Como mostramos em outro artigo, a corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons é formada quando há uma diferença de potencial (ddp) em um fio condutor. E esse movimento no condutor fica sujeito a uma oposição que é conhecida como resistência elétrica.
No inicio do século 19, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu duas leis que determinam a resistência elétrica dos condutores. Essas leis, em alguns casos, também valem para os semicondutores e os isolantes.
A primeira lei de Ohm
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, conseqüentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permititrá a leitura da tensão. A montagem do circuito está ilustrada na figura abaixo:
Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.
Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica.
A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chmados de condutores ôhmicos.
A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional está exposta no quadro a seguir.
A segunda lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica. A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.
A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.
O é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura.
Paulo Augusto Bisquolo é professor de física do colégio COC-Santos (SP).
Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
sábado, 31 de agosto de 2019
Função Logarítmica
Chama-se logaritmo de "A" na base "B" ao número "x" tal que, logB A = x Bx = A.
Ao se escrever logB A = x (lê-se: log de A na base B igual a "x") tem-se que:
B é a base do logaritmo, A é o logaritmando e x é o logaritmo.
B > 0 e B 1 ( a base é um número real positivo e diferente de 1 );
A > 0 ( o logaritmando é sempre um número real positivo );
x ( o logaritmo "x" é um número real qualquer, positivo, negativo ou nulo ).
B é a base do logaritmo, A é o logaritmando e x é o logaritmo.
B > 0 e B 1 ( a base é um número real positivo e diferente de 1 );
A > 0 ( o logaritmando é sempre um número real positivo );
x ( o logaritmo "x" é um número real qualquer, positivo, negativo ou nulo ).
Consequências da definição
Como se sabe que logB A = x Bx = A:
1ª) logB 1 = 0, pois B0 = 1 ( o logaritmo de 1 em qualquer base é zero )
2ª) logB B = 1, pois B1 = B ( o logaritmo de um número na sua própria base é 1 )
3ª) BlogB A = A, pois substituindo logB A por "x" fica Bx = A.
4ª) logB A = logB C A = C, pois em logB A = logB C se tem que: BlogB C = A, ou seja, C = A.
1ª) logB 1 = 0, pois B0 = 1 ( o logaritmo de 1 em qualquer base é zero )
2ª) logB B = 1, pois B1 = B ( o logaritmo de um número na sua própria base é 1 )
3ª) BlogB A = A, pois substituindo logB A por "x" fica Bx = A.
4ª) logB A = logB C A = C, pois em logB A = logB C se tem que: BlogB C = A, ou seja, C = A.
Propriedades operatórias do logaritmo
1ª) logB (A . C) = logB A + logB C ( o logaritmo de um produto é a soma dos logaritmos )
2ª) logB (A / C) = logB A – logB C ( o logaritmo de um quociente é a diferença dos logaritmos )
3ª) logB An = n . logB A ( o logaritmo de uma potência é o produto do expoente pelo logaritmo desse número )
4ª) logBn A = 1/n . logB A ( se o expoente estiver na base, ele continua a multiplicar o logaritmo, mas invertido )
2ª) logB (A / C) = logB A – logB C ( o logaritmo de um quociente é a diferença dos logaritmos )
3ª) logB An = n . logB A ( o logaritmo de uma potência é o produto do expoente pelo logaritmo desse número )
4ª) logBn A = 1/n . logB A ( se o expoente estiver na base, ele continua a multiplicar o logaritmo, mas invertido )
Exemplo:
— Calcule o valor das expressões:
a) 61 – log6 2 b) log2 8 – 2 . log2 (log3 81).
