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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Acentuação Gráfica nas palavras Paroxítonas

a) Terminações “em”, “ens” – Não levam acento gráfico as palavras paroxítonas terminadas em “em” ou “ens”.

b) Prefixos paroxítonos – Não levam acento gráfico os prefixos paroxítonos anti, semi, super, inter, hiper, maxi, mini, por serem considerados elementos átonos. Mas os prefixos podem virar substantivos; então, justifica-se o acento: as múltis, as mínis, a máxi.

c) Timbre fechado – Palavras paroxítonas de sílaba tônica fechada e sem relação nenhuma com as regras expostas não se acentuam jamais.

4. PAROXÍTONAS (prosódia e sinonímia)
Abside
Recinto semicircular; qualquer recinto abobadado. Fonética: b-s = encontro consonantal.

Acórdão
Decisão proferida em grau de recurso por tribunal coletivo. Plural: acórdãos. Fonética: r-d = encontro consonantal; ão = ditongo decrescente nasal.

Acrimônia
Sabor amargo; aspereza; acridez. Fonética: a-cri-mô-nia – cr = encontro consonantal; ia = ditongo crescente oral.

Acrobacia
Arte ou profissão de acrobata; acrobatismo. Fonética: a-cro-ba-ci-a – cr = encontro consonantal; i-a = hiato.

Albifloro
Que tem flores alvas; albiflor. Fonética: l-b e fl = encontros consonantais.

Algaravia
Confusão de vozes; língua árabe; linguagem confusa e ininteligível. Fonética: al-ga-ra-vi-a – lg = encontro consonantal; i-a = hiato.

Alimária
Animal irracional; animal de carga, besta, animália. Fonética: a-li-má-ria – ia = ditongo crescente oral.

Aljôfar
O orvalho da manhã; lágrima de mulher bela. Plural: aljôfares. Fonética: l-j = encontro consonantal.

Alopecia Ausência, congênita ou não, dos cabelos ou dos pêlos do corpo; atricose, atriquia, falacrose, peladura. Fonética: i-a = hiato.

Anidrido Substância derivada de um ácido pela eliminação de uma ou mais moléculas de água.

Apoteose
Final deslumbrante. Fonética: e-o = hiato.

Ambrosia
Comida gostosa, deliciosa; não confundir com Ambrósia, nome próprio. Fonética: am-bro-si-a – am = dígrafo; br = encontro consonantal; i-a = hiato; oito letras e sete fonemas.
www.colegioweb.com.br

domingo, 5 de setembro de 2021

Adjunto adnominal

Em sintaxe, os artigos, pronomes e adjetivos que modificam um substantivo são chamados de adjuntos adnominais. Entenda para que eles servem e como funcionam.
Observe a primeira estrofre do Hino Nacional:
Folha Imagem

A letra fica tão interessante porque muitos substantivos vêm cercados por adjetivos. Vamos observar alguns:







  • as margens plácidas
  • um povo heroico
  • o brado retumbante
  • o sol da Liberdade
  • raios fúlgidos
    Podemos verificar que os substantivos margens, povo, brado, sol e raios aparecem especificados por adjetivos de grande impacto: plácidas, heróico, retumbante, fúlgidos, o que confere um tom grandioso e brilhante ao texto. Os substantivos também são especificados por artigos, como as, um e o. Podemos observar também o uso de uma locução adjetiva: da Liberdade.
    Todos esses termos são chamados de adjuntos adnominais. São palavras que acompanham o núcleo do sujeito ou do predicativo do sujeito dando-lhes características, delimitando-os. São termos acessórios da oração, do ponto de vista da análise sintática
    Um substantivo pode vir acompanhado de vários adjuntos adnominais. Vamos ver mais um exemplo. Observe o verso seguinte.
  • Se em teu formoso céu, risonho e límpido
    Nesse caso, o substantivo céu vem acompanhado do pronome teu e dos adjetivos formoso, risonho e límpido. Todos esses termos têm a função de adjunto adnominal.
  • /educacao.uol.com.br
  • sexta-feira, 3 de setembro de 2021

    Adjunto Adnominal e Adjunto Adverbial

    I. Adjunto adnominalTodo adjunto adnominal, vem acompanhado de um nome, ou seja, de um substantivo, qualificando-o e determinando-o, vejamos:

    * Os bons professores saíram da escola.

    onde na frase acima, a palavra professores, é o nome.
    II. Adjunto adverbial
    Se tratando de adjunto adverbial, podemos dizer que ele é considerado o termo da oração que é capaz de modificar o verbo, representando uma circunstância. Existem 17 tipos de adjuntos adverbiais. Vejamos cada um deles:

    Adjunto adverbial de afirmação:
    * Estou certa de que irei viajar.

    Adjunto adverbial de causa:
    * Faltou na escola por causa da chuva.

    Adjunto adverbial de assunto:
    * Os homem discutiam sobre futebol.

    Adjunto adverbial de companhia:
    * Irei viajar com meus irmãos.

    Adjunto adverbial de condição:* Sem estudar, não irá bem na prova.

    Adjunto adverbial de concessão:
    * Não fui bem na prova, apesar de ter estudado.

    Adjunto adverbial de direção:
    * Jogou a bola para cima.

    Adjunto adverbial de dúvida:
    * Talvez irei viajar para o interior.

    Adjunto adverbial de exclusão:
    * Todos tiraram férias menos eu.

    Adjunto adverbial de fim:
    * João não de preparou para a prova.

    Adjunto adverbial de frequência:* Visito minha mãe frequentemente.

    Adjunto adverbial de instrumento:
    * Derrubaram o martelo.

    Adjunto adverbial de intensidade:
    * Amo muito meu namorado.

    Adjunto adverbial de lugar:
    * Viajei para Minas Gerais.

    Adjunto adverbial de meio:
    * Mande a carta pelo correio.

    Adjunto adverbial de modo:
    * Cantas bem.

    Adjunto adverbial de tempo:
    * Voltarei logo.

    III. Agente da passiva

    O agente da passiva é considerado um termo, que na voz passviva é capaz de praticar a ação.

