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Gravidez





Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com



Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres.

O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros.

O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação.

No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto.

É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.

É difícil conhecer o dia exato da fecundação e por esse motivo os médicos se baseiam na última menstruação da mulher para realizar cálculos que se aproximam dessa data.

Durante a gravidez ocorrem diversas modificações no organismo materno responsável pelo desenvolvimento durante os nove meses. Cada mês é importantíssimo para o bebê, pois a evolução do seu corpo e dos seus órgãos caminha passo-a-passo durante todo esse período. De igual importância é o conhecimento dessa evolução por parte da mãe e dos sinais e sintomas que aparecerão durante todo esse tempo.




Parto Cesariano


É o momento do nascimento do feto, quando esse sai da proteção do útero materno para vivenciar novas experiências no mundo que lhe é apresentado. O parto gera muitas expectativas nos pais, em especial se irá ocorrer tudo bem, se irá durar muito tempo, entre outras.

Existem vários tipos de partos, cabe ao médico e à paciente escolher o mais adequado.

É muito importante para a mulher que o pai da criança esteja presente na hora do parto, pois é uma forma de demonstrar que ele está presente e que a mulher o terá ao seu lado na criação do filho. Normalmente o tipo de parto é escolhido de acordo com a posição do feto, considerando também a vontade da mãe. Muitas complicações geradas durante o parto foram diminuídas consideravelmente com a criação de novas técnicas e pelo fato da mãe ter feito o pré-natal corretamente. É extremamente importante que a gestante faça o acompanhamento médico de forma a evitar riscos para o bebê durante seu nascimento.
Ultrassom

Pré-Natal é o nome dado ao acompanhamento médico dedicado a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acompanhamento o médico dá instruções à futura mamãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a realização de exames.

As consultas devem ser iniciadas o quanto antes para que sejam feitos os exames necessários que garantirão a saúde da gestante e do bebê bem como a detecção de alguma doença ou disfunção, se houver. Os exames identificam gestações normais e gestações de alto risco que assim é considerada quando apresentam alguma doença na mãe ou no bebê. Os exames solicitados são:

Hemograma completo;
Glicemia;
Tipagem sanguínea;
Urina;
Papanicolaou;
Sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola;
Avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B, AIDS.

No pré-natal, o médico também irá controlar o ganho de peso pela gestante que não deve ultrapassar 12 kg, pois o ganho excessivo de peso pode desencadear problemas como hipertensão, diabetes gestacional, retenção de líquidos e outros. A hipertensão é a causa mais freqüente de gravidez de alto risco, pois pode desenvolver pré-eclampsia e trazer complicações mais sérias que podem colocar a vida da mãe e do bebê em risco.

A gestante também deve fazer um pré-natal odontológico que auxiliará na sua higienização bucal e do bebê, já que neste período as motivações da gestante estão todas voltadas às preparações para a chegada do bebê. Neste período, a gestante sente muita indisposição e “preguiça” e algumas deixam de lado a escovação.
Uma gravidez tranqüila é fundamental

No período em que a mulher tem um embrião dentro de si em desenvolvimento, seu organismo passa por alterações que se acentuam a cada dia de acordo com o desenvolvimento do bebê. Dentre todos os sinais que uma mulher percebe ao engravidar, a ausência da menstruação é a mais evidente.

A menstruação nesse período é evitada pelo hormônio produzido a partir da fecundação chamado gonadotrofina. Existem mulheres que apresentam uma menstruação mais leve no primeiro mês, ocorre quando o óvulo fertilizado se hospeda no revestimento uterino provocando tal sangramento.

Dentre os inúmeros sinais que evidenciam a gravidez podemos citar: enjôo, mal-estar, mamas inchadas e sensíveis, cansaço diário, pressão na bexiga, fadiga, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, estresse, prisão de ventre, fome em excesso, inchaço, irritabilidade, aumento da necessidade de urinar, aumento da secreção vaginal, rejeição a cheiros e outros.

Ao apresentar alguns destes sinais, a mulher deve procurar um médico para que seja realizado um exame de sangue para confirmar a condição e a partir desta confirmação, que também pode ser feita por um exame de farmácia, a mulher passa a seguir orientações médicas acerca da nutrição, exercícios físicos e de relaxamento. Sinais como sangramentos, dor de cabeça forte e persistente, tontura, cólicas, febre, calafrios, secreção vaginal anormal e outros devem ser relatados ao médico, pois tais sinais podem revelar alguma anormalidade no organismo materno ou no desenvolvimento do bebê.
Adolescente grávida

A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.
O aborto é visto como prática ilegal no Brasil, na maioria dos casos.

