sábado, 25 de abril de 2020

Funções da Linguagem e Comunicação

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
         



Quando um poeta descreve a Lua, suas impressões se dispõem de maneira especial, conforme a subjetividade de suas sensações. Quando um cientista descreve o mesmo objeto, submete-o à interpretação informativa, impessoal e científica. Assim, a Lua, que para o poeta seria “uma inspiração romântica”, para o cientista é “o satélite natural da Terra”.
Dessa forma, temos as funções da linguagem que apontam o direcionamento da mensagem para um ou mais elementos do circuito da comunicação.
Qualquer produção discursiva, lingüística (oral ou escrita) ou extralingüística (pintura, música, fotografia, propaganda, cinema, teatro etc.) apresenta funções da linguagem.
1. Elementos da comunicação
Ao elaborarmos uma redação, precisamos ter em mente que estamos escrevendo para alguém. Enquanto a redação literária destina-se à publicação em jornal, livro ou revista, e seu público é geralmente heterogêneo, a redação para vestibular tem em vista selecionar os candidatos cuja habilidade discursiva toma-os aptos a ingressar na vida acadêmica.
Seja um texto literário ou escolar, a redação sempre apresenta alguém que o escreve, o emissor, e alguém que o lê, o receptor. O que o emissor escreve é a mensagem. O elemento que conduz o discurso para o receptor é o canal (no nosso caso, o canal é o papel). Os fatos, os objetos ou imagens, os juízos ou raciocínios que o emissor expõe ou sobre os quais discorre constituem o referente. A língua que o emissor utiliza (no nosso caso, obrigatoriamente, a língua portuguesa) constitui o código.
Assim, através de um canal, o emissor transmite ao receptor, em um código comum, uma mensagem, que se reporta a um contexto ou referente.
Nesse mecanismo, temos:
Num CONTEXTO,
o EMISSOR (codificador) elabora uma MENSAGEM,
através de um CÓDIGO,
veiculada por um CANAL
para um RECEPTOR (decodificador).

2. Funções da linguagem
A ênfase num elemento do circuito de comunicação determina a função de linguagem que lhe corresponde:
ELEMENTO
FUNÇÃO
contexto
referencial
emissor
emotiva
receptor
conativa
canal
fática
mensagem
poética
código
metalingüística
Cada um desses seis elementos determina uma função de linguagem. Raramente se encontram mensagens em que haja apenas uma; na maioria das vezes o que ocorre é uma hierarquia de funções em que predomina ora uma, ora outra. Observe este trecho:
Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália, purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.
(Carlos Drummond de Andrade)
No exemplo acima, predomina a função metalingüística (volta-se para a própria produção discursiva) e a poética (produz efeito estético através da linguagem metafórica); porém, menos evidentes, aparecem as funções referencial (evidencia o assunto) e emotiva (revela emoções do emissor).
A classificação das funções da linguagem depende das relações estabelecidas entre elas e os elementos do circuito da comunicação. Esquematicamente, temos:
Elementos da comunicação
Função referencial ou denotativa
Certamente a mais comum e mais usada no dia-adia, a função referencial ou informativa, também chamada denotativa ou cognitiva, privilegia o contexto. Ela evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação. Faz referência a um contexto, ou seja, a uma informação sem qualquer envolvimento de quem a produz ou de quem a recebe. Não há preocupação com estilo; sua intenção é unicamente informar. E a linguagem das redações escolares, principalmente das .dissertações, das narrações não- fictícias e das descrições objetivas. Caracteriza também o discurso científico, o jornalístico e a correspondência comercial. Exemplo:
Todo brasileiro tem direito à aposentadoria. Mas nem todos têm direitos iguais. Um milhão e meio de funcionários públicos, aposentados por regimes especiais, consomem mais recursos do que os quinze milhões de trabalhadores aposentados pelo INSS. Enquanto a média dos benefícios aos aposentados do INSS é de 2,1 salários mínimos, nos regimes especiais tem gente que ganha mais de 100 salários mínimos.
(Programa Nacional de Desestatização)
Função emotiva ou expressiva
Quando há ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes, temos a função emotiva, também chamada expressiva ou de exteriorização psíquica. Ela é lingüisticamente representada por interjeições, adjetivos, signos de pontuação (tais como exclamações, reticências) e agressão verbal (insultos, termos de baixo calão), que representam a marca subjetiva de quem fala. Exemplo:
Oh? como és linda, mulher que passas
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias?

