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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Mata Atlântica

Wagner de Cerqueria e Francisco




Aspecto da Mata Atlântica
A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma brasileiro em extensão territorial. Há 500 anos, ela cobria aproximadamente 15% do que atualmente é o território nacional, com 1,3 milhões de quilômetros quadrados na zona litorânea do Brasil. Em consequência do intenso desmatamento, restaram apenas 7% da mata original. Atualmente, a mesma é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta.

Sua composição não é homogênea, uma vez que se forma por um mosaico de diferentes ecossistemas, com estruturas e interações ecológicas distintas em cada região. A Mata Atlântica faz transições ou contato com todos os grandes biomas do Brasil Atlântico: caatinga, cerrados, mangues, campestres e planaltos de araucárias.


Quanto ao relevo, este é caracterizado por planaltos e serras. O clima predominante é o tropical quente e úmido, apresentando temperaturas médias elevadas e altos índices pluviométricos. Em virtude da densidade da vegetação, a luz no interior da mata é extremamente reduzida.


A Mata Atlântica apresenta a maior biodiversidade por hectare do planeta. No entanto, se considerarmos a biodiversidade vista de um modo geral, a da Floresta Amazônica apresenta-se superior, pois ela é menos desmatada e possui também uma extensão territorial mais ampla.
Quanto à hidrografia, o bioma em questão abrange as bacias hidrográficas do Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.

A vegetação é marcada por espécies como, a peroba, ipê, quaresmeira, cedro, canela, imbaúba, jequitibá-rosa e as figueiras. O jacarandá e o pau-brasil foram praticamente dizimados, em virtude da intensa exploração madeireira. Poucas áreas da Mata Atlântica possuem vegetação original, como é o caso da Serra do Mar, que, em decorrência do difícil acesso humano, ainda continua preservada.

A fauna é bem diversificada, composta pelo tamanduá, tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, gambá, diversas espécies de aves, entre tantos outros. Em consequência da grande devastação do bioma, 200 espécies estão ameaçadas de extinção e outras, já foram totalmente extintas.
Entre elas destacam-se: o mico-leão, macaco muriqui, lontra, tatu-canastra e a onça-pintada.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Pré-sal

Wagner de Cerqueria e Francisco


Localização da camada pré-sal
A descoberta de reservas de hidrocarboneto (petróleo) em rochas calcárias nas porções marinhas do litoral brasileiro é denominada pré–sal. Esse termo é utilizado pelo fato dessas rochas estarem localizadas abaixo de camadas de sal, podendo atingir entre 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar.

Desde a década de 1970, geólogos da Petrobras acreditavam na possibilidade da existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal, no entanto, os mesmos eram desprovidos de tecnologia capaz para a realização de pesquisas mais aprofundadas.

Até o momento, a descoberta da camada pré–sal possui aproximadamente 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, localizada do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.

O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Vários poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara.

Tupi, na bacia sedimentar de Santos, é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos. Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural.

Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m, uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que não se sabe ainda as reais consequências ambientais.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.

Em maio de 2009, a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava, em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Fitogeografia Brasileira

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com

Fitogeografia Brasileira

Por Keilla Costa




Cerrado
• Floresta Amazônica

A floresta amazônica é a maior do mundo e ainda atinge 40% do território brasileiro. A mata amazônica abrange nove estados do território brasileiro, que são eles: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Essa floresta apresenta uma grande diversidade biológica. Na sua vegetação, podemos citar o cupuaçu, a seringueira, o açaí, o angelim e muitos outros. Além de apresentar plantas medicinais.

Na mata Amazônica podemos encontrar três tipos de vegetação:

- Mata de igapó: é uma região que sempre fica alagada, isso porque ela se localiza próximo ao rio.

- Mata de Várzea: nessa região predomina vários tipos de espécies.

- Mata de Terra firme – é uma região onde não ocorrem alagamentos e também é a maior em relação às outras matas.

• Mata Atlântica

É uma mata tropical. Tem seu início no Rio Grande do Norte e abrange até o Sul. A sua biodiversidade é muito grande. Dentre as plantas podemos citar o pau-brasil, jambo, jatobá e etc.

• Cerrado

É uma vegetação que se localiza na região Centro-Oeste. As plantas são denominadas de tropófilas, pois elas sobrevivem durante seis meses em clima seco e seis meses em clima úmido.
A fauna é diversificada, os animais que se destacam são o lobo-guará, onça-pintada, anta, tamanduá, tatu e veado-campeiro, ema e muitos outros.

• Mata de araucária

Essa mata localiza-se na região Sul do Brasil e abrange até São Paulo e Rio Grande do Sul. Na vegetação o que mais predomina é o pinheiro – do - paraná e também o pinheiro do gênero. Atualmente o pinheiro-do-paraná é o mais explorado, pois tem grande importância econômica.

• Caatinga

A caatinga localiza-se no Nordeste. Na fauna destacam-se os animais como o corrupião, a cascavel, o gavião-carcará e a ararinha-azul, que é uma ave que está sendo ameaçada de extinção.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

A Lua - satélite natural da Terra

Satélites naturais são os corpos celestes que vagam no espaço em torno de outros, como a Lua em torno da Terra, os satélites não têm luz própria, eles são astros iluminados.

Os satélites artificiais são construídos pelo homem. Também viajam pelo espaço, mas com uma missão especial: a de receber e enviar mensagens para o nosso planeta.

Outros planetas também têm satélites, por exemplo, Saturno tem dezoito satélites (luas) movendo-se a sua volta.

