Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
sábado, 25 de abril de 2020
Fração
Frações de frações
Definição: Fração de fração é uma ou mais partes de uma fração
Regra - Para se calcular uma fração, basta fazer a multiplicação das frações.
Redução de fração
Reduzir inteiros a fração imprópria
Regra – Para se reduzir um número inteiro a fração imprópria de denominador conhecido, multiplica-se o número inteiro pelo denominador e escreve-se a fração cujo numerador é o produto obtido e o denominador é o denominador dado.
Seja reduzir 8 inteiros a quartos.
Um inteiro vale 4 quartos: 8 inteiros valerão 8 vezes 4 quartos ou 32/4.
Reduzir um número misto a fração imprópria
Regra – Para se reduzir um número misto a fração imprópria, multiplica-se o número inteiro pelo denominados da fração, e junta-se ao produto o numerador da fração. A soma é o numerador da fração imprópria equivalente procurada; o denominador é o do número misto.
Vamos reduzir o número misto 54/7 a fração imprópria.
Segundo a regra temos o resultado 39/7.
Extrair inteiros de uma fração imprópria
Regra – Para se extrair os inteiros de uma fração imprópria, divide-se o numerador pelo denominador; o quociente dá os inteiros. O resto, se houver, é o numerador de uma fração que tem, como denominador, o denominador da fração imprópria.
Vamos extrair os inteiros da fração imprópria 26/9.
Efetuando-se a divisão, obtém-se o quociente 2 e o resto 8, que é o numerador de uma fração cujo denominador é 9.
A fração imprópria 26/9 contém, pois, 2 inteiros e 8/9.
Simplificar frações
- Simplificar uma fração é representá-la por termos menores, sem lhe alterar o valor.
Simplificam-se as frações para se reconhecer mais facilmente o seu valo e facilitar os cálculos.
A simplificação de frações baseia-se no princípio já visto: Pode-se dividir os dois termos de uma fração por um mesmo número sem lhe alterar o valor.
Reduzir uma fração à mais simples expressão
- Reduzir uma fração à mais simples expressão, é representá-la pelos menores números possíveis.
Obtém-se este resultado, dividindo-se sucessivamente os dois termos da fração por todos por divisores que lhes são comuns:
Na fração 900/1 260.
Os dois termos terminados por zero podem ser divididos por 10, e a fração torna-se 90/126.
Os dois termos desta nova fração são depois divididos por 9. Efetuando-se a operação, obtém-se 10/14, cujos termos, 5 e 7. São primos entre si.
A mais simples expressão da fração 900/1260 é a fração 5/7.
Abrevia-se consideravelmente os cálculos da simplificação, dividindo-se logo os dois termos por seu máximo divisor comum.
Assim o m.d.c. dos dois termos da fração 900/1260 é 180; temos assim a mais simples desta fração:
900/180 = 5
1260/180 = 7
Simplificar frações impróprias ou expressões fracionárias
– Pode-se começar por extrair os inteiros da fração imprópria e, em seguida, pelos processos ordinários, simplificar a nova fração, se existir.
Vamos simplificar a fração imprópria 84/15.
Extraindo os inteiros, temos: 5 inteiros e 9/15. Simplificando 9/15, temos para resultado final: 5 inteiros e 3/5.
Adição e subtração com denominadores diferentes
Neste caso efetua-se a substituição das frações dadas por outra equivalentes, fazendo uso do cálculo do MMC dos denominadores.
1/4 + 1/2 + 2/3
MMC (4,2,3) = 12
Assim:
3/12 + 6/12 + 8/12
17/12
* Exercícios resolvidos para prática
1. Calcule os resultados das expressões
a) 8 1 + 3 2 (Frações com números mistos)
2 5
Solução:
(8 + ½) + (3 + 2/5) =
(8 + 3) + (1/2 + 2/5) =
11 + (1/2 + 2/5) = 11 + (5/10 + 4/10) =
11 9/10
b) 15 5/6 – 2 3/4
Solução:
(15 + 5/6) – (2 + ¾) =
(15 – 2 ) + (5/6 – ¾) =
13 (10/12 – 9/12) =
13 1/12
c) 2 1/3 x 4/5
Solução:
(2 + 1/3) x 4/5 =
2 x 3 + 1_ x 4/5 =
3
7/3 x 4/5 =
28/15 = 1+13/15
d) 1/2 ÷ (1 3/4)
1/2 ÷ (1 + 3/4) =
1/2 ÷ 1 x 4 + 3 = 1/2 ÷ 7/4 =
4
1/2 x 4/7 = 4/14 (fazendo a simplificação pelo número 2)
2/7
* Multiplicação de frações
Os passos para se efetuar uma multiplicação de frações são simples:
1) Multiplicar o numerador, dando origem a outro númerador
2) Multiplicar o denominador, dando origem a outro denominador
Exemplos:
a) 2/5 x 3/2 =
6/10
b) 4/3 x 1/5 x 1/4 =
4/60 (Neste caso podemos simplificar por 4)
1/15
* Divisão de frações
Para dividir uma fração deve-se multiplicar o primeiro número pelo inverso do segundo número da equação dada, ou seja, o dividendo pelo inverso do divisor.
Exemplos:
a) 3/5 ÷ 2/7 =
3/5 x 7/2 =
21/10
b) 2/3 ÷ 1/6
2/3 x 6/1 =
12/3 (Neste caso podemos simplificar)
4
Observe:
Nunca faça contas envolvendo dízimas periódicas (ensinado no tutorial anterior). Faça a troca de todas as dízimas periódicas por frações geratrizes (também comentado no tutorial anterior) antes de efetuar qualquer conta.
* Exercícios resolvidos para prática
a) Quanto vale 3/4 de 480 ?
Solução:
3/4 x 480 =
3 x 480 = 1440/4 = 360
4
Então, dois terços de 480 são 360.
b) João gastou em compras diversas dois quintos da quantia que possuía e ainda lhe resta o valor de R$ 80,00. Quanto João tinha inicialmente?
Solução:
Neste o problema menciona quintos de uma quantia. Assim é possível indicar por 5x.
Inicial = 5x
Gastos = 3/5 de 5x = 3x
Resto = 80,00
Temos então:
5x – 3x = 80
2x = 80
X = 80/2
X = 40
Logo, como a quantia inicial foi representada por 5x, temos então:
5x = 5 x 40 = 200,00
João tinha inicialmente um valor de R$ 200,00
c) Um caderno de 10 matérias custa 2/3 a mais que um caderno de 5 matérias. Juntos eles tem o valor de R$ 24,00. Qual o valor de cada caderno?
Solução:
O preço do caderno 10 matérias foi indicado como 2/3 a mais do preço do outro caderno, temos:
Caderno 5 matérias: 3x
Caderno 10 matérias : 3x + 2/3 de 3x = 3x + 2x = 5x
Juntos os cadernos tem o valor de R$ 24,00
3x + 5x = 24,00
8x = 24
x = 3
Assim:
O caderno de 5 matérias custa : 3x = 3 x 3 = R$ 9,00
O caderno de 10 matérias custa : 5x = 5 x 3 = R$ 15,00
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Definição: Fração de fração é uma ou mais partes de uma fração
Regra - Para se calcular uma fração, basta fazer a multiplicação das frações.
Redução de fração
Reduzir inteiros a fração imprópria
Regra – Para se reduzir um número inteiro a fração imprópria de denominador conhecido, multiplica-se o número inteiro pelo denominador e escreve-se a fração cujo numerador é o produto obtido e o denominador é o denominador dado.
Seja reduzir 8 inteiros a quartos.
Um inteiro vale 4 quartos: 8 inteiros valerão 8 vezes 4 quartos ou 32/4.
Reduzir um número misto a fração imprópria
Regra – Para se reduzir um número misto a fração imprópria, multiplica-se o número inteiro pelo denominados da fração, e junta-se ao produto o numerador da fração. A soma é o numerador da fração imprópria equivalente procurada; o denominador é o do número misto.
Vamos reduzir o número misto 54/7 a fração imprópria.
Segundo a regra temos o resultado 39/7.
Extrair inteiros de uma fração imprópria
Regra – Para se extrair os inteiros de uma fração imprópria, divide-se o numerador pelo denominador; o quociente dá os inteiros. O resto, se houver, é o numerador de uma fração que tem, como denominador, o denominador da fração imprópria.
Vamos extrair os inteiros da fração imprópria 26/9.
Efetuando-se a divisão, obtém-se o quociente 2 e o resto 8, que é o numerador de uma fração cujo denominador é 9.
A fração imprópria 26/9 contém, pois, 2 inteiros e 8/9.
Simplificar frações
- Simplificar uma fração é representá-la por termos menores, sem lhe alterar o valor.
Simplificam-se as frações para se reconhecer mais facilmente o seu valo e facilitar os cálculos.
A simplificação de frações baseia-se no princípio já visto: Pode-se dividir os dois termos de uma fração por um mesmo número sem lhe alterar o valor.
Reduzir uma fração à mais simples expressão
- Reduzir uma fração à mais simples expressão, é representá-la pelos menores números possíveis.
Obtém-se este resultado, dividindo-se sucessivamente os dois termos da fração por todos por divisores que lhes são comuns:
Na fração 900/1 260.
Os dois termos terminados por zero podem ser divididos por 10, e a fração torna-se 90/126.
Os dois termos desta nova fração são depois divididos por 9. Efetuando-se a operação, obtém-se 10/14, cujos termos, 5 e 7. São primos entre si.
A mais simples expressão da fração 900/1260 é a fração 5/7.
Abrevia-se consideravelmente os cálculos da simplificação, dividindo-se logo os dois termos por seu máximo divisor comum.
Assim o m.d.c. dos dois termos da fração 900/1260 é 180; temos assim a mais simples desta fração:
900/180 = 5
1260/180 = 7
Simplificar frações impróprias ou expressões fracionárias
– Pode-se começar por extrair os inteiros da fração imprópria e, em seguida, pelos processos ordinários, simplificar a nova fração, se existir.