    É sempre acompanhado das preposições de, por.

    Vejamos um exemplo:O dinheiro foi levado pelos ladrões.

    Numerais coletivos

    A classe gramatical representada pelos numerais apresenta características semelhantes à classe representada pelos substantivos. Tal semelhança refere-se a uma particularidade por excelência: o fato de um numeral, grafado sob a forma singularizada, representar uma coletividade, ou seja, assim como temos o cardume, que mesmo tratando-se de um termo expresso no singular representa uma multiplicidade de seres de uma mesma espécie, como também temos o semestre, o qual indica um período de vários meses, para sermos mais precisos, seis.
    Diante de tais constatações, ampliemos nossos conhecimentos no intento de conhecermos melhor como se materializa essa ocorrência linguística. Portanto, vejamos:

    Por Vânia Duarte
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

    terça-feira, 24 de agosto de 2021

    Acentuação tônica Oxítona? Paroxítona? Proparoxítona?

    Colégio Estadual Dinah Gonçalves
    email accbarroso@hotmail.com        
    www.youtube.com/accbarroso1       

    A palavra "possível" tem três sílabas: pos-sí-vel. Ao lermos a palavra, colocamos maior força na sílaba "sí". Ou seja, acentuamos - no sentido de que a destacamos, enfatizamos, sonoramente - esta sílaba. Ela é, portanto, a sílaba tônica da palavra, pois é sobre ela que recai o acento da fala.

    Já as duas outras sílabas "pos" e "vel" são chamadas de átonas, pois são pronunciadas com menor intensidade do que a tônica. Vamos ver outros exemplos, em que destacaremos as sílabas tônicas:


    Página 3


    Como você pôde ver nos seis exemplos apresentados, a sílaba tônica existe sempre, mas nem sempre ela é marcada pelo acento gráfico. Existem regras de acentuação gráfica, que estabelecem quando uma sílaba é ou não acentuada graficamente. Para entendê-las, você precisa saber que existe uma classificação das palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.

    Palavras com duas ou mais sílabas

    Em Parati, a tônica é a última sílaba da palavra. Em qua-dro, é a penúltima. Em pás-sa-ro, é a antepenúltima. Pois bem:

    1) As palavras cuja acentuação tônica recaem na última sílaba, chamam-se oxítonas.

    Exemplos:

    Página 3


    2) As palavras que têm acentuação na penúltima sílaba, chamam-se paroxítonas e são as de maior número em língua portuguesa.

    Exemplos:

    Página 3


    3) Finalmente, as palavras acentuadas na antepenúltima sílaba chamam-se proparoxítonas.

    Exemplos:

    Página 3


    Monossílabos ou palavras com uma única sílaba

    São muitas as palavras formadas por uma única sílaba, e elas também podem ser tônicas ou átonas, de acordo com a intensidade com que são pronunciadas em uma frase.

    Pronunciado fracamente, o monossílabo átono, na prática, se junta à palavra que vem antes ou depois dele.

    Exemplo: Esse é um problema de cada um de nós.

    Note que os dois "de" quase são pronunciados como se fosse um "di" e forma uma espécie de sílaba átona da palavra anterior: "dicada" e "dinós" (as tônicas estão em negrito).

    Na mesma frase, entretanto, encontramos monossílabos tônicos: "é" e "nós", cuja pronúncia é fortemente marcada.

    quinta-feira, 23 de julho de 2020

    Pronomes Pessoais

    Pronomes pessoais são aqueles que designam uma das três pessoas do discurso.

    Exemplo: Eu fui ao cinema de táxi. (eu = 1ª pessoa do discurso)

    Os pronomes pessoais são subdivididos em:
    - do caso reto: função de sujeito na oração.
    Nós saímos do shopping. (nós = sujeito)

    - do caso oblíquo: função de complemento na frase.
    Desculpem-me. (me = objeto)

    Os pronomes oblíquos subdividem-se em:

    - oblíquos átonos: nunca precedidos de preposição, são eles: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.

    Basta-me o teu amor.

    - oblíquos tônicos: sempre precedidos de preposição:
    Preposição: a, de, em, por etc.
    Pronome: mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas.

    Basta a mim o teu amor.

    Pronomes Pessoais:
    Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
    Singular primeira Eu Me, mim, comigo
    segunda Tu Te, ti, contigo
    terceira Ele/ela Se, si, consigo, o, a, lhe
    Plural primeira nós Nos, conosco
    segunda vós Vos, convosco
    terceira eles/elas Se, si, consigo, os, as, lhes

    Pronomes de Tratamento

    Nos pronomes pessoais incluem-se os pronomes de tratamento.

    Pronome de tratamento é aquele com que nos referimos às pessoas a quem se fala (de maneira cerimoniosa), portanto segunda pessoa, mas a concordância gramatical deve ser feita com a terceira pessoa.

    Alguns pronomes de tratamento:

    pronome de tratamento abreviatura referência
    Vossa Alteza V.A. príncipes, duques
    Vossa Eminência V.Emª. cardeais
    Vossa Excelência V.Exª. altas autoridades em geral
    Vossa Magnificência V.Magª. reitores de universidades
    Vossa Reverendíssima V.Revma sacerdotes em geral
    Vossa Santidade V.S. papas
    Vossa Senhoria V.Sª. funcionários graduados
    Vossa Majestade V.M. reis, imperadores

    Emprego dos pronomes pessoais:

    - conosco e convosco: são utilizados na forma sintética, exceto se vierem seguidos de outros, todos, mesmos.

    Queriam falar conosco.Queriam falar com nós mesmos.

    - o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –r, -s, -z, assumem a forma lo, la, los, las, e os verbos perdem aquelas terminações.

    Vou pô-lo a par do assunto. (pôr + o)

    - o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –m, -ão, -õe, assumem a forma no, na, nos, nas.

    Fizeram-no calar.

    - nós e vós podem ser empregados em lugar de eu e tu em situações de cerimônia ou, no caso de nós, por modéstia.

    Nós, disse o papa, seguiremos os mesmos passos de nossos antecessores.