O único satélite natural da Terra é a Lua, ou seja, ela gira em torno da Terra. Para completar uma volta em torno da Terra a Lua leva 28 dias e esse giro chama-se revolução, neste mesmo período, a Lua dá um giro completo em torno de si mesma.

Como a Lua também é iluminada pelo Sol, dependendo da posição dela e da Terra em relação ao Sol vemos diferentes fases da Lua.



As quatro fases principais do ciclo são:

Nova


A Lua é nova quando a face visível da Lua voltada para a Terra não recebe nenhuma luz do Sol. Dizemos também que nesse dia a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova não é visível, a não ser durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde, aproximadamente. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.


Crescente

Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua está 90° separada do Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto - crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste, 50% iluminada pelo Sol (situação que ocorre somente num momento específico).

Cheia

A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.

Minguante

Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste, também 50% iluminado num certo instante. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente.
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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Mata de Araucária

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
      

Mata de Araucária

Wagner de Cerqueria e Francisco




Aspecto da Mata de Araucária
A Mata de Araucária é um bioma típico de regiões com clima subtropical. Incide em países como a Austrália, Argentina, Chile, entre outros. No Brasil, ela está relacionada à Mata Atlântica, sendo encontrada em algumas porções do estado de São Paulo e, principalmente, na Região Sul do território brasileiro.

O relevo onde se localiza a Mata de Araucária é caracterizado por planaltos ondulados com terrenos sedimentares e basálticos, constituídos por médias altitudes (entre 800 e 1.300 metros). Os solos apresentam variação em sua composição, podendo ser pobres em minerais em algumas áreas, e outras (representadas pela maioria) possuem grande fertilidade natural. Os rios são perenes, ou seja, apresentam água durante o ano inteiro.

A vegetação desse bioma é formada por árvores com folhas em forma de agulha, finas e alongadas, proporcionando uma paisagem exuberante. A espécie dominante é a Araucaria angustifolia, nome científico do Pinheiro-do-paraná, cujo fruto é o pinhão. Essa espécie atinge mais de 50 metros de altura. Destacam-se também o xaxim e a bracatinga.

Em território brasileiro, a Mata de Araucária não é homogênea. Em alguns trechos é possível encontrar mosaicos de campos entremeados por bosques de pinhais, como também, vegetações típicas do cerrado.

A Mata de Araucária possuía 100 mil quilômetros quadrados, porém, atualmente, está reduzida a 2% dessa área. A degradação do bioma teve início no século XX com a realização de queimadas e derrubadas de árvores para o desenvolvimento de atividades, como o cultivo de milho, trigo, uva, além da utilização da madeira em serrarias.

A intensificação da atividade agropecuária na região promoveu – e ainda promove – grande destruição do bioma, em virtude da fertilidade do solo por ele apresentada, sendo conhecida como “terra roxa”, propícia para a agricultura e o pastoreio.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

O território brasileiro e sua extensão

O território brasileiro e sua extensão

Por Eduardo de Freitas




O Brasil ocupa grande parte da América do Sul
O Brasil ocupa o quinto lugar em extensão territorial com 9.372,614 km2, sendo superado respectivamente por Rússia, 17.075,400 km2; Canadá, 9.970,610 km2; China, 9.572,900 km2. São poucos os países que possuem territórios de grandes extensões, como é o caso do Brasil, que tem características continentais propiciando o desenvolvimento de uma grande variedade de paisagens, climas, relevos, além dos cinco fusos presentes no território.

O território brasileiro é pouco menor que toda a Europa, a diferença é que o continente Europeu possui 48 países com uma área de cerca de 10.360,000 km. Cada nação possui uma configuração diferente, cada território é determinado por acontecimentos históricos como colonização, independência, lutas religiosas, étnicas entre outras.

Um território organizado politicamente não se limita apenas à parte física (superfície terrestre), ele também abrange uma grande faixa oceânica em toda costa de seu domínio. O território é palco das relações políticas, administrativas, comerciais, que valorizam sua identidade nacional, como a moeda, língua, hino nacional e sua cultura como um todo.

Visualizando um território através de um mapa é possível notar o contorno de cada país, que é definido a partir dos limites territoriais, quando começa um e termina o outro (fronteiras entre países). A grande maioria dos limites territoriais é proveniente, em geral, por meio de acordos e tratados, muitos outros através de conflitos, dessa forma podemos afirmar que os territórios podem ser concebidos de maneira pacífica ou conflituosa.

Existem dois tipos de fronteiras, a artificial que corresponde à construção de um marco que determina os limites entre um território e outro e as fronteiras naturais, o limite dessas é determinado por um elemento da natureza como um rio, montanha etc.

Os territórios podem variar também conforme suas características geográficas, podendo ser contínuo ou descontínuo, o primeiro corresponde a um território que não é fragmentado quanto à superfície terrestre, o descontínuo se refere a territórios fragmentados como, por exemplo, os Estados Unidos que possui parte de suas terras distantes, a Dinamarca possui terras na Groenlândia que são isoladas do restante do país.

Goiás

Goiás

Bandeira de Goiás
Significado da bandeira: o verde representa as matas da região; o amarelo é uma referência às riquezas minerais do estado; e o quadro azul com estrelas simboliza o céu goiano com a constelação do Cruzeiro do Sul.
Situado na Região Centro-Oeste do Brasil, o estado de Goiás limita-se ao norte com Tocantins, a oeste com Mato Grosso, ao sul com Mato Grosso do Sul, a leste com Minas Gerais e a nordeste com a Bahia, além de ter o Distrito Federal encravado em seu território.
A partir de 1650, essa unidade federativa do Brasil passou a receber bandeirantes paulistas, que tentavam capturar índios e encontrar pedras preciosas na porção central do Brasil. No século XVIII, foram descobertas grandes quantidades de ouro na região, fato que promoveu um significativo povoamento em Goiás. Nesse mesmo século, o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva foi o responsável pela criação do primeiro povoado goiano, denominado Arraial da Barra. Em 1758, Goiás tornou-se capitania independente.

