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Mostrando postagens com o rótulo História

Mata Atlântica

Wagner de Cerqueria e Francisco Aspecto da Mata Atlântica A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma brasileiro em extensão territorial. Há 500 anos, ela cobria aproximadamente 15% do que atualmente é o território nacional, com 1,3 milhões de quilômetros quadrados na zona litorânea do Brasil. Em consequência do intenso desmatamento, restaram apenas 7% da mata original. Atualmente, a mesma é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta. Sua composição não é homogênea, uma vez que se forma por um mosaico de diferentes ecossistemas, com estruturas e interações ecológicas distintas em cada região. A Mata Atlântica faz transições ou contato com todos os grandes biomas do Brasil Atlântico: caatinga, cerrados, mangues, campestres e planaltos de araucárias. Quanto ao relevo, este é caracterizado por planaltos e serras. O clima predominante é o tropical quente e úmido, apresentando temperaturas médias elevadas e altos

Colônia

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia Professor Antonio Carlos carneiro Barroso email accbarroso@hotmail.com Blog HTTP://ensinodematemtica.blogspot.com e HTTP://accbarroso60.wordpress.com http://accbarrosogestar.blogspot.com.br   Extraído de http://www.alunosonline.com.br Colônia Quando os portugueses descobriram o Brasil, em 1500, estavam mais interessados na exploração das Índias, terra rica em especiarias. Quando o perigo de uma invasão se tornou claro, enviaram expedições de colonização. A primeira expedição, chefiada por Martim Afonso de Souza, aportou em terras tupiniquins em 1532. Chegaram ao litoral paulista, onde hoje é a cidade de São Vicente, e começaram a colonização. A primeira medida tomada foi iniciar uma plantação de cana-de-açúcar. O Brasil era vasto em plantações de pau-brasil, uma madeira de cor avermelhada que deu nome ao país.

A água na história do homem

O Homem primitivo O ser humano não consegue viver longe da água que bebe e dos resíduos que produz. Essa parece ser uma preocupação que acompanha as civilizações desde as épocas mais remotas. Embora, com o passar dos tempos, a humanidade tenha aperfeiçoado muitas técnicas para coletar água e afastar os detritos, o problema permanece até os dias de hoje. Os povos primitivos utilizavam métodos simples para recolher as águas das chuvas, dos rios e dos lagos. Na sua fase nômade, em que mudava constantemente de lugar, o homem deixava restos de alimentos e dejetos acumulando-se dentro da própria habitação. Lixo É evidente que a quantidade de detritos produzida era insuficiente para causar alterações ambientais. Os hábitos da população primitiva eram extremamente simples e consumia-se apenas o essencial para a sobrevivência. Além disso, as populações da época eram constituídas de poucas pessoas. A partir do momento em que o homem passou a desenvolver o desmatamento e a agricu

Os jornais e a censura do regime militar

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia Professor Antonio Carlos carneiro Barroso email accbarroso@hotmail.com Blog HTTP://ensinodematemtica.blogspot.com e HTTP://accbarroso60.wordpress.com http://accbarrosogestar.blogspot.com.br Extraído de http://www.alunosonline.com.br Os jornais e a censura do regime militar Rainer Sousa Ao centro, um censor revisa uma edição do “Estadão” antes que a mesma chegasse às bancas de jornal. Quando falamos em censura, logo nos reportamos aos tempos em que a Ditadura Militar controlou os meios de comunicação e manifestações artísticas do país. Contudo, esse tipo de controle já é bastante antigo em nosso passado, sendo já percebido durante a colonização. Naqueles tempos, a Coroa Portuguesa e os inquisidores da Igreja atuavam na busca de publicações que pudessem ter

Abolição da Escravatura

Dois conceitos históricos são entendidos por abolição da escravatura: o conjunto de manobras sociais empreendidas entre o período de 1870 a 1888 em prol da libertação dos escravos e a própria promulgação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, que promove a oficialização da abolição do regime. Os movimentos pela abolição da escravatura são iniciados a partir de alguns eventos ocorridos: a cessação do tráfico negreiro da África, em 1850; a volta vitoriosa de negros da Guerra do Paraguai, que se estendeu de 1865 a 1870, a promulgação da Lei do Ventre Livre; a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão (tendo José do Patrocínio e Joaquim Nabuco como fundadores); a Lei Saraiva-Cotegipe (mais popularmente conhecida como a Lei dos Sexagenários). As mudanças ocorridas afetavam diretamente a economia de produção neste período do Brasil. Os negros chegaram a participar da luta anti-escravista e muitos deles, perseguidos por seus atos insurrecionais ou mesmo fugin

