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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Briofitas



2. Características Gerais:
I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas anthóceros).
II.
São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.
III.
Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce.
IV.
O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.
Briofitas
3. Classificação:
3.1. Classe Musci: classe em que seus representantes são os musgos, vegetais que apresentam o corpo divido em três regiões específicas rizoíde, caulóide, e filóide.
Reprodução:
Assexuada: ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta.
Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese).
Gametângios: órgãos produtores de gametas
Planta masculina: Anterídeo -> produz anterozóides.
Planta feminina: arquegônio -> produz oosferas
3.2. Classe

Hepaticae
Conceito: O termo hepática (hepato=fígado), deve-se a forma de fígado do gametófito, são briófitas, cujo gametófito têm forma de fígado e são características de ambientes terrestres úmidos, sombreados.
Gênero: O mais conhecido é o Marchantia
Reprodução
Assexuada: os gametângios ficam localizados na ponta de estruturas denominadas gametóforos. Gametófitos masculinos -> anteridióforos -> anterídeos Gametófitos femininos -> arquegonióforos -> arquegônios. Nos arquegônios formam-se os zigotos que crescem e originam esporófitos fechado o ciclo com a produção dos esporos.
3.3. Classe
Anthocerotae
Conceito: Briófitas que crescem em locais úmidos e sombreados, seu gametófito é folhoso, arredondado, e multilobado, mede cerca de 2 cm e preso ao substrato por rizóides.
Gênero: Anthóceros
Reprodução: Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo ser homotálicos ou heterotálicos. Vários esporófitos são formados em uma mesma planta após a fecundação. Possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos.
4. Importância das briófitas: atuam como espécies pioneiras no ambiente.
www.algosobre.com.br

domingo, 5 de setembro de 2021

Gravidez





Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com



Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres.

O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros.

O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação.

No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto.

É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.

É difícil conhecer o dia exato da fecundação e por esse motivo os médicos se baseiam na última menstruação da mulher para realizar cálculos que se aproximam dessa data.

Durante a gravidez ocorrem diversas modificações no organismo materno responsável pelo desenvolvimento durante os nove meses. Cada mês é importantíssimo para o bebê, pois a evolução do seu corpo e dos seus órgãos caminha passo-a-passo durante todo esse período. De igual importância é o conhecimento dessa evolução por parte da mãe e dos sinais e sintomas que aparecerão durante todo esse tempo.




Parto Cesariano


É o momento do nascimento do feto, quando esse sai da proteção do útero materno para vivenciar novas experiências no mundo que lhe é apresentado. O parto gera muitas expectativas nos pais, em especial se irá ocorrer tudo bem, se irá durar muito tempo, entre outras.

Existem vários tipos de partos, cabe ao médico e à paciente escolher o mais adequado.

É muito importante para a mulher que o pai da criança esteja presente na hora do parto, pois é uma forma de demonstrar que ele está presente e que a mulher o terá ao seu lado na criação do filho. Normalmente o tipo de parto é escolhido de acordo com a posição do feto, considerando também a vontade da mãe. Muitas complicações geradas durante o parto foram diminuídas consideravelmente com a criação de novas técnicas e pelo fato da mãe ter feito o pré-natal corretamente. É extremamente importante que a gestante faça o acompanhamento médico de forma a evitar riscos para o bebê durante seu nascimento.
Ultrassom

Pré-Natal é o nome dado ao acompanhamento médico dedicado a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acompanhamento o médico dá instruções à futura mamãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a realização de exames.

As consultas devem ser iniciadas o quanto antes para que sejam feitos os exames necessários que garantirão a saúde da gestante e do bebê bem como a detecção de alguma doença ou disfunção, se houver. Os exames identificam gestações normais e gestações de alto risco que assim é considerada quando apresentam alguma doença na mãe ou no bebê. Os exames solicitados são:

Hemograma completo;
Glicemia;
Tipagem sanguínea;
Urina;
Papanicolaou;
Sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola;
Avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B, AIDS.

No pré-natal, o médico também irá controlar o ganho de peso pela gestante que não deve ultrapassar 12 kg, pois o ganho excessivo de peso pode desencadear problemas como hipertensão, diabetes gestacional, retenção de líquidos e outros. A hipertensão é a causa mais freqüente de gravidez de alto risco, pois pode desenvolver pré-eclampsia e trazer complicações mais sérias que podem colocar a vida da mãe e do bebê em risco.

A gestante também deve fazer um pré-natal odontológico que auxiliará na sua higienização bucal e do bebê, já que neste período as motivações da gestante estão todas voltadas às preparações para a chegada do bebê. Neste período, a gestante sente muita indisposição e “preguiça” e algumas deixam de lado a escovação.
Uma gravidez tranqüila é fundamental

No período em que a mulher tem um embrião dentro de si em desenvolvimento, seu organismo passa por alterações que se acentuam a cada dia de acordo com o desenvolvimento do bebê. Dentre todos os sinais que uma mulher percebe ao engravidar, a ausência da menstruação é a mais evidente.

A menstruação nesse período é evitada pelo hormônio produzido a partir da fecundação chamado gonadotrofina. Existem mulheres que apresentam uma menstruação mais leve no primeiro mês, ocorre quando o óvulo fertilizado se hospeda no revestimento uterino provocando tal sangramento.

Dentre os inúmeros sinais que evidenciam a gravidez podemos citar: enjôo, mal-estar, mamas inchadas e sensíveis, cansaço diário, pressão na bexiga, fadiga, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, estresse, prisão de ventre, fome em excesso, inchaço, irritabilidade, aumento da necessidade de urinar, aumento da secreção vaginal, rejeição a cheiros e outros.

Ao apresentar alguns destes sinais, a mulher deve procurar um médico para que seja realizado um exame de sangue para confirmar a condição e a partir desta confirmação, que também pode ser feita por um exame de farmácia, a mulher passa a seguir orientações médicas acerca da nutrição, exercícios físicos e de relaxamento. Sinais como sangramentos, dor de cabeça forte e persistente, tontura, cólicas, febre, calafrios, secreção vaginal anormal e outros devem ser relatados ao médico, pois tais sinais podem revelar alguma anormalidade no organismo materno ou no desenvolvimento do bebê.
Adolescente grávida

A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.
O aborto é visto como prática ilegal no Brasil, na maioria dos casos.

A expressão “aborto” se caracteriza pela morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, intoxicação química acidental, dentre outros, podem ser considerados como sendo exemplos desse primeiro caso, que ocorre em aproximadamente 25% das gravidezes. Ele é caracterizado pelo término da gestação de menos de 20 semanas, sendo o sangramento vaginal um forte indício de sua ocorrência. Mais de 50% dessas situações diz respeito a alterações genéticas no embrião.

Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. Quanto a isso, acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes.

Nas clínicas, os métodos mais empregados são a sucção, dilatação, curetagem e injeção salina, sendo esta considerada uma prática segura, desde que seja feita nas primeiras semanas de gestação, e praticada por equipe qualificada. Como pesquisas recentes sugerem que fetos são capazes de sentir dor, embora bem menos intensa, a partir da décima sétima semana de vida, estuda-se a possibilidade de aplicação de anestesias em fetos dessa idade em diante.

Em nosso país, exceto em casos de estupro, ou quando a mãe corre risco de vida (aborto sentimental, moral ou piedoso; e aborto terapêutico, respectivamente), este ato é proibido por lei. Existe, entretanto, uma situação em que o aborto pode ser concedido legalmente, sendo relativo à gestação de feto com graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, como anencefalia; desde que haja o consentimento do pai, e atestado de pelo menos dois médicos.