Localização de Goiás no mapa do Brasil
Em consequência de políticas para ocupação da porção centro-oeste do território brasileiro, como a expansão da fronteira agrícola, investimentos em infraestrutura, construção da cidade de Goiânia (capital estadual), construção de Brasília (capital federal), Goiás passou a receber grandes fluxos migratórios durante o século XX, aumentando seu contingente populacional. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população goiana é de 6.004.045 habitantes, sendo a maior do Centro-Oeste.
Outro fator positivo dessas políticas foi o desenvolvimento econômico alcançado, com destaque para as atividades agropecuárias. Goiás se destaca no cenário nacional como sendo grande produtor de milho, soja, tomate, algodão e cana-de-açúcar. O setor industrial atua nos segmentos farmacêutico, químico, alimentício, automobilístico, têxtil, entre outros.
Para saber mais a respeito de Goiás, confira nossa seção, que apresenta artigos sobre os aspectos físicos, econômicos e populacionais do estado localizado na porção central do Brasil.
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Espiríto santo


Bandeira do Espírito Santo
Significado da bandeira: as cores são uma referência a Nossa Senhora da Vitória. O azul representa a harmonia e suavidade; o branco, a paz; o rosa é a alegria e felicidade. No centro da bandeira, na faixa branca, está escrito “TRABALHA E CONFIA”. Essa inscrição foi retirada de uma frase de Santo Inácio de Loyola.
O Espírito Santo é uma das unidades federativas do Brasil que compõem a Região Sudeste. Seu território, cuja extensão é de 46.098,571 quilômetros quadrados, é banhado a leste pelo Oceano Atlântico e limita-se ao norte com a Bahia, a oeste com Minas Gerais e ao sul com o Rio de Janeiro.
Com clima tropical úmido, a temperatura média anual é de 23 °C. Predominam as vegetações litorâneas e a floresta tropical; o relevo é marcado por serras (no interior) e por uma extensa faixa de planície, correspondendo a 40% do território estadual. A rede hidrográfica é composta pelos rios Doce, Itabapoana, Itapemirim, Itaúnas, Jucu, Mucurí e São Mateus.
De acordo com o Censo Demográfico realizado em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Espírito Santo possui 3.512.672 habitantes, sendo a densidade demográfica de 76 hab./km². A maioria dos capixabas reside em áreas urbanas: 83,4%. Das 78 cidades, Vitória, capital estadual, é a quarta mais populosa, atrás de Vila Velha, Serra e Cariacica.

Localização do Espírito Santo no mapa do Brasil
A economia estadual tem no setor de serviços a principal fonte de capitação de recursos financeiros. Vitória abriga dois importantes portos: Tubarão e Vitória, sendo esse último um dos mais movimentados do país. Outro grande destaque é a produção de petróleo – Espírito Santo é o segundo maior produtor nacional de petróleo. Também possui reservas de gás natural, ferro, aço e granito.
O Espírito Santo detém o sexto lugar no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é de 18,3 para cada mil nascidos vivos, estando abaixo da média brasileira, que é de 23,3. O analfabetismo atinge apenas 8,8% dos habitantes. Porém, o estado está entre os mais violentos do Brasil: a taxa de homicídios dolosos, ou seja, com intenção de matar, é de 37,3 por 100 mil habitantes. Somente o Rio de Janeiro possui números piores (39 por 100 mil habitantes).
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O Folclore

Há muitas variantes ou versões do personagem. Em algumas, o Saci é considerado um ser brincalhão, enquanto que em outras ele é visto como uma criatura do mal. Sua figura, no entanto, é sempre semelhante: um menino negro, de uma perna só, que fuma cachimbo e usa um gorro vermelho.

Para alguns, é justamente este gorro que lhe dá poderes mágicos. Entre outros, o poder de desaparecer e aparecer quando quiser. O Saci gosta de travessuras e se diverte espantando cavalos, ou trançando-lhes a crina, queimando a comida e acordando as pessoas com gargalhadas.

Também gosta de esconder brinquedos e derramar sal nas cozinhas. Ele não atravessa córregos nem riachos. Se alguém for perseguido por um saci, deve jogar cordas com nós em seu caminho, pois ele vai parar para desatar os nós.

Dizem que os sacis viajam no interior de redemoinhos de vento. Se alguém jogar no redemoinho um rosário ou uma peneira, pode capturá-lo. Se conseguir tomar sua carapuça, vai realizar um desejo.

Na origem do mito do Saci encontram-se alguns pássaros, capazes de enganar os homens com seu assobio, pois, como ventríloquos, essas aves seriam capazes de projetar sua voz, de modo que quem o escuta não sabe ao certo onde ele está. Entre outros pássaros, o Saci é identificado com o Sem-fim (Tapera naevia). Também pode ser o Mati-taperê ou Matita-Pereira ou ainda Matintapereira(Cuculus cornutus).

Este último faz parte de algumas crenças indígenas, segundo as quais os pajés ou feiticeiros se transformam nesse pássaro para se transportar de um lugar a outro e levar a cabo uma vingança.

No Estado de São Paulo e no município de Vitória, por leis locais, o 31 de outubro é o dia do Saci, que busca transformar num evento mais brasileiro o dia das bruxas ou halloween, do folclore norte-americano.

