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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Pré-sal

Wagner de Cerqueria e Francisco


Localização da camada pré-sal
A descoberta de reservas de hidrocarboneto (petróleo) em rochas calcárias nas porções marinhas do litoral brasileiro é denominada pré–sal. Esse termo é utilizado pelo fato dessas rochas estarem localizadas abaixo de camadas de sal, podendo atingir entre 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar.

Desde a década de 1970, geólogos da Petrobras acreditavam na possibilidade da existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal, no entanto, os mesmos eram desprovidos de tecnologia capaz para a realização de pesquisas mais aprofundadas.

Até o momento, a descoberta da camada pré–sal possui aproximadamente 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, localizada do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.

O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Vários poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara.

Tupi, na bacia sedimentar de Santos, é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos. Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural.

Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m, uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que não se sabe ainda as reais consequências ambientais.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.

Em maio de 2009, a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava, em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Fitogeografia Brasileira

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com

Fitogeografia Brasileira

Por Keilla Costa




Cerrado
• Floresta Amazônica

A floresta amazônica é a maior do mundo e ainda atinge 40% do território brasileiro. A mata amazônica abrange nove estados do território brasileiro, que são eles: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Essa floresta apresenta uma grande diversidade biológica. Na sua vegetação, podemos citar o cupuaçu, a seringueira, o açaí, o angelim e muitos outros. Além de apresentar plantas medicinais.

Na mata Amazônica podemos encontrar três tipos de vegetação:

- Mata de igapó: é uma região que sempre fica alagada, isso porque ela se localiza próximo ao rio.

- Mata de Várzea: nessa região predomina vários tipos de espécies.

- Mata de Terra firme – é uma região onde não ocorrem alagamentos e também é a maior em relação às outras matas.

• Mata Atlântica

É uma mata tropical. Tem seu início no Rio Grande do Norte e abrange até o Sul. A sua biodiversidade é muito grande. Dentre as plantas podemos citar o pau-brasil, jambo, jatobá e etc.

• Cerrado

É uma vegetação que se localiza na região Centro-Oeste. As plantas são denominadas de tropófilas, pois elas sobrevivem durante seis meses em clima seco e seis meses em clima úmido.
A fauna é diversificada, os animais que se destacam são o lobo-guará, onça-pintada, anta, tamanduá, tatu e veado-campeiro, ema e muitos outros.

• Mata de araucária

Essa mata localiza-se na região Sul do Brasil e abrange até São Paulo e Rio Grande do Sul. Na vegetação o que mais predomina é o pinheiro – do - paraná e também o pinheiro do gênero. Atualmente o pinheiro-do-paraná é o mais explorado, pois tem grande importância econômica.

• Caatinga

A caatinga localiza-se no Nordeste. Na fauna destacam-se os animais como o corrupião, a cascavel, o gavião-carcará e a ararinha-azul, que é uma ave que está sendo ameaçada de extinção.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Civilização do açúcar

Antes de ter sido um país identificado com o café, o Brasil assinalou sua presença na economia mundial pela produção de açúcar. Tanto assim que palavras como "melaço" e "mascavo" ou "mascavado", mesmo que transmudadas em formas anglicizadas (molasses, muscovado), logo se tornaram correntes no vocabulário do comércio internacional.

Entende-se por ciclo do açúcar a fase da história do Brasil marcada pela produção de açúcar nos engenhos nordestinos. Começou pouco depois da descoberta e acarretou profundas conseqüências sociológicas e culturais, até o século XVIII. As formas de vida social, política e cultural decorrentes da economia açucareira no Nordeste constituíram matéria de numerosos estudos, depois do livro pioneiro de Gilberto Freire, Casa grande & senzala (1933).

Origens

Durante a Idade Média, as poucas quantidades de açúcar consumidas na Europa procediam do Oriente, de onde é nativa a cana-de-açúcar, sendo o comércio desse artigo monopolizado por Veneza. Em meados do século XV a cana foi introduzida pelos portugueses na ilha da Madeira e pelos espanhóis nas Canárias. Seu cultivo prosperou tanto que o açúcar das novas possessões ibéricas passou a chegar à Europa a preços muito baixos, popularizando o consumo de um produto que até então se limitara às moradias dos ricos, aos hospitais e aos boticários, que o utilizavam apenas como base de preparados farmacêuticos.

Estimulados pelos bons frutos colhidos com a concorrência à república veneziana, os portugueses trouxeram para o Brasil, logo depois da descoberta, as primeiras mudas de cana. Da capitania da qual se originaria São Paulo, a de São Vicente, por onde a planta entrou na colônia e onde se estabeleceram os primitivos engenhos, a cana-de-açúcar se irradiou sem demora por todo o litoral brasileiro.

Implantação dos engenhos

O primeiro engenho de açúcar de que se tem notícia no Brasil foi instalado em São Paulo por volta de 1532. Três anos mais tarde já havia alguns outros funcionando em Pernambuco, onde iriam assumir extraordinária importância. Depois de 1550 começou a produção de açúcar na Bahia, cujos primeiros engenhos foram destruídos pelos índios. Na ilha de Itamaracá PE, em 1565, a produção já era florescente, e na década seguinte foram instalados os primeiros engenhos de Alagoas. Nessa mesma época, grande parte das várzeas e morros pouco a pouco ocupados pela cidade do Rio de Janeiro constituía um vastíssimo canavial que alimentava no mínimo 12 grandes engenhos.

No final do século XVI, o Brasil já se convertera no maior produtor e fornecedor mundial de açúcar, com um artigo de melhor qualidade que o procedente da Índia e uma produção anual estimada em seis mil toneladas, cerca de noventa por cento das quais eram exportadas para Portugal e distribuídas na Europa.
Ao açúcar fabricado no Brasil abriram-se mercados grandemente vantajosos. Sabe-se que antes de 1500 os europeus, em geral, só adoçavam seus alimentos e bebidas com um pouco de mel. Compreende-se assim que, ao revolucionar com o açúcar o sistema europeu de alimentação, o Brasil recém-descoberto tenha assegurado aos portugueses rendimentos mais regulares ou estáveis que as riquezas do Oriente. Também se compreende que a atenção dos portugueses, a princípio concentrada no Oriente, se voltasse para o Brasil. Por isso, as áreas brasileiras mais favoráveis ao cultivo da cana foram, quase de súbito, alteradas em sua configuração e paisagem pela presença de famílias patriarcais, vindas de Portugal com capitais suficientes para se estabelecerem feudalmente.

A escolha do produto tropical não fora casual. Contava a seu favor a experiência dos colonos portugueses com o cultivo da cana e a manufatura do açúcar na Madeira e outras ilhas do litoral africano. Da Madeira, de fato, a produção de açúcar passara ao arquipélago dos Açores, ao de Cabo Verde e à ilha de São Tomé. Essa experiência anterior teve enorme importância para a implantação de engenhos no Brasil, pois familiarizou os portugueses com os problemas técnicos ligados à lavoura da cana e ao fabrico do açúcar, motivando em Portugal, ao mesmo tempo, a invenção e o aperfeiçoamento de mecanismos para os engenhos.

A primeira grande inovação tecnológica na indústria brasileira do açúcar só iria ocorrer nos primeiros anos do século XVII. Nos melhores engenhos, a cana era até então espremida entre dois cilindros horizontais de madeira, movidos a tração animal ou por roda-d’água. Para uma segunda espremedura, com a qual se obtinha mais caldo, usavam-se também pilões, nós e monjolos. O novo tipo de engenho adotado compunha-se de três cilindros verticais muito justos, cabendo ao primeiro, movido por roda-d’água ou almanjarra, fazer girar os outros dois. Em caldeiras e tachos, o caldo era a seguir fervido para engrossar, posto em formas de barro e levado à casa de purgar para ser alvejado. A nova técnica se difundiu por todo o Brasil, com os engenhos mais eficientes substituindo os antigos.