(Vinícius de Moraes)
Observe que em “Luís, você é mesmo um burro!”, a frase perde seu caráter informativo (já que Luís não é uma pessoa transformada em animal) e enfatiza o emotivo, pois revela o estado emocional do emissor..
As canções populares amorosas, as novelas e qualquer expressão artística que deixe transparecer o estado emocional do emissor também pertencem à função emotiva. Exemplos:
E aí me dá uma inveja dessa gente...
(Chico Buarque)
Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito tempo em sua vida
Eu vou viver

(Roberto Carlos & Erasmo Carlos)
Sinto que viver é inevitável. Posso na primavera ficar horas sentada fl1mando, apenas sendo. Ser às vezes sangra. Mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. Dói. A primavera me dá coisas. Dá do que viver E sinto que um dia na primavera é que vou morrer De amor pungente e coração enfraquecido.
(Clarice Lispector)

Função conativa ou de apelo
A função conativa é aquela que busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem. Pode ser volitiva, revelando assim uma vontade (“Por favor, eu gostaria que você se retirasse.”), ou imperativa, que é a característica fundamental da propaganda. Encontra no vocativo e no imperativo sua expressão gramatical mais autêntica. Exemplos:
Antônio, venha cá!
Compre um e leve três.
Beba Coca-Cola.
Se o terreno é difícil, use uma solução inteligente:
Mercedes-Benz.
Função fática
Se a ênfase está no canal, para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes, temos a função fática. Nas fórmulas ritualizadas da comunicação, os recursos fáticos são comuns. Exemplos:
Bom-dia!
Oi, tudo bem?
Ah, é!
Huin... hum...
Alô, quem fala?
Hã, o quê?
Observe os recursos fáticos que, embora característicos da linguagem oral, ganham expressividade na música:
Alô, alô marciano
Aqui quem fala é da Terra.

(Rita Lee & Roberto de Carvalho)
Blá, Blá, Blá, Blá, Blá
Blá, Blá, Blá, Blá
Ti, Ti, Ti, Ti, Ti,
Ti, Ti, Ti, Ti
Tá tudo muito bom, bom!
Tá tudo muito bem, bem!

(Evandro Mesquita)
Atente para o fato de que o uso excessivo dos recursos fáticos denota carência vocabular, já que des
titui a mensagem de carga semântica, mantendo apenas a comunicação, sem traduzir informação. Exemplo:
— Você gostou dos contos de Machado?
— Só, meu. Valeu.
Função metalingüística
A função metalingüística visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele lingüístico (a escrita ou a oralidade), seja extralingüístico (música, cinema, pintura, gestualidade etc. — chamados códigos complexos). Assim, é a mensagem que fala de sua própria produção discursiva. Um livro convertido em filme apresenta um processo de metalinguagem, uma pintura que mostra o próprio artista executando a tela, um poema que fala do ato de escrever, um conto ou romance que discorre sobre a própria linguagem etc. são igualmente metalingüísticos. O dicionário é metalingüístico por excelência. Exemplos:
— Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, Seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
(Graciliano Ramos)
Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã.
(Carlos Drummond de Andrade)

A palavra é o homem mesmo, Estamos feitos de palavras. Elas são a única realidade ou, ao menos, o único testemunho de nossa realidade.

(Octávio Paz)
“Anuncie seu produto: a propaganda é a arma do negócio.” Nesse exemplo, temos a função metalingüística (a propaganda fala do ato de anunciar), a conativa (a expressão aliciante do verbo anunciar no imperativo) e a poética (na renovação de um clichê, conferindo-lhe um efeito especial).
Função poética
Quando a mensagem se volta para seu processo de estruturação, para os seus próprios constituintes, tendo em vista produzir um efeito estético, através de desvios da norma ou de combinatórias inovadoras da linguagem, temos a função poética, que pode ocorrer num texto em prosa ou em verso, ou ainda na fotografia, na música, no teatro, no cinema, na pintura, enfim, em qualquer modalidade discursiva que apresente uma maneira especial de elaborar o código, de trabalhar a palavra. Exemplos:
Que não há forma de pensar ou crer
De imaginar sonhar ou de sentir
Nem rasgo de loucura
Que ouse pôr a alma humana frente a frente
Com isso que uma vez visto e sentido
Me mudou, qual ao universo o sol
Falhasse súbito, sem duração
No acabar..