O Saci Pererê também se transformou em personagem nos livros de Monteiro Lobato e em histórias em quadrinhos, no traço bem humorado de Ziraldo, o conhecido autor de "O Menino Maluquinho".
O folclore é o conjunto das criações de uma comunidade cultural, baseadas nas tradições de um grupo ou de indivíduos, que expressam sua identidade cultural e social, além dos costumes e valores que se transmitem oralmente, passando de geração em geração.

A palavra folclore foi utilizada pela primeira vez num artigo do arqueólogo William John Thoms, publicado no jornal londrino "O Ateneu", em 22 de agosto de 1846 (por isso 22 de agosto é o dia do folclore). Ela é formada pelos termos de origem saxônica: "folk" que significa "povo" e "lore" que significa "saber". Portanto o "folklore" é o saber do povo ou a sabedoria popular. No Brasil, a palavra adaptada tornou-se "folclore".

Em todas as partes do mundo, cada povo tem seu folclore, sua forma de manifestar suas crenças e costumes. O folclore se manifesta na arte, no artesanato, na literatura popular, nas danças regionais, no teatro, na música, na comida, nas festas populares como o carnaval, nos brinquedos e brincadeiras, nos provérbios, na medicina popular, nas crendices e superstições, mitos e lendas.

Mitos e lendas
As lendas misturam fatos reais e históricos com a fantasia e procuraram dar explicação aos fatos da vida social de uma determinada comunidade. Os mitos, tão antigos quanto a própria humanidade, são narrativas que possuem um forte simbolismo e foram criados pelos povos primitivos para explicar as coisas que não entendiam, como os fenômenos da natureza.

No Brasil, o folclore foi resultado da miscigenação de três povos (indígena, português e africano) e da influência dos imigrantes de várias partes do mundo. Por isso, nosso país tem uma tradição folclórica variada, rica e muito peculiar. Em cada região brasileira, o folclore apresenta semelhanças e diferenças.
Curupira
O guardião das florestas
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Na maioria das versões do mito, o Curupira é um menino pequeno ou um anão, de cabeleira vermelha, que tem os pés invertidos com os calcanhares voltados para trás. Essa imagem está de acordo com o significado de seu nome, que é formado de "curu", uma contração de "curumim", que significa "menino" e "pira" que quer dizer corpo. Daí "curupira" dar a entender algo como "corpo de menino", ou criatura com corpo de menino.

Em outras variantes do mito, porém, o curupira chega a ser um gigante. Suas características, por sinal, vão se modificando de acordo com os deslocamentos geográficos, conforme ensina o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Em algumas regiões do Pará, ele tem quatro palmos de altura. No rio Negro, é calvo e tem o corpo peludo; no Solimões tem dentes azuis e orelhas grandes.

Não importam as variações, ele sempre tem os pés ao contrário, o que talvez se justifique por sua função de protetor das árvores, dos animais e da mata. Deixando rastros inversos, o curupira desorienta os caçadores e os faz se perder na floresta. Para confundi-los ainda mais, ele usa assobios que parecem vir de um lugar, quando, na verdade, vêm de outro.

O curupira também costumava ser a explicação de rumores misteriosos na floresta, desaparecimento de caçadores, perda de rumo ou esquecimento do caminho. Segundo algumas lendas, o curupira faz acordo com os caçadores, providenciando armas infalíveis para a caça, em troca de alimentos, de fumo ou de cachaça.

A oferenda de presentes no mato, para fazer o curupira acalmar-se e não atacar os seres humanos, é uma prática registrada entre os índios e mesmo entre os seringueiros e roceiros do Amazonas. Contudo, mudam os presentes: os índios oferecem colares, pulseiras e enfeites plumários, ao passo que os caboclos oferecem comida, bebida ou fumo.

Um mito muito próximo do curupira é o do caapora. "Caapora" vem de "caa" que quer dizer mato e "porá" que significa habitante, morador. O caapora tem a mesma imagem do anterior e, como ele, também é um protetor da floresta. No entanto, ele não tem os pés virados e costuma se deslocar montado em um porco ou javali.

Tanto o mito do curupira quanto o do caapora se difundiram em todas as regiões do Brasil. E se trata de um mito antigo, cujo primeiro registro escrito é uma carta do padre José de Anchieta, de 30 de maio de 1560. Nela, o padre fala que os índios de Piratininga (São Paulo) contavam de demônios que habitavam as matas e que atacavam os indígenas, precisando ser acalmados com presentes.
Boitatá
Cobra de fogo ou alma penada
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
O nome "Boitatá" é composto pelos substantivos tupis "mboi", que significa "cobra" e "tatá", que quer dizer fogo. "Boitatá", portanto, equivale a "cobra de fogo". É um dos primeiros mitos indígenas a ser documentado pelo colonizador europeu, no caso o padre José de Anchieta, que em uma de suas cartas fala de um "fantasma", com a forma de "um facho cintilante" que ataca os indígenas e os mata.

Com certeza, o mito impressionou especialmente os europeus, dando origens a diversas lendas mestiças ou caboclas do nosso folclore, segundo as quais o Boitatá é o espírito de pessoas que não foram batizadas, ou ainda almas penadas, ou mesmo o filho da união de irmãos ou compadres. Também há variantes do mito que apresentam o Boitatá como uma entidade que defende os campos contra aqueles que os queimam para prepará-los para o plantio.

Já que se trata de uma serpente de fogo, os estudiosos crêem que o Boitatá pode ser explicado por um fenômeno natural: o fogo-fátuo, luz que aparece à noite, geralmente emanada de terrenos pantanosos ou de sepulturas, e que é atribuída à combustão de gases provenientes da decomposição de matérias orgânicas.