— Calcule o valor das expressões:
a) 61 – log6 2 b) log2 8 – 2 . log2 (log3 81).
a) 61 – log6 2 = 61 . 6–log6 2 = 6 . 6log6 2–1 = 6 . 2–1 = 6 . (1/2) = 3.
b) log2 8 – 2 . log2 (log3 81) = log2 23 . 21/2 – 2 . log2 (log3 34) =
log2 23 + 1/2 – 2 . log2 (4 . log3 3) = log2 27/2 – 2 . log2 (4 . 1) = (7/2) . log2 2 – 2 . log2 4 =
(7/2) . 1 – 2 . log2 22 = 7/2 – 2 . 2 . log2 2 = 7/2 – 2 . 2 . 1 = 7/2 – 4 = – 1/2.
b) log2 8 – 2 . log2 (log3 81) = log2 23 . 21/2 – 2 . log2 (log3 34) =
log2 23 + 1/2 – 2 . log2 (4 . log3 3) = log2 27/2 – 2 . log2 (4 . 1) = (7/2) . log2 2 – 2 . log2 4 =
(7/2) . 1 – 2 . log2 22 = 7/2 – 2 . 2 . log2 2 = 7/2 – 2 . 2 . 1 = 7/2 – 4 = – 1/2.
Cologaritmo
Chama-se cologaritmo de "x" na base B, e escreve-se, cologB x ao logaritmo do inverso do logaritmando na mesma base,
cologB x = logB (1 / x) ou cologB x = – logB x.
cologB x = logB (1 / x) ou cologB x = – logB x.
Logaritmo natural
Chama-se logaritmo natural ou neperiano ao logaritmo de base e (número de Euler, ondee 2,71828)
Ao invés de se escrever loge x, escreve-se ln x.
Ao invés de se escrever loge x, escreve-se ln x.
Logaritmo decimal
Chama-se logaritmo decimal ao logaritmo de base 10.
Ao invés de se escrever log10 x, escreve-se log x (não se escreve a base).
Ao invés de se escrever log10 x, escreve-se log x (não se escreve a base).
Mudança de Base
Algumas vezes é necessário fazer uma conversão dos logaritmos de bases diferentes para uma outra base.
Para mudar de base se faz o quociente entre o logaritmo do logaritmando e o logaritmo da antiga base, ambos na nova base.
Se em logB x, desejar mudar dessa base B para uma base H, tem-se:
logB x = (logH x) / (logH B).
Para mudar de base se faz o quociente entre o logaritmo do logaritmando e o logaritmo da antiga base, ambos na nova base.
Se em logB x, desejar mudar dessa base B para uma base H, tem-se:
logB x = (logH x) / (logH B).
Exemplo:
— Simplifique a expressão: log2 16 . log4 3 . log25 2 . log3 5.
— Simplifique a expressão: log2 16 . log4 3 . log25 2 . log3 5.
log2 16 . log4 3 . log25 2 . log3 5 = log2 24 . log22 3 . log52 2 . log3 5 =
4 . log2 2 . (1/2) . log2 3 . (1/2) . log5 2 . log3 5 =
4 . 1 . (1/2) . (1/2) . log2 3 . log5 2 . log3 5 =
mudando para a base 10:
1 . (log 3 / log 2) . (log 2 / log 5) . (log 5 / log 3) =
organizando:
(log 3 / log 3) . (log 2 / log 2) . (log 5 / log 5) = 1 . 1 . 1 = 1.
4 . log2 2 . (1/2) . log2 3 . (1/2) . log5 2 . log3 5 =
4 . 1 . (1/2) . (1/2) . log2 3 . log5 2 . log3 5 =
mudando para a base 10:
1 . (log 3 / log 2) . (log 2 / log 5) . (log 5 / log 3) =
organizando:
(log 3 / log 3) . (log 2 / log 2) . (log 5 / log 5) = 1 . 1 . 1 = 1.
Função Logarítmica
A função f: definida por f(x) = logb x, com b > 0 e b 1, é denominada função logarítmica.
Se b > 1 a função é crescente Se 0 < b < 1 a função é decescente
Esboço gráfico:
Seja a função dada pela sentença: f(x) = log2 x, faça um esboço gráfico.
Seja a função dada pela sentença: f(x) = log2 x, faça um esboço gráfico.
f(1/2) = log2 1/2 = log2 2–1 = – 1 . log2 2 = – 1 . 1 = – 1.
f(1) = log2 1 = 0
f(2) = log2 2 = 1
f(1) = log2 1 = 0
f(2) = log2 2 = 1
Equação Logarítmica
Para se resolver equações logarítmicas deve-se reduzir as bases a uma mesma base e igualar os logaritmandos.