    Vós sois sábio.

    - vossa e sua: vossa cabe à pessoa com quem se fala; sua cabe à pessoa de quem se fala.

    Vossa Excelência queira tomar a palavra. (falando com ou para uma autoridade)
    Sua Excelência não compareceu. (falando de uma autoridade)

    - você e os demais pronomes de tratamento comportam-se gramaticalmente como pronomes da terceira pessoa.

    Você chegou atrasado para o jantar!
    Por Marina Cabral
    Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

    terça-feira, 21 de julho de 2020

    Plural de adjetivos compostos Quadro com síntese de regras

    O adjetivo, assim como o substantivo, varia em gênero, número e grau. No caso dos adjetivos compostos (formados por mais de uma palavra), a dúvida é frequente: olhos verde-claro, verdes-claro, verdes-clara?

    No caso de dúvida, você também pode apelar para um truque: coloque, entre o substantivo o adjetivo, a expressão "de cor", ou apenas "de". Assim: olhos de verde-mar, cabelos de cor castanho-mel.

    Consulte a tabela abaixo. Veja, também, quadro com regra de plural para os substantivos compostos.

    Plural de adjetivos compostos

    Caso Só o segundo vai para o plural Nenhum dos elementos varia Exceções
    Os dois elementos formadores são adjetivos questões político-partidárias, olhos castanho-claros, senadores democrata-cristãos surdos-mudos
    O primeiro é adjetivo e o segundo substantivo
    tapetes verde-musgo,
    saias-amarelo-ouro,
    olhos azul-turquesa
    Fonte: Manual de Redação da Folha de S.Paulo

    Regras de Acentuação Gráfica

    O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Toda palavra da língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte, gentil, táxi e mocotó. A tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia).
    Oxítonas

    1. São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com acento circunflexo as que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s:


    a
    já, cajá, vatapá

    as
    ás, ananás, mafuás

    e
    fé, café, jacaré

    es
    pés, pajés, pontapés

    o
    pó, cipó, mocotó

    os
    nós, sós, retrós

    e
    crê, dendê, vê

    es
    freguês, inglês, lês

    o
    avô, bordô, metrô

    os
    bisavôs, borderôs, propôs
    NOTA
    Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-lo, pô-los etc.

    OBSERVAÇÃO: Nunca se acentuam: (a) as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes - ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor etc.; (b) os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las - fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.

    2. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens:
    alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.


    Paroxítonas

    Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em:

    i
    dândi, júri, táxi

    is
    lápis, tênis, Clóvis

    ã/ãs
    ímã, órfã, ímãs

    ão/ãos
    bênção, órfão, órgãos

    us
    bônus, ônus, vírus

    l
    amável, fácil, imóvel

    um/uns
    álbum, médium, álbuns

    n
    albúmen, hífen, Nílton

    ps
    bíceps, fórceps, tríceps

    r
    César, mártir, revólver

    x
    fênix, látex, tórax

    NOTAS

    a) O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico.

    b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente: anti-rábico, anti-séptico, inter-humano, inter-racial, semi-árido, semi-selvagem, super-homem, super-requintado.

    c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas ou fechadas: espelho, famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela etc.


    Proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente: abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora etc.

    Casos especiais

    1- Acentua-se Ditongos abertos em palavras oxítonas ÉIS, ÉU(S), ÓI(S), papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer), Mas não acentua-se Ditongos abertos em palavras paroxítonas ideia, colmeia, celuloide, boia.
    Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.
    2- Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, etc.
    • Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho.
    • nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
    • Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.
    3- Mantém-se o acento circunflexo do singular crê, dê, lê, vê nas formas do plural desses verbos - crêem, dêem, lêem, vêem - e de seus compostos - descrêem, desdêem, relêem, revêem etc.

    4- Acentua-se com acento agudo o u tônico pronunciado precedido de g ou q e seguido de e ou i, com ou sem s: argúi, argúis, averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes etc.

    5- Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s: área, ágeis, importância, jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis etc.

    6- Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc.

    Acento diferencial
    Esta regra desapareceu da nova ortografia, exceto para os verbos:
    PODER (diferença entre passado e presente. Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
    PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
    TER e VIR e seus compostos (ver acima). Observe:
    1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque.
    2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.
    Autoria: Jordana Freitas Sanches

    Um estudo acerca dos pronomes “este”, “esse” e “aquele”

    Os pronomes em questão representam uma das subdivisões da referida classe – assim caracterizados de demonstrativos. De acordo com a função desempenhada, estes têm por finalidade indicar a posição dos seres no tempo ou no espaço, tendo as três pessoas do discurso (1ª, 2ª e 3ª) como referência. Diante disso, observemo-los:

    Vejamos agora a maneira pela qual os empregamos em relação ao espaço:
    * Os pronomes este(s), esta(s) e isto indicam o ser ou objeto que estão próximos à pessoa que fala. Portanto, são usados em relação aos pronomes representados por “eu, mim, comigo, meu e minha”.Exemplo:

    Esta linda caneta é uma relíquia. (Esta linda caneta que está comigo)
    * Os pronomes esse(s), essa(s) e isso indicam o ser/objeto que estão próximos à pessoa com quem se fala. Relacionam-se, por conseguinte, aos pronomes “tu, te, contigo, você, teu, tua, seu, sua”.Exemplo:

    Nossa! Esse vestido é lindo. (Esse vestido que está contigo)
    * Os pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam o ser/objeto que estão longe tanto da pessoa que fala quanto da pessoa que ouve, relacionando-se aos advérbios ali ou lá.Exemplo:

    Aquela garota é muito estudiosa (Aquela que lá está)
    * Em relação ao tempo, empregamo-los:
    a) os pronomes este(s), esta(s) e isto indicam o tempo presente em relação à pessoa que os emite.
    Este momento de confraternização é inesquecível.
    b) Os pronomes esse(s), essa(s) e isso indicam o tempo passado ou futuro relativamente próximos ao momento da emissão.Exemplo:

    Os momento em que todos se abraçaram durante a confraternização... esse foi para mim o mais belo de todos.
    c) Os pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam um tempo distante em relação ao momento em que são proferidos.Exemplo:

    Há anos não saímos juntos! Aqueles tempos só nos deixaram saudades.
    * Analisando-os em relação à fala e à escrita:
    a) Os pronomes este(s), esta(s) e isto indicam algo que ainda será dito ou escrito.Exemplo:

    Os temas abordados durante a pesquisa serão estes: meio ambiente e segurança.
    b) Os pronomes esse(s), essa(s) e isso indicam algo que já foi falado ou escrito.Exemplo:

    Foi esse o assunto discutido durante a reunião: elaboração do plano anual.
    c) Os pronomes este e aquele se relacionam a elementos já mencionados na fala ou na escrita, sendo que aquele indica o mais distante, e este, o mais próximo.Exemplo:

    Na sala de aula há dois alunos que se destacam – Pedro e Marcos. Este por seu jeito extrovertido, e aquele pelo seu jeito educado.

    Por Vânia Duarte
    Graduada em Letras
    Equipe Mundo Educação

    terça-feira, 14 de julho de 2020

    Complemento nominal

    Alguns nomes (substantivos e adjetivos) se comportam de maneira similar aos verbos transitivos. Não entendeu? Pois bem, você vai ver que esse conceito de análise sintática não é tão difícil. Veja essas três orações:










  • A comunidade aguarda a construção da estrada.
  • O fechamento da fábrica causou grandes transtornos.
  • O avião fez uma mudança de rota.
    O que essas expressões têm em comum? A resposta é: o fato de trazerem um nome ligado a um complemento, que chamamos de complemento nominal. Veja o esquema:
    Página 3

    Há certas palavras (substantivos, adjetivos e advérbios) que apresentam alguma transitividade, isto é, seu sentido fica incompleto sem um complemento. É o mesmo raciocínio dos verbos: "quem constrói, constrói algo"; "se há construção, há construção de algo". O complemento dessas palavras é o complemento nominal.
    Outro esqueminha ajudará a entender:
    Página 3

    Basta pensar um pouco e você vai verificar que o mesmo ocorre nos outros dois exemplos dados.
    Os verbos acima são transitivos diretos e pedem como complemento um objeto direto. Quando comparamos esses verbos com os substantivos, percebemos que os substantivos também pedem um complemento. O nome que se dá a essa função gramatical é complemento nominal. Podemos perceber assim que o complemento integra o sentido do substantivo.
    Mas nem sempre os nomes que pedem complemento nominal estão ligados a um verbo. Há casos em que um substantivo abstrato demanda um complemento. Veja os exemplos abaixo:
    Página 3

    Há também advérbios acompanhados de complemento nominal, como neste exemplo:
    Página 3

    Na lista abaixo, apresentamos vários exemplos de palavras acompanhadas de complemento nominal. Observe como a estrutura gramatical dessas expressões é bem parecida. Só para lembrar: o complemento nominal sempre é precedido de uma preposição (como a, de, com, em, por e outras).
    Nome
    Complemento nominal
    sede
    de viver
    ávido
    pelo dinheiro
    alheio
    aos estudos
    prejudicado
    pelos irmãos
    sorte
    no amor
    atração
    pelo desconhecido
    estada
    em Machu Pichu
    merecedor
    do Prêmio Nobel
    confiança
    na medicina
    contrário
    à pena de morte
    atenção
    ao cliente
    necessidade
    de dormir
    farto
    de ouvir bobeiras
    invenção
    do avião
    acima
    da lei
    capaz
    de voar
  • Regencia verbal

    A regência de um verbo é determinada pela relação do mesmo com seu complemento.
    Logo, o verbo é o termo regente e o complemento é o termo regido. Observe:


    Exemplos: Joana assistiu um paciente no hospital onde trabalha.
    Joana assistiu ao jogo da seleção brasileira.


    Observe que na primeira oração o verbo assistir é transitivo direto, ou seja, exige complemento (objeto direto) e tem significado aproximado de “prestar assistência”.
    Já na segunda oração o verbo “assistir” é transitivo indireto, ou seja, exige complemento, porém precedido de preposição e significa “ver”.


    Reger é determinar a flexão de um termo, que neste caso é o complemento, já que o verbo é o termo regente.


    Há uma dependência sintática entre regente (verbo) e termo regido (complemento), uma vez que o último completa o sentido do primeiro. Veja:
    Joana comprou uma bolsa para Jussara.
    O verbo “comprou” é transitivo direto e pede um complemento: Joana comprou o que? Uma bolsa (termo regido), para quem? Para Jussara (objeto indireto: precedido da preposição “para”).

    Os pronomes pessoais oblíquos o, a, os, as e suas variações la, lo, los, las, no, na, nos, nas são objetos diretos. Já os pronomes lhe, lhes são objetos indiretos.


    Exemplos: Joana disse que iria comprá-la. (Joana disse que iria comprar. Comprar o que? La (algo, um objeto, o qual pode ser uma bolsa, uma blusa, etc.)
    Joana lhe explicou por que não era para comprar. (Joana explicou. Explicou o que? O motivo pelo qual não era para comprar. Explicou para quem? Lhe (para você: objeto indireto precedido de preposição).
    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

    Advérbio

    Classe invariável que expressa circunstâncias.

    Os advérbios se ligam a verbos, adjetivos ou outros advérbios.

    Ex.:"O aluno estudou muito".(advérbio ligado ao verbo estudou),
    "A mesa estava muito brilhante".(advérbio muito ligado ao adjetivo brilhante),
    "O trabalho ficou pronto muito tarde".(advérbio ligado ao advérbio tarde)

    Algumas circunstâncias expressas pelos advérbios:

    * Tempo (sempre, amanhã...)
    * Lugar (aqui, ali...)
    * Modo (amavelmente, rapidamente...)
    * Intensidade (tão, muito...)
    * Afirmação (sim, realmente...)
    * Negação (nem, não...)
    * Dúvida (provavelmente, talvez...)