Semelhante ao Boitatá e, às vezes, confundido com ele, há o mito da Boiúna, característico da região amazônica, segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Novamente, trata-se de um nome composto: "mboi" = "cobra" e "una" = "preta". Daí que a Boiúna é, de fato, a sucuri ou a jibóia dos rios amazônicos. Entretanto, isso não impede que ela entre para o imaginário com características sobrenaturais.

A Boiúna é geralmente apresentada como uma serpente má, que ataca e devora os seres humanos. Segundo as lendas, à noite, seus olhos são como duas tochas que aparecem no rio para desorientar os navegantes. Quem a vê fica cego, quem a ouve fica surdo, quem a segue fica louco.

Além disso, a Boiúna pode adquirir diversas formas, desde uma simples nuvem de vapor até um grandioso navio. Desse modo, mais uma vez ela engana quem trafega pelas águas do rio e provoca sua ruína. Nesse sentido, a Boiúna pode ser identificada como uma entidade protetora das águas.

Criatura semelhante a Boiúna, eventualmente a mesma criatura, também aparece em nosso folclore com outras designações, como a de Cobra-Grande e Cobra-Maria.
Lobisomem
Homem atacado por lobo
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Esse é um mito universal, presente no folclore de muitos países. Desde a Grécia antiga, ele é conhecido. Por isso, há sinônimos para lobisomem no grego ("licantropo") e no latim ("versiopelius"), bem como em línguas modernas: francês ("loup-garrou"), inglês ("werewolf" ou "wolfman") e espanhol ("lobisón"), por exemplo.

No Brasil, há diversas versões sobre o que leva um ser humano a se transformar em lobisomem. Alguns dizem que se trata de um homem que foi atacado por um lobo e não morreu. A contaminação pelas presas do animal faz com que a vítima passe a se transformar em lobo nas noites de lua cheia.

Outros acreditam que o lobisomem é o sétimo filho de uma mulher que, anteriormente, só teve filhas. Outros ainda dizem que o lobisomem é o filho ilegítimo que uma mulher e um padre geraram. Também há versões que falam de filhos de compadre e comadre ou de padrinho e afilhada.

Quando criança, o lobisomem é um menino magrinho, pálido, com as orelhas compridas. Ao completar 13 anos, as transformações começam a acontecer, nas noites de terça ou sexta-feira. Ele sai à noite e vai até uma encruzilhada, onde vira uma mistura de homem e lobo e uiva para a lua. Nessa noite, ele tem de visitar sete locais da região: sete igrejas, sete vilas e sete encruzilhadas. Por onde passa, assusta os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas.

Para se proteger do lobisomem a pessoa deve rezar três Ave-Marias. As lendas brasileiras não mencionam as balas de prata tão comuns nos filmes de terror norte-americanos. Para quebrar o encanto, é preciso bater forte na cabeça do monstro. Antes de o galo cantar, porém, o lobisomem volta ao lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem.

Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, o mito possivelmente teve origem em rituais religiosos da Antiguidade, em que sacerdotes vestiam peles de lobo, um animal que algumas tribos consideravam sagrado.

Transformações de homens em outros animais que não o lobo também são comuns no folclore de vários países e até de tribos indígenas brasileiras. Um caso interessante é o do capelobo, de índios da região norte do Brasil. Trata-se de um animal com corpo humano, coberto de pelos, e a cara de anta ou de tamanduá-bandeira.

Problemas do Pantanal


Pantanal
O Pantanal se estende pelos os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e abrange áreas da Bolívia e Paraguai, chega a 220 mil km2.

Sua fauna é considerada a mais rica de todo o continente americano, fato comprovado pela ONU. Mas, infelizmente, nos últimos anos a fauna do Pantanal tem sido destruída. Com a grande exploração de pele e penas de animas, essas espécies estão desaparecendo rapidamente.

Outro ponto que contribui com essa causa é a poluição dos rios, causada pelas indústrias e garimpeiros. Também o processo de construção de rodovias que resulta no desmatamento das margens.

Um dos grandes fatores dos problemas ambientais do Pantanal é a construção da hidrovia Paraguai-Paraná, para a navegação de barco de carga. Com isso, possibilitará o empobrecimento da biodiversidade do Pantanal e atingirá as populações que habitam na região, pois, a grande maioria depende da pesca.

Impactos sobre o ecossistema Pantanal:

- Pecuária extensiva – Emulação com a fauna nativa.

- Pesca predatória e caça ao jacaré – redução das reservas pesqueiras e possibilidade de extinção de algumas espécies de animais.

- Garimpo de ouro e pedras preciosas – Processo de erosão, contaminação dos rios.

- Turismo e migração desordenada e predatória – Fogos na região, causando a morte das aves.

- Aproveitamento dos cerrados - A má administração das lavouras causa grandes erosões no solo e a utilização de biocidas e fertilizantes contamina os rios.

- Plantio de cana-de-açúcar - Provoca dano à preservação ambiental, trazendo grandes perigos para a contaminação de rios.
Keilla Costa

Rio grande do Norte


Bandeira do Rio Grande do Norte
Significado da bandeira: a flora do estado está representada no brasão, que é composto pelo coqueiro, carnaubeira, cana-de-açúcar e algodão. O mar com a jangada simboliza a importância da pesca e da extração de sal.
Localizado na Região Nordeste do país, o Rio Grande do Norte ocupa uma área de 52.810,699 quilômetros quadrados. Seu território, banhado pelo Oceano Atlântico, faz fronteiras com apenas dois estados: Ceará (a oeste) e Paraíba (ao sul).
O relevo do estado é caracterizado por depressão na maior parte, planície litorânea e planaltos na porção sul. O clima varia conforme a região – tropical no litoral e a oeste, e semiárido no centro. A vegetação é marcada por mangues, floresta tropical e caatinga. A rede hidrográfica é composta pelos rios Apodi, Curimataú, Jacu, Piranhas, Potengi, Seridó, Trairi.