Progressão das lavouras. Foi sobretudo nas zonas de clima quente do litoral do Nordeste e do Recôncavo baiano que os efeitos do plantio da cana se tornaram mais evidentes. Processou-se ali a primeira transformação mais extensiva da paisagem natural, com o desbravamento das matas e sua substituição por grandes canaviais que penetraram ao longo dos vales e subiram pelas encostas dos morros. Os cursos dos rios perenes favoreceram a atuação dos engenhos, como vias de escoamento da produção açucareira até os portos de embarque situados na costa.

Com o incremento da produção, multiplicaram-se os bangüês e as grandes moradias rurais dos senhores da nova riqueza agrária. Para manter essa riqueza, instalou-se uma corrente contínua de transplantação de escravos africanos, alojados nas senzalas, símbolos de uma era tenebrosa da agricultura brasileira.

A princípio, as superfícies cultivadas com cana distribuíam-se em quinhões chamados "partidos", ora obtidos por compra, ora por ocupação desordenada. Plantavam-se ainda as "terras de sobejo", ou as que eram acrescentadas por fraude, nas medições, às áreas legalmente vendidas. Além dos escravos, com o tempo também lavradores livres passaram a trabalhar em terras que pertenciam aos engenhos. Alguns mantinham seus canaviais em áreas arrendadas; outros plantavam não só cana, como ainda pequenas roças de subsistência, constituídas principalmente por milho, mandioca e feijão. Em geral, os lavradores livres serviam-se dos engenhos a que estavam agregados para fazer açúcar, em troca de uma parte da produção. Todos eles formavam, na verdade, uma clientela de importância vital, pois só com o concurso das lavouras subsidiárias ou dependentes muitos engenhos podiam manter-se em atividade ininterrupta durante os meses da safra.

Em sua grande maioria, os que se dedicavam às lavouras de subsistência vegetavam à sombra da tolerância dos senhores de engenho, que desse modo contavam com recursos para o abastecimento de suas próprias famílias. Sobre os vastos conjuntos de agregados os senhores exerciam uma autoridade que variava conforme o sistema de trabalho ou a forma de ocupação da terra. A condição do pessoal dos engenhos, por conseguinte, sujeitava-se a variações jurídicas, econômicas e sociais, escalonadas desde a dos negros escravos até a dos lavradores dos "partidos", que moíam "cana livre". Entre os dois extremos, situavam-se os lavradores livres como pessoas, contudo dependentes da propriedade senhorial das terras, que eram obrigados à moenda e cujas colheitas passaram significativamente a ser rotuladas como "cana cativa".

Aspectos sociológicos: a casa-grande. Com seu complexo esquema de funcionamento, o engenho de açúcar foi a forma de exploração agrária que melhor assumiu, no Brasil colonial, as características básicas da grande lavoura. Isso porque, além dos trabalhos de cultivo do solo, o engenho requeria toda uma série de operações exaustivas, com aparelhamento de obtenção difícil e mão-de-obra abundante.

Com seus vários prédios para moradia e instalações fabris -- a casa da moenda, a das fornalhas, a dos cobres e a de purgar, além de galpões para estocar o produto --, o engenho constituía um pequeno aglomerado humano: um núcleo de população. De início, ocupava apenas uma clareira na floresta, onde se amontoavam as construções de adobe e cal. Com a progressiva expansão das lavouras pelas áreas em torno, a clareira primordial se converteu não raro num esboço de aldeia, mas muitos dados sociológicos básicos já haviam sido definidos naquele mundo fechado sob o poder dos senhores.

A casa-grande, residência do senhor de engenho, assobradada ou térrea e sempre bem imponente, constituía o centro de irradiação de toda a atividade econômica e social da propriedade. A casa-grande se completava com a capela, onde as pessoas da comunidade, aos domingos e dias santificados, reuniam-se para as cerimônias religiosas. Próximo se erguia a senzala, habitação dos escravos, classificados como "peças", que se contavam às centenas nos maiores engenhos. Os rios, vias de escoamento do açúcar, eram também com freqüência as únicas estradas de acesso: por eles vinham as toras que alimentavam as fornalhas do engenho e os gêneros e artigos manufaturados adquiridos alhures, como tecidos e louças, ferramentas e pregos, papel e tinta, barris de vinho ou de azeite.

A casa-grande, a senzala, a capela e as casas destinadas ao fabrico do açúcar definiam o quadrilátero que dava a um típico engenho sua conformação mais comum. Outras construções, em número variável, podiam servir de residência ao capelão, ao mestre de açúcar, aos feitores e aos poucos trabalhadores livres que se ligavam às atividades do engenho por seus ofícios, como barqueiros, carpinteiros, pedreiros, carreiros ou calafates.

Na maior parte do território brasileiro, ao que parece, predominaram os pequenos engenhos, com reduzido número de escravos e movidos pela força animal. Contudo, no final do século XVIII considerava-se indispensável um mínimo de quarenta escravos para que um engenho pudesse moer "redondamente" durante as 24 horas do dia. Na mesma época, grandes engenhos da capitania do Rio de Janeiro mantinham sob a chibata várias centenas de escravos, como o da Ordem de São Bento, que chegou a ter 432.

Autoria: Julieth

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Mata de Araucária

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
      

Mata de Araucária

Wagner de Cerqueria e Francisco




Aspecto da Mata de Araucária
A Mata de Araucária é um bioma típico de regiões com clima subtropical. Incide em países como a Austrália, Argentina, Chile, entre outros. No Brasil, ela está relacionada à Mata Atlântica, sendo encontrada em algumas porções do estado de São Paulo e, principalmente, na Região Sul do território brasileiro.

O relevo onde se localiza a Mata de Araucária é caracterizado por planaltos ondulados com terrenos sedimentares e basálticos, constituídos por médias altitudes (entre 800 e 1.300 metros). Os solos apresentam variação em sua composição, podendo ser pobres em minerais em algumas áreas, e outras (representadas pela maioria) possuem grande fertilidade natural. Os rios são perenes, ou seja, apresentam água durante o ano inteiro.

A vegetação desse bioma é formada por árvores com folhas em forma de agulha, finas e alongadas, proporcionando uma paisagem exuberante. A espécie dominante é a Araucaria angustifolia, nome científico do Pinheiro-do-paraná, cujo fruto é o pinhão. Essa espécie atinge mais de 50 metros de altura. Destacam-se também o xaxim e a bracatinga.

Em território brasileiro, a Mata de Araucária não é homogênea. Em alguns trechos é possível encontrar mosaicos de campos entremeados por bosques de pinhais, como também, vegetações típicas do cerrado.

A Mata de Araucária possuía 100 mil quilômetros quadrados, porém, atualmente, está reduzida a 2% dessa área. A degradação do bioma teve início no século XX com a realização de queimadas e derrubadas de árvores para o desenvolvimento de atividades, como o cultivo de milho, trigo, uva, além da utilização da madeira em serrarias.

A intensificação da atividade agropecuária na região promoveu – e ainda promove – grande destruição do bioma, em virtude da fertilidade do solo por ele apresentada, sendo conhecida como “terra roxa”, propícia para a agricultura e o pastoreio.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Goiás

Goiás

Bandeira de Goiás
Significado da bandeira: o verde representa as matas da região; o amarelo é uma referência às riquezas minerais do estado; e o quadro azul com estrelas simboliza o céu goiano com a constelação do Cruzeiro do Sul.
Situado na Região Centro-Oeste do Brasil, o estado de Goiás limita-se ao norte com Tocantins, a oeste com Mato Grosso, ao sul com Mato Grosso do Sul, a leste com Minas Gerais e a nordeste com a Bahia, além de ter o Distrito Federal encravado em seu território.
A partir de 1650, essa unidade federativa do Brasil passou a receber bandeirantes paulistas, que tentavam capturar índios e encontrar pedras preciosas na porção central do Brasil. No século XVIII, foram descobertas grandes quantidades de ouro na região, fato que promoveu um significativo povoamento em Goiás. Nesse mesmo século, o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva foi o responsável pela criação do primeiro povoado goiano, denominado Arraial da Barra. Em 1758, Goiás tornou-se capitania independente.