    Locução adverbial

    Duas ou mais palavras com valor de advérbio. Ex.: Rubens estava morrendo de medo. ( locução adverbial que expressa a circunstância de causa);

    A bela mulher apareceu na porta. (locução adverbial que expressa a circunstância de lugar)



    Atenção

    Não procure decorar os advérbios ou locuções adverbiais. O que faz com que uma palavra pertença a uma classe é a relação que ela estabelece com as outras.

    Por exemplo, a palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será.

    Veja:

    "Estava meio atrasado" (advérbio)
    "Resolvi dar meia volta" (numeral)
    "O meio universitário era favorável para a disseminação daquelas idéias" (substantivo)

    Autoria: Ivan Amaral Ribeiro

    Adjetivo

    Palavra variável que qualifica o substantivo ou palavra substantivada.

    Locução adjetiva é uma expressão que equivale a um adjetivo. Geralmente é constituída de preposição e substantivo ou preposição e advérbio.
    Ex.: mesa de madeira, casa da frente

    FLEXÃO

    Como o adjetivo concorda sempre com o substantivo, sofrerá as mesmas flexões que ele: gênero, número e grau.

    Flexão de Gênero- quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:

    Biformes- possuem duas formas, uma para indicar cada gênero. Ex.: Que garoto bonito!/ Que garota bonita!

    Uniformes- possuem apenas uma forma para indicar os dois gêneros. Ex.: Marcos era um aluno inteligente./Carla era uma aluna inteligente.

    Nos adjetivos compostos, somente o gênero do último elemento varia. Ex.: sapato azul-claro/ sandália azul-clara


    Flexão de Número

    Os adjetivos simples seguem as mesmas regras dos substantivos simples para flexionarem em número. Ex.: útil/úteis, feroz/ferozes

    Adjetivos compostos: só o segundo elemento varia. Ex.: sapato marrom-escuro/ sapatos marrom-escuros·

    Quando o segundo elemento do adjetivo composto for um substantivo, o adjetivo permanecerá invariável. Isso acontece principalmente para adjetivos que indicam cor. Ex.: sofá marrom-café/ sofás marrom-café.

    O adjetivo composto surdo-mudo varia os dois elementos: surdos-mudos

    Flexão de Grau

    A flexão de grau corresponde à variação em intensidade da qualidade expressa pelo adjetivo.

    Grau comparativo

    Igualdade. Ex.: Este cão é tão feroz quanto aquele.
    Superioridade. Ex.: Este cão é mais feroz que aquele.
    Inferioridade. Ex.: Este cão é menos feroz que aquele.

    Grau superlativo

    Absoluto

    sintético. Ex.: Este cão é ferocíssimo.
    analítico. Ex.: Este cão é muito feroz.

    Relativo

    superioridade. Ex.: Este cão é o mais feroz do bairro.
    inferioridade. Ex.: Este cão é o menos feroz do bairro

    Alguns adjetivos possuem formas especiais para o comparativo e o superlativo sintéticos.

    Observe:



    Adjetivo


    Comparativo


    Superlativo

    pequeno


    menor


    mínimo

    grande


    maior


    máximo

    mau


    pior


    péssimo

    bom


    melhor


    ótimo



    Autoria: Alisson Antonio Rodrigues

    Particípio


    Colégio Estadual Dinah Gonçalves
    email accbarroso@hotmail.com        



    O particípio é a forma nominal do verbo que expressa ações plenamente concluídas.
    Exemplos: escrito, falado, pensado, acontecido, ido.

    O particípio dos verbos abundantes possui mais de uma forma. O particípio dos verbos abundantes pode ter forma regular ou irregular.
    Exemplos: Forma regular: aceitado, entregado; Forma irregular: aceito (ou aceite), entregue.

    As formas regulares do particípio são empregados na voz ativa.
    Exemplos: Ele já havia entregado a prova; Todos já haviam aceitado o acordo.

    As formas irregulares por sua vez, empregam-se na voz passiva.
    Exemplos: A prova foi entregue por ele; O acordo foi aceito por todos.
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    ORALIDADE E NASALIDADE

    ORALIDADE E NASALIDADE

    Este critério verifica se, durante a produção do fonema consonantal, a corrente de ar expiratório passa unicamente pela cavidade bucal ou também pela cavidade nasal. Quanto à sonoridade, as consoantes podem ser:

    Orais - A corrente de ar passa apenas pela boca. São orais todas as consoantes, com exceção de /m/, /n/ e /ç/.

    Nasais - Parte da corrente de ar passa pelas fossas nasais.

    1. /m/ = tombo, membro, lembro, jambo.
    2. /n/ = manto, menta, banda, tenda.
    3. /η/ = ninho, vinho, ganho.

    11. ENCONTROS CONSONANTAIS

    Aos grupos formados por mais de uma consoante, na mesma sílaba ou em sílabas diferentes, sem vogal intermediária, chama-se encontro consonantal. Os encontros consonantais podem ser:

    Perfeitos - As consoantes agrupam-se na mesma sílaba.

    1. bl = blo-co, blu-sa, em-ble-ma, pro-ble-ma.

    2. br = bra-ço, bri-ta, mem-bro, bru-ta-li-da-de.

    3. cl = cla-ro, cla-mor, cle-mência, cli-tó-ris,
    clu-be.

    4. cr = cra-vo, cre-do, cri-vo, cru-en-to.

    5. dr = dra-ce-na, drí-a-de, en-drô-mi-na,
    dri-blar.

    6. fl = fla-gran-te, fla-ge-lo, flam-bo-ai-ã.

    7. fr = fra-grân-cia, fre-a-men-to, fri-al-da-de,
    frufru.

    8. gl = gla-bro, gle-na, gló-bu-lo, gluglu.

    9. gr = grá-cil, gre-lo, gru-gru-lhar, gros- si-dão.

    10. pl = pla-ca-mãe, pla-cen-tá-rio,
    be-ne-plá-ci-to.

    11. pr = pra-fren-tex, prai-ei-ro, prân-dio.