Localização do Rio Grande do Norte no mapa do Brasil

Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte é habitado por 3.168.133 pessoas, sendo a densidade demográfica de aproximadamente 60 habitantes por quilômetro quadrado. O estado possui 167 municípios; e a capital é a cidade de Natal.
A economia estadual tem como destaques o turismo, o comércio, a agropecuária, a indústria têxtil e a agroindústria. O Rio Grande do Norte é produtor de mandioca, cana-de-açúcar, algodão, arroz, feijão, milho, frutas, etc. O setor industrial está se diversificando e, atualmente, os principais segmentos são o têxtil, automobilístico e a agroindústria. A extração de petróleo e gás natural também é importante.
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sábado, 25 de abril de 2020

O IDH dos estados brasileiros

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
        

O IDH dos estados brasileiros

Por Wagner de Cerqueria e Francisco




Apesar do alto IDH, o Brasil ainda apresenta vários problemas sociais
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), desenvolveu uma medida para estabelecer a qualidade de vida de uma determinada população (cidade, estado, país), que foi denominada Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Essa média varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximas de 1, maior o IDH de um local. Para se obter o IDH são analisados três aspectos:
- Escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa da vida escolar.

- Renda: obtida através da Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB per capita (calculado com base na paridade de poder de compra dos habitantes), entretanto, a RNB também considera os recursos financeiros enviados do exterior.

- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população.

O Brasil tem apresentado evoluções em todos os critérios analisados para o cálculo desse índice, e, conforme dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o país detém alto IDH: 0,699, ocupando o 73° lugar no ranking mundial.

Porém, ao estabelecer essa média em âmbito nacional, ocorre a homogeneização dos aspectos sociais de toda a população, desconsiderando as disparidades socioeconômicas no território brasileiro.

Ao analisarmos as médias de IDH dos estados do Brasil, ficam explícitas as diferenças sociais entre eles, com destaque para os elevados índices da Região Sul e os baixos IDHs dos estados nordestinos.

Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados em 2006 pelo Pnud:


1° Distrito Federal: 0,874.
2° Santa Catarina: 0,840.
3° São Paulo: 0,833.
4° Rio de Janeiro: 0,832.
5° Rio Grande do Sul: 0,832.
6° Paraná: 0,820.
7° Espírito Santo: 0,802.
8° Mato Grosso do Sul: 0,802.
9° Goiás: 0,800.
10° Minas Gerais: 0,800.
11° Mato Grosso: 0,796.
12° Amapá: 0,780.
13° Amazonas: 0,780.
14° Rondônia: 0,756.
15° Tocantins: 0,756.
16° Pará: 0,755.
17° Acre: 0,751.
18° Roraima: 0,750.
19° Bahia: 0,742.
20° Sergipe: 0,742.
21° Rio Grande do Norte: 0,738.
22° Ceará: 0,723.
23° Pernambuco: 0,718.
24° Paraíba: 0,718.
25° Piauí: 0,703.
26° Maranhão: 0,683.
27° Alagoas: 0,677.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Região Sudeste


Os estados e capitais da Região Sudeste
Formada pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a Região Sudeste possui extensão territorial de 924.511,3 quilômetros quadrados, ocupando 10,9% do território nacional.

Essa Região brasileira está localizada na porção mais elevada do planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. O cultivo de café, além da expansão das atividades agropecuárias, são os principais responsáveis pela destruição da vegetação nativa. O Sudeste apresenta uma grande variedade de biomas, entre os principais estão: Mata Atlântica, Cerrado, Campos, Mata de Araucária e Caatinga.
O clima também varia conforme cada localidade: tropical, tropical de altitude, subtropical e litorâneo úmido.

O Sudeste é a Região mais populosa do Brasil, conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.353.724 habitantes. Esse número corresponde a 42,2% da população total do país. O Sudeste também é o mais povoado, sua densidade demográfica é de 87 habitantes por quilômetro quadrado. Aproximadamente 93% da população dessa Região reside em áreas urbanas.

No âmbito econômico, os estados da Região Sudeste são os principais responsáveis pela geração de riquezas econômicas do país. Contribui com 56,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o estado de São Paulo se destaca, pois o seu PIB é responsável por 33,9% do valor total do país.

Nessa Região estão localizadas as maiores montadoras e siderúrgicas do país, abriga o maior parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais, universidades, e possui as duas metrópoles nacionais, consideradas cidades globais (São Paulo e Rio de Janeiro).
Apesar de todos esses destaques positivos no setor econômico, o Sudeste apresenta vários problemas sociais, como o desemprego, moradias em lugares inadequados, elevados índices de violência, degradação ambiental, entre outros.


Aspectos dos estados do Sudeste:

Espírito Santo:
Capital: Vitória.
Extensão territorial: 46.098,571 km².
População: 3.512.672 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,802.

Minas Gerais:
Capital: Belo Horizonte.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 19.595.309 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,800.

Rio de Janeiro:
Capital: Rio de Janeiro.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 15.993.583 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,832.