(Fernando Pessoa)
Observe, entretanto, que o discurso desviatório necessita de um contexto para produzir sensação estética, como no poema abaixo, cujo nonsense é altamente poético no contexto de Alice no País das Maravilhas:
Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!
Ele se ria jubileu.
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relvian nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas
E os momirratos davam grilvos.

(Lewis Carrol, traduzido por Augusto de Campos.)
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Emprego do Hífen

Usa-se o hífen:

1. nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação própria e formam uma unidade significativa: guarda-roupa, beija-flor, bem-te-vi;

2. com a partícula denotativa eis seguida de pronome pessoal átono: eis-me, eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s);

3. nos adjetivos compostos: surdo-mudo, afro-brasileiro, sino-luso-brasileiro;

4. nos vocábulos formados pelos sufixos Açu, guaçu e mirim, se o primeiro elemento terminar com uma vogal acentuada graficamente ou for anasalada: sabiá-açu, acará-guaçu, capim-açu;

5. em vocábulos formados pro prefixos que têm acentuação: pré-história, pós-operatório, pró-socialista;

6. com os prefixos do quadro abaixo (mas observe que haverá hífen diante de determinadas letras):

Prefixos
Diante de
Exemplos:
auto, contra, extra, intra, infra, neo, proto, pseudo, semi, supra, ultra
vogal, h, r e s
auto-escola, contra-ordem, extra-oficial, intra-renal, infra-som, neo-republicano, proto-revolucionário, pseudo-revelação, semi-selvagem, supra-humano, ultra-som
ante, anti, arqui, sobre, hiper, inter, super
h, r e s
ante-histórico, anti-rábico, ante-sala, anti-higiênico, arqui-rabino, sobre-solar, hiper-sensível, inter-regional, super-homem, sub-raça
sub
b e r
sub-bosque, sub-região
circum, pan, mal
vogal e h
circum-adjacente, pan-americano, mal-educado, mal-humorado
ad, ab, sob
r
ad-renal, ab-rogar, sob-roda
além, aquém, recém, sem, sota, soto, vice, ex ( = anterioridade)
qualquer palavra
além-mar, aquém-mar, recém-casado, sem-terras, soto-capitão, ex-aluno

Observações:

a) Fugindo à regra, a palavra extraordinário escreve-se sem hífen.

b) Nos compostos com o prefixo bem, usa-se hífen quando o segundo elemento tem vida autônoma ou quando a pronúncia assim o exigir.

Exemplos: bem-vindo, bem-estar, bem-aventurado, etc.

c) O prefixo sobre apresenta algumas exceções.

Exemplos: sobressair, sobressalto, sobressalente, etc.

d) O prefixo co é seguido de hífen quando tem o sentido de "a par" ou "juntamente" e o segundo elemento tem vida autônoma.

Exemplos: co-aluno, co-autor, co-proprietário.

Existem, no entanto, inúmeras composições consagradas pelo uso em que não se usa o hífen.

Exemplos: coexistir, colateral, correlação, coabitar, coadjuvante, etc.

Autoria: Josiel Alves Moreira

Ortografia

Ao escreve UMA Palavra com som de s, de z, de x ou de j, DEVE-se procurar a Origem dela, pois, na Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deverá escreve a palavra derivada.
Ç

1. escreve com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, Teve e os substantivos formados Pela posposição do -ção ao tema de Um verbo (Tema é o que sobra, Quand se retira a desinência de infinitivo - R - do verbo).

Portanto DEVE-se procurar a Origem da Palavra terminada em -ção. Por exemplo: Onde provém a palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por Issos, escrevemo-la com ç.

Exemplos:

* Erudito = erudição
* Exceto = exceção
* Setor = SEÇÃO
* Intuitivo = intuição
* Redator = redação
* Ereto = ereção
* Educar - r + ção = Educação
* Exportar - r + ção = Exportação
* Repartir - r + ção = repartição

2. escreve com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.