    12. tr = tre-bo-çu, tre-cen-té-simo, trê-fe-go.

    Imperfeitos - As consoantes agrupam-se em sílabas diferentes.

    1. bd = ab-di-car, áb-di-to, ab-do-me, ab-du-zir.

    2. br = ab-rup-to.

    3. bs = sub-sô-nico, sub-so-lo.

    4. cn = ac-ne.

    5. dv = ad-vo-ga-do.

    6. pt = rap-to, op-to.

    12. DÍGRAFOS

    Ao grupo de duas letras que representa um único som ou articulação chama-se dígrafo. Sinônimo: digrama.

    Os dígrafos da Língua Portuguesa são:

    Dígrafos consonantais - Têm como base uma consoante. São onze:

    1. ch = /ƒ/ - cha-ci-na, chave, enchova
    2. lh = / / - quin-qui-lha-ri-as
    3. nh = /η/ - en-de-mo-ni-nha-do
    4. rr = /R/ - des-car-ri-la-men-to
    5. ss = /s/ - mas-sa-ge-ar
    6. sc = /s/ - nas-cer, des-cer
    7. sç = /s/ - cres-ça, des-ço
    8. xc = /s/ - ex-ce-ção, ex-ce-len-te
    9. xs = /s/ - ex-su-dar, ex-si-car
    10. qu = /g/ - quin-ti-lha, brân-quia
    11. gu = /k/ - guer-ra, guel-ra

    Dígrafos vocálicos - Têm como base uma vogal. São dez:

    1. am = /ã/ - am-bos, sam-ba
    2. em = /e/ - em-pa-te, em-pe-nho
    3. im = / / - ím-pro-bo, im-pró-prio, as-sim
    4. om = /õ/ - om-bro, hom-bri-da-de
    5. um = /u/ - um-bral, um-bro-so, a-tum
    6. an = /ã/ - an-ces-tral, an-ci-ão
    7. en = /e/ - en-ca-be-çar, en-cai-brar
    8. in = / / - in-co-men-su-rá-vel
    9. on = /õ/ - on-to-ge-ni-a, on-tem, fon-te
    10. un = /u/ - un-tu-o-so

    13. SÍLABA TÔNICA, ÁTONA E SUBTÔNICA

    a) Sílaba tônica - É a sílaba mais forte da palavra, aquela sobre a qual recai o acento tônico. Não confundir acento tônico com acento gráfico.

    1. Ru-bri-ca
    2. Ín-te-rim
    3. Re-cor-de
    4. A-va-ro

    b) Sílaba átona - Eliminada a sílaba tônica de uma palavra, as restantes são átonas, ou seja, têm pronúncia branda.

    c) Sílaba subtônica - Só aparece em palavras derivadas; corresponde à sílaba tônica antes da derivação.

    So-zi-nho - Sílaba tônica: "zi"; subtônica: "so".

    Ca-fe-zal - Sílaba tônica: "zal"; subtônica: "fe".

    Al-ta-men-te - Sílaba tônica: "men";
    subtônica: "al".

    Pe-zu-do - Sílaba tônica: "zu"; subtônica: "pe".

    Sintaxe de regência – Regência verbal

    I. Sintaxe de regência – Regência verbal

    A regência estuda os tipos de ligação que deve haver entre: um verbo ou nome e seu complemento. Sendo assim, existem termos regentes (necessitam de um complemento) e regidos (complementam os regentes).

    Exemplo:

    Regentes Regidos Confiei em você
    Comprei um carro
    Insisto em ganhar
    Ofereço uma água
    Contente por você

    Em relação à regência verbal, podemos dividir todos os verbos da língua portuguesa em três categorias: transitivos, intransitivos e de ligação. Os transitivos podem ser: diretos, indiretos e diretos e indiretos.

    A sintaxe de regência analisa como se dá a relação entre os termos da oração e seus complementos.

    Regência de alguns verbo.

    II. regência de alguns verbo.

    Abdicar

    intransitivo: Ele abdicou em 2006.
    Transitivo direto: Eles abdicaram em 2006.
    Transitivo indireto: Ele não abdicará seus direitos.

    Agradar

    Quando tem sentido de satisfação, de contentamento, o verbo agradar é transitivo indireto.

    Exemplo: Suas histórias agradaram as crianças.

    Quando tem sentido de acariciar o verbo agradar é transitivo direto.

    Exemplo:
    Quando ele nasceu, sempre o acariciava.

    Ansiar

    No sentido de causar ânsia ou angustia é tido como transitivo direto.

    Exemplo: Aquela espera ansiava-o.

    No sentido de desejo, almejo é empregado com o verbo transitivo direto ou indireto regido pela preposição por.

    Exemplo:

    Eu anseio por um amor. – transitivo direto
    Eu ansiava pela sua volta. – transitivo indireto

    Assistir

    Quando estiver indicando o sentido de presenciar, o verbo assistir será transitivo indireto, regido da preposição a. Não admite o uso dos pronomes lhe e lhes

    Exemplo:

    Os amigos assistiam ao filme de terror na madrugada de sábado.

    Quando estiver indicando o sentido de caber, competir, pertencer, o verbo assistir é transitivo indireto. Neste caso, permite o uso do pronome lhe e lhes.

    Exemplo:
    Este dever não assiste ao funcionário.
    Esta função não lhe assiste.

    Quando estiver indicando o sentido de prestar socorro ou assistência, ajudar, o verbo assistir é transitivo direto e transitivo indireto.

    Exemplo:

    O médico assistiu o paciente com urgência.
    Os bombeiros assistiram a família que pedia socorro.

    Quando tiver sentido de residir ou morar o verbo assistir é intransitivo e regido da preposição em.

    Exemplo:

    Marisa assiste em Minas Gerais.

    Querer

    Quando tem sentido de gostar, estimar o verbo gostar é empregado no transitivo indireto.

    Exemplo: Eu quero muito aos meus pais.

    Quando tem sentido de desejo ou pretensão, o verbo gostar é empregado como transitivo direto.
    Exemplo: Eu quero me matricular na faculdade.