Devido ao domínio da função logarítmica, a condição de existência deve ser observada.
Resolução:
Para resolver a equação log2 x2 = log2 ( x + 2 ), verifica-se a condição de existência:
para a 1ª condição:
x2 > 0, é positivo para todo x 0, e para a 2ª condição:
x + 2 > 0, é positivo para todo x > – 2.
Assim, para satisfazer as duas condições, x > 0.
Como as bases já estão iguais, os logaritmandos também são iguais, então:
x2 = x + 2, e daí: x2 – x – 2 = 0
x' = 2 e x'' = – 1 e, como tem que satisfazer a condição x > 0, a solução é:
S = { 2 }.
Devido ao domínio da função logarítmica, a condição de existência deve ser observada.
Resolução:
Para resolver a equação log2 x2 = log2 ( x + 2 ), verifica-se a condição de existência:
para a 1ª condição:
x2 > 0, é positivo para todo x 0, e para a 2ª condição:
x + 2 > 0, é positivo para todo x > – 2.
Assim, para satisfazer as duas condições, x > 0.
Como as bases já estão iguais, os logaritmandos também são iguais, então:
x2 = x + 2, e daí: x2 – x – 2 = 0
x' = 2 e x'' = – 1 e, como tem que satisfazer a condição x > 0, a solução é:
S = { 2 }.
Inequação Logarítmica
Para resolver inequações logarítmicas, além de se observa a condição de existência, deve-se realizar dois passos importantes:
1°) A redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base.
2°) A aplicação da propriedade:
logb x > logb y, então:
x > y se b > 1 ( a desigualdade permanece se a base for maior do que 1 )
x < y se 0 < b < 1 ( a desigualdade será invertida, se a base estiver entre 0 e 1 ).
1°) A redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base.
2°) A aplicação da propriedade:
logb x > logb y, então:
x > y se b > 1 ( a desigualdade permanece se a base for maior do que 1 )
x < y se 0 < b < 1 ( a desigualdade será invertida, se a base estiver entre 0 e 1 ).
Resolução:
Obtenha os valores de "x" na inequação log1/2 x2 > log1/2 (x + 2).
Problema semelhante ao anterior, onde a condição de existência é x > 0, e como a base 1/2 é menor que 1, tem-se:
x2 < x + 2, e daí: x2 – x – 2 < 0 que é negativa entre as raízes, então:
A inequação do segundo grau assume os valores – 1 < x < 2, mas pela condição de existência x > 0, então:
S = { x ; 0 < x < 2 }.
Obtenha os valores de "x" na inequação log1/2 x2 > log1/2 (x + 2).
Problema semelhante ao anterior, onde a condição de existência é x > 0, e como a base 1/2 é menor que 1, tem-se:
x2 < x + 2, e daí: x2 – x – 2 < 0 que é negativa entre as raízes, então:
A inequação do segundo grau assume os valores – 1 < x < 2, mas pela condição de existência x > 0, então:
S = { x ; 0 < x < 2 }.
Exercícios Resolvidos
R01 — Faça um esboço do gráfico de f(x) = log1/2 x.
f(2) = log1/2 2 = log2–1 2 = (1 /– 1) . 1 = – 1.
f(1) = log1/2 1 = 0
f(1/2) = log1/2 (1/2) = 1
f(1) = log1/2 1 = 0
f(1/2) = log1/2 (1/2) = 1
R02 — Sendo log5 2 = k e log5 3 = m, calcule o valor de:
a) log5 45 b) log5 240
a) log5 45 b) log5 240
a) log5 45 = log5 32 . 5 = log5 32 + log5 5 = 2 . log5 3 + log5 5 = 2 . m + 1 = 2m + 1.
b) log5 240 = log5 24 . 3 . 5 = log5 24 + log5 3 + log5 5 = 4 . log5 2 + m + 1 = 4k + m + 1.
b) log5 240 = log5 24 . 3 . 5 = log5 24 + log5 3 + log5 5 = 4 . log5 2 + m + 1 = 4k + m + 1.