Vamos simplificar a fração imprópria 84/15.
Extraindo os inteiros, temos: 5 inteiros e 9/15. Simplificando 9/15, temos para resultado final: 5 inteiros e 3/5.
Adição e subtração com denominadores diferentes
Neste caso efetua-se a substituição das frações dadas por outra equivalentes, fazendo uso do cálculo do MMC dos denominadores.
1/4 + 1/2 + 2/3
MMC (4,2,3) = 12
Assim:
3/12 + 6/12 + 8/12
17/12
* Exercícios resolvidos para prática
1. Calcule os resultados das expressões
a) 8 1 + 3 2 (Frações com números mistos)
2 5
Solução:
(8 + ½) + (3 + 2/5) =
(8 + 3) + (1/2 + 2/5) =
11 + (1/2 + 2/5) = 11 + (5/10 + 4/10) =
11 9/10
b) 15 5/6 – 2 3/4
Solução:
(15 + 5/6) – (2 + ¾) =
(15 – 2 ) + (5/6 – ¾) =
13 (10/12 – 9/12) =
13 1/12
c) 2 1/3 x 4/5
Solução:
(2 + 1/3) x 4/5 =
2 x 3 + 1_ x 4/5 =
3
7/3 x 4/5 =
28/15 = 1+13/15
d) 1/2 ÷ (1 3/4)
1/2 ÷ (1 + 3/4) =
1/2 ÷ 1 x 4 + 3 = 1/2 ÷ 7/4 =
4
1/2 x 4/7 = 4/14 (fazendo a simplificação pelo número 2)
2/7
* Multiplicação de frações
Os passos para se efetuar uma multiplicação de frações são simples:
1) Multiplicar o numerador, dando origem a outro númerador
2) Multiplicar o denominador, dando origem a outro denominador
Exemplos:
a) 2/5 x 3/2 =
6/10
b) 4/3 x 1/5 x 1/4 =
4/60 (Neste caso podemos simplificar por 4)
1/15
* Divisão de frações
Para dividir uma fração deve-se multiplicar o primeiro número pelo inverso do segundo número da equação dada, ou seja, o dividendo pelo inverso do divisor.
Exemplos:
a) 3/5 ÷ 2/7 =
3/5 x 7/2 =
21/10
b) 2/3 ÷ 1/6
2/3 x 6/1 =
12/3 (Neste caso podemos simplificar)
4
Observe:
Nunca faça contas envolvendo dízimas periódicas (ensinado no tutorial anterior). Faça a troca de todas as dízimas periódicas por frações geratrizes (também comentado no tutorial anterior) antes de efetuar qualquer conta.
* Exercícios resolvidos para prática
a) Quanto vale 3/4 de 480 ?
Solução:
3/4 x 480 =
3 x 480 = 1440/4 = 360
4
Então, dois terços de 480 são 360.
b) João gastou em compras diversas dois quintos da quantia que possuía e ainda lhe resta o valor de R$ 80,00. Quanto João tinha inicialmente?
Solução:
Neste o problema menciona quintos de uma quantia. Assim é possível indicar por 5x.
Inicial = 5x
Gastos = 3/5 de 5x = 3x
Resto = 80,00
Temos então:
5x – 3x = 80
2x = 80
X = 80/2
X = 40
Logo, como a quantia inicial foi representada por 5x, temos então:
5x = 5 x 40 = 200,00
João tinha inicialmente um valor de R$ 200,00
c) Um caderno de 10 matérias custa 2/3 a mais que um caderno de 5 matérias. Juntos eles tem o valor de R$ 24,00. Qual o valor de cada caderno?
Solução:
O preço do caderno 10 matérias foi indicado como 2/3 a mais do preço do outro caderno, temos:
Caderno 5 matérias: 3x
Caderno 10 matérias : 3x + 2/3 de 3x = 3x + 2x = 5x
Juntos os cadernos tem o valor de R$ 24,00
3x + 5x = 24,00
8x = 24
x = 3
Assim:
O caderno de 5 matérias custa : 3x = 3 x 3 = R$ 9,00
O caderno de 10 matérias custa : 5x = 5 x 3 = R$ 15,00
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Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email
accbarroso@hotmail.com
Sinonímia
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes - SINÔNIMOS.
Ex.: Cômico - engraçado
Débil - fraco, frágil
Distante - afastado, remoto
Antonímia
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários - ANTÔNIMOS.
Ex.: Economizar - gastar
Bem - mal
Bom - ruim
Homonímia
É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS.
As homônimas podem ser:
*
Homógrafas heterofônicas ( ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
Ex.: gosto ( substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)
Conserto ( substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar)
*
Homófonas heterográficas ( ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
Ex.: cela (substantivo) - sela ( verbo)
Cessão (substantivo) - sessão (substantivo)
Cerrar (verbo) - serrar ( verbo)
*
Homófonas homográficas ( ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na pronúncia e na escrita.
Ex.: cura (verbo) - cura ( substantivo)
Verão ( verbo) - verão ( substantivo)
Cedo ( verbo ) - cedo (advérbio)
Paronímia
É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita - PARÔNIMOS.
Ex.: cavaleiro - cavalheiro
Absolver - absorver
Comprimento - cumprimento
Polissemia
É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados.
Ex.: Ele ocupa um alto posto na empresa.
Abasteci meu carro no posto da esquina.
Os convites eram de graça.
Os fiéis agradecem a graça recebida.
Família de Idéias
São palavras que mantêm relações de sinonímia e que representam basicamente uma mesma idéia.
Veja a relação a seguir:
* casa, moradia, lar, abrigo
* residência, sobrado, apartamento, cabana
Todas essas palavras representam a mesma idéia: lugar onde se mora. Logo, trata-se de uma família de idéias.
Observe outros exemplos:
* revista, jornal, biblioteca, livro
* casaco, paletó, roupa, blusa, camisa, jaqueta
* serra, rio, montanha, lago, ilha, riacho, planalto
* telefonista, motorista, costureira, escriturário, professor
Conotação e Denotação
Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto.
Ex.: Você tem um coração de pedra.
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original.
Ex.: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
Etanol e saúde Efeitos das emissões do biocombustível no organismo
Muita gente acha que o biocombustível etanol é uma boa alternativa para substituir o uso de combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo). Em maio de 2007, um relatório da ONU apontou os biocombustíveis como alternativas para combater o aquecimento global, que está ocorrendo em decorrência do aumento na atmosfera dos gases ozônio, dióxido de carbono, metano e, principalmente, monóxido de carbono. Esses gases são derivados principalmente da queima de combustíveis fósseis.
Por motivos ambientais e econômicos, já que o preço do petróleo está cada vez mais caro, muitos países estão investindo na produção e na utilização do etanol. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de etanol e consome cerca de 4 bilhões de galões desse combustível por ano.
Os biocombustíveis diminuem a dependência dos combustíveis fósseis, promovem o desenvolvimento da agricultura local e produzem menos gás carbônico, monóxido de carbono e dióxido de enxofre do que os combustíveis fósseis, contribuindo assim para a diminuição da poluição atmosférica e do aquecimento global.
O outro lado da moeda
Apesar de todas as vantagens apresentadas por essa potencial fonte de energia alternativa, alguns cientistas não se deram por satisfeitos e começaram a investigar os efeitos da utilização dos biocombustíveis.
Infelizmente, os resultados dessas pesquisas mostram que as emissões dos biocombustíveis - em particular o etanol - podem causar prejuízos ainda maiores do que os causados pelas emissões da gasolina. Um desses estudos examina os danos causados pelo uso do etanol para a saúde humana.
O dr. Mark Z. Jacobson, da Universidade de Stanford, conduziu um estudo com técnicas de modelagem matemática para simular a qualidade do ar no ano de 2020, supondo que os veículos movidos a etanol serão largamente utilizados nos EUA. Em sua simulação, ele comparou dois cenários: um no qual os veículos eram movidos a gasolina e outro no qual os veículos eram movidos com uma mistura de 85% de etanol e 15% de gasolina.
Os resultados das simulações mostraram que os veículos movidos a etanol reduzem os níveis de dois cancerígenos, o benzeno e o butadieno, mas aumentam os níveis de outros dois cancerígenos, o formaldeído e o acetaldeído. Como resultado, o número de casos de câncer ocasionados pelas emissões dos veículos movidos a etanol seria mais ou menos similar ao número de casos de câncer provocados por emissões de veículos movidos a gasolina.
Aumento do ozônio
Os estudos do dr. Jacobson também mostraram que, em algumas partes dos EUA, os veículos movidos a etanol provocariam um aumento significativo de ozônio. A inalação do ozônio causa diminuição da capacidade pulmonar e inflamação dos tecidos pulmonares, piora a asma e prejudica o sistema imunológico. Nas simulações do dr. Jacobson, os veículos movidos a etanol causaram 4% a mais de mortes relacionadas ao ozônio do que os veículos movidos a gasolina.
Esses resultados são assustadores, já que mais de 2,5 milhões de veículos circulam pelo Brasil movidos a etanol. Os resultados são particularmente temerosos para os habitantes da Região Metropolitana de São Paulo, que, de acordo com relatórios da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo do Estado de São Paulo), teve um aumento significativo na concentração de ozônio a partir de 1990.
Apenas tendências
No entanto, devemos analisar os resultados obtidos pelo dr. Jacobson com cuidado, já que, segundo especialistas, os estudos com modelos matemáticos são úteis para indicar tendências e não para obter conclusões precisas, especialmente na área da modelagem de poluição do ar, que é extremamente complexa.
A modelagem matemática se torna ainda mais complexa no caso do ozônio, que não é emitido diretamente pelos veículos, mas produzido a partir da reação química entre hidrocarbonetos (emitidos pelos veículos) e óxidos de nitrogênio (presentes na atmosfera).