    Preferir
    Este verbo é usado como transitivo direto e indireto, pois possui um objeto direto e um objeto indireto.

    Exemplo:
    Prefiro doce a salgado.
    Preferiu moto a carro.

    Este verbo não permite a expressão de intensidade como mais, menos, muito, do que, etc.
    Portando é errado dizer:

    Prefiro dançar do que cantar.

    ou então,

    Prefiro menos um refrigerante do que um suco.

    Esquecer e Lembrar

    Transitivo direto:

    Esqueci o seu livro.
    Lembrei do seu aniversário.

    Transitivo Indireto:

    Esqueci-me o seu livro.
    Lembrei-me do seu aniversário.

    Transitivo indireto na 3ª pessoa, seguido de um pronome:

    Esqueceu-me o seu livro.
    Lembrou-me do seu aniversário.

    Obedecer
    Este verbo é empregado como transitivo indireto, e está sempre regido da preposição a.

    Exemplo:

    Os alunos não obedeceram aos professores.
    Carol não obedeceu à regra.

    Chegar, ir, dirigir-se

    Estes verbos são empregados como intransitivos, e quando indicam lugar são regidos da preposição a.

    Exemplo:

    Cheguei ao médico atrasada.
    Fui a padaria comprar leite.
    Dirigiu-se ao primeiro andar.

    Simpatizar/Antipatizar
    Estes verbos são empregados como transitivo indireto regido da preposição com.

    Exemplo:
    Simpatizo com sua família.
    Antipatizo com o jeito deste político.

    Visar
    Quando tiver sentido de mirar, apontar ou dar visto, o verbo visar é transitivo direto, e não é regido de preposição.

    Exemplo:
    O policial visou alvo.
    A professora visou o caderno dos alunos.

    Quando tiver significado de pretender, desejar, ter como objetivo, o verbo visar é transitivo indireto, e é regido da preposição a. Não admite a o pronome oblíquo lhe.
    Exemplo:

    Este projeto visa a conscientização das pessoas em relação à cidadania.
    www.colegioweb.com.br

    Aposto

    Aposto é a expressão que esclarece, acompanha, resume, identifica um outro termo da oração, seja qual for a função deste.

    Há quatro tipos de aposto:

    Aposto Explicativo:

    O aposto explicativo é destacado por pausas, podendo ser representadas por vírgulas, dois pontos ou travessões. Pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto é, quer dizer etc.

    Ex. Solange, filha de Maria, é professora.

    Aposto Especificador:

    O aposto especificador não tem pausa. Especifica um substantivo de sentido genérico

    Ex. A Rua Flores no bairro Jardim das Rosas está sendo asfaltada.

    Aposto Enumerador:

    O aposto enumerador é uma seqüência de elementos usada para desenvolver uma idéia anterior.

    Ex. Eu tinha três opções: ir para minha casa, ir para casa da minha avó, ou para casa da minha tia.

    Aposto Resumidor:

    O aposto resumidor é usado para resumir termos anteriores. É representado, geralmente, por um pronome indefinido.

    Ex. Pai, mãe, irmãos, tios, avós e amigos, todos compareceram na cerimônia.
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    quinta-feira, 2 de julho de 2020

    Síntese de Termos da Oração

    Colégio Estadual Dinah Gonçalves
    email accbarroso@hotmail.com        
           



    Temos essenciais

    Sujeito

    É o termo da oração do qual se declara alguma coisa.
    Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.

    Características do Sujeito:

    I. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração
    Que(m) é que + verbo? __ Resposta=sujeito
    II. É substituível por ele(s), ela(s)
    III. O verbo concorda com o sujeito.

    Classificação do sujeito:

    I. Simples: tem um único núcleo.
    Exemplo: O velho navio aproximava-se do cais.

    II. Composto: tem dois ou mais núcleos
    Exemplo: As ruas e as praças estão vazias.

    III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que aparece.
    Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu)

    IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito. Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior.
    Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos.
    Com verbo na 3ª pessoa do singular + se (em orações que não admitem a voz passiva analítica)
    Exemplo: Precisou-se de novos professores.

    Orações sem sujeito:

    I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.
    Exemplos:
    Aqui já houve grandes festas.
    Amanhã faz dez anos que ele partiu.

    II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias.
    Exemplo: Agora são cinco e doze da tarde.

    III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza.
    Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui.

    Predicativo

    É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)

    Predicado verbal:

    Apresenta verbos sem ligação.
    Apresenta predicativo (só do sujeito).
    O núcleo é predicativo.
    Exemplo: Eles estavam furiosos.

    Predicado verbo-nominal:

    Apresenta verbo significativo
    Apresenta predicativo (do sujeito ou de objeto)
    Dois núcleos: o verbo e o predicativo.
    Exemplos:
    Eles invadiram furiosos a loja.
    Todos consideram ruim o filme.

    Verbo significativo

    Expressa uma ação, ou um acontecimento.
    Exemplo:
    "O sol nasce pra todos, todo dia de manhã..." (Humbeto Gessinger)
    "Enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém.." (Renato Russo)

    Temos relacionados ao verbo

    I. Objeto direto:

    a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
    b) Completa o sentido do verbo transitivo direto
    c) Pode ser trocado por o, as, os, as.
    d) A oração admite voz passiva.
    Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente

    II. Objeto indireto:

    a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
    b) Completa o sentido do verbo transitivo direto.
    c) Apresenta-se sempre com preposição
    d) A oração não admite voz passiva.
    Exemplo: Todos discordam de você.

    III. Agente da passiva:

    a) Pratica a ação verbal na voz passiva.
    b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.
    c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.
    Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.

    IV. Adjunto adverbial:

    a) Acrescenta ao verbo cirscunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade.

    Termos Relacionados a nomes

    I. Adjunto adnominal:

    a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.
    b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)
    Exemplo: As três árvores pequenas secaram.

    II. Predicativo:

    a) Exprime uma característica/qualidade atribuída ao sujeito ou ao objeto.
    b) Liga-se ao sujeito ou ao objeto através de verbo de ligação (claro ou subtendido)
    Exemplo:
    Toda a cidade estava silenciosa.
    Elegeram José representante de turma.