Exemplos:

* Manter = Manutenção
* Reter = retenção
* Parar = detenção
* Conter = contenção

3. escreve com ara os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.

Exemplos:

* Alcance = alcançar
* Lance = Láncara

S

1. escreve com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir

Exemplos:

* Pretender = pretensão
* Defender = defesa, defensivo
* Despender = despesas
* Compreender = compreensão
* Fundir = Fusão
* Expandir = expansão

2. escreve com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.

Exemplos:

* Perverter = perversão
* Converter = conversão
* Reverter = reversão
* Divertir = diversão
* Aspergir = aspersão
* Imergir = imersão

3. escreve -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr.

Exemplos:

* Expelir = expulsão
* Impelir = impulso
* Compelir = compulsório
* Concorrer = concurso
* Discorrer = discurso
* Percorrer = percurso

4. escreve com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de alegria.

Exemplos:

* Gostosa
* Glamorosa
* Saboroso
* Horroroso

5. escreve com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -esse, -ise e -ose, com exceção de gaze e deslize.

Exemplos:

* Fase
* Crase
* Tese
* Osmose

6. escreve com -s- as palavras femininas terminadas em -isa.

Exemplos:

* Poetisa
* Profetisa
* Heloísa
* Marisa

7. escreve com -s- toda a conjugação dos verbos por, querer e usar.

Exemplos:

* Eu pus
* Ele quis
* Nós usamos
* Eles quiseram
* Quand nós quisermos
* Se eles usassem

C ou S?

Após ditongo, escreve com -ç-, Quand houver som de s, e escreve com -s-, Quand houver som de z.

Exemplos:

* Eleição
* Traição
* Neusa
* Coisa

S ou Z?

1.-a) escreve com -s- as palavras terminadas em És e essa que indicarem nacionalidades, títulos ou nomes próprios.

Exemplos:

* Português
* Norueguesa
* Marquês
* Duquesa
* Inês
* Teresa

1.-B) escreve com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm de adjetivos, ou sejas, palavras que indicam a existência de umha Qualidade.

Exemplos:

* Embriaguez
* Limpeza
* Lucidez
* Nobreza
* Acidez
* Pobreza

2.-a) escreve com -s- os verbos terminados em -isar, Quand a palavra primitiva Já possuir o -s-.

Exemplos:

* Análise = analisar
* Busca = pesquisar
* Paralisia = paralisar

2.-B) escreve com -z- os verbos terminados em -izar, Quand a palavra primitiva Não possuir -s-.

Exemplos:

* Economia = economizar
* Terror = aterrorizar
* Frágil = fragilizar

Cuidado:

* Catequese = catequizar
* Síntese = sintetizar
* Hipnose = hipnotizar
* Batismo = batizar

3.-a) escreve com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, Quand a palavra primitiva Já possuir o -s- no final do radical.

Exemplos:

* Casinha
* Asinha
* Portuguesinho
* Camponesinha
* Teresinha
* Inesita

3.-B) escreve com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, Quand a palavra primitiva Não possuir -s- no final do radical.

Exemplos:

* Mulherzinha
* Arvorezinha
* Alemãozinho
* Aviãozinho
* Pincelzinho
* Corzinha

SS

1. escreve com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder.

Exemplos:

* Anteceder = antecessor
* Ultrapassar = excesso
* Conceder = concessão

2. escreve com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.

Exemplos:

* Imprimir = impressão
* Comprimir = compressa
* Deprimir = depressivo

3. escreve com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.

Exemplos:

* Agredir = agressão
* Progredir = progresso
* Transgredir = transgressor

4. escreve com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.

Exemplos:

* Comprometer = compromisso
* Intrometer = intromissão
* Prometer = promessa
* Remeter = remessa

CS ou SS
Em relaçao ao verbos terminados em -tir, teremos:

1. escreve com -ção, ​​se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.

Exemplo:

* Curtir - r + ção = curtição

2. escreve com -são, Quand, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for consoante.

Exemplo:

* Divertir - tir + São = diversão

3. escreve com -ssão, Quand, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.

Exemplo:

* Discutir - tir & ssão = discussão

J

1. escreve com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.