Localização de Goiás no mapa do Brasil
Em consequência de políticas para ocupação da porção centro-oeste do território brasileiro, como a expansão da fronteira agrícola, investimentos em infraestrutura, construção da cidade de Goiânia (capital estadual), construção de Brasília (capital federal), Goiás passou a receber grandes fluxos migratórios durante o século XX, aumentando seu contingente populacional. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população goiana é de 6.004.045 habitantes, sendo a maior do Centro-Oeste.
Outro fator positivo dessas políticas foi o desenvolvimento econômico alcançado, com destaque para as atividades agropecuárias. Goiás se destaca no cenário nacional como sendo grande produtor de milho, soja, tomate, algodão e cana-de-açúcar. O setor industrial atua nos segmentos farmacêutico, químico, alimentício, automobilístico, têxtil, entre outros.
Para saber mais a respeito de Goiás, confira nossa seção, que apresenta artigos sobre os aspectos físicos, econômicos e populacionais do estado localizado na porção central do Brasil.
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Espiríto santo


Bandeira do Espírito Santo
Significado da bandeira: as cores são uma referência a Nossa Senhora da Vitória. O azul representa a harmonia e suavidade; o branco, a paz; o rosa é a alegria e felicidade. No centro da bandeira, na faixa branca, está escrito “TRABALHA E CONFIA”. Essa inscrição foi retirada de uma frase de Santo Inácio de Loyola.
O Espírito Santo é uma das unidades federativas do Brasil que compõem a Região Sudeste. Seu território, cuja extensão é de 46.098,571 quilômetros quadrados, é banhado a leste pelo Oceano Atlântico e limita-se ao norte com a Bahia, a oeste com Minas Gerais e ao sul com o Rio de Janeiro.
Com clima tropical úmido, a temperatura média anual é de 23 °C. Predominam as vegetações litorâneas e a floresta tropical; o relevo é marcado por serras (no interior) e por uma extensa faixa de planície, correspondendo a 40% do território estadual. A rede hidrográfica é composta pelos rios Doce, Itabapoana, Itapemirim, Itaúnas, Jucu, Mucurí e São Mateus.
De acordo com o Censo Demográfico realizado em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Espírito Santo possui 3.512.672 habitantes, sendo a densidade demográfica de 76 hab./km². A maioria dos capixabas reside em áreas urbanas: 83,4%. Das 78 cidades, Vitória, capital estadual, é a quarta mais populosa, atrás de Vila Velha, Serra e Cariacica.

Localização do Espírito Santo no mapa do Brasil
A economia estadual tem no setor de serviços a principal fonte de capitação de recursos financeiros. Vitória abriga dois importantes portos: Tubarão e Vitória, sendo esse último um dos mais movimentados do país. Outro grande destaque é a produção de petróleo – Espírito Santo é o segundo maior produtor nacional de petróleo. Também possui reservas de gás natural, ferro, aço e granito.
O Espírito Santo detém o sexto lugar no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é de 18,3 para cada mil nascidos vivos, estando abaixo da média brasileira, que é de 23,3. O analfabetismo atinge apenas 8,8% dos habitantes. Porém, o estado está entre os mais violentos do Brasil: a taxa de homicídios dolosos, ou seja, com intenção de matar, é de 37,3 por 100 mil habitantes. Somente o Rio de Janeiro possui números piores (39 por 100 mil habitantes).
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Problemas do Pantanal


Pantanal
O Pantanal se estende pelos os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e abrange áreas da Bolívia e Paraguai, chega a 220 mil km2.

Sua fauna é considerada a mais rica de todo o continente americano, fato comprovado pela ONU. Mas, infelizmente, nos últimos anos a fauna do Pantanal tem sido destruída. Com a grande exploração de pele e penas de animas, essas espécies estão desaparecendo rapidamente.

Outro ponto que contribui com essa causa é a poluição dos rios, causada pelas indústrias e garimpeiros. Também o processo de construção de rodovias que resulta no desmatamento das margens.

Um dos grandes fatores dos problemas ambientais do Pantanal é a construção da hidrovia Paraguai-Paraná, para a navegação de barco de carga. Com isso, possibilitará o empobrecimento da biodiversidade do Pantanal e atingirá as populações que habitam na região, pois, a grande maioria depende da pesca.

Impactos sobre o ecossistema Pantanal:

- Pecuária extensiva – Emulação com a fauna nativa.

- Pesca predatória e caça ao jacaré – redução das reservas pesqueiras e possibilidade de extinção de algumas espécies de animais.

- Garimpo de ouro e pedras preciosas – Processo de erosão, contaminação dos rios.

- Turismo e migração desordenada e predatória – Fogos na região, causando a morte das aves.

- Aproveitamento dos cerrados - A má administração das lavouras causa grandes erosões no solo e a utilização de biocidas e fertilizantes contamina os rios.

- Plantio de cana-de-açúcar - Provoca dano à preservação ambiental, trazendo grandes perigos para a contaminação de rios.
Keilla Costa

Rio grande do Norte


Bandeira do Rio Grande do Norte
Significado da bandeira: a flora do estado está representada no brasão, que é composto pelo coqueiro, carnaubeira, cana-de-açúcar e algodão. O mar com a jangada simboliza a importância da pesca e da extração de sal.
Localizado na Região Nordeste do país, o Rio Grande do Norte ocupa uma área de 52.810,699 quilômetros quadrados. Seu território, banhado pelo Oceano Atlântico, faz fronteiras com apenas dois estados: Ceará (a oeste) e Paraíba (ao sul).
O relevo do estado é caracterizado por depressão na maior parte, planície litorânea e planaltos na porção sul. O clima varia conforme a região – tropical no litoral e a oeste, e semiárido no centro. A vegetação é marcada por mangues, floresta tropical e caatinga. A rede hidrográfica é composta pelos rios Apodi, Curimataú, Jacu, Piranhas, Potengi, Seridó, Trairi.

Localização do Rio Grande do Norte no mapa do Brasil

Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte é habitado por 3.168.133 pessoas, sendo a densidade demográfica de aproximadamente 60 habitantes por quilômetro quadrado. O estado possui 167 municípios; e a capital é a cidade de Natal.
A economia estadual tem como destaques o turismo, o comércio, a agropecuária, a indústria têxtil e a agroindústria. O Rio Grande do Norte é produtor de mandioca, cana-de-açúcar, algodão, arroz, feijão, milho, frutas, etc. O setor industrial está se diversificando e, atualmente, os principais segmentos são o têxtil, automobilístico e a agroindústria. A extração de petróleo e gás natural também é importante.
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sábado, 25 de abril de 2020

O IDH dos estados brasileiros

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
        

O IDH dos estados brasileiros

Por Wagner de Cerqueria e Francisco




Apesar do alto IDH, o Brasil ainda apresenta vários problemas sociais
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), desenvolveu uma medida para estabelecer a qualidade de vida de uma determinada população (cidade, estado, país), que foi denominada Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Essa média varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximas de 1, maior o IDH de um local. Para se obter o IDH são analisados três aspectos:
- Escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa da vida escolar.

- Renda: obtida através da Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB per capita (calculado com base na paridade de poder de compra dos habitantes), entretanto, a RNB também considera os recursos financeiros enviados do exterior.

- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população.

O Brasil tem apresentado evoluções em todos os critérios analisados para o cálculo desse índice, e, conforme dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o país detém alto IDH: 0,699, ocupando o 73° lugar no ranking mundial.

Porém, ao estabelecer essa média em âmbito nacional, ocorre a homogeneização dos aspectos sociais de toda a população, desconsiderando as disparidades socioeconômicas no território brasileiro.

Ao analisarmos as médias de IDH dos estados do Brasil, ficam explícitas as diferenças sociais entre eles, com destaque para os elevados índices da Região Sul e os baixos IDHs dos estados nordestinos.

Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados em 2006 pelo Pnud:


1° Distrito Federal: 0,874.
2° Santa Catarina: 0,840.
3° São Paulo: 0,833.
4° Rio de Janeiro: 0,832.
5° Rio Grande do Sul: 0,832.
6° Paraná: 0,820.
7° Espírito Santo: 0,802.
8° Mato Grosso do Sul: 0,802.
9° Goiás: 0,800.
10° Minas Gerais: 0,800.
11° Mato Grosso: 0,796.
12° Amapá: 0,780.
13° Amazonas: 0,780.
14° Rondônia: 0,756.
15° Tocantins: 0,756.
16° Pará: 0,755.
17° Acre: 0,751.
18° Roraima: 0,750.
19° Bahia: 0,742.
20° Sergipe: 0,742.
21° Rio Grande do Norte: 0,738.
22° Ceará: 0,723.
23° Pernambuco: 0,718.
24° Paraíba: 0,718.
25° Piauí: 0,703.
26° Maranhão: 0,683.
27° Alagoas: 0,677.

Alemanha - da divisão à reunificação

Do ano zero às duas Alemanhas – 1945 – 1949
Os alemães precisaram de quatro anos para sair do pesadelo em que a derrota nazista os mergulhara. Vencidos, ocupados por potências estrangeiras, divididos, exauridos, condenados pela Historia e pelos sobreviventes do genocídio, seu destino dependia da vontade dos Aliados. As divergências que minaram a aliança antinazista e desembocaram na guerra fira contituiram excelente oportunidade para os alemães, tanto no Oeste quanto no Leste, reivindicassem o direito a um papel ativo no novo jogo internacional.
O ano zero
Nos dias 7 e 8 de maio de 1945, quando os chefes de Estado Maior aliados e alemães, assinaram o documento de capitulação, o regime nazista, já desmoronara. Adolfo Hitler, com a ocupação de Berlim pelos soviéticos suicidou-se em 30 de Abril.
As grandes cidades industriais estavam destruídas, os portos impraticáveis e as grandes fabricas, fora de operação. A população estava aterrorizada, milhões de homens longe de casa, mulheres e crianças fugiam do avanço soviético. As perdas humanas chegaram a 8% da população. Os lideres nazistas desapareciam na enorme massa de prisioneiros de guerra ou tentavam fugir, através da Espanha e Portugal, para a América do Sul. Por esse motivo 1945 é o ano Zero, quando começaram a reconstruir dos escombros a vida nacional.
Quatro zonas de ocupação
A capitulação incondicional de 1945 implicou o desarmamento e a dissolução de todas as Forças Armadas, a SS e a policia. Nas conferencias de Teerã 1943, e de Ialta 1945, ficou estabelecido por EUA, URSS, Reino Unido, a divisão alemã, para enfraquece-la territorialmente, ocupa-la, impor-lhe indenizações de guerra e impedi-la de voltar a ser uma potência econômica.
Na conferencia de Potsdam, julho e agosto de 1945, Truman, Churchill e Stalin decidiram tirar da Alemanha os territórios a leste dos rios Oder e Neisse, anexados por URSS e Polônia. A superfície alemã, ficou ¼ do que era em 1937.
As três grandes potências determinaram que a autoridade suprema seria exercida em três, depois quatro zonas de ocupação – A França seria admitida na partilha graças aos esforços do general De Gaulle-. Berlim também seria divida em quatro setores de ocupação.
Modos divergentes de ocupação
Os aliados em sua zona de ocupação se lançaram a tarefa de restabelecer a democracia.
Em sua área, os soviéticos criaram o Bloco de Partidos Antifascistas. Este foi colocados sob a direção dos comunistas alemães , que estavam refugiados na URSS e retornaram a Alemanha com o exercito vermelho.
A criação da Bizone
No decorre de 1946, as autoridades políticas alemãs nomeadas pelos Aliados ocidentais deram lugar a governantes eleitos. Na realidade, os EUA esforçavam-se por fazer com que os alemães aceitassem a divisão do país. As zonas americanas e britânicas fundiram-se numa nova entidade, a Bizone. Esse território voltou a ter administração alemã, liderados por Konrad Adeanuer. Começavam os preparativos para a convocação de uma Assembléia Constituinte.
Para impedir a adoção dessas medidas que resultariam no surgimento de um Estado alemão separado, a partir de 23 e 24 de junho de 1948 os soviéticos organizaram um bloqueio da antiga capital. Os acessos rodoviários e ferroviários foram fechados ate maio de 1949. Para suprir a cidade de alimentos e outros artigos básicos, os americanos e britânicos montaram uma ponte aérea de quase duzentos mil vôos.
Começa a nascer a Alemanha Ocidental – RFA
A questão das indenizações de guerra também constituía um ponto de discórdia entre ocidentais e soviéticos. Os soviéticos alem de praticarem a política de terra arrasada em seu setor, exigiam ser indenizados com os equipamentos das industrias situadas nas regiões mais ricas da Alemanha.
Americanos e britânicos perceberam que este desmantelamento transformariam as zonas de ocupação em desertos industriais e os obrigariam a gastar enormes quantias para sustentar o país. Dessa forma se declaram prontos devolver responsabilidades econômicas aos alemães, para que estes assumissem seu próprio destino. Apesar de algumas reservas e apreensão foi permitida o estabelecimento de uma economia social de mercado alemã, e a criação de uma zona econômica com uma nova moeda, o marco alemão –Deutschmark. Essa reforma monetária de 1948 pode ser considerada a etapa mais importante para a criação de um e depois de dois Estados alemães. De fato, com ela o Ocidente confirmou a divisão da nação alemã. Nesse contexto de guerra fria, só restou aos soviéticos responder com medidas que tiveram por conseqüência a criação do segundo Estado alemão.
Surge a Alemanha Oriental - RDA
Desde cedo os soviéticos encorajaram a formação de um bloco antifascista na Alemanha Oriental. Três anos mais tarde o bloco transformou-se na Frente Nacional que constitui-se na espinha dorsal do novo Estado, criado a 7 de outubro de 1949. Constituía-se também de organiçoes de massa, sobretudo a federação sindical, o movimento feminino e o juvenil. A frente desenvolveu um programa antifascista e democrático, comandado por Walter Ulbricht, que voltou a Alemanha (zona soviética) em 1945. Tal estratégia subordinava inteiramente aos desejos e necessidades do ocupante soviético. Porem, para responder ao Plano Marshall e a garantia de um poder sem contestação sobre as nova nações socialistas , já que o dirigente iugoslavo Tito traçava uma política interna e externa independente de Moscou, o partido comunista adotou a ideologia marxista-lenista endurecendo seu controle sobre as nações sob seu domínio.
Duas Alemanha em busca de reconhecimento 1949-1972
Uma vez constituídas, as duas Alemanhas se engajaram por completo na área de influencia de seus respectivos protetores. A guerra fria eliminou rapidamente qualquer esperança de reunificação alemã. Em 1961, a construção de um muro que isolava Berlim Oriental pareceu selar a divisão definitiva da Alemanha em dois Estados distintos. A RDA E A RFA tentaram ser reconhecidas pela comunidade internacional, também profundamente dividida.
RFA-RDA: historia de uma separação – 1949-1955
Tanto no leste quanto no oeste, nenhum político alemão admitiu que a divisão de seu povo fosse permanente. A Alemanha Ocidental afirmava representar todo o povo alemão e decidiu atribuir-se o privilegio de representar a continuidade de Estado alemão. Na disputa áspera e sem concessões que opôs a RFA e a RDA, foi a Alemanha Ocidental a que obteve mais depressa os resultados visíveis.
A opção ocidental e européia de Adenauer
Entre 1951 e 1955, o chanceler Adenauer ocupando também a função de ministro do Exterior objetivou sua política externa em fazer da novíssima RFA uma potência de âmbito internacional. Assim, adotou uma política de alinhamento com as condições impostas pelos aliados e não uma política de oposição buscando o alinhamento com a política dos Estados Unidos ou o estabelecimento de um eixo franco-alemao, em torno do qual se inscreveria a unidade européia em 1958-1963.
A RFA aprovava as grandes decisões ocidentais, mas para ela era ponto de honra que essas decisões levassem em conta um ponto de vista simultaneamente alemão e europeu. Isso constituía uma oportunidade de afirmar sua soberania e ser considerada uma entidade política igual a seus parceiros. Dessa forma foi aceita em 1954 na OTAN.
O Leste limita-se a reagir
No Leste, a situação se apresentava de maneira totalmente diversa. Os dirigentes comunistas alemães não tentaram obter autonomia em relação aos soviéticos. Alem disso, todas as medidas que provocaram a mudança do estatuto jurídico da zona de ocupação soviética foram apenas respostas a decisões ocidentais: a RDA foi fundada alguns meses depois da RFA, a Alemanha Oriental se integrou na aliança militar do Pacto de Varsóvia após a adesão da Alemanha Ocidental a OTAN. Essas decisões sempre se fizeram acompanhar de declarações que denunciavam a política revanchista dos alemaes-ocidentais.
Às medidas políticas se juntavam aquelas destinadas a dar credibilidade à idéia de que a Alemanha Oriental, pacifica por natureza, era forçada a se transformar numa fortaleza para proteger-se do expansionismo das forças capitalista que a assediavam. Assim em 1952, uma zona proibida de cinco quilômetros de largura ao longo de toda a fronteira do oeste foi criada.
A Alemanha Ocidental alcança a soberania