    III. Complemento nominal:

    a) Completa o sentido de nomes (substantivos abstratos, advérbios) de sentido incompleto.
    b) Sempre com repetição.
    Exemplo: Ninguém ficou preocupado com ele.

    IV. Aposto:

    a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.
    Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.

    V. Vocativo:

    a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.
    b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s)
    Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.

    Principais diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal

    O complemento nominal é sempre iniciado por uma preposição e o adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição. Por esse motivo, se houver dúvida, você pode usar os seguintes critérios diferenciadores:

    Adjunto adnominal


    Complemento nominal

    I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
    II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
    III. Pode em certas frases indicar posse.


    I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
    II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
    III. Nunca indica posse.

    Exemplos:

    I. Ele comprou alguns livros de literatura

    O termo destacado (de literatura) refere-se ao nome livros, que é um substantivo concreto. Observando o primeiro critério do quadro, conclui-se que de literatura só pode ser adjunto adnominal, uma vez que o complemento nominal só se refere a substantivos abstratos, nunca a concreto.

    II. Seu amigo está descontente com nossa atitude.

    Observe que com nossa atitude refere-se a descontente, que é um adjetivo. Portanto, o tempo com nossa amizade só pode ser complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.

    III. A ofensa do torcedor irritou o juiz.

    Nesse exemplo, a ofensa, é uma ação e o torcedor é o agente da ação. Portanto pelo segundo critério do quadro, do torcedor é adjunto adnominal. Você poderia chegar a essa conclusão usando também o terceiro critério do quadro (do torcedor exprime posse).
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    Verbo Pretérito

    Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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    Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo

    O tempo verbal do pretérito imperfeito do modo indicativo é utilizado para os seguintes fins:

    - quando o locutor enuncia fatos ocorridos, transportado mentalmente para o momento da ocorrência, descrevendo os fatos da forma como iam prosseguindo;
    Exemplo: Eu cantava em voz baixa, e fazia gestos, regendo uma sinfonia invisível.

    - na enunciação de fatos dos quais não se tem certeza quanto às suas realizações futuras;
    Exemplo: Queria que fosses feliz.

    - na substituição do futuro do pretérito, ao exprimir a conseqüência inevitável de um fato condicionante;
    Exemplo: Se o bonde não chegasse logo, logo me irritava.

    - na enunciação em que se dá a idéia de prolongação de fatos ocorridos em direção ao momento presente da própria enunciação. Neste caso, exprime-se com maior evidência a característica principal do tempo no pretérito imperfeito do indicativo: a descrição de fatos passados não concluídos (“imperfeitos”).

    Pretérito Imperfeito do Modo Subjuntivo

    Os verbos no tempo do pretérito imperfeito do modo subjuntivo são empregados das seguintes maneiras:

    -tendo valor de passado:
    Exemplo: Mesmo que a saudade batesse a sua porta, permaneceria impassível.

    -tendo valor de presente, constituindo condição para uma ação que poderia estar ocorrendo:
    Exemplo: Se tivesses coragem, estaria lutando por seus ideais.

    - tendo valor de futuro em relação a algum momento já passado:\
    Exemplo: Naquele instante, era provável que o mundo ruísse.

    Pretérito Mais-que-Perfeito do Modo Indicativo

    Os verbos no tempo do pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo são utilizados nas seguintes situações enunciativas:

    - denotação de uma ação anterior a outra já passada;
    Exemplo: Antes de falar de seus caminhos pela vida, disse-me que já fora marinheiro.

    - substituição, de caráter estilístico, dos verbos no futuro do pretérito do modo indicativo e no pretérito imperfeito do modo subjuntivo (estilo denotativo de solenidade);
    Exemplos: Ele menos a conhecera, mais a amara (com os verbos conhecera e amara substituindo, respectivamente, as formas conhecesse e amaria); Fez gestos magníficos, como se fora um rei (verbo no mais-que-perfeito do indicativo substituindo a forma no pretérito imperfeito do subjuntivo).

    Pretérito Mais-que-Perfeito do Modo Subjuntivo

    O tempo do pretérito mais-que-perfeito do modo subjuntivo constitui-se de forma composta, isto é, há a ocorrência de um verbo auxiliar no presente do subjuntivo e um verbo principal no particípio. Não há forma de conjugação simples de verbos no pretérito mais-que-perfeito do modo subjuntivo. Esta modalidade composta é empregada das seguintes maneiras:

    -exprimem uma ação anterior que condiciona outra ação passada:
    Exemplo: Se tivesse ouvido o que diz a experiência, não correria os riscos pelos quais passou.

    -exprimem uma ação passada da qual se duvida, ou ainda uma ação passada hipotética ou irreal:
    Exemplos: Achou que realmente tivesse acontecido aquilo. (...que realmente acontecera aquilo, no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo); Acreditaste que ele tivesse andado por aquelas paragens? (...que ele andara por aquelas paragens, no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo)

    Pretérito Perfeito do Modo Indicativo

    Os verbos no tempo do pretérito perfeito do modo indicativo são utilizados na seguinte situação enunciativa:

    - declaração de fatos inteiramente concluídos, localizados no passado de maneira enfática;
    Exemplo: Chegou em sua casa, foi ao seu quarto nos fundos da casa, deitou-se e dormiu.

    Pretérito Perfeito do Modo Subjuntivo

    O tempo do pretérito perfeito do modo subjuntivo constitui-se de forma composta, isto é, há a ocorrência de um verbo auxiliar no presente do subjuntivo e um verbo principal no particípio. Não há forma de conjugação simples de verbos no pretérito perfeito do modo subjuntivo. Esta modalidade composta é empregada nas seguintes formas:

    -quando exprimem um fato supostamente concluído:
    Exemplo: Talvez eu tenha me comportado muito mal.

    -quando exprimem um fato a ser concluído no futuro em relação a outro fato futuro:
    Exemplo: Talvez eu tenha terminado o trabalho quando o professor chegar.
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