R03 — Considerando que logb x = 1,52; logb y = 1,43 e que logb z = 0,97. Calcule logb (x3 . y4. z2)
logb (x3 . y4 . z2) = logb x3 + logb y4 + logb z2 = 3 . logb x + 4 . logb y + 2 . logb z =
3. 1,52 + 4. 1,43 + 2. 0,97 = 4,56 + 5,72 + 1,94 = 12,22.
3. 1,52 + 4. 1,43 + 2. 0,97 = 4,56 + 5,72 + 1,94 = 12,22.
R04 — Supondo que log2 3 = 1,5. Simplifique a expressão: log2 18 / log4 12.
Fatorando: 18 = 2 . 32, 12 = 22 . 3 e 4 = 22, assim:
log2 18 / log4 12 = log2 (2 . 32) / log22 (22 . 3) = (log2 2 + log232) / (1/2) . [ log2 (22 . 3) ] =
(1 + 2 . log2 3) / (1/2) . [ 2 . log2 2 + log2 3 ] = (1 + 2 . log2 3) / (1/2) . ( 2 + log2 3 ) =
2 . (1 + 2 . log2 3) / ( 2 + log2 3 ) = (2 + 4 . log2 3) / ( 2 + log2 3 ) = (2 + 4 . 1,5) / (2 + 1,5) =
(2 + 6) / 3 = 8/3.
log2 18 / log4 12 = log2 (2 . 32) / log22 (22 . 3) = (log2 2 + log232) / (1/2) . [ log2 (22 . 3) ] =
(1 + 2 . log2 3) / (1/2) . [ 2 . log2 2 + log2 3 ] = (1 + 2 . log2 3) / (1/2) . ( 2 + log2 3 ) =
2 . (1 + 2 . log2 3) / ( 2 + log2 3 ) = (2 + 4 . log2 3) / ( 2 + log2 3 ) = (2 + 4 . 1,5) / (2 + 1,5) =
(2 + 6) / 3 = 8/3.
R05 — Sendo log 2 = 0,3010; log 3 = 0,4771; log 7 = 0,8451 e log 11 = 1,0414, calcule:
a) log 2,8 b) log 3,08
a) log 2,8 b) log 3,08
a) Log 2,8 = log 28 / 10 = log 28 – log 10 = log 22 . 7 – log 10 = log 22 + log 7 – 1 =
2 . log 2 + log 7 – 1 = 2 . 0,3010 + 0,8451 – 1 = 0,6020 + 0,8451 – 1 = 1,4471 – 1 =
0,4471
b) Log 3,08 = log 308 / 100 = log 308 – log 100 = log 22 . 7. 11 – log 102 =
log 22 + log 7 + log 11 – 2 . log 10 = 2 . log 2 + log 7 + log 11 – 2 . log 10 =
2 . 0,3010 + 0,8451 + 1,0414 – 2 . 1 = 0,6020 + 0,8451 + 1,0414 – 2 = 2,4885 – 2 =
0,4885
2 . log 2 + log 7 – 1 = 2 . 0,3010 + 0,8451 – 1 = 0,6020 + 0,8451 – 1 = 1,4471 – 1 =
0,4471
b) Log 3,08 = log 308 / 100 = log 308 – log 100 = log 22 . 7. 11 – log 102 =
log 22 + log 7 + log 11 – 2 . log 10 = 2 . log 2 + log 7 + log 11 – 2 . log 10 =
2 . 0,3010 + 0,8451 + 1,0414 – 2 . 1 = 0,6020 + 0,8451 + 1,0414 – 2 = 2,4885 – 2 =
0,4885
R06 — Resolver a equação log3 (x + 5) = 2.
Primeiro deve-se ver a condição de existência: x + 5 > 0 ou x > – 5
Deixando as bases iguais:
log3 (x + 5) = 2 log3 (x + 5) = 2 . log3 3 log3 (x + 5) = log3 32
x + 5 = 32 ou x + 5 = 9 ou x = 9 – 5 ou x = 4.