A expressão “aborto” se caracteriza pela morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, intoxicação química acidental, dentre outros, podem ser considerados como sendo exemplos desse primeiro caso, que ocorre em aproximadamente 25% das gravidezes. Ele é caracterizado pelo término da gestação de menos de 20 semanas, sendo o sangramento vaginal um forte indício de sua ocorrência. Mais de 50% dessas situações diz respeito a alterações genéticas no embrião.

Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. Quanto a isso, acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes.

Nas clínicas, os métodos mais empregados são a sucção, dilatação, curetagem e injeção salina, sendo esta considerada uma prática segura, desde que seja feita nas primeiras semanas de gestação, e praticada por equipe qualificada. Como pesquisas recentes sugerem que fetos são capazes de sentir dor, embora bem menos intensa, a partir da décima sétima semana de vida, estuda-se a possibilidade de aplicação de anestesias em fetos dessa idade em diante.

Em nosso país, exceto em casos de estupro, ou quando a mãe corre risco de vida (aborto sentimental, moral ou piedoso; e aborto terapêutico, respectivamente), este ato é proibido por lei. Existe, entretanto, uma situação em que o aborto pode ser concedido legalmente, sendo relativo à gestação de feto com graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, como anencefalia; desde que haja o consentimento do pai, e atestado de pelo menos dois médicos.

Apesar da reconhecida ilegalidade de outras práticas além das citadas, é sabido que muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável destas sofre complicações, como hemorragias, infecções, perfurações abdominais, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); sendo por isso reconhecido como um problema sério de saúde pública.

Discussões sobre essa temática são, geralmente, polêmicas, já que é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida de um ser inocente frente à irresponsabilidade de sua genitora de um lado, versus a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada, são sempre pontuados.

Opiniões pessoais à parte, é fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, incluindo aí o acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.
divisão que ocorre no zigoto.

Após o ato sexual desprotegido dá-se a fecundação: união do núcleo do espermatozóide com o núcleo do óvulo formando o zigoto, óvulo fecundado que possui o material genético de ambos os núcleos. Esse, pelo processo de mitose, se dividirá até que forme um indivíduo com o mesmo patrimônio genético contido na sua forma inicial. Porém, ao longo do desenvolvimento as células passam por um processo de diferenciação de genes onde uns são ativados coordenando as funções celulares e outros desativados não mais atuando no organismo. Dessa forma, os tecidos são formados a partir de diferentes tipos de células que unidos compõem os órgãos que formam os sistemas que por último completam o organismo.

Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismo

Durante as transformações que ocorrem num período de quatro dias após a fecundação ocorre a segmentação, processo de divisão de uma única célula que resulta em várias células para formar o embrião. Na segunda etapa embrionária, dá-se o processo de gastrulação onde os folhetos embrionários originarão os tecidos e órgãos. Na terceira fase embrionária ocorre a organogênese, período onde os órgãos são diferenciados a partir das divisões ocorridas na gastrulação.

Todo esse processo ocorre quando o embrião está sendo conduzido até o útero da mulher para que haja o desenvolvimento normal do mesmo. Nesse período ainda são formados os anexos embrionários cujas funções são participar da transferência de nutrientes do corpo da mãe para o embrião, proteger o embrião, armazenar excreções e realizar as trocas gasosas com o meio externo. A placenta (que não faz parte do anexo embrionário) atua na troca de substâncias entre o organismo da mãe e do embrião e no recebimento de excreção e gás carbônico. Em aproximadamente 30 horas após a fecundação, o ovo passa a se dividir o que resultará ao final do processo no botão embrionário.
Até a 12ª de gestação, o produto da concepção chama-se embrião. A partir de então, passa a denominar-se feto. A duração da gravidez normal na espécie humana é de 38 a 42 semanas. Os bebês nascidos com menos de 27 semanas de gestação dificilmente sobrevivem; os que nascem com mais de 30 semanas em geral sobrevivem.

Ao longo da gestação, o feto passa por um extraordinário processo de desenvolvimento, não somente em peso e altura, mas também no que se refere a complexidade e organização. Com 4 semanas de desenvolvimento, o embrião mede apenas um centímetro e ainda não apresenta traços propriamente humanos. Flutua no chamado líquido amniótico, que o protege. Com 8 semanas, o embrião mede cerca de 4 centímetros e pesa mais ou menos 4 gramas. Nessa fase, a aparência humana já está definida, mas a cabeça é do mesmo tamanho do resto do corpo e está flexionado sobre o tórax. Os braços e pernas já se acham diferenciados, o que ainda não ocorre com os órgãos genitais.

