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Mostrando postagens com o rótulo Quimica

Sais

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br            Conceito de Arrhenius Sais são compostos que provêm ou dos ácidos, pela substituição total ou parcial dos seus hidrogênios ionizáveis por cátions, ou das bases, pela substituição total ou parcial dos grupos OH- pelos ânions dos ácidos. Exemplos: HI + NaOH → NaI + H2O H2SO4 + 2NaOH → Na2SO4 Segundo os exemplos, os sais podem ser considerados como produtos de uma reação de neutralização. Será uma neutralização total quando no sal formado não restarem nem grupos OH- nem hidrogênios ácidos (H+). Caso contrário, será parcial. Os sais provenientes de neutralização total são chamados de sais neutros (normais); os que apresentam grupos básicos (OH-) são chamados de sais básicos (hidroxissais), e os que apresentam hidrogênios ácidos são chamados de sais ác

A tabela periódica

A tabela periódica atual Em 1913 e 1914, o inglês Henry Moseley fez importantes descobertas trabalhando com uma técnica envolvendo raios X. Ele descobriu uma característica dos átomos que ficou conhecida como número atômico. Nesse momento, basta dizer que cada elemento químico possui um número que lhe é característico, o número atômico. Quando os elementos químicos são organizados em ordem crescente de número atômico, ocorre uma periodicidade nas suas propriedades, ou seja, repetem-se regularmente elementos com propriedades semelhantes. Essa regularidade da natureza é conhecida como lei periódica dos elementos . Outros cientistas aprimoraram as descobertas de Mendeleev e de Moseley. Esses aprimoramentos conduziram à moderna tabela periódica dos elementos, que aparecem na tabela abaixo. Nela, as linhas horizontais são chamadas de períodos e as colunas (verticais) são denominadas grupos, ou famílias. A tabela é constituída de períodos e famílias A

Propriedades Funcionais de Ácidos e Bases

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.accbarrosogestar.wordpress.com      Objetivo: Constatar experimentalmente as propriedades funcionais dos ácidos e bases. Utilizar corretamente os indicadores ácido - base mais comuns. Introdução Teórica: Propriedades Funcionais dos Ácidos 1) Possuem sabor azedo (sabor ácido) 2) Mantêm incolor uma solução de Fenolftaleína 3) Descoram uma solução básica corada por Fenolftaleína 4) Colorem de vermelho uma solução de metilorange (também chamado de alaranjado de metila.) 5) Tornam amarelo o azul de bromotimol 6) Tornam vermelho o papel de tornassol azul e também o indicador universal 7) Não alteram a cor do papel de tornassol vermelho 8) Ao reagirem com bases, sempre se formam sal e água Propriedades Funcionais das Bases 1) C

Óxidos

Os óxidos são compostos binários, isto é, são substâncias formadas pela combinação de dois elementos, um deles é o oxigênio (que é o mais eletronegativo entre eles). Os óxidos se classificam em função do seu comportamento na presença de outros elementos como: água, bases e ácidos, sendo assim eles podem ser: básicos, ácidos, neutros, anfóteros, mistos, ou peróxidos, vejamos a diferença entre eles: Óxidos básicos: o metal presente em sua fórmula, geralmente apresenta “carga elétrica” +1 e +2, ou seja, possuem caráter iônico. Óxidos ácidos: no geral são formados por ametais e, apresentam caráter covalente. Óxidos neutros: eles não reagem com água, ácido ou base, são covalentes, ou seja, sua composição é de ametais. Óxidos anfóteros: pode se apresentar de dois modos. Em presença de um ácido se comportam como óxidos básicos, e na presença de uma base como óxidos ácidos. Óxidos duplos ou mistos: quando dois elementos se unem e formam um óxido, esse vai ser denominado óxido misto.

Compostos orgânicos: características gerais

Líria Alves A cetona é um composto orgânico Os compostos orgânicos em sua maioria são formados pela ligação entre átomos de carbono e hidrogênio. Sendo assim, a atração entre elétrons das moléculas orgânicas é praticamente a mesma, essa propriedade nos leva a abordar uma característica dos compostos orgânicos: a polaridade. Polaridade Todas as ligações dos compostos orgânicos formadas somente por carbono e hidrogênio são apolares, pois os átomos unidos demonstram uma pequena desigualdade de eletronegatividade. Quando na molécula de um composto orgânico houver outro elemento químico, além de carbono e hidrogênio, suas moléculas passarão a apresentar certa polaridade. Solubilidade Compostos orgânicos são praticamente insolúveis em água, mas por outro lado, tendem a se dissolver em outros compostos orgânicos, sejam eles polares ou apolares. Toda regra tem exceção e alguns compostos orgânicos que são polares podem

Aldeídos

Aldeídos Líria Alves Metanal - Mais conhecido como formol Os aldeídos são denominados de compostos carbonílicos porque apresentam o grupo carbonila C = O. Essa classe de compostos pode ser encontrada na natureza na forma de flores e frutos. Conheça os principais aldeídos: Metanal : solução usada para conservar cadáveres humanos e animais para estudos científicos. Este composto é mais conhecido como formol ou formaldeído, e é usado na fabricação de desinfetantes (antissépticos) e na indústria de plásticos e resinas. Aldeídos estão presentes em tratamentos capilares, desta forma ficou mais conhecido como formol. Etanal (C 2 H 4 O): composto usado como matéria-prima na indústria de pesticidas e medicamentos, é também conhecido como aldeído acético.