Alternativas mais seguras
Como há formas de se obter energia de uma maneira mais segura para a saúde humana e para o meio ambiente, é aconselhável que haja mais investimentos no aperfeiçoamento de novas tecnologias, como, por exemplo, na obtenção de energia eólica e energia solar.
E não podemos esperar muito tempo por esses investimentos, pois já estamos sentindo os efeitos drásticos da poluição atmosférica, causados pela emissão de gases provenientes da queima de combustíveis fósseis e da crise econômica ocasionada pela demanda de tais combustíveis.
*Cynthia Santos é doutora em Ciências e pesquisadora do Smithsonian Institution (EUA).
Conjunto
Intersecção de conjuntos
Definição
Quando os elementos de dois ou mais conjuntos relacionados são comuns eles são chamados de conjunto interseção.
A intersecção dos conjuntos F e G é o conjunto constituído de todos os elementos que pertencem simultaneamente a F e G.
Veja como é representado:
Simbolicamente, temos:
Por exemplo:
{a, b, c, d, e} ∩ {b, c, d} = {b, c, d }
{24, 25, 26, 27} ∩ {26, 27, 28, 29} = {26, 27}
{5, 7} ∩ {4, 5, 6} = ∅
{2, 4, 8} ∩ {1, 4, 7} = {4}
Quando A ∩ B = ∅, chamamos A e B de conjuntos disjuntos.
Definição
Quando os elementos de dois ou mais conjuntos relacionados são comuns eles são chamados de conjunto interseção.
A intersecção dos conjuntos F e G é o conjunto constituído de todos os elementos que pertencem simultaneamente a F e G.
Veja como é representado:
Simbolicamente, temos:
Por exemplo:
{a, b, c, d, e} ∩ {b, c, d} = {b, c, d }
{24, 25, 26, 27} ∩ {26, 27, 28, 29} = {26, 27}
{5, 7} ∩ {4, 5, 6} = ∅
{2, 4, 8} ∩ {1, 4, 7} = {4}
Quando A ∩ B = ∅, chamamos A e B de conjuntos disjuntos.
Ácidos ,Bases, Sais e as reações
Ácido clorídrico (HCl)
O ácido impuro (técnico) é vendido no comércio com o nome de ácido muriático.
É encontrado no suco gástrico .
É um reagente muito usado na indústria e no laboratório.
É usado na limpeza de edifícios após a sua caiação, para remover os respingos de cal.
É usado na limpeza de superfícies metálicas antes da soldagem dos respectivos metais.
Ácido sulfúrico (H2SO4)
É o ácido mais importante na indústria e no laboratório. O poder econômico de um país pode ser avaliado pela quantidade de ácido sulfúrico que ele fabrica e consome.
O maior consumo de ácido sulfúrico é na fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio.
É o ácido dos acumuladores de chumbo (baterias) usados nos automóveis.
É consumido em enormes quantidades em inúmeros processos industriais, como processos da indústria petroquímica, fabricação de papel, corantes, etc.
O ácido sulfúrico concentrado é um dos desidratantes mais enérgicos. Assim, ele carboniza os hidratos de carbono como os açúcares, amido e celulose; a carbonização é devido à desidratação desses materiais.
O ácido sulfúrico "destrói" o papel, o tecido de algodão, a madeira, o açúcar e outros materiais devido à sua enérgica ação desidratante.
O ácido sulfúrico concentrado tem ação corrosiva sobre os tecidos dos organismos vivos também devido à sua ação desidratante. Produz sérias queimaduras na pele. Por isso, é necessário extremo cuidado ao manusear esse ácido.
As chuvas ácidas em ambiente poluídos com dióxido de enxofre contêm H2SO4 e causam grande impacto ambiental.
Ácido nítrico (HNO3)
Depois do sulfúrico, é o ácido mais fabricado e mais consumido na indústria. Seu maior consumo é na fabricação de explosivos, como nitroglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT), trinitrocelulose (algodão pólvora) e ácido pícrico e picrato de amônio.
É usado na fabricação do salitre (NaNO3, KNO3) e da pólvora negra (salitre + carvão + enxofre).
As chuvas ácidas em ambientes poluídos com óxidos do nitrogênio contém HNO3 e causam sério impacto ambiental. Em ambientes não poluídos, mas na presença de raios e relâmpagos, a chuva também contém HNO3, mas em proporção mínima.
O ácido nítrico concentrado é um líquido muito volátil; seus vapores são muito tóxicos. É um ácido muito corrosivo e, assim como o ácido sulfúrico, é necessário muito cuidado para manuseá- lo.
Ácido fosfórico (H3PO4)
Os seus sais (fosfatos) têm grande aplicação como fertilizantes na agricultura.
É usado como aditivo em alguns refrigerantes.
Ácido acético (CH3 - COOH)
É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha (preparo de saladas e maioneses).
Ácido fluorídrico (HF)
Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser guardado em frascos de polietileno. É usado para gravar sobre vidro.
Ácido carbônico (H2CO3)
É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-se na reação do gás carbônico com a água:
CO2 + H2O ® H2CO3
Os ácidos nucléicos são as substâncias responsáveis pela transmissão da herança biológica: as moléculas que regem a atividade da matéria viva, tanto no espaço (coordenando e dirigindo a química celular por meio da síntese de proteínas) como no tempo (transmitindo os caracteres biológicos de uma geração a outra, nos processos reprodutivos).
Composição e natureza química. Já no segundo quartel do século XIX o cientista suíço Friedrich Miescher isolou uma substância procedente dos núcleos celulares, à qual chamou nucleína, que passou a ser chamada mais tarde de ácido nucléico, por seu forte grau de acidez. Mas só quando já ia avançado o século XX demonstrou-se que essa substância era na realidade o suporte da herança dos caracteres nos seres vivos. Em 1944, as experiências de Oswald Theodore Avery, Colin M. MacLeod e Maclyn McCarty determinaram que um dos ácidos nucléicos, o ADN ou ácido desoxirribonucléico podia transferir uma característica biológica de uma bactéria (no caso, um pneumococo) para outra, característica ausente antes da transmissão.
Os ácidos nucléicos são moléculas longas e complexas, de elevados pesos moleculares, constituídos por cadeias de unidades denominadas mononucleotídeos. Estes se compõem de um carboidrato ou açúcar de cinco átomos de carbono (uma pentose), de estrutura cíclica pentagonal, ao qual se une por um de seus extremos uma molécula de ácido fosfórico e, por outro, uma base nitrogenada também de estrutura fechada, seja púrica (que tem dois anéis com vários átomos de nitrogênio unidos ao esqueleto carbonado), seja pirimidínica (que consta de um só anel hexagonal no qual se inserem átomos de nitrogênio, oxigênio e, em alguns casos, um radical metila, -CH3). Os componentes variáveis nos mononucleotídeos são as bases, das quais há cinco tipos possíveis -- duas púricas, a adenina e a guanina, e três pirimidínicas, a citosina, a uracila e a timina --, e nessa variabilidade reside o caráter "informativo" dos ácidos nucléicos e sua funcionalidade como moléculas codificadoras de informação biológica.
O açúcar ou pentose pode ser de duas classes: em forma de ribose desoxigenada ou desoxirribose, que é a que constitui o esqueleto do ADN, ou, em sua variedade normal, conhecida simplesmente como ribose, própria do ARN. No primeiro caso, originam-se desoxirribonucleotídeos; no segundo, ribonucleotídeos.
Os mononucleotídeos se unem entre si para compor, como já foi dito, longas cadeias de centenas ou milhares de unidades que se dispõem em forma de estruturas filamentosas helicoidais, de dupla hélice no caso de ADN e de hélice simples no ARN. A borda de cada hélice é integrada pelas pentoses, que se engancham umas nas outras através dos restos de ácido fosfórico, enquanto o contato entre uma hélice e outra se efetua pelo estabelecimento de enlaces por parte das bases nitrogenadas, obedecendo a determinadas leis bioquímicas. Cada enlace é, pois, o resultado da interação de um par de bases, cada uma das quais correspondente a uma das hélices. O acoplamento das bases não é arbitrário e atende a exigências espaciais, químicas e estruturais muito precisas. Sempre se emparelham uma base púrica e uma pirimidínica: a adenina sempre com a timina ou uracila, e a guanina com a citosina.
Ácido desoxirribonucléico. O ADN, ácido desoxirribonucléico, é formado pela pentose desoxirribose, o ácido fosfórico e as bases citosina, timina, adenina e guanina. É a substância responsável pela herança biológica de todos os seres vivos, à exceção de muitos vírus, nos quais esse papel é representado pelo ARN.
No período denominado interfase, imediatamente anterior à divisão celular, o ADN experimenta o processo de autoduplicação, ou seja: suas moléculas duplicam-se, de modo que mais tarde, ao formarem-se as duas hélices-filhas a partir de uma única célula-mãe, cada uma delas possa receber a totalidade do material genético. Na autoduplicação, a dupla hélice se abre e cada um dos dois filamentos que a compõem se separa e se sintetiza, graças à intervenção de diferentes enzimas, o filamento complementar.
Ácido ribonucléico. O ARN é o ácido ribonucléico, constituído pela pentose ribose, o ácido fosfórico e as bases citosina, uracila (esta ausente do ADN), adenina e guanina. Compõe-se de uma só cadeia helicoidal e apresenta três classes, cada uma das quais cumpre uma função específica na célula: o chamado ARN mensageiro (ARNm), sintetizado pela ação de diversas enzimas a partir de um filamento de ADN que lhe serve de guia, no processo conhecido como transcrição; o ARN ribossômico, componente essencial, junto com as proteínas, dos orgânulos celulares chamados ribossomas; e o ARN de transferência, que translada os diversos aminoácidos (unidades estruturais das proteínas) até onde se está sintetizando uma molécula protéica, sob a direção de um ARNm, e os insere no ponto exato para obter a seqüência exata, no processo denominado tradução.