Com 12 semanas, a placenta está perfeitamente constituída e se percebe o incipiente cordão umbilical. O feto tem a pele avermelhada e transparente, as pálpebras coladas e apresenta dedos nas mãos e nos pés, ainda sem unhas.

Com 16 semanas, a diferença dos órgãos genitais é suficiente para permitir diagnosticar o sexo. Observa-se, além disso, uma penugem fina por toda a pele, e distinguem-se os pavilhões auditivos. Nesse grau de evolução percebem-se os primeiros movimentos. Na quadragésima semana, o feto mede aproximadamente 50 centímetros de altura e pesa 3,5 quilos.
Nesse período, a mulher deve manter a calma.

O estresse é um tipo de reação corpórea que ocorre em face de alguma eventualidade que pode estar relacionada a sentimentos, cansaço, excesso de trabalho, nervosismo, ansiedade, frustração e outros. Durante o período gestacional, o organismo da mãe encaminha oxigênio e nutrientes para o bebê, mas não apenas isso. O bebê recebe da mãe os estímulos criados pelo estresse e esses interferem em sua formação.

Estudos mostram que o estresse compromete o sistema imunitário do bebê na barriga da mãe e posteriormente, em seu crescimento no meio externo, que pode ainda ter complicações resultantes da exposição. Pode haver problemas mentais, comportamentais e emocionais. Alguns especialistas afirmam que acompanhamentos psicológicos deveriam estar presentes durante todo o pré-natal, pois durante a gravidez a mulher passa por inúmeras transformações que pode ou não deixa-la mais sensível emocionalmente e em outras áreas. Para a mãe, o estresse pode deixar os músculos tensos, o sistema imunitário fragilizado, pressão alta, alterações hormonais, gastrite e outros.

Recomenda-se que a grávida se submetida a forte estresse, tenha consciência dos malefícios que essa reação provoca e busque se acalmar e procurar ajuda psicológica para conseguir superar os fatos e atos que ativam tal reação em seu organismo, ou seja, consiga controlar o nível de estresse quando estiver em situações estressantes. Exercícios de relaxamento e meditação auxiliam no processo de bem-estar e de paz interior.


Leite materno, o mais indicado até os seis meses de idade

Até os seis meses de idade o bebê deve ser amamentado pela mãe e não precisa de outro alimento, pois além do leite materno ser forte, é o mais indicado. Após esta idade são introduzidos outros alimentos, embora o aleitamento materno não deva ser suspenso.

O aleitamento materno deve ser iniciado logo após o nascimento. As mamadas acontecem de duas em duas horas ou sempre que o bebê chorar ou apresentar fome, sendo que o tempo de cada mamada é de vinte a trinta minutos. Os bebês têm mais fome quando mamam no peito pelo fato do leite materno ser digerido com mais facilidade do que os leites artificiais.

Durante a amamentação é importante que a mãe coloque o bebê bem próximo ao seu corpo, procure uma posição confortável, use travesseiro para apoio e certifique se está com sede.


A insegurança do desconhecido

A primeira gravidez, ou primigesta, é um período em que a mulher se sente assustada e insegura em face a novas responsabilidades. São inúmeras dúvidas, preocupações, adaptações e anseios que rodeiam essa fase e estes devem ser encarados de maneira natural e positiva já que é um momento desconhecido e de importantes transformações.

Na primeira gravidez é muito comum que ocorra aborto espontâneo até o terceiro mês e isso assusta muitas mulheres. O aborto neste caso pode ser causado por má formação do ovo, fumo, bebidas alcoólicas, esforços físicos e problemas virais que não interferem na qualidade de fecundação da mulher, pois pode ocorrer com qualquer uma independente de sua idade e de seus fatores gênicos. O aborto na primeira gravidez, como já foi abordado anteriormente, não compromete a situação da mulher que após dois meses pode engravidar novamente. Em muitos casos o aborto ocorre tão naturalmente que nem é percebido pela gestante no momento e sim quando percebe a existência de sangramentos.

Nesse momento de descobertas e preocupações, a mulher fica extremamente ansiosa para conhecer as características do bebê, fica preocupada com o parto, com a saúde do bebê e com medo de não conseguir desempenhar bem seu papel de mãe. Para tais desconfortos é importante ter um bom pré-natal, dormir bem, estabelecer horários para alimentação, consumir alimentos naturais, realizar rigorosamente os exames prescritos pelo médico, pois desta forma a gestante terá suas dúvidas resolvidas e se sentirá mais confortável para preparar o enxoval, o quarto, os móveis e tudo aquilo que o bebê e ela própria precisarão para se relacionar durante os primeiros contatos após o nascimento.
Por Gabriela Cabral

Equipe Brasil Escola

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