Apesar da reconhecida ilegalidade de outras práticas além das citadas, é sabido que muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável destas sofre complicações, como hemorragias, infecções, perfurações abdominais, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); sendo por isso reconhecido como um problema sério de saúde pública.

Discussões sobre essa temática são, geralmente, polêmicas, já que é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida de um ser inocente frente à irresponsabilidade de sua genitora de um lado, versus a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada, são sempre pontuados.

Opiniões pessoais à parte, é fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, incluindo aí o acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.
divisão que ocorre no zigoto.

Após o ato sexual desprotegido dá-se a fecundação: união do núcleo do espermatozóide com o núcleo do óvulo formando o zigoto, óvulo fecundado que possui o material genético de ambos os núcleos. Esse, pelo processo de mitose, se dividirá até que forme um indivíduo com o mesmo patrimônio genético contido na sua forma inicial. Porém, ao longo do desenvolvimento as células passam por um processo de diferenciação de genes onde uns são ativados coordenando as funções celulares e outros desativados não mais atuando no organismo. Dessa forma, os tecidos são formados a partir de diferentes tipos de células que unidos compõem os órgãos que formam os sistemas que por último completam o organismo.

Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismo

Durante as transformações que ocorrem num período de quatro dias após a fecundação ocorre a segmentação, processo de divisão de uma única célula que resulta em várias células para formar o embrião. Na segunda etapa embrionária, dá-se o processo de gastrulação onde os folhetos embrionários originarão os tecidos e órgãos. Na terceira fase embrionária ocorre a organogênese, período onde os órgãos são diferenciados a partir das divisões ocorridas na gastrulação.

Todo esse processo ocorre quando o embrião está sendo conduzido até o útero da mulher para que haja o desenvolvimento normal do mesmo. Nesse período ainda são formados os anexos embrionários cujas funções são participar da transferência de nutrientes do corpo da mãe para o embrião, proteger o embrião, armazenar excreções e realizar as trocas gasosas com o meio externo. A placenta (que não faz parte do anexo embrionário) atua na troca de substâncias entre o organismo da mãe e do embrião e no recebimento de excreção e gás carbônico. Em aproximadamente 30 horas após a fecundação, o ovo passa a se dividir o que resultará ao final do processo no botão embrionário.
Até a 12ª de gestação, o produto da concepção chama-se embrião. A partir de então, passa a denominar-se feto. A duração da gravidez normal na espécie humana é de 38 a 42 semanas. Os bebês nascidos com menos de 27 semanas de gestação dificilmente sobrevivem; os que nascem com mais de 30 semanas em geral sobrevivem.

Ao longo da gestação, o feto passa por um extraordinário processo de desenvolvimento, não somente em peso e altura, mas também no que se refere a complexidade e organização. Com 4 semanas de desenvolvimento, o embrião mede apenas um centímetro e ainda não apresenta traços propriamente humanos. Flutua no chamado líquido amniótico, que o protege. Com 8 semanas, o embrião mede cerca de 4 centímetros e pesa mais ou menos 4 gramas. Nessa fase, a aparência humana já está definida, mas a cabeça é do mesmo tamanho do resto do corpo e está flexionado sobre o tórax. Os braços e pernas já se acham diferenciados, o que ainda não ocorre com os órgãos genitais.

Com 12 semanas, a placenta está perfeitamente constituída e se percebe o incipiente cordão umbilical. O feto tem a pele avermelhada e transparente, as pálpebras coladas e apresenta dedos nas mãos e nos pés, ainda sem unhas.

Com 16 semanas, a diferença dos órgãos genitais é suficiente para permitir diagnosticar o sexo. Observa-se, além disso, uma penugem fina por toda a pele, e distinguem-se os pavilhões auditivos. Nesse grau de evolução percebem-se os primeiros movimentos. Na quadragésima semana, o feto mede aproximadamente 50 centímetros de altura e pesa 3,5 quilos.
Nesse período, a mulher deve manter a calma.

O estresse é um tipo de reação corpórea que ocorre em face de alguma eventualidade que pode estar relacionada a sentimentos, cansaço, excesso de trabalho, nervosismo, ansiedade, frustração e outros. Durante o período gestacional, o organismo da mãe encaminha oxigênio e nutrientes para o bebê, mas não apenas isso. O bebê recebe da mãe os estímulos criados pelo estresse e esses interferem em sua formação.

Estudos mostram que o estresse compromete o sistema imunitário do bebê na barriga da mãe e posteriormente, em seu crescimento no meio externo, que pode ainda ter complicações resultantes da exposição. Pode haver problemas mentais, comportamentais e emocionais. Alguns especialistas afirmam que acompanhamentos psicológicos deveriam estar presentes durante todo o pré-natal, pois durante a gravidez a mulher passa por inúmeras transformações que pode ou não deixa-la mais sensível emocionalmente e em outras áreas. Para a mãe, o estresse pode deixar os músculos tensos, o sistema imunitário fragilizado, pressão alta, alterações hormonais, gastrite e outros.

Recomenda-se que a grávida se submetida a forte estresse, tenha consciência dos malefícios que essa reação provoca e busque se acalmar e procurar ajuda psicológica para conseguir superar os fatos e atos que ativam tal reação em seu organismo, ou seja, consiga controlar o nível de estresse quando estiver em situações estressantes. Exercícios de relaxamento e meditação auxiliam no processo de bem-estar e de paz interior.


Leite materno, o mais indicado até os seis meses de idade

Até os seis meses de idade o bebê deve ser amamentado pela mãe e não precisa de outro alimento, pois além do leite materno ser forte, é o mais indicado. Após esta idade são introduzidos outros alimentos, embora o aleitamento materno não deva ser suspenso.

O aleitamento materno deve ser iniciado logo após o nascimento. As mamadas acontecem de duas em duas horas ou sempre que o bebê chorar ou apresentar fome, sendo que o tempo de cada mamada é de vinte a trinta minutos. Os bebês têm mais fome quando mamam no peito pelo fato do leite materno ser digerido com mais facilidade do que os leites artificiais.

Durante a amamentação é importante que a mãe coloque o bebê bem próximo ao seu corpo, procure uma posição confortável, use travesseiro para apoio e certifique se está com sede.


A insegurança do desconhecido

A primeira gravidez, ou primigesta, é um período em que a mulher se sente assustada e insegura em face a novas responsabilidades. São inúmeras dúvidas, preocupações, adaptações e anseios que rodeiam essa fase e estes devem ser encarados de maneira natural e positiva já que é um momento desconhecido e de importantes transformações.

Na primeira gravidez é muito comum que ocorra aborto espontâneo até o terceiro mês e isso assusta muitas mulheres. O aborto neste caso pode ser causado por má formação do ovo, fumo, bebidas alcoólicas, esforços físicos e problemas virais que não interferem na qualidade de fecundação da mulher, pois pode ocorrer com qualquer uma independente de sua idade e de seus fatores gênicos. O aborto na primeira gravidez, como já foi abordado anteriormente, não compromete a situação da mulher que após dois meses pode engravidar novamente. Em muitos casos o aborto ocorre tão naturalmente que nem é percebido pela gestante no momento e sim quando percebe a existência de sangramentos.

Nesse momento de descobertas e preocupações, a mulher fica extremamente ansiosa para conhecer as características do bebê, fica preocupada com o parto, com a saúde do bebê e com medo de não conseguir desempenhar bem seu papel de mãe. Para tais desconfortos é importante ter um bom pré-natal, dormir bem, estabelecer horários para alimentação, consumir alimentos naturais, realizar rigorosamente os exames prescritos pelo médico, pois desta forma a gestante terá suas dúvidas resolvidas e se sentirá mais confortável para preparar o enxoval, o quarto, os móveis e tudo aquilo que o bebê e ela própria precisarão para se relacionar durante os primeiros contatos após o nascimento.
Por Gabriela Cabral

Equipe Brasil Escola

Os estados físicos da água

A água pode ser encontrada em três estados físicos:



A água pode mudar de estado físico como, por exemplo, ir do estado sólido para o líquido. Um exemplo disso é quando deixamos o gelo (estado sólido da água) fora da geladeira e ele derrete virando líquido.