Exemplos:

* Trajar = traje, eu trajei.
* Encorajar = que eles encorajem
* Viajar = que eles viajem

3. escreve com -j- as palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.

Exemplos:

* Loja = lojista
* Gorja = gorjeta
* Canja = canjica

4. escreve com -j- as palavras de Origem tupi, africana ou popular.

Exemplos:

* Jeca
* Jibóia
* Jiló
* Pajé

G

1. escreve com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.

Exemplos:

* Pedágio
* Colégio
* Sacrilégio
* Prestígio
* Relogio
* Refugio

2. escreve com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção de pajem, lambujem ea conjugação dos verbos terminados em -jar.

Exemplos:

* A Viagem
* A coragem
* A personagem
* A vernissagem
* A ferrugem
* A penugem

X

1. escreve com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.

Exemplos:

* Mexilhão
* Mexer
* Mexerico
* México
* Mexerico
* Mexido

2. escreve com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de vocábulos iniciados por ch- e da Palavra Enchovas.

Exemplos:

* Enxada
* Enxerto
* Enxerido
* Enxurrada

mas:

* Cheias = encher, enchente
* Poça = encharcar
* Chiqueiro = enchiqueirar

3. escreve -x- após ditongo, com exceção de recauchutar e guache.

Exemplos:

* Ameixa
* Deixar
* Queixa
* Feixe
* Peixe
* Gueixa

UIR e Oer

Os verbos terminados em -uir e -oer terá as 2ª e 3ª Pessoas do singular do presente do indicativo escritas com -i-.

Exemplos:

* Sua possue
* Ele possuia
* Tu constróis
* Ele constroi
* Sua Moisés
* Ele mói
* Sua Rois
* Ele rói

UAR e OAR

Os verbos terminados em -uar e -oar terá todas as Pessoas do presente do subjuntivo escritas com -e-.

Exemplos:

* O que eu efetue
* Que tu efetues
* O que ele atenua
* O que nós atenua
* O que você entoeis
* O que eles entoem
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Função Quadrática aula 11 Domínio

Gene - funções Código genético e síntese de proteínas

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Os cromossomos são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas histonas. Alguns trechos do DNA presente nesses cromossomos dão início a processos de fabricação de proteínas com as mais diversas funções no organismo. Esses trechos de DNA são o que chamamos de genes.

Quanto ao RNA, cujos nucleotídios se agrupam numa cadeia simples, seus diferentes tipos também participam dos processos de síntese proteica, cada um apresentando diferentes funções.

Os genes e o processo da transcrição
O início da síntese de uma proteína se dá quando um determinado trecho de DNA, um gene, tem suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima chamada polimerase do RNA, que também orienta o agrupamento de nucleotídios livres no núcleo, junto a uma dessas cadeias. Esses nucleotídios unem-se, formando, então, uma molécula de RNA.

Os nucleotídios agrupam-se segundo um emparelhamento de bases nitrogenadas parecido com aquele das duas cadeias do DNA, com a diferença de que a adenina se emparelha com a uracila (A - U). Dessa forma, se a sequência de bases nitrogenadas do DNA for, por exemplo, TACAATCGCATTCAGGTACTG, a sequência de bases do RNA formado será AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC.


Esquema do processo de transcrição gênica.


A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a informação codificada para a construção de uma molécula de proteína. Essa codificação se dá na forma de trincas de bases nitrogenadas, chamadas códons. No nosso exemplo, o RNAm formado possui os seguintes códons: AUG, UUA, GCG, UAA, GUC, CAU, GAC.

As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades menores chamadas aminoácidos. Como veremos mais adiante, os códons do RNA formado neste processo determinam os aminoácidos que constituirão uma determinada molécula de proteína. Eles contêm, portanto, uma mensagem para a síntese proteica e, por isso, esse RNA recebeu o nome de "mensageiro".

O processo da tradução gênica
A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células onde o RNAm formado acopla-se a organelas chamadas ribossomos, que são constituídas por RNAr associado a proteínas. É nos ribossomos que ocorre a síntese e eles podem encontrar-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso.
Entra em ação, então, o terceiro tipo de RNA, o RNA transportador, que recebe esse nome em virtude de transportar com ele os aminoácidos, as unidades constituintes das proteínas. No RNAt há uma trinca de bases nitrogenadas denominadas anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao RNAm no ribossomo pelas bases complementares (códon).