Distribuição Eletrônica de Elétrons

Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas: K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados. As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente. Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é: Nível de energia Camada Número máximo de elétrons 1º K 2 2º L 8 3º M 18 4º N 32 5º O 32 6

Hidrocarbonetos

www.youtube.com/accbarroso1 Hidrocarbonetos são compostos formados exclusivamente de carbono e hidrogênio, que também são chamados hidrocarburetos, carboidretos, carbetos, carburetos ou carbonetos de hidrogênio. Os fogos sagrados de Baku, capital do Azerbaijão, situada à beira do mar Cáspio, assombraram seus antigos habitantes, que ignoravam a origem do fenômeno. Modernamente sabe-se que se devem à constante combustão dos vapores de metano e outros hidrocarbonetos. Classificação e ocorrência Os hidrocarbonetos se classificam de acordo com a proporção dos átomos de carbono e hidrogênio presentes em sua composição química. Assim, denominam-se hidrocarbonetos saturados os compostos ricos em hidrogênio, enquanto os hidrocarbonetos ditos insaturados apresentam uma razão hidrogênio/carbono inferior e são encontrados principalmente no petróleo e em resinas vegetais. Os grupos de hidrocarbonetos constituem as chamadas séries homólogas, em que cada termo (composto orgânico) difer

Modelo Atômico Atual: Distribuição Eletrônica

Modelo Atômico Atual : Distribuição Eletrônica A distribuição eletronica nos descreve o arranjo dos elétrons em um átomo, fornecendo o número de elétrons em cada nível principal e subnível. Os elétrons preenchem os subníveis em ordem crescente de energia. Um subnível deve estar totalmente preenchido para depois iniciarmos o preenchimento do subnível seguinte. O cientista Linus Pauling formulou um diagrama que possibilita distribuir os elétrons em ordem crescente de energia dos níveis e subníveis. Diagrama de Linus Pauling O sentido das flechas indica os subníveis e níveis em ordem crescente de energia. 1. Distribuição Eletrônica em átomos neutros Para fazermos a distribuição eletrônica de um átomo neutro, devemos conhecer o seu número atômico (Z) e, conseqüentemente, seu número de elétrons e distribuí-

Ácidos

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.youtube.com/accbarroso1 ÁCIDOS Ácido de Arrhenius - Substância que, em solução aquosa, libera como cátions somente íons H+ (ou H3O+). Nomenclatura Ácido não-oxigenado (HxE): ácido + [nome de E] + ídrico Exemplo: HCl - ácido clorídrico Ácidos HxEOy, nos quais varia o nox de E: Grupo de E Nox de E Nome do ácido HxEOy Exemplo 7 7 ácido per + [nome de E] + ico HClO4 ácido perclórico Nox do Cl = +7 a < 7 ácido [nome de E] + ico HClO3 ácido clórico Nox do Cl = +5 b < a ácido [nome de E] + oso HClO2 ácido cloroso Nox do Cl = +3 c < b ácido hipo + [nome de E] + oso HClO ácido hipocloroso Nox do Cl = +1 G ¹ 7 G ácido [nome de E] + ico H3PO4 ácido fosfórico Nox do P = +5 a < G ácido [nome de E] + oso H3PO3 ácido fosfor

Distribuição Eletrônica Linus Pauling e as camadas eletrônicas do átomo

Um problema para os químicos era construir uma teoria consistente que explicasse como os elétrons se distribuíam ao redor dos átomos, dando-lhes as características de reação observadas em nível macroscópico. Foi o cientista americano Linus C. Pauling quem apresentou a teoria até o momento mais aceita para a distribuição eletrônica. Sobre Pauling, é sempre interessante citar que ele foi duas vezes laureado com o Prêmio Nobel. O de química em 1954, por suas descobertas sobre as ligações atômicas, e o da Paz em 1962, por sua militância contra as armas nucleares. Para entender a proposta de Pauling, é preciso primeiro dar uma olhadinha no conceito de camadas eletrônicas, o princípio que rege a distribuição dos elétrons em torno do átomo em sete camadas, identificadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Uma característica destas camadas é que cada uma delas possui um número máximo de elétrons que podem comportar, conforme tabela que segue: Camada Número máximo de elétrons K 2

Aminas

Aminas Líria Alves Trimetilamina: encontrada em peixes Aminas são compostos orgânicos nitrogenados obtidos através da substituição de hidrogênio da amônia (NH 3 ) por outros grupos orgânicos (radicais alquila ou arila). Elas se caracterizam pela fórmula geral que contém o elemento Nitrogênio. As aminas se encontram em condições ambientes na forma sólida, líquida ou gasosa, o que depende de sua estrutura. Aminas alifáticas com até doze carbonos são líquidas, e as com mais de doze carbonos são sólidas, e todas elas são incolores. As líquidas são tóxicas e apresentam cheiro desagradável, e as sólidas são inodoras. As aminas podem ser encontradas em alcalóides, compostos extraídos de vegetais e na decomposição de peixes e de cadáveres. A trimetilamina pode ser produzida por peixe em decomposição, a putrescina e cadaverina são encontradas em proteínas de organismos humanos putrefatos (cadáveres) e constituem diaminas