Existem nomes que representam cada uma destas mudanças de estados físicos, veja abaixo quais são:



Para que aconteçam a fusão e a vaporização é necessário fornecer energia – aquecer – a água.
Para que aconteçam a solidificação (mudança de estado liquido para o estado sólido) e a liquefação (do estado gasoso para o liquido) é preciso retirar energia – o calor – da água.
A evaporação da água no seu ciclo natural ocorre à temperatura ambiente e é lenta. A água ferve, do liquido para o gasoso, de forma muito mais rápida, por que ocorre a ebulição.
O ponto de ebulição da água depende também do nível de pressão do ambiente.
Ebulição e vaporação são, na realidade, tipos de vaporização.

O que é água?
Pode até parecer um pouco absurdo fazer esta pergunta, mas o que é a água? Já que todos bebemos água e já a utilizamos para as mais variadas necessidades em infinidáveis momentos da nossa vida.
Mas, afinal qual é a composição deste líquido que dá vida a todo o planeta terra? A água é formada por dois átomos de hidrogênio (H2) e por um átomo de oxigênio (O), formando assim, a molécula H2O.

Propriedades da água


* Apresenta praticamente a mesma massa desde que o Planeta se formou.

* É purificada pela evaporação e também pela penetração no solo, até os lençóis freáticos.

* A água potável é cristalina, inodora, incolor e insípida.

* É considerada solvente universal, propiciando a formação de misturas com outras substâncias.

* Pode transportar substâncias e outros corpos.

* Quando em repouso, apresenta sua superfície plana e horizontal.

* Apresenta uma tensão superficial, isto é, capacidade de manter juntas as moléculas de sua superfície.

* Uma torneira que goteja demonstra como a água se apega a si mesma. À medida que a água cai em gotas, cada gota fica um instante pendurada na torneira, estende-se, solta-se, e a seguir forma instantaneamente uma pequena bola. As moléculas da superfície da água mantêm-se tão coesamente ligadas entre si que a água pode sustentar objetos mais pesados que ela. A água salgada apresenta maior densidade do que água doce.

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O Sistema Genital

O Sistema Genital



Mudanças no corpo

A descoberta do sexo acontece com a descoberta do corpo. Moças e rapazes costumam acompanhar atentamente as mudanças que ocorrem nos seus órgãos sexuais externos. Essas mudanças são provocadas pela ação de hormônios.

As características sexuais primárias, visíveis nos órgãos genitais, são determinadas geneticamente e estão presentes desde o nascimento, tanto no homem como na mulher.



O corpo masculino

As principais modificações visíveis no corpo masculino ao longo da adolescência estão descritas abaixo.

Os testículos (dentro do saco escrotal) crescem primeiro e, pouco tempo depois, o pênis. Na puberdade, os pêlos surgem em diversos locais: no rosto, nas axilas, no peito e nas áreas próximas aos testículos. A voz também sofre mudanças.

Esse conjunto de características que se definem na puberdade, em conseqüência da ação hormonal, recebe o nome de características sexuais secundárias. Estas, porém, não obedecem a padrões rígidos. Adolescentes de mesma idade podem apresentar diferenças significativas em relação à estatura do corpo, quantidade de pêlos, tamanho do pênis, timbre de voz etc. O grupo étnico a que pertence o indivíduo, a herança genética, hábitos alimentares, problemas de saúde, dentre outros fatores, são responsáveis por essas diferenças.

Assim, colegas de mesma idade que a sua podem ser mais altos ou mais baixos que você ou terem a voz mais ou menos grave que a sua, por exemplo. Isto não deve preocupá-lo. As pessoas são diferentes e apresentam ritmos desiguais de desenvolvimento do corpo. É importante gostar de você, aprendendo a cuidar e valorizar o seu próprio corpo.

Os rapazes possuem uma pequena quantidade de hormônios sexuais femininos, as garotas, uma pequena quantidade de hormônios sexuais masculinos. Na puberdade, às vezes, um pequeno desequilíbrio na quantidade desses hormônios pode provocar um ligeiro crescimento das mamas nos rapazes ou pêlos em excesso nas garotas. Em geral, isso desaparece com o tempo, mas, se persistir, o mais aconselhável é procurar orientação médica.

Na região genital, encontramos o pênis e o saco escrotal.

Pênis e a Ejaculação – O pênis é um órgão de forma cilíndrica e constituído principalmente por tecido erétil, ou seja, que tem capacidade de se erguer. Com a excitação sexual, esse tecido e banhado e preenchido por maior quantidade de sangue, o que torna o pênis ereto e rígido. Na ponta do pênis, há a glande (a “cabeça”), que pode estar coberta pelo prepúcio.

Na glande, há o orifício da uretra, canal que no corpo masculino se comunica tanto com o sistema urinário quanto com o sistema reprodutor. O tamanho do pênis varia entre os homens e não tem relação biológica com fertilidade e nem com potência sexual.
Quando o homem é estimulado, como ocorre numa relação sexual, culmina com o esperma sendo lançado para fora do corpo masculino sob a forma de jatos. Esse fenômeno chama-se ejaculação.

O esperma é ejaculado através da uretra, por onde a urina também é eliminada. Durante uma ejaculação normal são expelidos de 2 a 4 mililitros de esperma; cada mililitro contém aproximadamente 100 milhões de espermatozóides.


Saco escrotal

Os espermatozóides, gameta sexual masculino, são produzidos nos testículos. Os testículos ficam no saco escrotal, que tem aparência flácida e um pouco enrugada. É importante eles se localizarem fora do abdome, pois os espermatozóides são produzidos em uma temperatura mais baixa do que a do restante do corpo.

Nos dias frios ou durante um banho frio, o saco escrotal se encolhe, favorecendo o aquecimento dos testículos. O uso de cueca apertada pode causar infertilidade temporária, decorrente do aquecimento excessivo que provoca nos testículos.





Testículos

Os testículos são glândulas sexuais masculinas. São formadas por tubos finos e enovelados, chamados túbulos seminíferos. Diferentemente do que ocorre com as garotas, que já nascem com “estoque” de gametas (óvulos) “prontos” no corpo, é na puberdade, sob ação dos hormônios, que se inicia no corpo masculino a produção de gametas (os espermatozóides) nos testículos.

A produção de espermatozóides começa na puberdade, por volta dos 12 ou 13 anos de idade e vai até o fim da vida. Cada espermatozóide é formado basicamente de três partes: cabeça, colo e cauda com flagelo.

Os testículos produzem também o hormônio sexual masculino, chamado testosterona. O hormônio testosterona estimula o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: pêlos no rosto e no restante do corpo, modificações na voz etc.





Epidídimos

Os espermatozóides que acabam de ser formados ficam armazenados no epidídimo, um outro enovelado de túbulos localizados sobre os testículos. Os epidídimos são dois órgãos formados por tubos enovelados, cada um localizado junto a um testículo. Reveja o esquema do sistema genital masculino e observe a localização dos epidídimos.

Os espermatozóides podem ficar armazenados nesses tubos por aproximadamente uma a três semanas, até que a maturação seja completada. Isso aumenta a sua mobilidade.

