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Classificação Biológica

► Classificação Biológica

A ciência busca ordenar o universo a sua volta. Para isso o homem criou sistemas para agrupar os organismos em esquemas que façam sentido.

O homem compreende que não se pode escolher uma única característica como base de classificação.

Para organizar essas características, foi criado o Sistema de Classificação Biológica, que é o principal tópico abordado neste trabalho.


1- Como ficam os Híbridos na Classificação Biológica?

Os híbridos não fazem parte de uma Classificação Biológica especifica, ou seja, não possuem uma filogenia correta na história evolutiva. Eles são o produto do cruzamento entre dois indivíduos diferentes, em geral membros de espécies distintas.

Se os gametas que se conjugam, são de espécies diferentes, o híbrido diz-se intergenérico, se são da mesma espécie, chama-se interspecifico e, se pertencem a subespécies ou variedade da mesma espécie é interssubespecifico ou intervarietal. Eles possuem em geral características intermediarias aos dos seus progenitores.

Os híbridos são mais freqüentes entre os organismos vegetais, pois por serem imóveis, é inevitável a hibridização freqüente por causa da transferência de pólen pelos agentes externos.

Assim, tanto as necessidades ecológicas da planta como seus mecanismos reprodutivos, favorecem a hibridização.


2- Sistemas de Classificação Biológica

O reino é ainda a maior unidade usada em classificação biológica.

Entre o nível do gênero e o nível do reino, entretanto, Lineu e taxonomistas posteriores adicionaram diversas categorias. Assim, os gêneros são agrupados em famílias, as famílias em ordens, as ordens em classes e as classes em filos. Essas categorias podem ser subdivididas ou agregadas em várias outras menos importantes, como os subgêneros e as superfamílias. Por convenção, os nomes genéricos e específicos são escritos em itálicos, enquanto o nome das famílias, ordens, classes e outras categorias não o são, embora tenham a letra maiúscula inicial.

Para Lineu e seus sucessores imediatos, a classificação taxonômica era a revelação de um grande plano permanente. Quando teoria evolucionista, passou a ser a força ordenadora dominante, nas ciências biológicas, viu-se que a taxonomia refletia a história evolutiva.

As espécies são grupos que divergiam recentemente; os gêneros tiveram ancestrais mais distantes e assim por diante. Embora o significado da taxonomia mudasse, a classificação dos organismos por si mesma, baseada quase inteiramente em critérios morfológicos (como o são as teorias parentescos evolutivas), pouco se alterou.

Até bem recentemente era comum classificar cada ser vivo ou como planta, ou como animal.

Os animais eram organismos que se moviam, comiam coisas, respiravam; suas patas e órgãos do corpo cresciam até certo ponto e depois paravam de crescer. As plantas eram organismos que não se moviam, nem comiam, nem respiravam e que cresciam indefinidamente. Os fungos, as algas e as bactérias eram agrupados com as plantas; os protozoários-organismos unicelulares que comiam e se moviam-eram classificados como animais.

No século XX, começaram a surgir problemas, foram descobertas algumas diferenças importantes. Conseqüentemente, aumentou o número de grupos reconhecidos como reinos deferentes. As classificações mais recentes propõem cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animália.

Outros sistemas propõem três reinos: Monera, plantas e animais. Alguns sistemas mantem a classificação em dois reinos: Plantas e Animais.

A razão dessa diversidade é que nenhum sistema é realmente satisfatório. Por exemplo, ao nível de vida unicelular, não há critérios práticos para separar plantas de animais.

Podem ocorrer duas espécies de organismos unicelulares móveis, quase idênticas, exceto quanto a presença ou ausência de cloroplastos. Em outros casos, a forma que possui cloroplastos, pode perde-lo de vez em quando e sobreviver e reproduzir-se indefinidamente. Apesar disso, um sistema baseado numa classificação planta-animal tem de separar essas formas, seja do ponto de vista da taxonomia baseada em critérios morfológicos, seja do da taxonomia baseada em critérios evolucionistas, a divisão em dois reinos é insatisfatória.

Por outro lado, existe uma clara seqüência evolutiva na qual representantes modernos, vivos vão desde algas unicelulares até plantas floríferas.



Análise Filogenética é um sistema de analisar a evolução formando um diagrama como uma árvore ramificada.

Estudos filogenéticos mostram que, por exemplo em mamíferos, os híbridos do sexo masculino são sempre infecundos, enquanto que as fêmeas, por vezes, são fecundas, ou seja, eles nunca trocam informação genética novamente.

Os híbridos, como dito anteriormente, não têm uma classificação biológica ou classificação filogenética, mas quando seus ascendentes são reconhecidos, podem ser inseridos manualmente na árvore filogenética.

Conclusão

Nossa discussão sobre classificação biológica e árvore filogenética, nos leva a concluirmos que houve uma evolução rápida nas ciências naturais, de alguns séculos atrás para o atual.

Através de estudos da morfologia e critérios evolucionistas, permitiu-se a criação dos primeiros sistemas de classificação natural. Por exemplo:

Na classificação zoológica são considerados os caracteres morfológicos e fisiológicos que abrange como mais importantes níveis de classificação zoológica: filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

Na classificação botânica, considera-se tipo (que corresponde ao filo), classe, ordem, família, gênero e espécie.

(Essa diferença podemos observar na tabela da pág deste trabalho).

Concluímos também que os híbridos são indivíduos originados pela união de gametas diferentes na sua constituição genética e não podem ser classificados biologicamente.

Autoria: Luciano Tabosa de Souza

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