São Paulo:
Capital: São Paulo.
Extensão territorial: 586.520,368 km².
População: 41.252.160 habitantes.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,833.
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terça-feira, 21 de abril de 2020

A Geopolitica ambiental


A preservação ambiental é um tema que vem sendo discutido desde a década de 70.
A Revolução Industrial que ocorreu no final do século XVIII e início do século XIX, transformou os aspectos do espaço geográfico, surgiu primeiro na Inglaterra e depois se espalhou para outros países da Europa e Estados Unidos.

O desenvolvimento das técnicas impulsionadas e financiadas pelo capital das indústrias criou uma porção de necessidades de recursos minerais e energia para manter em funcionamento a atividade industrial.

O consumo tem crescido muito nas últimas décadas, decorrentes do modelo de sociedade consumista e também por causa da densidade demográfica atual, cerca de 6,7 bilhões de pessoas.
Então se verifica que para suprir as necessidades dessa quantidade imensa de pessoas é preciso retirar uma grande quantidade de recursos naturais (água, solo, minerais, madeiras etc.), isso sem considerar os detritos gerados e lançados na natureza (lixo, esgoto, gases etc.).

A questão ambiental gerou discussão a partir da década de 70, doravante foram ocorrendo várias conferências, encontros, congressos para discutir o futuro do planeta, mas esses movimentos sempre se esbarraram em barreiras impostas por nações desenvolvidas que não admitem diminuir o seu crescimento econômico e, assim, não assinam acordos de compromisso de redução dos impactos ambientais provocados pelo modelo questionável de desenvolvimento.
Eduardo de Freitas

A regionalização do Brasil

A regionalização do Brasil

Por Eduardo de Freitas




A configuração das cinco regiões brasileiras.
O Brasil é dividido em Estados e regiões. A regionalização, proposta em 1969, foi elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e sua implantação efetiva vigorou a partir de 1° de janeiro de 1970. Para consolidar a divisão do país, o IBGE tomou como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o sudeste. Foram criadas as seguintes regiões:

Região Centro-Oeste

Constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 12 milhões de pessoas.

Região Nordeste

A região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 50 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

Região Norte

Formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 14 milhões de pessoas.

Região Sudeste

Região onde vivem cerca de 77 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Região Sul

Ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 26 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No país não existem estados que integram duas regiões simultaneamente.

População atual do Brasil

População atual do Brasil

Por Wagner de Cerqueria e Francisco




O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo
Conforme dados divulgados pelo último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 190.732.694 habitantes, sendo o quinto país mais populoso do mundo, atrás somente da China (1,3 bilhão de habitantes), Índia (1,2 bilhão de habitantes), Estados Unidos da América (317,6 milhões de habitantes) e Indonésia (232,5 milhões de habitantes).
Apesar de figurar entre os países mais populosos do mundo, o Brasil é pouco povoado, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de apenas 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Esse fato se deve à grande extensão territorial do país, característica que influencia diretamente na densidade demográfica, que é obtida através da divisão da quantidade de habitantes pela área total do país. A Região Norte, por exemplo, possui apenas 4,1 hab./km².

A população brasileira está distribuída nas Regiões da seguinte forma: Sudeste (80.353.724), Nordeste (53.078.137), Sul (27.384.815), Norte (15.865.678) e Centro-Oeste (14.050.340). Portanto, a Região Sudeste, apesar de ser a segunda menor em extensão territorial, é a que possui a maior quantidade de habitantes. A Região Norte, a maior em área, possui o segundo menor contingente populacional.
O IBGE é o órgão responsável pela contagem da população brasileira. Os dados são obtidos através de entrevistas domiciliares realizadas pelos recenseadores e, no censo de 2010, também foi possível responder um questionário pela internet. Essas informações são de fundamental importância para a elaboração de políticas públicas nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras.
Ano População
1872 9.930.478
1880 14.333.915
1900 17.438.434
1920 30.635.605
1940 41.236.315
1950 51.944.397
1960 70.119.071
1970 93.139.037
1980 119.098.000
1991 147.305.524
2000 169.590.693
2010 190.732.694
Resultados dos Censos Demográficos
O primeiro Censo Demográfico no Brasil foi realizado em 1872, totalizando 9.930.478 habitantes. Já em 1880, apenas oito anos após o primeiro censo, o contingente populacional brasileiro teve um aumento de 4.403.437 pessoas, passando para 14.333.915 habitantes. Outras contagens populacionais foram realizadas e, durante a década de 1970, com média de crescimento vegetativo superior a 2,5% ao ano, o país superou a marca de 100 milhões de pessoas.
O crescimento populacional brasileiro ocorreu de forma muito rápida. No ano de 1960, o Censo Demográfico contabilizou 70.119.071 habitantes. Sendo assim, em 50 anos (1960 a 2010) o país teve um aumento de 120.613.623 habitantes. Conforme estimativas do IBGE, a população nacional atingirá a marca de 260 milhões de pessoas até 2050, ou seja, um aumento populacional de quase 70 milhões de habitantes em relação aos 190.732.694 registrados no censo de 2010.

Paraná


Bandeira do Paraná
Significado da bandeira: as cores verde e branca representam, respectivamente, as matas e a paz. O círculo azul com estrelas brancas simboliza o céu do Paraná e a constelação do Cruzeiro do Sul; os ramos são uma referência à Mata de Araucárias e à erva-mate.
Localizado na Região Sul do Brasil, o estado do Paraná limita-se ao norte com São Paulo, a noroeste com Mato Grosso do Sul, ao sul com Santa Catarina, a oeste com o Paraguai e a sudoeste com a Argentina, além de ser banhado a leste pelo Oceano Atlântico.
Com predominância do clima subtropical, a vegetação paranaense é composta por Mata de Araucárias, Mata Atlântica, campos e mangues. O relevo é caracterizado por planaltos, depressões e baixada litorânea. Os rios que compõem a rede hidrográfica são o Iguaçu, Ivaí, Paraná, Paranapanema, Tibaji, entre outros.