Como x = 4 satisfaz a condição de existência, x > – 5, então a solução é:
S = { 4 }.
Deixando as bases iguais:
log3 (x + 5) = 2 log3 (x + 5) = 2 . log3 3 log3 (x + 5) = log3 32
x + 5 = 32 ou x + 5 = 9 ou x = 9 – 5 ou x = 4.
Como x = 4 satisfaz a condição de existência, x > – 5, então a solução é:
S = { 4 }.
R07 — Resolver a equação log2 (log4 x) = 1.
A condição de existência: log4 x > 0, então x > 1.
log2 (log4 x) = 1; como 1 = log2 2, então log2 (log4 x) = log2 2 ou log4 x = 2
Então, log4 x = 2 . log4 4 ou log4 x = log4 42
E como as bases são iguais, x = 42 = 16 ( que satisfaz a condição de existência ).
S = { 16 }.
log2 (log4 x) = 1; como 1 = log2 2, então log2 (log4 x) = log2 2 ou log4 x = 2
Então, log4 x = 2 . log4 4 ou log4 x = log4 42
E como as bases são iguais, x = 42 = 16 ( que satisfaz a condição de existência ).
S = { 16 }.
R08 — Resolva a equação logx + 1 (x2 – x) = 1.
Condição de existência:
Da base: x + 1 > 0 ou x > – 1 e x + 1 1 ou x 0.
Do logaritmando: x2 – x > 0 ou x < 0 ou x > 1
Da base: x + 1 > 0 ou x > – 1 e x + 1 1 ou x 0.
Do logaritmando: x2 – x > 0 ou x < 0 ou x > 1
R09 — Resolva o sistema:
A condições de existência: x > 0 e y > 0
Na 1ª equação: log x + log y = 7 ou log y = 7 – log x
Daí, substituindo log y na segunda equação tem-se:
3 . log x – 2 . (7 – log x) = 1 ou 3 . log x – 14 + 2 . log x = 1 ou
5 . log x = 15 ou log x = 3 ou x = 103
Como, x = 103 então log y = 7 – log x, temos: log y = 7 – log 103 ou
log y = 7 – 3 ou log y = 4 ou y = 104.
Como satisfazem as condições de existência, então a solução é:
S = { (103; 104) }.
Na 1ª equação: log x + log y = 7 ou log y = 7 – log x
Daí, substituindo log y na segunda equação tem-se:
3 . log x – 2 . (7 – log x) = 1 ou 3 . log x – 14 + 2 . log x = 1 ou
5 . log x = 15 ou log x = 3 ou x = 103
Como, x = 103 então log y = 7 – log x, temos: log y = 7 – log 103 ou
log y = 7 – 3 ou log y = 4 ou y = 104.
Como satisfazem as condições de existência, então a solução é:
S = { (103; 104) }.
R10 — Obtenha a solução da inequação log2 x + 1 > log2 (x2 – 1).
Condição de existência: x > 0 e x2 – 1 > 0, ou seja, x < – 1 ou x > 1, portanto serve apenas x > 1.
log2 x + log2 2 > log2 (x2 – 1)
log2 2x > log2 (x2 – 1)
2x > x2 – 1 ou – x2 – 2x + 1 > 0
Encontrando as raízes de – x2 – 2x + 1 = 0
= (– 2)2 – 4 . (– 1) . 1 = 4 + 4 = 8
x' = 1 – e x'' = 1 +
Assim, a solução da inequação do 2º grau é 1 – < x < 1 +
E por causa da condição de existência a solução é:
S = { x ; 1 < x < 1 + }.
log2 x + log2 2 > log2 (x2 – 1)
log2 2x > log2 (x2 – 1)
2x > x2 – 1 ou – x2 – 2x + 1 > 0
Encontrando as raízes de – x2 – 2x + 1 = 0
= (– 2)2 – 4 . (– 1) . 1 = 4 + 4 = 8
x' = 1 – e x'' = 1 +
Assim, a solução da inequação do 2º grau é 1 – < x < 1 +
E por causa da condição de existência a solução é:
S = { x ; 1 < x < 1 + }.