Diante de uma garantia , a da integração da RFA na Comunidade Européia de Defesa (CED) que deveria agrupar também a França, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, a Alemanha Ocidental consegue sua soberania. Os únicos limites impostos eram a permanência de tropas estrangeiras no país, a continuação da divisão de Berlim em quatro zonas e a impossibilidade de concluir tratado de paz. Essa medida, considerada unilateral pelas autoridades soviéticas, fez com que a Alemanha Oriental imediatamente fechasse as fronteiras entre as duas zonas.
Contrariando os objetivos soviéticos, que queriam uma Alemanha desmilitarizada e neutralizada no centro da Europa, Adenauer consegue o rearmamento da Alemanha Ocidental integrando seu exercito na OTAN, em outubro de 1954. Acabava também o regime de ocupação, e os altos comissários foram substituídos por embaixadores. Os ocupantes de antes se transformaram em aliados que defenderiam a Alemanha Ocidental do perigo comunista.
Conseguido a soberania a RFA inicia um crescimento econômico ininterrupto, o Milagre Alemão. Esse se deu devido ao modelo econômico, onde existia total liberdade aos agentes econômicos na condução de seus negócios, a ajuda financeira do plano Marshall e a moderna legislação trabalhista sindical introduzida no país. Isso permitiu uma taxa de crescimento superior a 10% durante 10 anos.
A soberania Ampliada da RDA
Os soviéticos, por sua vez, concederam `soberania ampliada` aos alemães orientais, em marco de 1954. Um ano depois, em maio de 1955, a RDA se tornou membro pleno do Pacto de Varsóvia.
No entanto, para não ser considerada apenas uma das duas Alemanhas, a RFA pos então em pratica a chamada doutrina Hasllstein: todo reconhecimento diplomático da RDA por um Estado soberano implicaria a ruptura de relações diplomáticas com a RFA. A Alemanha Ocidental reinvidiacava o direito de representar unilateralmente a Alemanha. A doutrina seria aplica duas vezes: em 1957 contra a Iugoslávia e em 1963 contra Cuba.
Economicamente , o objetivo era levar a zona oriental a adotar os princípios de coletivizado que vigoravam na União Soviética: a intervenção do estado na economia mediante a planificação e a transformação do conceito propriedade e uma política de coletivizaçao dos diferentes ramos econômicos.
Ideologicamente, houve a imposição de uma identidade comum a população, que ao sair da guerra ainda não havia aderido aos ideais comunistas. Baseado no marxismo-leninismo, essa ideologia era veiculadas em todas as atividades sociais –escolas, universidades, clubes esportivos e associações culturais.
Dada a natureza do regime, em que a ideologia desempenhava um papel fundamental, resistências fizeram-se sentir nos meios políticos, científicos e culturais. Assumiram a forma de fuga constante de operários e outros profissionais – técnicos, administradores, médicos, professores – para a Alemanha Ocidental. O fechamento das fronteiras em 1961-62 com a construção do muro de Berlim, salvou o regime de um desmoronamento quase inevitável. Sem qualquer esperança de uma reunificação rápida, os alemães orientais aderiram a idéia de se tornaremos trabalhadores mais eficientes do mundo socialista, objetivo que alcançaram com relativa rapidez.
A caminho do reconhecimento mutuo
Ao longo de toda a sua historia, a Alemanha freqüentemente se voltou mais para o lestes do que para o oeste. Dessa forma a RFA rapidamente desenvolveu uma política independente para o leste conhecida como Ostpolitik. Ela resultou no estabelecimento de relações comerciais com diversos países do leste: Polônia, Romênia, Hungria em 1963 e Bulgária em 1964. Pouco a pouco, a doutrina Hallstein foi sendo abandonada, e a Alemanha Ocidental estabeleceu relações diplomáticas oficiais com a Romênia em 1965, Iugoslávia em 1966 e Tchecoslováquia em 1967. Por fim, em 1973 rejeitaram definitivamente o passado hitlerista, reconhecendo de modo oficial a nulidade dos acordos de Munique de 1938, que haviam levado a destruição do Estado tchecoslovaco.
Em 1970, uma troca de visitas de chefes de governo de RFA e da RDA simbolizou a aproximação entre os dois países. Em dezembro de 1972, com a assinatura de um tratado entre as duas Alemanhas, chegou-se ao fim de 23 anos de hostilidades. Os dois países garantiam imutabilidade de suas fronteiras e reconheciam a independência de ambos os Estados. Cada uma se comprometia a instalar no vizinho uma representação permanente. Assim os dois Estados alemães foram conjuntamente admitidos na ONU em 1973.
A partir de meados da década de 80, grandes empréstimos oriundos de bancos alemães ocidentais e numerosos acordos comerciais fizeram da Alemanha Oriental um membro associado – embora oculto – da comunidade econômica européia. Entretanto, o apoio econômico alemao-ocidental não foi acompanhado de um controle orçamentário, que deveria ter limitado os gastos dos setores improdutivos da Alemanha Oriental. Tal qual em todos os países do bloco socialista o aparelho produtivo não foi modernizado, e a passagem para a Era da automação industrial se fez de forma bastante inadequada. Era uma situação ainda mais embaraçosa porque, anos após ano, a Alemanha Oriental afirmava-se ser o país mais avançado do Leste europeu no que referia a industrialização e ao domínio da tecnologia moderna.
O ano 1 da nova Alemanha
Em 1989, alguns meses de manifestações populares conseguiram o que quarenta anos de intermináveis negociações internacionais não tinha alcançado: a reunificação da Alemanha.
Enquanto na União Soviética e nos outro países comunista a abertura política e as reformas da perestroika avançavam, na Alemanha Oriental o governo criticava violentamente essa abertura. Mais uma vez, foi abandonando o país que os alemães – orientais mostraram seu repudio ao socialismo.
O desmoronamento de um regime
No fim de 1988, os ventos de liberdade e democracia já haviam abalado os regimes comunistas da Polônia e da Tchecoslovaquia. Em eleições livres e limpas os partidos comunistas foram varridos desses países. Essa abertura política foi muito mal recebida pelos dirigentes da RDA que não estavam dispostos a aceita-la na Alemanha Oriental. Mas a grande maioria da população não pensava assim e fugiram do país quando em agosto de 1989, a Hungria abriu suas fronteiras com a Áustria. Uma onda de emigração apanhou o governo de surpresa: enormes filas de carros atravessaram a Tchecoslovaquia, a Hungria e depois a Áustria, para chegara a Alemanha Ocidental.
A revolução pacifica
A partir de setembro, quando o grosso dessa evasão já acabara, os habitantes da Alemanha Oriental se mobilizam em grandes manifestações, exigindo que a RDA seguisse o exemplo dos outro países da Europa oriental e concedesse liberdade e democracia com o lema `O povo somos nós. As tentativas de conter as manifestações por meio de repressões violentas e intimidações fracassaram e Honecker, no poder desde 1971 é destituido.
Cai o muro de Berlim
A 9 de novembro de 1989, convencidos de que não havia outra saída o Partido Comunista ordenou que se abrisse a fronteira berlinense e se derrubassem o muro. Na euforia do momento, em tres dias cerca de 3 milhões de alemães orientais foram a Berlim Ocidental. Como presente de boas vindas, o governo da Alemanha Ocidental ofereceu a cada visitante dezenas de marcos. Dali a menos de um ano, viria a reunificação.
O Partido Comunista ainda tentou dominar a situação organizando eleições livres. Elas foram marcadas para a segunda metade de março e teriam a participação dos dois grandes partidos da Alemanha Ocidental.
Porém para evitar que a RDA reformada sobrevivesse e que uma confederação de dois Estados alemães se concretizassem, Helmut Kohl, chanceler da RFA, acelerou o processo de reunificação. Se declarou a favor da rápida abertura de negociações entre as duas Alemanhas, da unificação monetária, qualificando como dramática a situação econômica da Alemanha Oriental propondo que o Deustschmark se tornasse a moeda comum de reunificação. Mas, se recusou a conceder ajuda econômica se nas eleições de março, a RDA voltasse a ser governada por comunistas. Porem, estas deram vitoria arrasadora aos democratas cristãos em todas as regiões da RDA.
Novamente um só país
Com a união monetária e econômica entre as duas Alemanhas e a entrada da antiga RDA na OTAN – por meio da incorporação do país `a Alemanha Ocidental a União Soviética cedeu aos apelos da Alemanha Ocidental aceitando retirar suas tropas da antiga Alemanha Oriental, após 45 anos de ocupação. Ficou acertado que as forcas militares soviéticas se retirariam dali ate 1994. Os custos dessa retirada seriam bancados pela Alemanha Ocidental.
Em setembro de 1990, em Moscou, a Alemanha Ocidental assinou com os Estados Unidos, a União Soviética, o Reino Unido e a França um tratado que punha fim à tutela dessa potências sobre a Alemanha, a qual voltava a ser plenamente soberana.
A reunificação entrou em vigor a 3 de outubro de 1990, com a transformação da antiga RDA em cinco Lânder da Alemanha Ocidental.
Emancipada, a Alemanha, antes uma gigante econômica e anão político, passou a se afirmar não apenas como a terceira potência econômica mundial, mas também como a mais rica e populosa nação da nova União Européia, formada a partir do Tratado de Maastricht, que entrou em vigor em novembro de 1993.
Autoria: Odair Rodrigues