Síntese de proteínas. A síntese de proteínas ou tradução é o processo em função do qual se formam as seqüências de aminoácidos que constituem as proteínas, a partir de uma seqüência correlativa expressa pelo ARN mensageiro, numa linguagem de bases nitrogenadas. Assim, de um fragmento de ADN dado, que contém a informação precisa para que se forme uma proteína concreta, obtém-se uma cópia, a qual é o ARNm que guiará diretamente o processo de tradução. Ao ARNm unem-se vários ribossomas que, ao se deslocarem, efetuarão um autêntico processo de "leitura química".
Cada grupo de três bases do ARNm -- por exemplo GCC -- corresponde na linguagem nucleotídica a um aminoácido dado, neste caso a alanina. O ribossoma reconhece por meios químicos o caráter desse trio (designado em genética como códon) e um ARN de transferência leva até ele o aminoácido alanina. Vai-se formando assim, pouco a pouco, a seqüência que dará lugar à proteína. Cada aminoácido tem sua codificação correspondente, em geral de vários códones, também há trios que indicam o sinal de terminação.
O código genético representa, pois, na escala molecular, uma autêntica linguagem, da qual a célula se serve para crescer e reproduzir-se, o que é possível graças aos ácidos nucléicos.
Quanto a presença de oxigênio:
1- Hidrácidos – não possuem oxigênio.
Ex: HI, HCN, H4 [Fe(CN)6]
2- Oxiácidos – possuem oxigênio
Ex: HNO2, H3PO4, H4P2O7
Quanto a volatidade:
• Voláteis – apresentam grande tendência a evaporação.
Ex: HNO2, HNO3 e Hidrácidos
• Fixos: Apresentam pequena tendência à evaporação.
Ex: Os Oxiácidos
Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis:
• Monoácidos: possuem 1 "H" ionizável.
Ex: HCl, HNO3, HClO4
• Diácidos: possuem 2 "H" ionizáveis.
Ex: H2S, H2CrO4, H2CO3
• Triácidos: possuem 3 "H" ionizáveis.
Ex: H3AsO4, H3SbO4, H3[Fe(CN)]
• Tetrácidos: possuem 4 "H" ionizáveis.
Ex: H4SiO4, H4P2O7
Quanto a força ou grau de organização:
X = nº de moléculas ionizadas .100
nº de moléculas dissolvidas
x menor ou igual a 50% é Ácido forte
x maior ou igual a 5% e x menor ou igual a 50% é Ácido moderado
x menor que 5% é Ácido fraco
Força dos hidrácidos
Fortes: HCl, HBr, HI
Moderado: HF
Fraco: os demais.
Força dos oxiáxidos
Regra de Pauling:
(nº de oxigênio) –( nº de "H" ionizavel) = x
x = 3 e 2 = Fortes
x = 1 = Moderados
x = 0 = Fraco
Nomenclatura Dos Hidrácidos
Ácido+ [nome do elemento]+ ídrico
Nox Do Elemento Central
Para se calcular o nox do elemento central basta multiplicar o número de oxigênio por -2 e somar ao número de hidrogênio. Depois, ingnora-se o sinal de menos.
H3P+5 o4
• Ácidos fortes, quando a ionização ocorre em grande extensão.
Exemplos: HCl, HBr, HI . Ácidos HxEOy, nos quais (y - x) ³ 2, como HClO4, HNO3 e H2SO4.
• Ácidos fracos, quando a ionização ocorre em pequena extensão.
Exemplos: H2S e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 0, como HClO, H3BO3.
• Ácidos semifortes, quando a ionização ocorre em extensão intermediária.
Exemplos: HF e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 1, como H3PO4, HNO2, H2SO3.
Exceção: H2CO3 é fraco, embora (y - x) = 1.
Bases são substancias que em contato com água se dissociam e liberam um único tipo de ânion que é OH-
ex: Ca(OH)2 + H2O → CaOH+aq + OH-aq
CaOH+aq + H2O → Ca+2aq + OH-aq
Ca(OH)2 + H2O → Ca+2aq + OH-aq
Classificação
Quanto ao número de hidroxilas:
• Monobases: bases com apenas uma hidroxila
• Dibases: bases com duas hidroxilas
• Tribases: bases com três hidroxilas
• Tetrabases: bases com quatro hidroxilas
Quanto a força:
• Bases fortes: > ou = a 50% de ionização. São fortes as bases com elementos dos grupos 1A e 2A.
• Bases fracas: < ou = a 5% de ionização. Bases com elementos dos demais grupos.
Quanto a solubilidade:
Por serem compostos iônicos, não há bases completamente insolúveis.
• Bases solúveis: bases com elementos do grupo 1A e NH4OH.
• Bases pouco solúveis: bases com elementos do grupo 2A, exceto Mg(OH)2
• Bases praticamente insolúveis: bases com elementos dos demais grupos incluindo Mg(OH)2
Nomenclatura
Quando o elemento tem nox fixo:
Hidróxido de ___________(nome do elemento)
nome do elemento
Quando o elemento tem nox variável:
Hidróxido ___________ ico (maior nox)
nome do elemento oso (menor nox)
ou
Hidróxido de ___________ (__)
nome do elemento nox em algarismos romanos
Estudo dos Sais
Um sal é formado pelo cátion de uma base e o âniom de um sal. O cátion que tiver hidroxilas so se liga com ânions sem hidrogênio. Ânions que tiverem hidrogênio só se ligam com cátions sem hidroxila. Ânions e cátions sem partes ionizáveis ligam-se com qualquer outro cátion e âniom, respectivamente.
Ácido + Base → Sal + H2O
Neutralização
A neutralização é feita para se verificar o número de moléculas que reagem, o número de moléculas de sal e de água que se originam. Começa verificando-se primeiro os metais, depois os semi-metais e após os ametais; em seguida verifica-se os oxigênios e hidrgênios.
Classificação
Sal Neutro:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+ e um âniom diferente de OH-.
A casos como NaH2PO2 que são sais neutros apesar de terem dois H+. Isso é devido a eles serem originados de ácidos com H+ não ionizáveis. Qualquer sal que apresente H2PO2 ou HPO3 e não tiver hidroxila (OH-) será um sal neutro.
Sal Ácido:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+, pelo menos um H+ e um âniom diferente de OH-.
Sal Básico:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+, pelo menos um OH- e um âniom diferente de OH-.
Sal Duplo:
São aqueles que apresentam 2 cátions diferentes de H+ e entre si mais um ânion diferente de OH-. Podem apresentar apenas um cátion diferente de H+ mais dois ânions diferentes de OH- e entre si.
Nomenclatura
Estabelecemos aqui a nomenclatura de cátions. Elementos com nox fixo limita-se apenas ao nome do elemento; e que as nomenclaturas para nox variável são as seguintes:
Sufixos ico para o maior nox do elemento e oso para o menor nox (considera-se apenas os dois menores nox do elemento).
Número do nox em algarismos romanos, dentro de um parêntesis após o nome do elemento. É necessário também estabelecer nomenclatura para os ânions, trocando o sufixo dos ácidos dos quais se originam pelos seguintes sufixos:
Idrico → eto
Ico → ato
Oso → ito
Reações de Síntese
As reações de síntese são aquelas em que duas ou mais substancias reagem formando uma única.
2Mg + O---2 → 2MgO2
Reações de decomposição
As reações de decomposição são aquelas em que um substancia origina duas.
Reações de dupla troca
Ao reagirem as substancias trocam de cátions e ânions.
1- ácido + base → sal + h2O
1- ácido1 + sal2 → ácido2 + sal2 só ocorre reação se o ácido produzido for fraco ou volátil ou o sal insolúvel.
2- base1 + sal1 → base2 + sal2 é necessario que ambos os reagentes sejam solúveis, sendo a base resultante ou insoluvel ou fraca ou volatil ou o sal resultante tem que ser insolúvel
Reações de simples troca
As reações de simples troca são aquelas em que ou um cátion ou um ânion trocam de par. O cátion ou o ânion ficará com o elemento de maior reatividade.
Ex: 2Na + 2HCl → 2NaCl + H2
Reações de Oxi-redução
São as reações em que ocorre pelo menos uma oxidação e uma redução. Oxidação é o processo pelo qual um elemento perde elétrons, portanto aumenta o nox. Redução é o processo em que um elemento ganha um elétrons, portanto diminui o nox.
Reações com Óxidos
Os óxidos são obtidos através de combustões espontâneas ou não.
Ex: 2Mg + O2 → 2MgO 2Fe + 3/2-- O2 → Fe2O3
C2H5OH + 3 O2 → 2CO2 + 3H2O 2FeO + ½ O2 → Fe2O3
Quando um elemento de nox variável reage com oxigênio em quantidade suficiente, forma-se o óxido onde o elemento tem maior nox. Quando um óxido inferior (com o menor nox do elemento) reage com oxigênio, forma-se um óxido superior (com o maior nox do elemento). O óxido superior já não reage mais com oxigênio.
Óxido básico + Ácido → Sal + H2O:
Pega-se o cátion do óxido mantendo seu nox , desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido (parte do ácido que não o H). Faz-se a neutralização.
Óxido ácido + Base → sal + H2O:
Pega-se o cátion da base (parte que não a hidroxila) com seu nox, desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido obtido do óxido ácido. Faz-se a neutralização.
Óxido básico + Óxido ácido → Sal:
Pega-se o cátion do óxido básico com seu nox, desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido obtido do óxido ácido. Faz-se a neutralização.
extraido de www.colaweb.com.br
O ácido impuro (técnico) é vendido no comércio com o nome de ácido muriático.
É encontrado no suco gástrico .
É um reagente muito usado na indústria e no laboratório.
É usado na limpeza de edifícios após a sua caiação, para remover os respingos de cal.
É usado na limpeza de superfícies metálicas antes da soldagem dos respectivos metais.
Ácido sulfúrico (H2SO4)
É o ácido mais importante na indústria e no laboratório. O poder econômico de um país pode ser avaliado pela quantidade de ácido sulfúrico que ele fabrica e consome.
O maior consumo de ácido sulfúrico é na fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio.