Exercícios Propostos
P01 — Faça um esboço do gráfico de f(x) = log0,25 x.
P02 — Se f(x) = log [x2 / (x + 11) ] o valor de f(– 1) é:
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
P03 — Determine o valor de x de modo que existam os logaritmos:
a) log2x (x + 1) b) log(4 – x) (x – 3)
a) log2x (x + 1) b) log(4 – x) (x – 3)
P04 — Sendo log5 2 = p e log5 3 = m, calcule, em função de p e m, o valor de:
a) log 4,5 b) log 150
a) log 4,5 b) log 150
P05 — Sendo o log 2 = x e log 3 = y, calcule o valor de:
a) log5 432 b) log3 540
a) log5 432 b) log3 540
P06 — Resolva a equação logb (x + 3) + logb (x – 3) = logb 7.
P07 — Sendo logb a = 3; logc a = 4 e logd a = 2. Calcule b . c . d.
P08 — Considerando que logb x = 1,2 e que logb y = 0,8 e logt b = 0,5. Calcule logt x3 . y4.
P09 — Resolva a equação 3x + 2 = 43x – 1, Sabendo que log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771.
P10 — Resolva o sistema:
P11 — A solução da equação log (3x – 1) + log (x) = 2 é:
a) 1/2 b) 1 c) d) 2 e) 2/3
a) 1/2 b) 1 c) d) 2 e) 2/3
P12 — Resolva a equação logarítmica: 2 . log2 x – 5 . log x + 2 = 0.
P13 — Se x e y são números reais que satisfazem ao sistema , qual o valor de ?
P14 — Se "a" e "b" são números reais que satisfazem a equação xlog x = 100/x, então:
a) a . b = 10 b) a + b = 10,1 c) a . b = 0,1 d) a + b = 1,01 e) a . b = 0,01
a) a . b = 10 b) a + b = 10,1 c) a . b = 0,1 d) a + b = 1,01 e) a . b = 0,01
P15 — (UDESC 2008) Sabendo que log3 (7x – 1) = 3 e que log2 (y3 + 3) = 7 pode-se afirmar que logy (x2 + 9) é igual a:
a) 6 b) 2 c) 4 d) – 2 e) – 4
a) 6 b) 2 c) 4 d) – 2 e) – 4
P16 — (UDESC 2008) Se loga b = 3 e logab c = 4, então loga c é:
a) 12 b) 16 c) 24 d) 8 e) 6
a) 12 b) 16 c) 24 d) 8 e) 6
P17 — (FUVEST) Se log x log2 4 . log4 6 . log6 8 – 1, então:
a) 0 < x 102
b) 102 < x 104
c) 104 < x 106
d) 106 < x 108
e) x > 108
a) 0 < x 102
b) 102 < x 104
c) 104 < x 106
d) 106 < x 108
e) x > 108
P18 — Resolva a inequação: log2 (x + 2) > log2 8.
P19 — Resolva a inequação: log2 (log3 x) > 0.
P20 — Resolva a inequação logb (x + 2) + logb (x – 2) < logb 5.
fonte:hpdemat.apphb.com
MEC disponibiliza coleção de livros sobre educadores
O
Ministério da Educação disponibilizou versões digitais dos 61 livros da
"Coleção Educadores". Os trabalhos podem ser acessados a partir do site
Domínio Público (aqui).
Um
aspecto interessante da coleção é o sentido ampliado do conceito de
"educador", contemplando desde autores tradicionais de linhas teóricas
da Educação, como Piaget, Paulo Freire, Vygotsky (ao centro, na
caricatura acima), Freinèt (à direita), até pensadores sociais (Darcy
Ribeiro, Florestan Fernandes, entre outros) e indivíduos com atuação
pioneira no uso da comunicação em processos educativos, como o cineasta
Humberto Mauro (à esquerda, no desenho) e Roquette-Pinto.
fonte: midiaseducacao.com
Assinar:
Postagens (Atom)