Os espermatozóides passam do epidídimo para um tubo com parede muscular chamado ducto deferente. De cada epidídimo parte um ducto deferente. Posteriormente e sob a bexiga urinária, cada ducto deferente se une ao canal da glândula seminal do mesmo lado e forma um tubo único, chamado ducto ejaculatório. Os ductos ejaculatórios lançam os espermatozóides num outro canal – a uretra. A uretra é um tubo que se inicia na bexiga urinária, percorre o interior do pênis e se abre no meio externo.



Glândulas Seminais e Próstata

As glândulas seminais são duas glândulas em forma de bolsa. Elas produzem um líquido denso que nutre os espermatozóides e aumenta a sua mobilidade.

A próstata é uma glândula produtora de um líquido de aspecto leitoso. Esse líquido é leitoso e neutraliza a acidez de restos de urina na uretra e, numa relação sexual, a acidez natural da vagina, protegendo assim os espermatozóides.

Em sua “viagem” até a uretra, os espermatozóides recebem os líquidos produzidos pelas glândulas seminais e pela próstata. Ao passar pela uretra, os espermatozóides recebem também um líquido lubrificante produzidos pelas glândulas bulbouretrais.

Ao conjunto formado pelos espermatozóides e os líquidos produzidos pelas glândulas seminais, pela próstata e pelas glândulas bulbouretrais dá-se o nome de esperma ou sêmen.
O corpo feminino



Observe a figura abaixo que mostra a passagem da adolescente para a mulher adulta. Algumas das mudanças dessa passagem são o aumento dos seios e o aparecimento de pêlos pubianos e pêlos nas axilas. Essas são algumas das características sexuais secundárias femininas.

Antes de falarmos do interior do corpo feminino, vamos conversar sobre a parte externa, por meio da qual a mulher recebe estímulos e se relaciona com o meio ambiente.

Para a mulher, conhecer o próprio corpo é fundamental para ajudar a mantê-lo saudável. O ginecologista (médico especializado em órgãos reprodutores femininos) pode esclarecer dúvidas caso seja notado alguma alteração que cause estranheza.



Monte de Vênus ou púbis

É a área triangular acima da vulva e na qual aparecem pêlos, a partir da puberdade.



Vulva

Nessa região, estão os pequenos e grandes lábios, que são dobras de pele muito sensíveis. Entre os pequenos lábios, há o clitóris, pequenina estrutura do tamanho aproximado de uma ervilha e, que em geral, provoca grandes sensações de prazer, quando estimulado.

Abertura da vagina

A abertura da vagina leva aos órgãos sexuais internos. Essa abertura é parcialmente bloqueada, na maioria das garotas virgens, por uma fina membrana chamada hímen, que, geralmente, é rompido na primeira relação sexual com a penetração do pênis. O hímen tem uma abertura por onde ocorre a saída do sangue menstrual.



Uretra

O orifício da uretra é por onde sai a urina; não conduz a nenhum órgão sexual interno.

Ânus

O ânus é o orifício por onde saem as fezes; é a saída da tubo digestório. Também não tem ligação com órgãos sexuais internos.

Períneo

Entre o ânus e a vulva, na entrada da vagina, existe uma região chamada períneo. No homem, o períneo localiza-se entre o saco escrotal e o ânus.

Na hora do parto, muitas vezes é necessário fazer um pequeno corte no períneo, para que a cabeça do bebê não lacere (corte) os músculos dessa região. Isso é importante para proteger a mãe, pois lesões extensas no períneo farão com que ela, no futuro, possa sofrer de “queda de bexiga” e perda da capacidade de controlar a retenção da urina. Após o nascimento do bebê, o médico faz a sutura (dá pontos com linha e agulha cirúrgica) do períneo. O procedimento é feito com anestesia local.
O corpo feminino por dentro



Vagina

É o canal que liga a vulva até o útero.



Útero

É um órgão oco, constituído por tecido muscular, com grande elasticidade, que tem forma e tamanho semelhantes aos de uma pêra. Em caso de gravidez, o útero está preparado para alojar o embrião até o nascimento.



Ovários

Os ovários são as glândulas sexuais femininas, nas quais, desde o nascimento da menina – ficam armazenados aproximadamente 400 mil gametas femininos.

Essas células sexuais são chamadas óvulos. Elas contém a metade do material genético necessário ao desenvolvimento de um bebê. Os óvulos que existem nos ovários das meninas são imaturos. Os hormônios sexuais são responsáveis pelo amadurecimento e pela liberação desses óvulos.



Tubas uterinas

São dois tubos delgados que ligam os ovários ao útero. Revestindo esses tubos internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade uterina.



Os seios

O desenvolvimento dos seios ocorre na puberdade e nem sempre acontece de forma idêntica, às vezes, um seio é ligeiramente maior do que o outro. O tamanho do seio varia de uma mulher para outra. Do mesmo modo que acontece com o nariz, com as mãos ou com os pés, que não são de tamanho igual em todas as pessoas, nem mesmo no caso de irmãos.

O seio é formado por um tecido gorduroso e por pequenas glândulas chamadas glândulas mamárias. Essas glândulas são ligadas ao mamilo (bico) por canais, através dos quais o leite passa durante a amamentação. O mamilo, em geral, é muito sensível ao toque.

O desenvolvimento dos seios e de outras formas do corpo das meninas, como a cintura mais fina , os quadris arredondados, depende de quando e quanto hormônio sexual é produzido pelo corpo dela, ou seja, pelos ovários.

Algumas meninas começam a produzir mais hormônios sexuais mais cedo do que outras. Por isso, além de ficarem menstruadas primeiro, determinadas garotas desenvolvem o “corpo de mulher” mais precocemente que outras.

Outro fator importante a considerar é a hereditariedade, os traços físicos herdados dos pais, avós etc. Numa família na qual as mulheres possuem seios pouco desenvolvidos, é bem provável que as meninas venham a ter, também, seios pequenos.

Ninguém melhor do que o médico para dizer se o desenvolvimento dos seios e dos demais sinais de maturação do corpo está de acordo com o previsto para a idade da garota
A ovulação

A ovulação é a liberação de um óvulo maduro feita por um dos ovários por volta do 14º dia do ciclo menstrual, contado a partir do primeiro dia de menstruação. No ovário (o local de onde sai o óvulo) surge o corpo lúteo ou amarelo – uma estrutura amarelada que passa a produzir o estrogênio e progesterona. Esses hormônios atuam juntos, preparando o útero para uma possível gravidez, além disso, o estrogênio estimula o aparecimento das características sexuais femininas secundárias.

O óvulo liberado é “captado” por uma das tubas uterinas, que ligam os ovários ao útero. Revestindo essas tubas internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade do útero.





A fecundação


A mulher pode ficar grávida se, quando o óvulo estiver nesses tubos, ela mantiver relação sexual com o parceiro e um espermatozóide (célula reprodutora masculina) entrar no óvulo. O encontro de gametas (óvulo e espermatozóide), na tuba uterina, chama-se fecundação. Apenas um dos milhões de espermatozóides contidos no esperma penetra no óvulo, na fecundação.

Depois da fecundação, ocorre então a formação da célula-ovo ou zigoto. Essa primeira célula de um novo ser sofre divisões durante o seu trajeto pelo tubo até o útero. O sexo biológico desse novo ser humano – ou seja, o sexo do bebê – é definido na fecundação pelos cromossomos X ou Y.

Os seres humanos, salvo raras exceções possuem 46 cromossomos, sendo que dois deles são os cromossomos sexuais (que definem o sexo). As mulheres possuem dois cromossomos X (portanto ela á XX) e os homens, um X e um Y (portanto XY).