É o ácido dos acumuladores de chumbo (baterias) usados nos automóveis.
É consumido em enormes quantidades em inúmeros processos industriais, como processos da indústria petroquímica, fabricação de papel, corantes, etc.
O ácido sulfúrico concentrado é um dos desidratantes mais enérgicos. Assim, ele carboniza os hidratos de carbono como os açúcares, amido e celulose; a carbonização é devido à desidratação desses materiais.
O ácido sulfúrico "destrói" o papel, o tecido de algodão, a madeira, o açúcar e outros materiais devido à sua enérgica ação desidratante.
O ácido sulfúrico concentrado tem ação corrosiva sobre os tecidos dos organismos vivos também devido à sua ação desidratante. Produz sérias queimaduras na pele. Por isso, é necessário extremo cuidado ao manusear esse ácido.
As chuvas ácidas em ambiente poluídos com dióxido de enxofre contêm H2SO4 e causam grande impacto ambiental.
Ácido nítrico (HNO3)
Depois do sulfúrico, é o ácido mais fabricado e mais consumido na indústria. Seu maior consumo é na fabricação de explosivos, como nitroglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT), trinitrocelulose (algodão pólvora) e ácido pícrico e picrato de amônio.
É usado na fabricação do salitre (NaNO3, KNO3) e da pólvora negra (salitre + carvão + enxofre).
As chuvas ácidas em ambientes poluídos com óxidos do nitrogênio contém HNO3 e causam sério impacto ambiental. Em ambientes não poluídos, mas na presença de raios e relâmpagos, a chuva também contém HNO3, mas em proporção mínima.
O ácido nítrico concentrado é um líquido muito volátil; seus vapores são muito tóxicos. É um ácido muito corrosivo e, assim como o ácido sulfúrico, é necessário muito cuidado para manuseá- lo.
Ácido fosfórico (H3PO4)
Os seus sais (fosfatos) têm grande aplicação como fertilizantes na agricultura.
É usado como aditivo em alguns refrigerantes.
Ácido acético (CH3 - COOH)
É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha (preparo de saladas e maioneses).
Ácido fluorídrico (HF)
Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser guardado em frascos de polietileno. É usado para gravar sobre vidro.
Ácido carbônico (H2CO3)
É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-se na reação do gás carbônico com a água:
CO2 + H2O ® H2CO3
Os ácidos nucléicos são as substâncias responsáveis pela transmissão da herança biológica: as moléculas que regem a atividade da matéria viva, tanto no espaço (coordenando e dirigindo a química celular por meio da síntese de proteínas) como no tempo (transmitindo os caracteres biológicos de uma geração a outra, nos processos reprodutivos).
Composição e natureza química. Já no segundo quartel do século XIX o cientista suíço Friedrich Miescher isolou uma substância procedente dos núcleos celulares, à qual chamou nucleína, que passou a ser chamada mais tarde de ácido nucléico, por seu forte grau de acidez. Mas só quando já ia avançado o século XX demonstrou-se que essa substância era na realidade o suporte da herança dos caracteres nos seres vivos. Em 1944, as experiências de Oswald Theodore Avery, Colin M. MacLeod e Maclyn McCarty determinaram que um dos ácidos nucléicos, o ADN ou ácido desoxirribonucléico podia transferir uma característica biológica de uma bactéria (no caso, um pneumococo) para outra, característica ausente antes da transmissão.
Os ácidos nucléicos são moléculas longas e complexas, de elevados pesos moleculares, constituídos por cadeias de unidades denominadas mononucleotídeos. Estes se compõem de um carboidrato ou açúcar de cinco átomos de carbono (uma pentose), de estrutura cíclica pentagonal, ao qual se une por um de seus extremos uma molécula de ácido fosfórico e, por outro, uma base nitrogenada também de estrutura fechada, seja púrica (que tem dois anéis com vários átomos de nitrogênio unidos ao esqueleto carbonado), seja pirimidínica (que consta de um só anel hexagonal no qual se inserem átomos de nitrogênio, oxigênio e, em alguns casos, um radical metila, -CH3). Os componentes variáveis nos mononucleotídeos são as bases, das quais há cinco tipos possíveis -- duas púricas, a adenina e a guanina, e três pirimidínicas, a citosina, a uracila e a timina --, e nessa variabilidade reside o caráter "informativo" dos ácidos nucléicos e sua funcionalidade como moléculas codificadoras de informação biológica.
O açúcar ou pentose pode ser de duas classes: em forma de ribose desoxigenada ou desoxirribose, que é a que constitui o esqueleto do ADN, ou, em sua variedade normal, conhecida simplesmente como ribose, própria do ARN. No primeiro caso, originam-se desoxirribonucleotídeos; no segundo, ribonucleotídeos.
Os mononucleotídeos se unem entre si para compor, como já foi dito, longas cadeias de centenas ou milhares de unidades que se dispõem em forma de estruturas filamentosas helicoidais, de dupla hélice no caso de ADN e de hélice simples no ARN. A borda de cada hélice é integrada pelas pentoses, que se engancham umas nas outras através dos restos de ácido fosfórico, enquanto o contato entre uma hélice e outra se efetua pelo estabelecimento de enlaces por parte das bases nitrogenadas, obedecendo a determinadas leis bioquímicas. Cada enlace é, pois, o resultado da interação de um par de bases, cada uma das quais correspondente a uma das hélices. O acoplamento das bases não é arbitrário e atende a exigências espaciais, químicas e estruturais muito precisas. Sempre se emparelham uma base púrica e uma pirimidínica: a adenina sempre com a timina ou uracila, e a guanina com a citosina.
Ácido desoxirribonucléico. O ADN, ácido desoxirribonucléico, é formado pela pentose desoxirribose, o ácido fosfórico e as bases citosina, timina, adenina e guanina. É a substância responsável pela herança biológica de todos os seres vivos, à exceção de muitos vírus, nos quais esse papel é representado pelo ARN.
No período denominado interfase, imediatamente anterior à divisão celular, o ADN experimenta o processo de autoduplicação, ou seja: suas moléculas duplicam-se, de modo que mais tarde, ao formarem-se as duas hélices-filhas a partir de uma única célula-mãe, cada uma delas possa receber a totalidade do material genético. Na autoduplicação, a dupla hélice se abre e cada um dos dois filamentos que a compõem se separa e se sintetiza, graças à intervenção de diferentes enzimas, o filamento complementar.
Ácido ribonucléico. O ARN é o ácido ribonucléico, constituído pela pentose ribose, o ácido fosfórico e as bases citosina, uracila (esta ausente do ADN), adenina e guanina. Compõe-se de uma só cadeia helicoidal e apresenta três classes, cada uma das quais cumpre uma função específica na célula: o chamado ARN mensageiro (ARNm), sintetizado pela ação de diversas enzimas a partir de um filamento de ADN que lhe serve de guia, no processo conhecido como transcrição; o ARN ribossômico, componente essencial, junto com as proteínas, dos orgânulos celulares chamados ribossomas; e o ARN de transferência, que translada os diversos aminoácidos (unidades estruturais das proteínas) até onde se está sintetizando uma molécula protéica, sob a direção de um ARNm, e os insere no ponto exato para obter a seqüência exata, no processo denominado tradução.
Síntese de proteínas. A síntese de proteínas ou tradução é o processo em função do qual se formam as seqüências de aminoácidos que constituem as proteínas, a partir de uma seqüência correlativa expressa pelo ARN mensageiro, numa linguagem de bases nitrogenadas. Assim, de um fragmento de ADN dado, que contém a informação precisa para que se forme uma proteína concreta, obtém-se uma cópia, a qual é o ARNm que guiará diretamente o processo de tradução. Ao ARNm unem-se vários ribossomas que, ao se deslocarem, efetuarão um autêntico processo de "leitura química".
Cada grupo de três bases do ARNm -- por exemplo GCC -- corresponde na linguagem nucleotídica a um aminoácido dado, neste caso a alanina. O ribossoma reconhece por meios químicos o caráter desse trio (designado em genética como códon) e um ARN de transferência leva até ele o aminoácido alanina. Vai-se formando assim, pouco a pouco, a seqüência que dará lugar à proteína. Cada aminoácido tem sua codificação correspondente, em geral de vários códones, também há trios que indicam o sinal de terminação.
O código genético representa, pois, na escala molecular, uma autêntica linguagem, da qual a célula se serve para crescer e reproduzir-se, o que é possível graças aos ácidos nucléicos.
Quanto a presença de oxigênio:
1- Hidrácidos – não possuem oxigênio.
Ex: HI, HCN, H4 [Fe(CN)6]
2- Oxiácidos – possuem oxigênio
Ex: HNO2, H3PO4, H4P2O7
Quanto a volatidade:
• Voláteis – apresentam grande tendência a evaporação.
Ex: HNO2, HNO3 e Hidrácidos
• Fixos: Apresentam pequena tendência à evaporação.
Ex: Os Oxiácidos
Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis:
• Monoácidos: possuem 1 "H" ionizável.
Ex: HCl, HNO3, HClO4
• Diácidos: possuem 2 "H" ionizáveis.
Ex: H2S, H2CrO4, H2CO3
• Triácidos: possuem 3 "H" ionizáveis.
Ex: H3AsO4, H3SbO4, H3[Fe(CN)]
• Tetrácidos: possuem 4 "H" ionizáveis.
Ex: H4SiO4, H4P2O7
Quanto a força ou grau de organização:
X = nº de moléculas ionizadas .100
nº de moléculas dissolvidas
x menor ou igual a 50% é Ácido forte
x maior ou igual a 5% e x menor ou igual a 50% é Ácido moderado
x menor que 5% é Ácido fraco
Força dos hidrácidos
Fortes: HCl, HBr, HI
Moderado: HF
Fraco: os demais.