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Região Sudeste


Os estados e capitais da Região Sudeste
Formada pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a Região Sudeste possui extensão territorial de 924.511,3 quilômetros quadrados, ocupando 10,9% do território nacional.

Essa Região brasileira está localizada na porção mais elevada do planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. O cultivo de café, além da expansão das atividades agropecuárias, são os principais responsáveis pela destruição da vegetação nativa. O Sudeste apresenta uma grande variedade de biomas, entre os principais estão: Mata Atlântica, Cerrado, Campos, Mata de Araucária e Caatinga.
O clima também varia conforme cada localidade: tropical, tropical de altitude, subtropical e litorâneo úmido.

O Sudeste é a Região mais populosa do Brasil, conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.353.724 habitantes. Esse número corresponde a 42,2% da população total do país. O Sudeste também é o mais povoado, sua densidade demográfica é de 87 habitantes por quilômetro quadrado. Aproximadamente 93% da população dessa Região reside em áreas urbanas.

No âmbito econômico, os estados da Região Sudeste são os principais responsáveis pela geração de riquezas econômicas do país. Contribui com 56,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o estado de São Paulo se destaca, pois o seu PIB é responsável por 33,9% do valor total do país.

Nessa Região estão localizadas as maiores montadoras e siderúrgicas do país, abriga o maior parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais, universidades, e possui as duas metrópoles nacionais, consideradas cidades globais (São Paulo e Rio de Janeiro).
Apesar de todos esses destaques positivos no setor econômico, o Sudeste apresenta vários problemas sociais, como o desemprego, moradias em lugares inadequados, elevados índices de violência, degradação ambiental, entre outros.


Aspectos dos estados do Sudeste:

Espírito Santo:
Capital: Vitória.
Extensão territorial: 46.098,571 km².
População: 3.512.672 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,802.

Minas Gerais:
Capital: Belo Horizonte.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 19.595.309 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,800.

Rio de Janeiro:
Capital: Rio de Janeiro.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 15.993.583 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,832.

São Paulo:
Capital: São Paulo.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 41.252.160 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,833.
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terça-feira, 21 de abril de 2020

A Geopolitica ambiental


A preservação ambiental é um tema que vem sendo discutido desde a década de 70.
A Revolução Industrial que ocorreu no final do século XVIII e início do século XIX, transformou os aspectos do espaço geográfico, surgiu primeiro na Inglaterra e depois se espalhou para outros países da Europa e Estados Unidos.

O desenvolvimento das técnicas impulsionadas e financiadas pelo capital das indústrias criou uma porção de necessidades de recursos minerais e energia para manter em funcionamento a atividade industrial.

O consumo tem crescido muito nas últimas décadas, decorrentes do modelo de sociedade consumista e também por causa da densidade demográfica atual, cerca de 6,7 bilhões de pessoas.
Então se verifica que para suprir as necessidades dessa quantidade imensa de pessoas é preciso retirar uma grande quantidade de recursos naturais (água, solo, minerais, madeiras etc.), isso sem considerar os detritos gerados e lançados na natureza (lixo, esgoto, gases etc.).

A questão ambiental gerou discussão a partir da década de 70, doravante foram ocorrendo várias conferências, encontros, congressos para discutir o futuro do planeta, mas esses movimentos sempre se esbarraram em barreiras impostas por nações desenvolvidas que não admitem diminuir o seu crescimento econômico e, assim, não assinam acordos de compromisso de redução dos impactos ambientais provocados pelo modelo questionável de desenvolvimento.
Eduardo de Freitas

A regionalização do Brasil

A regionalização do Brasil

Por Eduardo de Freitas




A configuração das cinco regiões brasileiras.
O Brasil é dividido em Estados e regiões. A regionalização, proposta em 1969, foi elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e sua implantação efetiva vigorou a partir de 1° de janeiro de 1970. Para consolidar a divisão do país, o IBGE tomou como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o sudeste. Foram criadas as seguintes regiões:

Região Centro-Oeste

Constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 12 milhões de pessoas.

Região Nordeste

A região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 50 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

Região Norte

Formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 14 milhões de pessoas.

Região Sudeste

Região onde vivem cerca de 77 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Região Sul

Ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 26 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No país não existem estados que integram duas regiões simultaneamente.

População atual do Brasil

População atual do Brasil

Por Wagner de Cerqueria e Francisco




O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo
Conforme dados divulgados pelo último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 190.732.694 habitantes, sendo o quinto país mais populoso do mundo, atrás somente da China (1,3 bilhão de habitantes), Índia (1,2 bilhão de habitantes), Estados Unidos da América (317,6 milhões de habitantes) e Indonésia (232,5 milhões de habitantes).
Apesar de figurar entre os países mais populosos do mundo, o Brasil é pouco povoado, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de apenas 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Esse fato se deve à grande extensão territorial do país, característica que influencia diretamente na densidade demográfica, que é obtida através da divisão da quantidade de habitantes pela área total do país. A Região Norte, por exemplo, possui apenas 4,1 hab./km².