Na divisão celular (meiose) para a formação dos gametas (óvulo e espermatozóide) a mulher só gera gametas (óvulos) X enquanto que o homem pode gerar gametas (espermatozóides) X e Y.

ermatozóide) a mulher só gera gametas (óvulos) X enquanto que o homem pode gerar gametas (espermatozóides) X e Y.

Então:

* Se o espermatozóide que contém o cromossomo X fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo feminino (XX).
* Se o espermatozóide que contém o cromossomo Y fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo masculino (XY).



A menstruação

A menstruação ocorre quando não há fecundação e o óvulo é eliminado pelo canal vaginal com o sangue e o material resultante da descamação da mucosa uterina.


O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.

A primeira menstruação se chama menarca e, na maioria das vezes ocorre entre 11 e 13 anos, embora não exista uma idade determinada para isso. A menstruação representa o início da vida fértil, isto é, o período em que a mulher pode, se não houver problemas, engravidar.

Por volta dos 50 anos o “estoque” de óvulos se esgota, pois alguns foram liberados nas ovulações e outros se degeneraram. Cessam as menstruações e, com isso a fertilidade da mulher. Nessa fase, denominada menopausa, grande parte das mulheres sentem desconforto por conta da redução de hormônios. Esse desconforto é marcado principalmente por aumento da sensação de calor corporal e pode ser diminuído com tratamento médico.

A menstruação pode vir acompanhada de cólicas. Se as dores forem leves, atividades físicas orientadas, técnicas de relaxamento bolsa de água quente sobre o ventre e chás podem ser de grande ajuda. Caso as cólicas sejam intensas e dolorosas, é recomendado procurar um ginecologista, que pode ajudar a solucionar esse problema.

Durante a menstruação o cuidado com a higiene deve ser redobrado. O sangue eliminado não é sujo, mas, em contato com o ar, pode provocar mau cheiro e se transformar em um meio propício para o desenvolvimento de micróbios. A rotina não deve ser alterada. Tomar banho, lavar os cabelos, fazer ginástica, dançar, tomar sorvete não faz mal algum. Os absorventes descartáveis são os mais indicados, e a troca deles deve ser regular, de acordo com a intensidade do fluxo sangüíneo.

Tipo de absorvente externo



As mulheres podem, alguns dias antes da menstruação, perceber que os seios estão inchados e doloridos, sentir-se irritada, com vontade de chorar. Quando isso ocorre, elas podem estar com tensão pré-menstrual (TPM), nome dado a um confundo de várias sensações desagradáveis que acomete algumas mulheres e parece, segundo alguns estudos, estar relacionado aos hormônios. Nesse caso, deve-se procurar um médico, que vai aconselhar o que fazer para diminuir ou eliminar os sintomas da TPM.
Atualmente existem tampões absorventes internos que levam em conta a anatomia da mulher. Em caso de dúvidas é melhor conversar com o ginecologista. Os tampões permitem, por exemplo, que a pessoa pratique natação ou vá a praia durante o período da menstruação. Os absorventes externos são encontrados em mais de um padrão de largura e comprimento, adequados às diferentes intensidades do fluxo menstrual.




É bom lembrar que os primeiros ciclos menstruais não costumam ser regulares. Além disso, preocupações, ansiedade e má alimentação, algumas vezes atrasam ou até suspendem as menstruações. A ausência de menstruação também é um dos primeiros sinais de gravidez.

A nidação

O embrião, parecido com uma “bolinha” de células, chega ao útero. Lá ele se implanta, isto é, se fixa na mucosa uterina, aproximadamente oito dias após a fecundação. Essa fixação na mucosa uterina chama-se nidação.

O pequeno embrião, formado a partir do zigoto, poderá se desenvolver no útero, protegido por membranas e pelo líquido amniótico. Logo nas primeiras semanas de gravidez, forma-se a placenta.

A importância da placenta

A placenta é formada por tecidos do embrião e do útero materno e é típica do organismo dos animais mamíferos. A placenta se liga ao embrião pelo cordão umbilical, que possui vasos por onde circulam o sangue com o oxigênio e os nutrientes (os quais vão da mãe para o feto), e o gás carbônico e os restos dos nutrientes não-utilizados (estes vão do feto para a mãe).

A gestante que fuma ou que faz uso do álcool ou outras drogas, inclusive certos remédios, pode ter a placenta pequena, comprometendo o desenvolvimento do feto. Durante toda a gravidez, o feto cresce e fica protegido dentro do útero materno. O umbigo marca o lugar por onde a criança esteve ligada à sua mãe através do cordão umbilical.

Nas doze primeiras semanas é formada a maioria dos órgãos, entre eles o coração, os pulmões e os rins. No restante do período de gestação, ocorre o crescimento e o fortalecimento do feto, tornando-o apto à vida no ambiente externo ao útero. Em geral, são necessários nove meses (cerca de 40 semanas), para que o bebê esteja pronto para nascer.
O parto

Depois de aproximadamente nove meses cerca de 40 semanas após o ato da fecundação, o feto já se desenvolveu e está pronto para viver no ambiente externo ao útero materno, que não tem mais condições de mantê-lo e protegê-lo. Está na hora de nascer.

De modo geral, a hora do parto é cercada de muita expectativa, ansiedade e até medo, o que acarreta numa grande excitação da gestante principalmente daquela que está dando à luz o seu primeiro filho.

Durante a gravidez, a gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal em postos de saúde, hospitais etc. O ginecologista/ obstetra dará orientações corretas que ajudarão a acompanhar e perceber os sinais que precedem a hora do parto, o nascimento do bebê (contrações regulares do útero, rompimento da “bolsa d’água”, muco ou pequena quantidade de sangue expelida pela vagina, etc.). O médico também informará qual o tipo de parto á melhor indicado para a gestante.

Parto "normal" ou "natural"

O trabalho de parto geralmente inicia quando o desenvolvimento do feto está completo. Determinados hormônios da mãe estimulam o útero a se contrair, até expulsar o bebê.

Essas contrações provocam a dilatação do colo do útero. O colo do útero, ou colo uterino, é a parte do útero que se comunica com a vagina. A sua posição é no fundo do canal vaginal. No momento do parto, é essa porção que dilata, dando passagem ao feto nascer. Por isso a vagina também é chamada de canal de parto. Na maioria dos casos, nas últimas semanas de gestação o bebê se vira, colocando a cabeça na parte mais larga da pélvis da mãe. A cabeça se apresenta, assim, em primeiro lugar, o que facilita o parto.

Cesariana

A cesariana é um procedimento cirúrgico com anestesia, em que se faz uma incisão (corte) horizontal, na barriga da mãe, alguns centímetros abaixo do umbigo. Por meio dele, retiram-se o bebê e a placenta.

A cesariana é indicada especialmente quando o bebê não está em posição favorável; quando ele está sofrendo; quando não há dilatação do colo do útero; se a mãe está correndo o risco; se é hipertensa. Como os demais tipos de cirurgia, não deve ser uma prática indiscriminada, feita sem necessidade ou orientação médica.


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sábado, 4 de setembro de 2021

Classe aves


A origem das aves e características adaptadas ao vôo.

As aves representam os organismos vertebrados encontrados em praticamente todas as regiões do planeta. Seu tamanho pode variar de 06 centímetros de comprimento e 02 gramas de peso, como é observado em algumas espécies de beija-flor, até mais de 02 metros de altura e 160 quilogramas, no caso dos avestruzes.

Reúne uma classe muito numerosa, com mais de 8 mil espécies identificadas e catalogadas, cujas características mais marcantes estão relacionadas com o vôo.

Além da conformação corpórea aerodinâmica, a maioria das aves é recoberta por penas, uma estrutura extremamente útil à forma de locomoção, devido à composição queratinizada e formato com arquitetura imbricada. Além de constituir um eficiente isolante, mantendo constante a temperatura corporal.