Força dos oxiáxidos
Regra de Pauling:
(nº de oxigênio) –( nº de "H" ionizavel) = x
x = 3 e 2 = Fortes
x = 1 = Moderados
x = 0 = Fraco
Nomenclatura Dos Hidrácidos
Ácido+ [nome do elemento]+ ídrico
Nox Do Elemento Central
Para se calcular o nox do elemento central basta multiplicar o número de oxigênio por -2 e somar ao número de hidrogênio. Depois, ingnora-se o sinal de menos.
H3P+5 o4
• Ácidos fortes, quando a ionização ocorre em grande extensão.
Exemplos: HCl, HBr, HI . Ácidos HxEOy, nos quais (y - x) ³ 2, como HClO4, HNO3 e H2SO4.
• Ácidos fracos, quando a ionização ocorre em pequena extensão.
Exemplos: H2S e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 0, como HClO, H3BO3.
• Ácidos semifortes, quando a ionização ocorre em extensão intermediária.
Exemplos: HF e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 1, como H3PO4, HNO2, H2SO3.
Exceção: H2CO3 é fraco, embora (y - x) = 1.
Bases são substancias que em contato com água se dissociam e liberam um único tipo de ânion que é OH-
ex: Ca(OH)2 + H2O → CaOH+aq + OH-aq
CaOH+aq + H2O → Ca+2aq + OH-aq
Ca(OH)2 + H2O → Ca+2aq + OH-aq
Classificação
Quanto ao número de hidroxilas:
• Monobases: bases com apenas uma hidroxila
• Dibases: bases com duas hidroxilas
• Tribases: bases com três hidroxilas
• Tetrabases: bases com quatro hidroxilas
Quanto a força:
• Bases fortes: > ou = a 50% de ionização. São fortes as bases com elementos dos grupos 1A e 2A.
• Bases fracas: < ou = a 5% de ionização. Bases com elementos dos demais grupos.
Quanto a solubilidade:
Por serem compostos iônicos, não há bases completamente insolúveis.
• Bases solúveis: bases com elementos do grupo 1A e NH4OH.
• Bases pouco solúveis: bases com elementos do grupo 2A, exceto Mg(OH)2
• Bases praticamente insolúveis: bases com elementos dos demais grupos incluindo Mg(OH)2
Nomenclatura
Quando o elemento tem nox fixo:
Hidróxido de ___________(nome do elemento)
nome do elemento
Quando o elemento tem nox variável:
Hidróxido ___________ ico (maior nox)
nome do elemento oso (menor nox)
ou
Hidróxido de ___________ (__)
nome do elemento nox em algarismos romanos
Estudo dos Sais
Um sal é formado pelo cátion de uma base e o âniom de um sal. O cátion que tiver hidroxilas so se liga com ânions sem hidrogênio. Ânions que tiverem hidrogênio só se ligam com cátions sem hidroxila. Ânions e cátions sem partes ionizáveis ligam-se com qualquer outro cátion e âniom, respectivamente.
Ácido + Base → Sal + H2O
Neutralização
A neutralização é feita para se verificar o número de moléculas que reagem, o número de moléculas de sal e de água que se originam. Começa verificando-se primeiro os metais, depois os semi-metais e após os ametais; em seguida verifica-se os oxigênios e hidrgênios.
Classificação
Sal Neutro:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+ e um âniom diferente de OH-.
A casos como NaH2PO2 que são sais neutros apesar de terem dois H+. Isso é devido a eles serem originados de ácidos com H+ não ionizáveis. Qualquer sal que apresente H2PO2 ou HPO3 e não tiver hidroxila (OH-) será um sal neutro.
Sal Ácido:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+, pelo menos um H+ e um âniom diferente de OH-.
Sal Básico:
São aqueles que apresentam um cátion diferente de H+, pelo menos um OH- e um âniom diferente de OH-.
Sal Duplo:
São aqueles que apresentam 2 cátions diferentes de H+ e entre si mais um ânion diferente de OH-. Podem apresentar apenas um cátion diferente de H+ mais dois ânions diferentes de OH- e entre si.
Nomenclatura
Estabelecemos aqui a nomenclatura de cátions. Elementos com nox fixo limita-se apenas ao nome do elemento; e que as nomenclaturas para nox variável são as seguintes:
Sufixos ico para o maior nox do elemento e oso para o menor nox (considera-se apenas os dois menores nox do elemento).
Número do nox em algarismos romanos, dentro de um parêntesis após o nome do elemento. É necessário também estabelecer nomenclatura para os ânions, trocando o sufixo dos ácidos dos quais se originam pelos seguintes sufixos:
Idrico → eto
Ico → ato
Oso → ito
Reações de Síntese
As reações de síntese são aquelas em que duas ou mais substancias reagem formando uma única.
2Mg + O---2 → 2MgO2
Reações de decomposição
As reações de decomposição são aquelas em que um substancia origina duas.
Reações de dupla troca
Ao reagirem as substancias trocam de cátions e ânions.
1- ácido + base → sal + h2O
1- ácido1 + sal2 → ácido2 + sal2 só ocorre reação se o ácido produzido for fraco ou volátil ou o sal insolúvel.
2- base1 + sal1 → base2 + sal2 é necessario que ambos os reagentes sejam solúveis, sendo a base resultante ou insoluvel ou fraca ou volatil ou o sal resultante tem que ser insolúvel
Reações de simples troca
As reações de simples troca são aquelas em que ou um cátion ou um ânion trocam de par. O cátion ou o ânion ficará com o elemento de maior reatividade.
Ex: 2Na + 2HCl → 2NaCl + H2
Reações de Oxi-redução
São as reações em que ocorre pelo menos uma oxidação e uma redução. Oxidação é o processo pelo qual um elemento perde elétrons, portanto aumenta o nox. Redução é o processo em que um elemento ganha um elétrons, portanto diminui o nox.
Reações com Óxidos
Os óxidos são obtidos através de combustões espontâneas ou não.
Ex: 2Mg + O2 → 2MgO 2Fe + 3/2-- O2 → Fe2O3
C2H5OH + 3 O2 → 2CO2 + 3H2O 2FeO + ½ O2 → Fe2O3
Quando um elemento de nox variável reage com oxigênio em quantidade suficiente, forma-se o óxido onde o elemento tem maior nox. Quando um óxido inferior (com o menor nox do elemento) reage com oxigênio, forma-se um óxido superior (com o maior nox do elemento). O óxido superior já não reage mais com oxigênio.
Óxido básico + Ácido → Sal + H2O:
Pega-se o cátion do óxido mantendo seu nox , desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido (parte do ácido que não o H). Faz-se a neutralização.
Óxido ácido + Base → sal + H2O:
Pega-se o cátion da base (parte que não a hidroxila) com seu nox, desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido obtido do óxido ácido. Faz-se a neutralização.
Óxido básico + Óxido ácido → Sal:
Pega-se o cátion do óxido básico com seu nox, desconsiderando a quantidade, e junta-se com o ânion do ácido obtido do óxido ácido. Faz-se a neutralização.
extraido de www.colaweb.com.br
Piracema
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email
accbarroso@hotmail.com
Piracema é o período de desova dos peixes que ocorre entre os meses de outubro a março. Os peixes reofílicos (peixes que migram para reprodução) precisam nadar contra a correnteza em uma subida árdua até as cabeceiras dos rios, para se reproduzirem.
piracemaDurante este evento, os peixes gastam muita energia, o que contribui para queima de gordura acumulada no corpo. A glândula hipófise, existente na base do cérebro, é estimulada e desenvolve hormônios, incluindo os responsáveis pela reprodução.
Fatores como temperatura da água (entre 26 e 28 graus), enxurradas causadas por chuvas que aumenta o nível da água, e a ampliação da quantidade de horas de luz por dia, estimula a hipófise, órgão que comanda todo o processo de reprodução, a intensificar a produção de hormônios.
Na luta contra a correnteza, cada espécie de peixe necessita de um determinado espaço, chamado de amplitude migratória, para conseguirem chegar ao estágio de reprodução. Como exemplo, o peixe dourado (Salminus maxilosus), tem que nadar cerca de 500 km contra a corrente até a exaustão. Geralmente estes peixes encontram obstáculos muitas vezes fatais como barragem no leito de um rio, onde se lançam contra a parede e infelizmente morrem.
Superando todos os desafios durante o percurso rumo à reprodução da vida, em exaustão, as fêmeas amadurecem os hormônios e liberam os ovos na água, enquanto os machos derramam o sêmen. Acontece então a fecundação. Os ovos lançados pelas fêmeas variam entre as espécies. Uma fêmea de dourado que pese dez quilos pode desovar um milhão e quinhentas mil ovas.
Canal da piracema na Usina Hidrelétrica de Itaipu - os peixes passam por este canal para evitar a barragem.
Canal da piracema na Usina Hidrelétrica de Itaipu - os peixes passam por este canal para evitar a barragem.
Levados pela correnteza, os ovos fecundados eclodem (nascimento dos peixes) cerca de 20 horas após a desova. Os alevinos (larvas de peixes) nascem com uma reserva de nutrientes (saco vitelino) que dura nos dois a três primeiros dias de vida. Através da correnteza serão levados para as lagoas marginais, ficando ali pelo prazo de um ano, até a próxima cheia, quando estes peixes, agora jovens, voltam para o leito do rio. Com o passar dos anos e atingindo o grau de maturação para reprodução, repetirão o mesmo ciclo de seus pais.
O ciclo de reprodução dos peixes de piracema acontece todos os anos e representa um exemplo de luta pela vida. Os peixes que não migram, não amadurecem seu processo hormonal e consequentemente não se reproduzem, o que não contribui para a perpetuação da vida.
A pesca durante o período da piracema é crime, e quem cometer este ato e for flagrado poderá ser preso e pagar multa de R$ 700,00. Por cada quilo de peixe apreendido, pagará ainda uma multa de R$ 10,00. Através destas medidas, evita-se o desequilíbrio ecológico nos rios.
