quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Relação entre os coeficientes e as raízes da equação de 2º grau

Feixe de paralelas ,teorema de tales

Polígonos regulares, inscritos e circunscritos, lados e apótemas

Relações trigonométricas no triângulo Retângulo

Condição de existência das raízes da equação de 2º grau

Inequação do 2º grau e inequação produto e quociente do 2º grau

Relações métricas no triângulo qualquer

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Determinante de Matriz Regra de chió Aula 5

Sistema Digestório

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Características do sistema digestório

A parede do sistema digestório tem a mesma estrutura da boca ao ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.

Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.

A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.

Regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.

Sistema Digestório: Saliva e peristaltismo

A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). O sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente ácido (6, 7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura ao lado), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.

peristaltismo

Sistema Digestório: Estômago e suco gástrico

No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas (pepsina e renina).

A pepsina decompõem as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas.

Apesar de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. O bolo alimentar transforma-se em uma massa acidificada e semilíquida, o quimo.

Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão.

percurso do alimento no sistema digestório

Intestino delgado, suco pancreático e bile

O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas.

Hormônios

Durante a digestão, ocorre a formação de certos hormônios. Veja na tabela abaixo, os principais hormônios relacionados à digestão:
hormônio local de produção órgão-alvo função
Gastrina Estômago Estômago Estimula a produção de suco gástrico
Secretina Intestino Pâncreas Estimula a liberação de bicarbonato
Colecistoquinina Intestino Pâncreas e
vesícula biliar Estimula a liberação de bile pela vesícula e a liberação de enzimas pelo pâncreas.
Enterogastrona Intestino Estômago Inibe o peristaltismo estomacal

Absorção de nutrientes no intestino delgado

O álcool etílico, alguns sais e a água, podem ser absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos nutrientes são absorvidos pela mucosa do intestino delgado, de onde passa para a corrente sanguínea.

Aminoácidos e açúcares atravessam as células do revestimento intestinal e passam para o sangue, que se encarrega de distribuí-los a todas as células do corpo. O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão de lipídios são absorvidos pelas células intestinais, onde são convertidos em lipídios e agrupados, formando pequenos grãos, que são secretados nos vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a corrente sanguínea.

Depois de uma refeição rica em gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido ao grande número de gotículas de lipídios. Após um refeição rica em açúcares, a glicose em excesso presente no sangue é absorvida pelas células hepáticas e transformada em glicogênio e sendo convertida em glicose novamente assim que a taxa de glicose no sangue cai.

Absorção de água e de sais

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes é devido à presença de pigmentos provenientes da bile.

Sistema Digestório: Flora intestinal

No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias, muitas mantendo relações amistosas, produzindo as vitaminas K e B12, riboflavina, tiamina, em troca do abrigo e alimento de nosso intestino. Essas bactérias úteis constituem nossa flora intestinal e evitam a proliferação de bactérias patogênicas que poderiam causar doenças.

Esquema do Sistema Digestório

Sistema Digestório: Defecação

O reto, parte final do intestino grosso, fica geralmente vazio, enchendo-se de fezes pouco antes da defecação. A distensão provocada pela presença de fezes estimula terminações nervosas do reto, permitindo a expulsão de fezes, processo denominado defecação.
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Curiosidades sobre as esponjas


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Poríferos são encontrados em quase todos os ambientes aquáticos

Os espongiários – ou poríferos – são animais encontrados em quase todos os ambientes aquáticos, desde regiões polares a regiões tropicais. Não possuem tecidos diferenciados e suas cores, tamanhos e formas são variáveis, de acordo com a espécie e ambiente que ocupam. Podem viver isolados ou em colônia.

Alguns moluscos e peixes, ouriços, estrelas-do-mar e tartarugas se alimentam de esponjas. Assim, algumas espécies de esponjas possuem mecanismos de defesa - como compostos químicos tóxicos que alguns indivíduos do gênero Tedania e Neofibularia apresentam, podem causar dermatites na espécie humana.

Alguns desses compostos químicos são utilizados também na competição por espaço, impedindo que seres indesejáveis se alojem próximo a elas.

Entretanto, relações interespecíficas harmônicas são comuns, onde estas desempenham função de refúgio para alguns peixes e invertebrados de menor porte; podem ser ambientes de desova para certas espécies de peixes; cobertura ou camuflagem - como no caso dos caranguejos do gênero Dromia, que usam pedaços de diversas esponjas em suas carapaças; e podem, ainda, desenvolver relações simbióticas com cianofíceas, que produzem fontes de nutrição para a esponja.

Espécies do gênero Spongia e Hippospongia são usadas como esponjas de banho, cujo ápice se deu na década de 30 em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são mais usadas as esponjas sintéticas, principalmente em razão do menor custo destas.

Uma vez que possuem capacidade filtradora, estes organismos são bioindicadores da qualidade da água, sendo, inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de monitoramento ambiental.

São, ainda, um dos grupos de organismos com maior porcentagem de espécies produtoras de compostos antibióticos, antitumorais e antivirais.


Esponjas da família Cladorhizidae, habitantes de altas profundidades, não possuem sistema aqüífero e são dotadas de filamentos com espículas em forma de ganchos. Tais estruturas se prendem aos crustáceos, que são absorvidos e digeridos sem a presença de qualquer cavidade digestiva. No Brasil, temos uma representante desta família: Chondrocladia albatrossi.
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Diferença entre células procariotas e eucariotas


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Bactérias do Gênero Salmonella: indivíduos procariotos.

As células são a menor unidade estrutural e funcional de um ser vivo, e podem ser procariotas ou eucariotas. De forma genérica, todas elas possuem membrana plasmática, estrutura esta que dá forma, protege e seleciona a entrada e saída de substâncias pela célula; citoplasma, região fluida na qual ocorre a maioria dos processos metabólicos e produção de diversas substâncias; e material genético, onde estão registradas instruções que controlam o funcionamento celular.

Células procarióticas são mais simples que as eucarióticas. Nestas, o DNA não está envolto por uma membrana, não há núcleo definido pela carioteca (membrana nuclear) e podemos encontrar ribossomos dispersos no citoplasma, organelas estas responsáveis pela síntese proteica. Moléculas circulantes de DNA, os plasmídios, também podem ser encontradas. Externamente à membrana plasmática destas células, há a parede celular. Indivíduos procarióticos são unicelulares, sendo estes: as bactérias, cianofíceas, micoplasmas, rickéttsias e clamídias. Alguns destes indivíduos, como as cianofíceas, apresentam pigmentos responsáveis pela fotossíntese.


Já as células eucarióticas, possuem maior tamanho e complexidade, a começar pelo núcleo individualizado, envolvido pela carioteca. Seu citoplasma é interconectado por uma rede de tubos e canais membranosos e é onde, além de ribossomos, também são encontradas mitocôndrias, retículo endoplasmático granuloso e não granuloso, complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos, centríolos, dentre outras organelas. Exemplos de indivíduos eucariotas: animais, vegetais, fungos e protozoários.

Função seno e cosseno

Determinantes por Laplace e cofatores