Classificação da Matéria

Classificação da Matéria Líria Alves A união de vários átomos forma a matéria Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço, ela é formada por pequenas partículas, designadas átomos e esses podem se unir de várias maneiras, formando as moléculas. As substâncias formadas pelo agrupamento dos átomos se classificam em: substâncias ou misturas, e se diferem em dois tipos, de acordo com suas composições: Substâncias simples : essas apresentam apenas um tipo de átomo que pode estar agrupado em moléculas ou isolado. Exemplos: Hidrogênio (H 2 ) e Hélio (He). Substâncias compostas : também chamadas de compostos, essas substâncias são formadas por mais de um elemento químico. Exemplos: Gás carbônico (CO 2 ), Amônia (NH 3 ), Água (H 2 O), Gás cianídrico (HCN). Veremos agora as “Misturas”, elas são formadas por mais de uma substância. Misturas : As misturas podem se classificar em Misturas homogêneas ou heterogêne

Hidrogênio Energia alternativa do futuro?

A possibilidade de uso do hidrogênio como combustível é promissora, mas ainda não resolve o problema de substituir o petróleo como fonte de energia. Você já deve ter ouvido algumas vezes, nos últimos anos, que o hidrogênio é tido como o "combustível do futuro", ou até o termo "economia do hidrogênio", isto é, uma cadeia energética baseada em H2 e não em petróleo. Mas por que o hidrogênio? A principal razão é que a queima de hidrogênio libera muita energia (242kJ/mol, ou 121kJ/g) e tem como subproduto a água: É difícil imaginar algo mais distante de um poluente do que a água. Nessa reação, o subproduto poderia, em princípio, ser descartado sem maiores preocupações! Queima de hidrogênio A queima de hidrogênio (H2) pode ser feita de forma idêntica à de outros combustíveis, como GLP (gás liquefeito de petróleo) ou gás natural. A chama da queima do hidrogênio chega a 2.400oC, um pouco mais do que se obtém na queima de gás natural ou gasolina. Ele também pode ser

Massa atômica Qual a unidade de medida dessa grandeza tão pequena

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.youtube.com/accbarroso1   Todos nós já subimos em uma balança para ver nosso "peso". Note que peso está entre aspas porque o que vamos medir em uma balança é nossa massa, embora costumeiramente a chamemos de peso. O que poucos de nós fez foi parar para pensar de onde surgiu o grama. Por que minha massa é aproximadamente 80 quilogramas? Como isso foi quantificado? Todas as medidas de uma grandeza (massa, distância, temperatura) são feitas por comparação com uma grandeza padrão. Essa grandeza padrão é escolhida ou criada de acordo com algumas conveniências, principalmente a facilidade de ela ser reproduzida. Padrões de medida Quando digo então que minha massa é de 80 kg, estou dizendo que minha massa corresponde a 80 vezes a massa adotada como

Tabela Periódica

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.accbarrosogestar.wordpress.com        Observação – O elemento hidrogênio, por apresentar diferenças em relação aos demais elementos de seu grupo, não pertence a família 1A (ou 1). Famílias B (3B a 2B) ou 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 Abrangem os elementos chamados de transição. O último nível desses elementos geralmente apresenta dois elétrons, e o penúltimo de nove a dezoito elétrons (nível em transição crescente). Exemplos: a) Escândio (Sc; 21): 2-8-9-2 (3B ou 3) b) Titânio (Ti; 22): 2-8-10-2 (4B ou 4) c) Ferro (Fe; 26): 2-8-14-2 (8B ou 8) Observações: 1. As famílias 1B (ou 11) e 2B (ou 12) são casos particulares, pois, embora possuam a configuração eletrônica de elementos representativos, apresentam propriedades químicas de elementos de t

Reações químicas (tipos) Síntese, análise e deslocamento, dupla-troca

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso Colégio Estadual Dinah Gonçalves email accbarroso@hotmail.com   www.ensinodematemtica.blogspot.com .br www.accbarrosogestar.blogspot.com.br   www.youtube.com/accbarroso1   As reações químicas são processos que transformam uma ou mais substâncias, chamados reagentes, em outras substâncias, chamadas produtos. Em uma linguagem mais acadêmica, dizemos que uma reação química promove mudança na estrutura da matéria. Na química inorgânica podemos classificar as reações em quatro tipos diferentes: 1) Reações de síntese ou adição As reações de síntese ou adição são aquelas onde substâncias se juntam formando uma única substância. Representando genericamente os reagentes por A e B, uma reação de síntese pode ser escrita como: Veja alguns exemplos: Fe + S=FeS 2H2 + O2= 2H2O H2O + CO2= H2CO3 Perceba nos exemplos que os reagentes não precisam ser necessariamente substâncias simples (Fe, S, H2, O2), poden