Leia também:
* Migração de Peixes
Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piracema
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/doce/index.html&conteudo=./agua/doce/artigos/piracema.html
http://hotelpesqueirodaodila.com.br/conteudo/pesca/p2_articleid/10
http://eptv.globo.com/terradagente/terradagente_interna.aspx?272263
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=775&sid=2
http://conservacaoegestaodosrecursosnaturais.blogspot.com/
Termos Integrantes de uma Oração
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email
accbarroso@hotmail.com
Integrantes são os termos que integram o sentido da oração, funcionando como complementos sem os quais a mensagem não chega a se finalizar. Dividem-se em complementos verbais (objeto direto e indireto) e complemento nominal.
Objeto Direto é o termo que completa o sentido do verbo, sem preposição obrigatória. Já o Objeto Indireto é o complemento do verbo que usa necessariamente uma preposição. Vejamos o quadro de transição do verbo para seu complemento:
A transição do verbo AMAR para MARIA é direta; verifica-se o oposto no segundo exemplo, onde a preposição DE impede a passagem direta do verbo para seu complemento. No caso, MARIA é objeto direto e DE MARIA é objeto indireto, variando a função conforme a natureza sintática do verbo.
Há verbos que exigem, simultaneamente, dois complementos:
Assim, pode-se seguir o modelo:
SUJEITO
VBT
OD
OI
Eles
doaram
bens
aos pobres.
Ninguém
enviou
flores
ao morto.
Todos
exigem
seriedade
do governo.
(Oculto)
Emprestei
meus livros
aos estudantes.
(Indeterminado)
Mandaram
ameaças
para o líder sindical.
Já o complemento nominal é mais complexo porque também vem regido de preposição, e pode ser confundido com o objeto indireto. O aluno, porém, deve saber que só há objeto indireto onde há verbo transitivo indireto. E não é obrigado haver verbo transitivo indireto para haver complemento nominal. Vejamos um exemplo:
“DO CACHORRO” é complemento nominal porque é complemento de “medo”, e não do verbo TER. Substantivos abstratos como PAVOR, ÓDIO, INVEJA, MEDO, HORROR, freqüentemente exigem complementos nominais, pois em muitas orações não têm sentido completo, precisando assim de um termo que dê continuidade à sua mensagem:
a) Os antigos helênicos tinham horror AOS BÁRBAROS.
b) Quantos incompetentes não têm inveja DOS SÁBIOS?
c) Quem explica o ódio hitlerista AOS JUDEUS?
d) A Inquisição manifestava pavor AO PROGRESSO.
Mas o complemento nominal pode assumir outras formas, como no caso em que completa o sentido de um nome derivado de um verbo transitivo:
a) A preservação DA AMAZÔNIA trará felicidade ao mundo.
b) A explicação DOS FATOS não foi aceita pelo juiz.
c) Permanecem obscuras as causas do assassinato DE KENNEDY.
d) Os americanos recusam a negociação DA DÍVIDA EXTERNA.
Todos os termos em destaque completam substantivos que provêm de verbos que exigem complemento:
PRESERVAÇÃO
EXPLICAÇÃO
ASSASSINATO
NEGOCIAÇÃO DA AMAZÔNIA
DOS FATOS
DE KENNEDY
DA DÍVIDA EXTERNA
Nome Complemento Nominal
PRESERVAR
EXPLICAR
ASSASSINAR
NEGOCIAR A AMAZÔNIA
OS FATOS
KENNEDY
A DÍVIDA EXTERNA
Verbo Transitivo Direto Objeto Direto (Complemento Verbal)
Também se acrescenta aos termos integrantes o AGENTE DA PASSIVA, que pratica a ação verbal quando o sujeito está na voz passiva:
a) O povo foi iludido PELOS DEMAGOGOS.
b) Os escravos rebeldes eram crucificados PELOS ROMANOS.
c) O Brasil ainda será torturado PELOS MILITARES?
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Genes e divisão celular A duplicação do DNA e a transmissão das informações genéticas
Para que ocorram os processos de divisão celular (mitose e meiose) é necessário que, logo na fase inicial desses processos, ocorra a duplicação dos cromossomos, para que cada nova célula formada receba cópias dessas estruturas.
Uma vez que os cromossomos possuem DNA em sua estrutura, a sua duplicação implica na duplicação da molécula de DNA. A compreensão desse processo permite entendermos como se dá a transmissão das características hereditárias.
Reprodução
Esquema da relação entre DNA e cromossomos. Os nucleossomos são constituídos de DNA associado a proteínas chamadas histonas.
A molécula de DNA é composta por duas cadeias de nucleotídios emparelhadas e enroladas entre si, formando a estrutura de dupla hélice. Algumas dessas seqüências de nucleotídios, às quais damos o nome de genes, são responsáveis pela síntese de proteínas e estão envolvidas na determinação das características de um indivíduo.
Duplicação semiconservativa
Para iniciar a duplicação da molécula, dá-se, primeiramente, o desemparelhamento e afastamento das duas cadeias, sob a ação de algumas enzimas. Em seguida, nucleotídios livres passam a organizar-se junto a cada uma das cadeias afastadas, emparelhando-se pelas bases nitrogenadas, segundo a regra adenina com timina e guanina com citosina.
Pela ação da enzima polimerase do DNA, esses nucleotídios ligam-se entre si, formando duas novas cadeias. Cada uma das cadeias de nucleotídios do DNA inicial serve de molde para a formação de uma nova cadeia e, dessa forma, cada molécula-filha de DNA conserva uma das cadeias da molécula-mãe e uma cadeia nova. Por isso, a reprodução do DNA é chamada de duplicação semiconservativa.
Esquema simplificado da duplicação de um trecho de DNA, mostrando o emparelhamento das bases nitrogenadas e a ligação entre os nucleotídios.
Podemos definir genes como sendo seqüências de nucleotídios do DNA que contêm informações para a síntese de proteínas e determinação de características de um indivíduo; e, como a sequência de nucleotídios das moléculas-filhas de DNA são cópias exatas da sequência da molécula-mãe, as informações genéticas são transmitidas da célula-mãe para as células-filhas. Isso significa que todas as células de um organismo pluricelular contêm as mesmas informações genéticas, porque contêm a mesma seqüência de genes.
No caso da meiose em que as células filhas são gametas, a informação genética pode ser transmitida aos descendentes dos indivíduos, garantindo-se a transmissão das informações de geração a geração e a manutenção das características próprias de cada espécie, ainda que certas mudanças possam ocorrer em virtude das mutações gênicas.
*Maria Graciete Carramate Lopes é licenciada pelo Instituto de Biociências da USP e professora de ciências da Escola Lourenço Castanho (SP).
Uma vez que os cromossomos possuem DNA em sua estrutura, a sua duplicação implica na duplicação da molécula de DNA. A compreensão desse processo permite entendermos como se dá a transmissão das características hereditárias.
Reprodução
Esquema da relação entre DNA e cromossomos. Os nucleossomos são constituídos de DNA associado a proteínas chamadas histonas.
A molécula de DNA é composta por duas cadeias de nucleotídios emparelhadas e enroladas entre si, formando a estrutura de dupla hélice. Algumas dessas seqüências de nucleotídios, às quais damos o nome de genes, são responsáveis pela síntese de proteínas e estão envolvidas na determinação das características de um indivíduo.
Duplicação semiconservativa
Para iniciar a duplicação da molécula, dá-se, primeiramente, o desemparelhamento e afastamento das duas cadeias, sob a ação de algumas enzimas. Em seguida, nucleotídios livres passam a organizar-se junto a cada uma das cadeias afastadas, emparelhando-se pelas bases nitrogenadas, segundo a regra adenina com timina e guanina com citosina.
Pela ação da enzima polimerase do DNA, esses nucleotídios ligam-se entre si, formando duas novas cadeias. Cada uma das cadeias de nucleotídios do DNA inicial serve de molde para a formação de uma nova cadeia e, dessa forma, cada molécula-filha de DNA conserva uma das cadeias da molécula-mãe e uma cadeia nova. Por isso, a reprodução do DNA é chamada de duplicação semiconservativa.
Esquema simplificado da duplicação de um trecho de DNA, mostrando o emparelhamento das bases nitrogenadas e a ligação entre os nucleotídios.
Podemos definir genes como sendo seqüências de nucleotídios do DNA que contêm informações para a síntese de proteínas e determinação de características de um indivíduo; e, como a sequência de nucleotídios das moléculas-filhas de DNA são cópias exatas da sequência da molécula-mãe, as informações genéticas são transmitidas da célula-mãe para as células-filhas. Isso significa que todas as células de um organismo pluricelular contêm as mesmas informações genéticas, porque contêm a mesma seqüência de genes.
No caso da meiose em que as células filhas são gametas, a informação genética pode ser transmitida aos descendentes dos indivíduos, garantindo-se a transmissão das informações de geração a geração e a manutenção das características próprias de cada espécie, ainda que certas mudanças possam ocorrer em virtude das mutações gênicas.
*Maria Graciete Carramate Lopes é licenciada pelo Instituto de Biociências da USP e professora de ciências da Escola Lourenço Castanho (SP).
Basidiomicetos
Classe de fungos caracterizada pela formação de esporângio típico, o basídio, onde ocorre a produção de esporos por cariogamia seguida de meiose.
Em geral, os Basidiomicetos possuem um micélio bem desenvolvido, formado por hifas septadas, cujas paredes contém quitina. Os septos são perfurados pelos chamados dolíporos, em locais onde a parede celular é espessada em forma de barril, no centro do qual existe uma perfuração coberta por uma capa membranosa, o parentosoma.
Via de regra, a plasmogamia efetua-se muito cedo no desenvolvimento do micélio, seja através da fusão de duas hifas haplóides geneticamente diversas, seja pela fusão de uma hifa haplóide com um esporo. A hifa resultante é dicariótica e mantém-se dessa forma por muito tempo. Cresce por um processo denominado de divisão celular conjugada, no qual há a formação de "clamp-connections", também chamadas de fíbulas ou ansas. Estas são espécies de ganchos que auxiliam na distribuição, nas duas células filhas, dos quatro núcleos produzidos por divisão mitótica dos dois núcleos da dicariofase. Muitas vezes, persiste uma dilatação na altura dos septos que dividem as células filhas, motivo pelo qual o micélio, que então recebe o nome de micélio fibulado, torna-se facilmente reconhecível como micélio típico de Basidiomicetos.