Assim como os mamíferos, as aves são animais homeotérmicos (de sangue quente), conservando a temperatura de seu sistema orgânico independente das condições ambientais.

Esse grupo surgiu de um ancestral de dinossauros bípedes, quando vigorava a era dos répteis. No registro fossilífero, a ave mais antiga conhecida (Archaeopteryx litographica) se assemelhava mais a um dinossauro do que às aves atuais
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Arara Spix


A espécie Cyanopsita spixii, popularmente conhecida como arara spix ou ararinha azul, é uma espécie endêmica da caatinga da Bahia, tendo a sua população distribuída desde o norte baiano ao sul do rio São Francisco. Porém, avistar essa ave tem sido cada vez mais raro, pois a espécie está sob ameaça de extinção.
Arara Spix
Arara Spix
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Cyanopsitta
Espécie: Cyanopsitta spixii

Na tentativa de recuperar a espécie, o governo brasileiro tem investido na reprodução da arara spix em cativeiro, até mesmo em centros biológicos na Espanha. A ararinha azul está em extinção desde os anos 2000, e na caatinga baiana vivia muito bem no clima árido da região.

Em média, cada indivíduo da espécie consegue viver até os 50 anos. Os exemplares desta espécie ainda são observados em cativeiros de diversas regiões do mundo, laboratórios estrangeiros coordenados pelo próprio IBAMA para o projeto de pesquisa e manejo reprodutivo.

Os principais fatores para extinção dessa ave são o desmatamento do ecossistema natural e o tráfico de animais.

A ararinha azul possui características diferentes das demais espécies de araras, em sua plumagem possui cores entre o azul e o acinzentado, possui um trecho de seu corpo sem pluma ou pena e seu bico é menor. O interesse pelos traficantes de animais existe devido as suas características de ave ornamental.

A arara spix costuma construir seus ninhos em ocos de árvores altas como as caraibeiras; em cativeiro os biológos constroem ninhos de madeira. A espécie atinge a maturidade sexual entre 3 e 4 anos de idade, na união reprodutiva, os casais são monogâmicos. A fêmea tem a capacidade de por de 3 a 4 ovos.

A espécie pertence à família dos Psitaeídeos, alguns observadores já conseguiram encontrá-la no sul do Piauí e num trecho do noroeste da Bahia. Na década de 70 e 80, foi intensificado as ações criminosas de tráfico de animais sobre a espécie, atualmente, em todo o mundo, há um pouco mais de 70 exemplares da espécie.

Fontes:
http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/arara_spix.htm
http://www.zoologico.sp.gov.br/aves/ararinhaazul.htm
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/773211-arara-ameacada-de-extincao-no-brasil-nasce-na-espanha.shtml
Foto: http://www.bluemacaws.org/new.htm

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Escalas termométricas

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
       


Escala Fahrenheit

A Escala Fahrenheit foi construída, em 1727, pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit, que adotou o valor 0 (zero) para a mistura: água, gelo picado e sal; e o valor 100 para a temperatura do corpo humano. Dividiu-se o intervalo entre esses pontos fixos em 100 partes iguais e cada parte recebeu o nome de grau Fahrenheit, cujo símbolo é °F.
Ao compararmos os pontos fixos escolhidos por Fahrenheit e Celsius, temos para o ponto de fusão do gelo, sob pressão de 1 atmosfera, o valor 32 °F e para o ponto de vapor da água, também sob pressão de 1 atmosfera, o valor 212 °F; o intervalo dividido em 100 partes iguais pelo sueco (Celsius) é dividido em 180 partes iguais na escala Fahrenheit.

Escala Fahrenheit

Escala Kelvin

Como a temperatura de um corpo está relacionada com o grau de agitação de suas moléculas, podemos dizer que as escalas Celsius e Fahrenheit são relativas, uma vez que elas não atribuem o valor zero ao estado de agitação molecular mais baixo.
A temperatura está relacionada à energia de movimento das moléculas de um corpo; assim, ao diminuirmos sua temperatura, suas moléculas ficam mais lentas. Podemos imaginar um estado em que todas as moléculas estão paradas, ou seja, agitação térmica nula correspondendo à temperatura zero, a qual denominamos zero absoluto.
O físico irlandês, Willian Thomson, que recebeu o título de nobreza lorde Kelvin, estabeleceu, em 1848, uma escala absoluta, a chamada Escala Kelvin.
Kelvin verificou experimentalmente que a pressão de um gás diminuía 1/273 do valor inicial, quando resfriado a volume constante de 0 °C para – 1 °C. Como a pressão do gás está relacionada com o choque de suas partículas com as paredes do recipiente, quando a pressão fosse nula, as moléculas estariam em repouso, a agitação térmica seria nula e a sua temperatura também. Conclui, entáo, que isso aconteceria se transformássemos o gás até – 273 °C.
Assim, Kelvin atribuiu o valor zero para este estado térmico e o valor de 1 kelvin a uma extensão igual à do grau Celsius, de modo que o ponto de fusão do gelo corresponde a 273 K e o ponto de ebulição da água corresponde a 373 K (o nome e o símbolo grau kelvin foram abolidos em convenção científica internacional e substituídos simplesmente por kelvin; portanto, ao invés de 10 °K, escreve-se 10 K e lê-se: dez kelvin).
Posteriormente, descobriu-se impossível atingir o estado de agitação molecular nulo; as moléculas têm uma energia mínima denominada energia do ponto zero e o zero absoluto é inatingível na prática. O zero absoluto é obtido por extrapolação e não deve ser interpretado como o estado em que as partículas estariam em completo repouso, pois elas possuem uma energia mínima finita e apresentam movimento.

Escala Celsius

A Escala Celsius construída em 1742, pelo físico e astrônomo sueco Anders Celsius, que adotou para o ponto de fusão de gelo o valor 0 (zero) e para o ponto de ebulição da água o valor 100 (cem). Dividiu-se o intervalo obtido entre os pontos fixos em cem partes iguais, em que cada parte corresponde à uma unidade da escala e foi denominada de grau Celsius, cujo símbolo é o °C.

Escala Celsius

Como o intervalo entre os pontos fixos dessa escala foi dividido em cem partes iguais, ela recebeu o nome de escala centígrada ou centesimal e, atualmente, a escala Celsius é a mais utilizada em todo o mundo.

Conversão de unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

Como existem várias escalas termométricas, freqüentemente necessitamos transformar a indicação numérica de uma escala em outra. Em provas de vestibular, este tipo de questão é bastante frequente. Para obtermos a relação entre uma escala e outra, devemos estabelecer a proporção entre os segmentos obtidos com a leitura da temperatura de um corpo com dois termômetros. Por exemplo, ao medirmos a temperatura de um corpo com tres termômetros, um graduado na escala Celsius, outro na escala Fahrenheit e um terceiro na escala Kelvin, obtemos os segmentos a e b (figura a seguir) da coluna de mercúrio que corresponde ao mesmo estado térmico e não dependem da unidade em que foram medidos.
Portanto:
Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit
Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

Entre as escalas Celsius e Fahrenheit, podemos simplificar para:

Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

Esta relação recebe o nome de equação termométrica, e, dessa forma, podemos estabelecer equações de conversão entre quaisquer escalas termométricas, sejam elas relativas, arbitrárias ou mesmo absolutas.
Observe, através da equação termométrica de conversão entre as escalas Celsius e Fahrenheit, que as equações termométricas são funções do primeiro grau, e, se as representarmos em um diagrama, obteremos uma reta, conforme figura abaixo.
Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

1. Variação de Temperatura
Considere que a temperatura de um corpo varie de um valor inicial T1 para um valor final T2, num dado intervalo de tempo. A variação de temperatura T é dada pela diferença entre o final T2 e o valor inicial T1:

Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

Por exemplo, relacionando as variações de temperatura nas três escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin temos:
• o segmento a, que corresponde à variação de temperatura ocorrida nas três escalas, e o segmento b, que corresponde ao intervalo de temperatura entre os pontos de vapor e de gelo, também nas suas escalas. Como eles não dependem da unidade em que foram medidos, podemos estabelecer a proporção:

Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit
Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

Simplificando:

Conversão unidades: Kelvin Celsius Fahrenheit

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Cérebro

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com


O que é o cérebro?

Centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência.

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurônios.

Componentes do cérebro

O cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas às outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas (neurônios), o cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sangüíneos e órgãos secretores.

Ele tem três componentes estruturais principais: os grandes hemisférios cerebrais, em forma de abóbada (acima), o cerebelo, menor e com formato meio esférico (mais abaixo à direita), e o tronco cerebral (centro).

No tronco cerebral, destacam-se a medula alongada ou bulbo raquiano (o alargamento central) e o tálamo (entre a medula e os hemisférios cerebrais).

Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.

O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o cérebro à medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. Controla a atividade de diversas partes do corpo.

O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.

O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.

O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.

A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.

O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.

: : : esquema do cérebro humano : : :

Funções dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo

Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e espaciais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada corpo caloso.

Funções do cérebro

O cérebro é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está encarregado ainda de receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior.

Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do cérebro, localizando diversas regiões responsáveis pelo controle da visão, da audição, do olfato, do paladar, dos movimentos automáticos e das emoções, entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre os mecanismos que reagem o pensamento e a memória.
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Boto-cinza e Tucuxi


O boto cinza (Sotalia guianensis) e o Tucuxi (Sotalia fluviatilis) são dois golfinhos pertencentes a ordem dos cetáceos e subordem dos odontocetos. Estudos recentes mostram que para este gênero Sotalia existe duas subespécies, uma com hábitos marinhos (S. guianensis), conhecida como Boto Cinza nos locais onde ocorre e a outra espécie seria o Tucuxi (S. fluviatilis), um golfinho de hábitos fluviais.
Sotalia
Sotalia
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Delphinidae
Gênero: Sotalia
Espécies: S. guianensis e S. fluviatilis
Boto Cinza

O boto cinza é a forma marinha do gênero Sotalia, é um pequeno golfinho que se distribui desde o norte de Honduras, América Central até o estado de Santa Catarina, localizado na região sul do Brasil. Ao longo de sua distribuição nas regiões onde se encontra no litoral brasileiro, este golfinho é conhecido por diversos nomes, como boto ou então boto-preto, sendo que muitas vezes, o nome popular de boto-preto é dado a um outro golfinho Tursiops truncatus. A origem popular do nome boto cinza é devido a sua coloração marcante acinzentada, podendo ter alguns traços rosados nas laterais do corpo.

De acordo com estudos recentes realizados para verificar o tamanho da maturidade sexual destes golfinhos, foram encontrados resultados através de características macroscópicas de tamanho das gônadas, sendo estimado que os machos atingem maturidade sexual quando possuem cerca de 1,40 m de comprimento de corpo e nas fêmeas estes valores podem ser de 1,35m de comprimento de corpo em média.

Os filhotes deste golfinho quando nascem possuem cerca de 105 cm de tamanho de corpo, porém estudos realizados em diversas áreas de ocorrência desta espécie, mostraram que pode haver variações do tamanho ao nascer. Outras localidades como litoral de São Paulo e Paraná, os animais ao nascerem possuem comprimento de 90cm de comprimento total de corpo em média.

Acredita-se que os nascimentos de filhotes desta espécie pode ocorrer durante todo o ano, sendo que para algumas localidades pode haver picos, ocorrendo na primavera e verão. Estudos realizados no litoral do paraná demostraram que o período de lactação para esta espécie pode durar cerca de 8,7 meses, sendo que estes valores é baseado em estudos de ecologia alimentar.

A alimentação deste golfinho baseia-se principalmente na ingestão de teleósteos, podendo ingerir cefalópodes e crustáceos. Se alimentam tanto de organismos do ambiente bentônico e nectônico.

O boto cinza possui sua estrutura social bem formada, podendo utiliza-las para a captura de alimento e proteção. Alguns estudos mostraram que animais sêniores podem cuidar dos filhotes quando os pais adultos saem para capturar alimento. Possuem muitos comportamentos aérios, como saltos e batidas de cauda. No litoral de São Paulo, estes golfinhos interagem positivamente com os humanos auxiliando-os a captura de seu alimento.
Tucuxi

O Tucuxi é a forma fluvial do gênero Sotalia, tendo sua distribuição nos rios da Bacia Amazônica. A origem do nome tucuxi é uma denominação popular pelos habitantes ribeirinhos onde ocorre estes golfinhos.

São golfinhos que podem ter cerca de 1.52 metros de comprimento de corpo, podendo pesar cerca de 55 kg. Estudos recentes de estimativa de abundância realizado entre Manaus e Tefé no rio Solimões mostram que em média possui 1.1 golfinho por km. Os ambiente fluviais de ocorrência são diversos, podendo habitar diversos rios, com diversas tonalidades de padrão de cor, sendo que a visibilidade para não afetar a sua distribuição direta.

O período de gestação deste golfinho é de 11 meses. Sua alimentação é baseada principalmente em teleósteos podendo se alimentar de até 11 famílias de peixes.

Acredita-se que o tucuxi não possui grandes áreas de deslocamento, sempre estando nas mesmas regiões, em uma área aproximada de 5km. O tucuxi aparentemente apresenta um comportamento ativo na parte da manhã e final de tarde.

Referências:
Boris Culik (2010) Odontocetes. The toothed whales: “Sotalia fluviatilis“. UNEP/CMS Secretariat, Bonn, Germany. http://www.cms.int/reports/small_cetaceans/index.htm

Boris Culik (2010) Odontocetes. The toothed whales: “Sotalia guianensis“. UNEP/CMS Secretariat, Bonn, Germany. http://www.cms.int/reports/small_cetaceans/index.htm

http://www.dreizack.ch/usz/aktuell/flussdelfine/graueflussdelfin/index.php

Digestão


O aparelho digestório humano é formado por um sistema de órgãos interligados formando um extenso ducto com aproximadamente 9 metros de comprimento linear, constituído pela boca, seguido pela faringe, estômago, intestino e ânus.

Dispostas ao longo da superfície desse aparelho, interna ou externamente, existem estruturas anexas, como por exemplo, os dentes, a língua e diversas glândulas (salivares, estomacais, vesícula biliar, fígado e pâncreas), colaborando diretamente com o mecanismo de digestão dos alimentos, seja por processo mecânico ou químico. Sendo o princípio básico da digestão, o processamento de substâncias resultantes na degradação de partículas e moléculas absorvíveis pelo organismo.

No interior da boca inicia-se o fracionamento das partículas alimentares através da mastigação, aumentando a superfície de contato do alimento com as enzimas (amilase salivar ou ptialina, quebrando amido em maltose e glicose), secretadas pela glândula salivar, formando uma massa (bolo alimentar) revolvida pela movimentação da língua, facilitando a deglutição.

Em seguida, na região da faringe, a epiglote efetua o fechamento da laringe (canal respiratório), funcionando como uma válvula, permitindo a passagem do bolo alimentar em direção ao esôfago, impedindo que o mesmo passe para a via respiratória (traquéia / pulmão).