Assim, no caso da sequência do exemplo dado anteriormente (AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC), às três primeiras bases (AUG) vai acoplar-se um RNAt com a sequência UAC; e assim por diante, como no esquema abaixo:

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A síntese de uma proteína começa com o acoplamento do ribossomo ao RNAm. No ribossomo também se acopla um RNAt, cujo anticódon se liga ao códon do RNAm. Logo em seguida, outro RNAt acopla-se ao segundo códon, ou seja, um ribossomo permite que até dois RNAts se acoplem ao mesmo tempo.

Os aminoácidos transportados em cada RNAt unem-se entre si por meio de uma ligação química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que catalisa esse processo, desloca-se então sobre o RNAm e o primeiro RNAt se desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que os aminoácidos permanecem ligados.

Em seguida, uma nova molécula de RNAt se une ao ribossomo, transportando mais um aminoácido que se junta aos outros dois. O processo continua até que todos os códons do RNAm tenham sido percorridos pelo ribossomo, recebendo os RNAt complementares e formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína.

Esquema do processo de tradução gênica. A estrutura de cor azul claro é o ribossomo.


O código genético
Todas as proteínas presentes nos mais diferentes seres vivos são compostas por combinações entre 20 aminoácidos. Essas combinações são determinadas, como vimos, pelas sequências de códons do RNAm que foram transcritas a partir do DNA. Damos o nome de código genético à correspondência entre os códons e os aminoácidos.

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Código genético: correspondência entre os códons do RNAm e os aminoácidos trazidos pelo RNAt ao local da síntese protéica.


As quatro bases nitrogenadas do RNAm combinam-se, três a três, formando 64 códons que correspondem a apenas 20 aminoácidos. Dois ou mais códons podem estar relacionados a um aminoácido, assim como alguns não correspondem a aminoácido nenhum. Neste último caso, são códons que determinam o término do processo de tradução.

O código genético é praticamente o mesmo para todos os seres vivos e, por isso, dizemos que ele é universal. Além de universal, ele é considerado "degenerado", pois praticamente todos os aminoácidos são determinados por mais de um códon.

Mas qual a relação de tudo o que vimos com as características de um indivíduo? As proteínas têm importantes funções no nosso corpo: são substâncias essenciais para a construção das células dos seres vivos e atuam como enzimas, controlando praticamente todo o metabolismo celular. Portanto, os genes (as porções de DNA que transcrevem RNAm), sendo os responsáveis pelo controle da produção de proteínas, controlam também todas as características dos indivíduos.
Maria Graciete Carramate Lopes

Intervalos Numéricos Aula 1

Prolactina


A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise é uma glândula que produz diversos hormônios e, entre eles, a prolactina (LTH ou PRL). Esta última atua sobre os ovários, secretando a progesterona, e estimula a produção de leite. Atuando em sinergismo com a progesterona e o estrógeno, promove o crescimento e funcionamento das glândulas mamárias. A prolactina é produzida, principalmente, durante a gravidez e durante a amamentação.

Nos homens, pouco se sabe a respeito da atuação deste hormônio, contudo, é de conhecimento que altas concentrações prejudicam a produção de testosterona e causam um aumento do volume das mamas. Nas mulheres, a prolactina em níveis mais altos pode causar alterações menstruais, alterações nos caracteres sexuais secundários e até infertilidade.

O stress pode influenciar o aumento dos níveis de prolactina, reduzindo a produção de progesterona. Assim, percebe-se que uma tem efeito regulador sobre a outra.

Hipotireoidismo, anticoncepcionais, determinados antipsicóicos, antidepressivos, tranqüilizantes e bloqueadores de histamina, exercícios físicos intensos e câncer na tireóide podem aumentar os níveis deste hormônio. Além de tais fatores, causas fisiológicas, como: gravidez, amamentação, período neonatal, sono, exercícios e causas patológicas, como: patologias no hipotálamo, insuficiência renal, hipotireoidismo e ovários policísticos alteram estes valores.

A liberação reduzida de prolactina sugere alguma doença que causa destruição da hipófise.
extraido de www.mundoeducacao.com.br