Segundo Reinado

O governo de Dom Pedro II experimentou o auge da decadência do regime imperial brasileiro. No ano de 1840, com apenas quinze anos de idade, Dom Pedro II foi lançado à condição de Imperador do Brasil graças ao expresso apoio dos liberais. Nessa época, a eclosão de revoltas em diferentes partes do território brasileiro e a clara instabilidade política possibilitaram sua chegada ao poder. Dali em diante, ele passaria a ser a mais importante figura política do país por praticamente cinco décadas. Para se manter tanto tempo no trono, o governo de Dom Pedro II teve habilidade suficiente para negociar com as demandas políticas da época. De fato, tomando a mesma origem dos partidos da época, percebeu que a divisão de poderes seria um meio eficiente para que as antigas disputas fossem equilibradas. Não por acaso, uma das mais célebres frases de teor político dessa época concluía que nada poderia ser mais conservador do que um liberal no poder. Esse quadro estável

História da Páscoa

Ovos pintados: tradição da páscoa A páscoa, ou Pessach (passagem em hebraico), possui três significados. Para os cristãos é um acontecimento religioso considerado pelas igrejas ligadas a essa corrente religiosa como a maior e mais importante festa da cristandade, onde é celebrada a ressurreição de Cristo, ocorrida três dias após sua crucificação, de acordo com o Novo Testamento. Para os judeus, o Pessach determina o fim da escravidão de quatro séculos no Egito. O terceiro significado da Páscoa é pouco conhecido . Relata-se sobre uma festa de grupos pastoris que viviam na terra de Canaã no segundo milênio antes de Cristo. No final das chuvas, entre março e abril, eles abandonavam suas terras e viajavam para a região das planícies, mais férteis. A festa da Páscoa pedia proteção durante a travessia. A palavra páscoa não está relacionada unicamente com o significado simbólico de “passagem”, mas também pela posição da páscoa no calendário, segundo os cálculo

Esparta e Atenas

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br             Sólon (Atenas) e Licurgo (Esparta): diferentes idéias políticas no Mundo Grego Ao estudarmos a Grécia Antiga, temos uma falsa impressão sobre a organização dessa civilização clássica. Em geral, os livros didáticos falam repetidamente sobre as características da Grécia como se tratasse de um povo dotado de características comuns. No entanto, ao conhecermos sua organização política descentralizada, acabamos tendo fortes indícios de que, dentro do “mundo grego”, existiam povos com diferentes costumes e tradições. Nesse sentido, a comparação entre as cidades-Estado de Esparta e Atenas nos oferece um quadro de contrastes muito interessante, dessa forma, podemos entender a diversidade cultural encontrada dentro desse território. As for

A formação dos reinos bárbaros

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br         1. Os reinos bárbaros A história política da Europa na Alta Idade Média é caracterizada, no Oriente, pelas expansões e contrações do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) e do Império Árabe (Islão). No Ocidente, é a história dos Reinos bárbaros de origem germânica, formados a partir do século V dentro dos limites do antigo Império Romano do Ocidente. Os vândalos se fixaram no Norte da África (Tunísia e Argélia atuais), sob a liderança de Genserico. Esse reino foi absorvido pelo Império Bizantino em meados do século VI, durante a Reconquista de Justiniano. No século seguinte, a região passaria para o controle dos muçulmanos. Os ostrogodos, estabelecidos na Península Itálica, procuraram conservar as tradições romanas sob seu rei Teodorico; mas

A Europa no tempo de Napoleão

A Europa viveu um período de grande intranquilidade após a Revolução Francesa . De um lado, a burguesia francesa não tinha paz com as constantes ameaças de monarquistas e revolucionários radicais (jacobinos). Ela precisava de um grande líder que consolidasse a revolução burguesa no país. Terminou escolhendo Napoleão Bonaparte , que se tornaria um dos personagens mais controvertidos da história ocidental. Do outro lado, as monarquias tradicionais européias temiam o avanço dos ideais revolucionários em seus países. Acabaram se aliando para lutar contra o expansionismo francês. Era a reação conservadora para manter o Antigo Regime. Napoleão Bonaparte A Ascensão Napoleão havia nascido na Ilha de Córsega e seguira carreira militar. Ao iniciar a revolução, ele adere prontamente como partidário dos Jacobinos, se destaca nas ações militares em Toulon e graças à sua brilhante atuação é nomeado general-de-brigada com apenas 24 anos. Se internamente o Diretório enfrentou uma sit

Pré-Modernismo

O Pré-Modernismo não pode ser considerado um escola literária, mas sim um período literário de transição do Realismo/Naturalismo para o Modernismo. De caráter inovador, a maioria de seus membros não se enquadra como Modernistas por não terem sobrevivido o suficiente para participar ou terem criticado o movimento. Outro pré-modernista, que se encontra em página separada foi Lima Barreto. Euclides da Cunha Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu a 20 de janeiro de 1866 e morreu envolvido num grande escândalo familiar, assassinado em duelo pelo amante da esposa, a 15 de agosto de 1909. Se formou engenheiro militar em 1892, exerceu a função de engenheiro civil. Foi membro da ABL, do Instituto Histórico e catedrático em Lógica pelo Colégio Dom Pedro II. Viajou muito e escreveu Os Sertões pela experiência própria de ter testemunhado a Guerra de Canudos como correspondente jornalístico do Estado de São Paulo. Positivista, por alguns autores é considerado um naturalista, mas seu esti