Porém, a glote pode falhar, permitindo que o alimento ingerido ao invés de passar pelo esôfago, em direção errada, entre pela laringe, causando obstrução da via respiratória (ato de engasgar), podendo o indivíduo nessa situação ficar sufocado. Em resposta, o organismo induz um refluxo através da tosse, redirecionando o alimento para a boca.

Em condições normais, o bolo alimentar desce pelo esôfago através de contrações peristálticas, empurrando o alimento por esse segmento do tubo digestório, desembocando na cavidade do estômago. Entre o esôfago e o estômago existe uma válvula denominada cárdia, cuja musculatura (esfíncteres) interrompe o retorno do bolo.

No estômago, as glândulas presentes na parede desse órgão, sintetizam e secretam enzimas digestivas (pepsina) que degradam as proteínas em peptídeos. Diferente da amilase salivar, que atua em pH levemente ácido tendendo a neutro (6 a 7), a pepsina necessita de um meio ácido (2 a 3) para quebrar os polipeptídios.

Nesse local o bolo alimentar permanece durante um período de 2 a 4 horas, sendo transformado em uma massa ácida de textura pastosa e coloração esbranquiçada, conhecida por quimo. É no estômago que ocorre parte da absorção da água e sais minerais.

O quimo formado no estômago é encaminhado para o intestino, órgão dividido em delgado e grosso, sendo o delgado subdividido em duodeno, jejuno e íleo. No duodeno estão inseridos pequenos condutos por onde são transportados fluidos enzimáticos armazenados na vesícula biliar (bile) e no pâncreas (insulina, glucagon e suco pancreático).

Essa porção no intestino continua absorvendo, por meio das vilosidades de sua superfície interna, água e sais minerais, bem como aminoácidos, alterando a consistência do quimo.

Já o intestino grosso, subdividido em: seco, cólon e reto, continua a absorver substâncias e também vitaminas. Em sua porção terminal (o reto), as fezes ficam armazenadas e eliminadas pelo ânus (orifício final do trato digestório).
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Aranha


Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae

As aranhas não são insetos, diferenciam-se dos mesmos pelas seguintes características: não possuem asas ou antenas; têm quatro pares de pernas; produzem teia. A aranha é um animal artrópode, existem cerca de 40.000 espécies de aranhas.

As aranhas respiram através de filotraquéias, pulmões foliares. Seu corpo é dividido em cefalotórax e abdômen. Alimentam-se de líquidos.

O estudo das aranhas denomina-se aracnologia.

Apesar de todas as aranhas possuírem glândulas produtoras de veneno, poucas são perigosas.

O veneno da aranha interrompe a informação entre o sistema nervoso e os músculos, provocando paralisia.

O tratamento sintomático é à base de anestésicos e analgésicos.
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Os Nematelmintos

Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
www.youtube.com/accbarroso1
Os Nematelmintos

Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.

Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.

Lombriga (Ascaris lumbricoides)



Porção anterior de Ancylostoma duodenale, mostrando boca com dentículos dilacerantes.





Doenças causadas por Nematódeos

Ancilóstomos, lombrigas, oxiúros e filárias são alguns exemplos de nematelmintos que parasitam os seres humanos . Vamos conhecê-los melhor.
Oxiuríase: Coceira Anal



O que é?

É uma inflamação causada pelo verme Oxyurus vermicularis (ou Enterobius vermicularis) que se aloja no intestino grosso. Entenda-se por inflamação um processo de reação a um agente irritante que atinge um ser vivo. Caracteriza-se por edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (aumento da sensibilidade dolorosa) e aumento da temperatura local eventualmente se acompanha de diminuição funcional e na dependência do local atingido pode passar sem que se perceba o processo.



Como se adquire?

Esta verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de mecanismos como: a - deglutição - junto com alimentos, poeira de casa, objetos, animais, roupas contaminados com ovos dos oxiúros. Auto-infestação, no ato de coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca. Após a deglutição dos ovos, no intestino as larvas se transformam em adultos, as fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos morrem. As fêmeas migram para o cólon e reto, de noite elas Saem pelo esfíncter anal e depositam ovos na região anal e perianal.



O que se sente?

Exceto pelo prurido (coceira) anal e por ocasionais episódios de diarréia a maioria das pessoas não sente nada. Infestações intensas podem causar vômitos, diarréia freqüente inclusive com excesso de gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia. Irritabilidade, perda de peso, chegando à desnutrição.



Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser evidenciado pela visualização dos vermes nas fezes (raro), em pesquisa de ovos no exame parasitológico de fezes e mais comumente pela pesquisa de ovos na região perianal e anal através de raspado anal (swab) ou fita adesiva. Prevenção

A higiene de um modo sistemático, mãos, alimentos, animais, roupas, roupas de cama, brinquedos é eficaz na prevenção. O uso de água sanitária (diluição de 1/3) serve para maior eficácia na limpeza de objetos que não sejam atacados pelo cloro.
Filaríase: elefantíase



A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.

As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.



Ciclo de Vida

As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos e da mosca Chrysomya conhecida como Mosca Varejeira. Da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial, começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.

Mosca Chrysomya, varejeira.



Progressão e sintomas

O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.



Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente a noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).

A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele. Esta condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões afetadas, principalmente pernas e escroto, devido a retenção de linfa. Os vasos linfáticos alargados pela linfa retida, por vezes arrebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantíase.



Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por ELISA também é útil.

São usados antiparasíticos como mebendazole. É importante tratar as infecções secundárias.



Prevenção

Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes.
Ascaridíase: lombriga



É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.

Ascaris lumbricoides.





Ciclo da Ascaridíase

1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano.



2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva.

3- Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho.

4- Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia.

5- Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traquéia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe.

6- Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos.

7- Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses.

8-Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva.

9- Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem.



Quais são os sintomas?

A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.

Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva.



Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pelo exame de fezes, onde se encontram os ovos do parasita.



Como se trata?

Existem remédios específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral.



Como se previne?

Através de medidas de saneamento básico:

É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo.
Ancilostomíase: Amarelão



A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros, "opilação", etc.

As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia.

A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.



Ciclo de Vida

Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes (a fêmea do Ancylostoma duodenale põe até 30 mil ovos por dia, enquanto que a do Necator americanus põe 9 mil). Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão.

A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante.

Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões.

Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas.

Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente.



Ciclo de vida detalhado



1- As larvas penetram ativamente através da pele, atingem a circulação e executam uma viagem semelhante àquela realizada pelas larvas da lombriga, migrando do coração para os alvéolos pulmonares.

2- Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traquéia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delagado, local em que se transformam em adultos.

3- Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a posturas dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados paara o solo. A diferença em relação à ascaridíase é que, neste caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva.



4- Em solo úmidos e sombrios, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem muda na cutícula durante esse período.


Sintomas

No local da penetração das larvas filarióides, ocorre uma reação inflamatória (pruriginosa). No decurso, pode ser observada tosse ou até pneumonia (passagem das larvas pelos pulmões). Em seguida, surgem perturbações intestinais que se manifestam por cólicas, náuseas e hemorragias decorrentes da ação espoliadora dos dentes ou placas cortantes existentes na boca destes vermes. Estas hemorragias podem durar muito tempo, levando o indivíduo a uma anemia intensa, o que agrava mais o quadro.

Poderão ocorrer algumas complicações, tais como: caquexia (desnutrição profunda), amenorréia (ausência de menstruação), partos com feto morto e, em crianças, transtornos no crescimento.



Prevenção e Tratamento

As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés. Além do tratamento dos portadores, é necessária uma ampla campanha de educação sanitária. Caso contrário, o homem correrá sempre o risco de adquirir novamente a verminose.

No tratamento dos doentes, o remédio clássico é o befênio; também são eficazes o pirantel, mebendazol e tiabendazol.
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