A população brasileira está distribuída nas Regiões da seguinte forma: Sudeste (80.353.724), Nordeste (53.078.137), Sul (27.384.815), Norte (15.865.678) e Centro-Oeste (14.050.340). Portanto, a Região Sudeste, apesar de ser a segunda menor em extensão territorial, é a que possui a maior quantidade de habitantes. A Região Norte, a maior em área, possui o segundo menor contingente populacional.
O IBGE é o órgão responsável pela contagem da população brasileira. Os dados são obtidos através de entrevistas domiciliares realizadas pelos recenseadores e, no censo de 2010, também foi possível responder um questionário pela internet. Essas informações são de fundamental importância para a elaboração de políticas públicas nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras.
Ano População
1872 9.930.478
1880 14.333.915
1900 17.438.434
1920 30.635.605
1940 41.236.315
1950 51.944.397
1960 70.119.071
1970 93.139.037
1980 119.098.000
1991 147.305.524
2000 169.590.693
2010 190.732.694
Resultados dos Censos Demográficos
O primeiro Censo Demográfico no Brasil foi realizado em 1872, totalizando 9.930.478 habitantes. Já em 1880, apenas oito anos após o primeiro censo, o contingente populacional brasileiro teve um aumento de 4.403.437 pessoas, passando para 14.333.915 habitantes. Outras contagens populacionais foram realizadas e, durante a década de 1970, com média de crescimento vegetativo superior a 2,5% ao ano, o país superou a marca de 100 milhões de pessoas.
O crescimento populacional brasileiro ocorreu de forma muito rápida. No ano de 1960, o Censo Demográfico contabilizou 70.119.071 habitantes. Sendo assim, em 50 anos (1960 a 2010) o país teve um aumento de 120.613.623 habitantes. Conforme estimativas do IBGE, a população nacional atingirá a marca de 260 milhões de pessoas até 2050, ou seja, um aumento populacional de quase 70 milhões de habitantes em relação aos 190.732.694 registrados no censo de 2010.

Paraná


Bandeira do Paraná
Significado da bandeira: as cores verde e branca representam, respectivamente, as matas e a paz. O círculo azul com estrelas brancas simboliza o céu do Paraná e a constelação do Cruzeiro do Sul; os ramos são uma referência à Mata de Araucárias e à erva-mate.
Localizado na Região Sul do Brasil, o estado do Paraná limita-se ao norte com São Paulo, a noroeste com Mato Grosso do Sul, ao sul com Santa Catarina, a oeste com o Paraguai e a sudoeste com a Argentina, além de ser banhado a leste pelo Oceano Atlântico.
Com predominância do clima subtropical, a vegetação paranaense é composta por Mata de Araucárias, Mata Atlântica, campos e mangues. O relevo é caracterizado por planaltos, depressões e baixada litorânea. Os rios que compõem a rede hidrográfica são o Iguaçu, Ivaí, Paraná, Paranapanema, Tibaji, entre outros.

Localização do Paraná no mapa do Brasil
O Paraná possui extensão territorial de 199.316,694 quilômetros quadrados e população total de 10.439.601 habitantes, conforme dados divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional está distribuído em 399 municípios; e a capital é a cidade de Curitiba.
Na economia, o estado se destaca pela grande produção de milho, soja, feijão, trigo e aveia. O setor industrial é impulsionado pela agroindústria, indústria automobilística, química, celulose, etc. O turismo e a mineração também são importantes fontes de receitas financeiras.
Com relação aos aspectos sociais, o Paraná, assim como os outros dois estados do Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), apresenta bons indicadores. A taxa de mortalidade infantil é de 17,9 para cada mil nascidos vivos, abaixo da média nacional, que é de 23,3. Um dos problemas registrados é o déficit no serviço de rede de esgoto: 27,2% das residências não têm acesso à rede de esgoto.
Confira nossos artigos disponibilizados nessa subseção e obtenha maiores informações a respeito dessa unidade federativa do Brasil.
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Paraíba


Bandeira da Paraíba
Significado da bandeira: a palavra NEGO representa a oposição do político João Pessoa em relação à candidatura de Júlio Prestes à presidência. As cores vermelho e preto simbolizam, respectivamente, o assassinato de João Pessoa e o luto por sua morte.
Localizada na Região Nordeste, a Paraíba faz fronteiras com o Ceará (a oeste), Pernambuco (ao sul) e Rio Grande do Norte (ao norte), além de ser banhada pelo Oceano Atlântico (a leste). Esse estado abriga um dos extremos do país, a Ponta do Seixas, que corresponde ao ponto mais oriental do Brasil.
A extensão territorial da Paraíba é de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo o relevo caracterizado por áreas de planície, planalto e depressão. O clima predominante na região é o tropical no litoral e o semiárido no interior. A caatinga é o principal bioma, mas também há áreas de floresta tropical e mangues litorâneos. A rede hidrográfica é composta pelos rios Curimataú, do Peixe, Gramame, Paraíba, Piancó, Piranhas, Mamanguape e Taperoá.

Localização da Paraíba no mapa do Brasil
A Paraíba é habitada por 3.766.834 pessoas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional está distribuído em 223 municípios, sendo que o mais populoso é a capital, João Pessoa: 723,5 mil habitantes. Entre os principais problemas socioeconômicos enfrentados pelos paraibanos está a alta taxa de mortalidade infantil (36,5 óbitos a cada mil nascidos vivos); apenas 57% das residências possuem acesso à rede de esgoto; e o analfabetismo atinge 23,5% da população.
A economia estadual é pouco desenvolvida e responde por apenas 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A agricultura é uma das principais atividades econômicas, com destaque para os cultivos de arroz, feijão, mandioca, milho e cana-de-açúcar. A indústria, pouco diversificada, atua no segmento têxtil, alimentício, metalúrgico e produtos de couro. As belas praias e a excelente estrutura hoteleira de João Pessoa são responsáveis pela expansão do turismo no estado.
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Roraima


Bandeira de Roraima
Significado da bandeira: o verde simboliza a mata; o amarelo, a riqueza mineral; o branco, a paz; e o azul, o céu de Roraima. A faixa vermelha é uma referência à linha do Equador; e a estrela, o estado.
Roraima é um dos sete estados que integram a Região Norte do Brasil. Seu território, “cortado” pela linha do Equador, limita-se ao sul e a oeste com o Amazonas, a sudeste com o Pará, ao norte e ao nordeste com a Venezuela e a leste com a Guiana. O Monte Caburaí, ponto mais setentrional do país, está localizado em Roraima.
Com área de 224.301,040 quilômetros quadrados, Roraima possui relevo marcado por planalto na porção norte e depressões no sul. Os climas predominantes são o equatorial (a oeste) e tropical (a leste), sendo a vegetação marcada pela Floresta Amazônica e algumas faixas de cerrado. A rede hidrográfica é composta pelos rios Ariã, Alalaú, Branco, Catimani, Surumu, Tacutu, Uraricoera, entre outros.
Conforme dados do Censo Demográfico, realizado em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roraima possui 451.227 mil habitantes, sendo o estado menos populoso do Brasil. Essa população está distribuída em 15 municípios, cuja capital e cidade mais populosa é Boa Vista, com 284.258 habitantes. A densidade demográfica estadual (população relativa) é de apenas 2 hab./km².

Localização de Roraima no mapa do Brasil
A economia roraimense é pouco desenvolvida e responde por menos de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A agricultura baseia-se nos cultivos de arroz, feijão, mandioca, milho, banana e laranja; outra importante atividade é a extração de madeira, ouro e cassiterita. O setor industrial atua nos segmentos alimentício, calçados e produtos de madeira.
Roraima detém o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Norte, no entanto, o estado está à frente de todas as unidades federativas do Nordeste. Um dos grandes avanços sociais foi a redução da taxa de mortalidade infantil, que em uma década passou de 42,7 óbitos a cada mil nascidos vivos para 18 óbitos. Porém, o estado ainda convive com os conflitos pela posse da terra, fato responsável por vários assassinatos.
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América Espanhola

Introdução
Para sabermos um pouco mais sobre a emancipação política na América Espanhola, é preciso recordar como foi a sua colonização. É preciso compreender como a sociedade se comportava e lembrar mercantilismo, colônias de exploração, etc, para podermos dizer que mesmo se tornando independentes, a estrutura dessas sociedades não se modificou.

Colonização

A Espanha era uma metrópole mercantilista, isto quer dizer que, as colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma a maioria das colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que dependiam das regras impostas pela metrópole.
O fator mais importante pela colonização espanhola foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham , especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo crescimento de outras que eram ligadas, como, a agricultura e a criação de gado necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas.
Quando a mineração decaiu, a pecuária e a agricultura, passaram a ser as atividades básicas da América Espanhola.