A religião na Revolução Russa

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com         www.youtube.com/accbarroso1   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br           A religião na Revolução Russa Rainer Sousa O culto à Lênin: uma contradição no pensamento dos revolucionários russos? Dentre as mais consagradas noções feitas contra o pensamento marxista, os críticos e suas teorias o acusavam de negar papel à crença religiosa. Equacionado a prática da religião ao uso de um entorpecente, muitos seguidores do ideário marxista passariam a defender o fim das práticas religiosas no interior da sociedade. Assim, como na França revolucionária, a Rússia de 1917 também se preocupou em redefinir o lugar ocupado pela religião. Antes da tomada de poder empreendia pelos bolcheviques, a Rússia era um dos principais conglomerados do c

Idade Média

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com           www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.youtube.com/accbarroso1 Ilustração representando os médicos da Idade Média. A Idade Média compreende o período entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e a tomada de Constantinopla, pelos turcos, em 1453. É dividida em duas etapas: Alta Idade Média (século V ao X) e Baixa Idade Média (século X ou XV). Nesse período houve a predominância da Igreja Católica, que coordenava, regia e punia a população. No início da Idade Média, o trabalho escravo foi desaparecendo, dando lugar ao feudalismo. O senhor feudal (suserano) cedia uma parte de suas terras ao trabalhador (vassalo) que nelas trabalhava. Dela este retirava os alimentos

O território brasileiro e sua extensão

O território brasileiro e sua extensão Por Eduardo de Freitas O Brasil ocupa grande parte da América do Sul O Brasil ocupa o quinto lugar em extensão territorial com 9.372,614 km2, sendo superado respectivamente por Rússia, 17.075,400 km2; Canadá, 9.970,610 km2; China, 9.572,900 km2. São poucos os países que possuem territórios de grandes extensões, como é o caso do Brasil, que tem características continentais propiciando o desenvolvimento de uma grande variedade de paisagens, climas, relevos, além dos cinco fusos presentes no território. O território brasileiro é pouco menor que toda a Europa, a diferença é que o continente Europeu possui 48 países com uma área de cerca de 10.360,000 km. Cada nação possui uma configuração diferente, cada território é determinado por acontecimentos históricos como colonização, independência, lutas religiosas, étnicas entre outras. Um território organizado politicamente não se limita

Legado Romano

Legado Romano Rainer Sousa Cultos religiosos públicos realizados pelos romanos. Ao longo de sua história, a cultura romana foi nitidamente influenciada por diferentes povos. Muitas dessas trocas culturais desenvolveram-se com mais intensidade na medida em que o processo de expansão territorial romano foi ganhando maiores proporções. Mesmo estes chamando os estrangeiros de bárbaros, termo que diferenciava aqueles que não sabiam falar o latim, os romanos foram marcados principalmente pelas civilizações da própria Península Itálica. POLÍTICA No campo político, a questão do Estado e da cidadania fundava diversas concepções do cenário político romano. Saudar e defender Roma eram grande prova da valorização que o indivíduo tinha pela glória e o respeito às tradições do povo romano. Ao mesmo tempo, a organização da sociedade romana tinha muitos de seus aspectos vinculados às leis que regiam os mais diferentes temas do cotidi

Comuna de Paris

Comuna de Paris Rainer Sousa Uma das barricadas formadas na capital francesa durante a Comuna de Paris, em 1871. O século XIX foi palco de transformações políticas e econômicas que marcaram a ascensão da burguesia e o aparecimento dos movimentos socialistas. Esses dois fatos históricos perfilavam a configuração de um cenário bastante contraditório em Paris, capital da França. A cidade aproveitava os capitais de seu processo de industrialização para abrir bulevares, construir grandes palácios e belos jardins. Em contrapartida, seus trabalhadores viviam em cortiços insalubres e mal cheirosos. Essa distinção social acontecia em meio ao governo de Napoleão III, que buscava ampliar os interesses do Estado e da burguesia com acordos diplomáticos e guerras que nem de longe tratavam dos interesses de seus mais humildes trabalhadores. Em 1870, Napoleão III se envolvia em uma guerra contra a Prússia, com o interesse de conquista

O genocídio bandeirante

O genocídio bandeirante Rainer Sousa O bandeirantismo foi responsável pela morte e exploração de um grande número de indígenas. Usualmente, livros didáticos, reconstituições históricas, meios de comunicação costumam ressaltar uma imagem heróica dos bandeirantes paulistas que desbravaram os sertões brasileiros. Essa visão, perpetuada ao longo do tempo, vem sendo combatida por novas pesquisas historiográficas interessadas em desfazer essa perspectiva heróica que colocaram esse personagem histórico como um ícone positivo do nosso passado. O primeiro ponto a ser questionado sobre o bandeirantismo gira em torno da idéia de que os mesmos empreendiam a livre busca de metais preciosos. Novos estudos indicam que o apresamento indígena foi a principal atividade dos bandeirantes, tendo em vista o desenvolvimento econômico da região paulista que passou a comercializar trigo e outras mercadorias com os centros urbanos próximos.