Localização do Paraná no mapa do Brasil
O Paraná possui extensão territorial de 199.316,694 quilômetros quadrados e população total de 10.439.601 habitantes, conforme dados divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional está distribuído em 399 municípios; e a capital é a cidade de Curitiba.
Na economia, o estado se destaca pela grande produção de milho, soja, feijão, trigo e aveia. O setor industrial é impulsionado pela agroindústria, indústria automobilística, química, celulose, etc. O turismo e a mineração também são importantes fontes de receitas financeiras.
Com relação aos aspectos sociais, o Paraná, assim como os outros dois estados do Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), apresenta bons indicadores. A taxa de mortalidade infantil é de 17,9 para cada mil nascidos vivos, abaixo da média nacional, que é de 23,3. Um dos problemas registrados é o déficit no serviço de rede de esgoto: 27,2% das residências não têm acesso à rede de esgoto.
Confira nossos artigos disponibilizados nessa subseção e obtenha maiores informações a respeito dessa unidade federativa do Brasil.
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Paraíba


Bandeira da Paraíba
Significado da bandeira: a palavra NEGO representa a oposição do político João Pessoa em relação à candidatura de Júlio Prestes à presidência. As cores vermelho e preto simbolizam, respectivamente, o assassinato de João Pessoa e o luto por sua morte.
Localizada na Região Nordeste, a Paraíba faz fronteiras com o Ceará (a oeste), Pernambuco (ao sul) e Rio Grande do Norte (ao norte), além de ser banhada pelo Oceano Atlântico (a leste). Esse estado abriga um dos extremos do país, a Ponta do Seixas, que corresponde ao ponto mais oriental do Brasil.
A extensão territorial da Paraíba é de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo o relevo caracterizado por áreas de planície, planalto e depressão. O clima predominante na região é o tropical no litoral e o semiárido no interior. A caatinga é o principal bioma, mas também há áreas de floresta tropical e mangues litorâneos. A rede hidrográfica é composta pelos rios Curimataú, do Peixe, Gramame, Paraíba, Piancó, Piranhas, Mamanguape e Taperoá.

Localização da Paraíba no mapa do Brasil
A Paraíba é habitada por 3.766.834 pessoas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional está distribuído em 223 municípios, sendo que o mais populoso é a capital, João Pessoa: 723,5 mil habitantes. Entre os principais problemas socioeconômicos enfrentados pelos paraibanos está a alta taxa de mortalidade infantil (36,5 óbitos a cada mil nascidos vivos); apenas 57% das residências possuem acesso à rede de esgoto; e o analfabetismo atinge 23,5% da população.
A economia estadual é pouco desenvolvida e responde por apenas 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A agricultura é uma das principais atividades econômicas, com destaque para os cultivos de arroz, feijão, mandioca, milho e cana-de-açúcar. A indústria, pouco diversificada, atua no segmento têxtil, alimentício, metalúrgico e produtos de couro. As belas praias e a excelente estrutura hoteleira de João Pessoa são responsáveis pela expansão do turismo no estado.
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Roraima


Bandeira de Roraima
Significado da bandeira: o verde simboliza a mata; o amarelo, a riqueza mineral; o branco, a paz; e o azul, o céu de Roraima. A faixa vermelha é uma referência à linha do Equador; e a estrela, o estado.
Roraima é um dos sete estados que integram a Região Norte do Brasil. Seu território, “cortado” pela linha do Equador, limita-se ao sul e a oeste com o Amazonas, a sudeste com o Pará, ao norte e ao nordeste com a Venezuela e a leste com a Guiana. O Monte Caburaí, ponto mais setentrional do país, está localizado em Roraima.
Com área de 224.301,040 quilômetros quadrados, Roraima possui relevo marcado por planalto na porção norte e depressões no sul. Os climas predominantes são o equatorial (a oeste) e tropical (a leste), sendo a vegetação marcada pela Floresta Amazônica e algumas faixas de cerrado. A rede hidrográfica é composta pelos rios Ariã, Alalaú, Branco, Catimani, Surumu, Tacutu, Uraricoera, entre outros.
Conforme dados do Censo Demográfico, realizado em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roraima possui 451.227 mil habitantes, sendo o estado menos populoso do Brasil. Essa população está distribuída em 15 municípios, cuja capital e cidade mais populosa é Boa Vista, com 284.258 habitantes. A densidade demográfica estadual (população relativa) é de apenas 2 hab./km².

Localização de Roraima no mapa do Brasil
A economia roraimense é pouco desenvolvida e responde por menos de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A agricultura baseia-se nos cultivos de arroz, feijão, mandioca, milho, banana e laranja; outra importante atividade é a extração de madeira, ouro e cassiterita. O setor industrial atua nos segmentos alimentício, calçados e produtos de madeira.
Roraima detém o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Norte, no entanto, o estado está à frente de todas as unidades federativas do Nordeste. Um dos grandes avanços sociais foi a redução da taxa de mortalidade infantil, que em uma década passou de 42,7 óbitos a cada mil nascidos vivos para 18 óbitos. Porém, o estado ainda convive com os conflitos pela posse da terra, fato responsável por vários assassinatos.
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A Globalização


A globalização aproximou as nações e os mercados.
A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.

A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.

A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.

A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.

O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.

Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
Eduardo de Freitas