A Exploração do Trabalho

Em alguns lugares como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração do trabalho escravo negro, porém, de modo geral o sistema de produção na América Espanhola se baseou na exploração do trabalho indígena.
Os indígenas eram arrancados de suas comunidades e forçados ao trabalho temporário nas minas, pelo qual recebiam um salário miserável. Como eram mal alimentados e tratados com violência a maioria dos indígenas morria muito rápido.

A Sociedade Colonial Espanhola

A grande maioria da população das colônias era composta pelos índios. A população negra escrava, era pequena, e, foi usada como mão de obra , principalmente nas Antilhas.
Quem realmente mandava e explorava a população nativa eram os espanhóis, brancos, que eram a minoria mas, eram os dominadores.
Assim podemos dividir a sociedade entre brancos ( dominadores ) e não-brancos ( dominados ).
Mesmo entre a população branca havia divisões como :
Chapetones - colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados.
Criollos - brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.
Além disso, a mistura entre brancos e índios criou uma camada de mestiços.

A Administração Espanhola

Os primeiros conquistadores, foram também os primeiros administradores. Eles recebiam da Coroa espanhola o direito de governar a terra que tivessem descoberto.
Com o crescimento das riquezas, como o ouro e prata descobertos, a Coroa espanhola foi diminuindo o poder desses primeiros administradores e passou, ela própria a administrar.
Dessa forma, passou a monopolizar o comércio e criou órgãos para elaborar leis e controlar as colônias.

Emancipação Política da América Espanhola

Só é possível compreender como as colônias espanholas na América conseguiram se libertar, se voltarmos atrás e recordarmos o Iluminismo.
No inicio do século 19, a Espanha ainda dominava a maior parte de suas colônias americanas, mas, da França chegavam novas idéias. Era a época das Luzes ! Os ares eram de liberdade, os filósofos do Iluminismo pregavam que a liberdade do Homem estava acima de qualquer coisa. Não aceitavam que os reis pudessem usar sua autoridade acima de tudo. Afinal, os iluministas valorizavam a Razão, dizendo que o Homem era dono de seu próprio destino e devia pensar por conta própria.
Publicações feitas na França e na Inglaterra contendo essas idéias estavam chegando às colônias escondidas das autoridades. Idéias de liberdade também vinham através de pessoas cultas que viajavam e fora, descobriam um pouco mais da filosofia iluminista. Mas, quem eram essas pessoas cultas ?
Quando nós vimos a Sociedade Colonial Espanhola, estudamos os CRIOLLOS. Eles eram brancos, nascidos na América, que tinham propriedades rurais, podiam ser também comerciantes ou arrendatários das minas. Eles tinham dinheiro mas não tinham acesso aos cargos mais altos porque esses cargos só podiam ser dos CHAPETONES. Então, os Criollos usaram o dinheiro para estudar. Muitos iam para as universidades americanas ou européias e, assim tomavam conhecimento das idéias de liberdade que corriam mundo com o Iluminismo.
Os Criollos, exploravam o trabalho dos mestiços e dos negros e eram donos da maior parte dos meios de produção e estavam se tornando um grande perigo para a Espanha. Por isso, a Coroa espanhola decidiu criar novas leis :
  • os impostos foram aumentados
  • o pacto colonial ficou mais severo
( o pacto colonial era o acordo pelo qual as atividades mercantis da colônia eram de domínio exclusivo de sua metrópole )
  • as restrições às indústrias e aos produtos agrícolas coloniais concorrentes dos metropolitanos se agravaram.
(assim, as colônias não podiam desenvolver seu comércio com liberdade )
Os Criollos tinham o exemplo dos EUA que haviam se libertado da Inglaterra. E, a própria Inglaterra estava interessada em ajudar as colônias espanholas porque, estava em plena Revolução Industrial. Isto quer dizer que, precisava de encontrar quem comprasse a produção de suas fábricas e, também de encontrar quem lhe vendesse matéria prima para trabalhar. Assim, as colônias espanholas receberam ajuda inglesa contra a Espanha.
Quando aconteceu a Revolução Francesa, os franceses, que sempre tinham sido inimigos dos ingleses, viram subir ao poder Napoleão Bonaparte. Foi quando a briga entre França e Inglaterra aumentou. Por causa do Bloqueio Continental, imposto pela França, a Inglaterra não podia mais fazer comércio com a Europa continental (com o continente).
Por causa disso, a Inglaterra precisava mais do que nunca de novos mercados para fazer comércio, portanto ajudou como pôde as colônias espanholas a se tornarem independentes.
A França também ajudou, porque Napoleão Bonaparte com seus exércitos, invadiu a Espanha e colocou como rei na Espanha, seu irmão. Portanto, automaticamente, sendo dependente de França, a Espanha passou a ser inimiga também da Inglaterra. Isso foi o motivo que a Inglaterra queria para colocar seus navios no Oceano Atlântico e impedir que a Espanha fizesse contato com suas colônias espanholas.
Os Criollos então, se aproveitaram da situação e depuseram os governantes das colônias e passaram a governar, estabelecendo de imediato a liberdade de comércio.
Mesmo depois que o rei espanhol voltou ao poder, a luta pela independência continuou e a Inglaterra seguiu ajudando, porque sem liberdade não haveria comércio.

Conclusão

Assim nós podemos ver, que talvez por causa da maneira como foi dominada e explorada, a América Espanhola teve muitas dificuldades de se tornar independente. A interferência da Inglaterra e até mesmo da França foram fundamentais, embora fosse por interesse próprio.
BIBLIOGRAFIA
Aquino e Ronaldo - Fazendo História - Ed. Ao Livro Técnico
Marques, Berutti, Faria - Os Caminhos do Homem - Ed. Lê
Silva, Francisco de Assis - História Geral - Ed. Moderna
Enciclopédia Povos e Países - Ed. Abril Cultural
Enciclopédia Encarta 96 - Microsoft
Autoria: Marusa Helena Cabral

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Os sete pecados capitais dos educadores

Os sete pecados capitais dos educadores

Augusto Cury

1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.

2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.

3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.

4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.

6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.

7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

A posição geográfica do Brasil

A posição geográfica do Brasil

Por Wagner de Cerqueria e Francisco




Posição geográfica do Brasil
O Brasil é o quinto país mais extenso do planeta, sua área é de 8.514.876 quilômetros quadrados, apresentando-se inferior apenas à Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. O país está localizado na América do Sul, possui uma extensa faixa litorânea, com 7.367 quilômetros, e uma fronteira terrestre ainda maior (15.719 quilômetros), faz limite com dez países sul-americanos do continente. Apenas Chile e Equador não compartilham desta ligação. A grande dimensão territorial do país possibilita a existência de uma imensa diversidade de paisagens, climas, pluralidade cultural, além de uma grande biodiversidade.

O território brasileiro corresponde a, aproximadamente, 1,6% da superfície do planeta, 5,6% das terras emersas do globo, 20,8% da extensão territorial da América e 48% das áreas que constituem a América do Sul. A grande extensão do território brasileiro no sentido leste-oeste (4.319 quilômetros entre os pontos extremos) faz com que o país possua três fusos horários diferentes.
Todo o território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich, portanto, sua área pertence ao hemisfério ocidental. A linha do Equador passa no extremo norte do país, fazendo com que 7% de seu território pertença ao hemisfério norte e 93% localizado no hemisfério sul. Cortado ao sul pelo Trópico de Capricórnio, apresenta 92% do território na zona intertropical (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio); os 8% restantes estão na zona temperada do sul (entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico).

A localização geográfica de qualquer ponto do planeta é realizada através da latitude e longitude. No sentido leste-oeste do território brasileiro, os extremos são a Serra Contamana (AC), a oeste, com longitude de 73°59’32”; e Ponta do Seixas (PB), a leste, com longitude 34°47’30”. Os extremos no sentido norte-sul apresentam 4.394 quilômetros de distância, onde estão o Monte Caburaí (RR), ao norte do território, com latitude 5°16’20”; e Arroio Chuí (RS), ao sul, com latitude 33°45’03”.