Em determinadas condições, ainda não bem conhecidas, o micélio dicariótico passa a produzir basídios, nos quais ocorre a cariogamia. Segue-se a meiose, com produção de quatro núcleos, que migram para protuberâncias desenvolvidas no ápice do basídio. Tais protuberâncias são sustentadas por pequenos pedículos, os esterigmas. Após a formação dos quatro esporos, estes são eliminados.
Em muitas espécies, os basídios reúnem-se em corpos de frutificação com forma característica, o basidiocarpo (conhecido popularmente como cogumelo), onde os basídios constituem, juntamente com células estéreis, o himênio. Outras espécies não produzem basidiocarpos. Em muitas delas, o basídio sempre se desenvolve a partir de um esporo que germina.
A reprodução do micélio vegetativo, por esporos dos mais variados tipos, pode realizar-se tanto no estágio monocariótico como no estágio dicariótico.
Os Basidiomicetos são divididos em três subclasses (Holobasidiomycetidae, Phragmobasidiomycetidae e Teliomycetidae), de acordo com o tipo de basídio que produzem. Os Holobasidiomycetidae possuem basídios inteiros, isto é, não-septados, freqüentemente reunidos em basidiocarpos bem-desenvolvidos. Quase todos os fungos comestíveis conhecidos e também inúmeros fungos venenosos pertencem a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.) e o parasol (Macrolepiota procera), entre os venenosos as espécies de Amanita ou Inocybe patoullardi. Psilocybe mexicana produz os alucinógenos psilocibina e psilocina, usados em rituais religiosos indígenas. Além destes, as orelhas-de-pau, muitos fungos de micorriza e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes prejuízos econômicos, figuram entre os Holobasidiomycetidae.
Os Phragmobasidiomycetidae possuem basídios septados, seja longitudinalmente, como em Exinia sp., seja transversalmente, como em Auricularia sp, conhecida entre nós como orelha-de-judeu. Os basidiocarpos dos Phragmobasidiomycetidae são bem-desenvolvidos, especialmente depois de períodos prolongados de chuva, quando absorvem água e se expandem.
A última subclasse dos Basidiomicetos, Teliomycetidae, caracteriza-se pela produção de esporos com parede espessada, os teliósporos, nos quais ocorre a cariogamia. As duas ordens que constituem essa subclasse são de enorme importância econômica, pois reúnem alguns dos principais patógenos das culturas agrícolas. São as temidas ferrugens - dentre as quais merecem menção os gêneros Puccinia, Gymnosporangium e Cronartium - e outros parasitas, entre eles o Ustilago maydis, que ataca o milho e forma galhas características negro-pulverulentas, razão pela qual recebe popularmente o nome de carvão de milho.
www.algosobre.com.br
Em geral, os Basidiomicetos possuem um micélio bem desenvolvido, formado por hifas septadas, cujas paredes contém quitina. Os septos são perfurados pelos chamados dolíporos, em locais onde a parede celular é espessada em forma de barril, no centro do qual existe uma perfuração coberta por uma capa membranosa, o parentosoma.
Via de regra, a plasmogamia efetua-se muito cedo no desenvolvimento do micélio, seja através da fusão de duas hifas haplóides geneticamente diversas, seja pela fusão de uma hifa haplóide com um esporo. A hifa resultante é dicariótica e mantém-se dessa forma por muito tempo. Cresce por um processo denominado de divisão celular conjugada, no qual há a formação de "clamp-connections", também chamadas de fíbulas ou ansas. Estas são espécies de ganchos que auxiliam na distribuição, nas duas células filhas, dos quatro núcleos produzidos por divisão mitótica dos dois núcleos da dicariofase. Muitas vezes, persiste uma dilatação na altura dos septos que dividem as células filhas, motivo pelo qual o micélio, que então recebe o nome de micélio fibulado, torna-se facilmente reconhecível como micélio típico de Basidiomicetos.
Em determinadas condições, ainda não bem conhecidas, o micélio dicariótico passa a produzir basídios, nos quais ocorre a cariogamia. Segue-se a meiose, com produção de quatro núcleos, que migram para protuberâncias desenvolvidas no ápice do basídio. Tais protuberâncias são sustentadas por pequenos pedículos, os esterigmas. Após a formação dos quatro esporos, estes são eliminados.
Em muitas espécies, os basídios reúnem-se em corpos de frutificação com forma característica, o basidiocarpo (conhecido popularmente como cogumelo), onde os basídios constituem, juntamente com células estéreis, o himênio. Outras espécies não produzem basidiocarpos. Em muitas delas, o basídio sempre se desenvolve a partir de um esporo que germina.
A reprodução do micélio vegetativo, por esporos dos mais variados tipos, pode realizar-se tanto no estágio monocariótico como no estágio dicariótico.
Os Basidiomicetos são divididos em três subclasses (Holobasidiomycetidae, Phragmobasidiomycetidae e Teliomycetidae), de acordo com o tipo de basídio que produzem. Os Holobasidiomycetidae possuem basídios inteiros, isto é, não-septados, freqüentemente reunidos em basidiocarpos bem-desenvolvidos. Quase todos os fungos comestíveis conhecidos e também inúmeros fungos venenosos pertencem a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.) e o parasol (Macrolepiota procera), entre os venenosos as espécies de Amanita ou Inocybe patoullardi. Psilocybe mexicana produz os alucinógenos psilocibina e psilocina, usados em rituais religiosos indígenas. Além destes, as orelhas-de-pau, muitos fungos de micorriza e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes prejuízos econômicos, figuram entre os Holobasidiomycetidae.
Os Phragmobasidiomycetidae possuem basídios septados, seja longitudinalmente, como em Exinia sp., seja transversalmente, como em Auricularia sp, conhecida entre nós como orelha-de-judeu. Os basidiocarpos dos Phragmobasidiomycetidae são bem-desenvolvidos, especialmente depois de períodos prolongados de chuva, quando absorvem água e se expandem.
A última subclasse dos Basidiomicetos, Teliomycetidae, caracteriza-se pela produção de esporos com parede espessada, os teliósporos, nos quais ocorre a cariogamia. As duas ordens que constituem essa subclasse são de enorme importância econômica, pois reúnem alguns dos principais patógenos das culturas agrícolas. São as temidas ferrugens - dentre as quais merecem menção os gêneros Puccinia, Gymnosporangium e Cronartium - e outros parasitas, entre eles o Ustilago maydis, que ataca o milho e forma galhas características negro-pulverulentas, razão pela qual recebe popularmente o nome de carvão de milho.
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Planejamento de Biologia 3º ano autor Antonio Carlos carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
|
Professor Antonio Carlos Carneiro Barroso
|
Turno
Série 3º Ano
Ano
Unidade
|
Bibliografia
Biologia
José Luiz soares
FTD
|
Planejamento
|
Anual
|
2016
| |
Conteúdos
|
Objetivos
|
Metodologias
|
Avaliação
|
Genética I
- Conceitos básicos em
genética.
- Base química da
hereditariedade.
- Primeira Lei de Mendel.
- Exceções à Primeira Lei
de Mendel.
- Grupos Sanguíneos.
2. Citologia
Genética II
�� Segunda Lei de
Mendel.
�� Pleitotropia.
�� Interações Gênicas
Epistáticas.
�� Interações Gênicas não
–epistáticas.
�� Herança Quantitativa
�� Herança sexual
4. Fisiologia Humana
�� Sistema digestório
�� Sistema circulatório
�� Sistema excretor
5. Origem da Vida
�� Biogênese e
abiogênese
�� Hipótese da evolução
gradual dos sistemas
químicos.
�� Hipótese heterotrófica
e autotrófica.
6. Evolução
�� Evidências evolutivas
�� Lamarquismo
�� Darwinismo
Neodarwinismo
7. Fisiologia Humana
�� Sistema respiratório
�� Sistema endócrino
�� Sistema reprodutor
|
Reconhecer os conceitos de genótipo, fenótipo, gene, gene dominante, gene
recessivo, homozigoto, heterozigoto.
�� Explicar os procedimentos adotados por Mendel no estabelecimento da
Primeira Lei.
�� Relacionar os resultados obtidos por Mendel com a Meiose.
�� Resolver exercícios envolvendo probabilidades e Primeira Lei de Mendel.
�� Resolver problemas envolvendo Primeira Lei de Mendel e heredogramas.
�� Identificar os casos que promovem a modificação da proporção fenotípica
(3:1): genes letais, ausência de dominância, alelos múltiplos.
�� Resolver exercícios relacionados com genes letais, ausência de dominância e
alelos múltiplos.
�� Reconhecer os mecanismos genéticos subjacentes à determinação dos grupos
sanguíneos ABO, Rh e MN.
�� Identificar as possibilidades de transfusão sanguínea, considerando o sistema
ABO e Rh.
�� Identificar os mecanismos relacionados com a gênese da eritroblastose fetal.
�� Identificar as medidas profiláticas e terapêuticas relacionadas com a
eritroblastose fetal.
�� Reconhecer o papel dos grupos sanguíneos na elucidação de paternidade
duvidosa.
Identificar casos de herança influenciada pelo sexo e com efeito limitado pelo sexo.
�� Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase..
�� Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase.
�� diferenciar biogênese e abiogênese
�� reconhecer o papel dos experimentos de Pasteur e Redi na aceitação da biogênese.
�� Explicar a hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos.
�� Explicar o papel dos experimentos de Fox e Miller na aceitação da hipótese acima
citada.
�� Explicar a hipótese heterotrófica e autotrófica
Reconhecer as mutações como fontes primárias da variedade.
• Reconhecer os mecanismos envolvidos com o equilíbrio gênico.
• Resolver exercícios relacionados com o Teorema de Hardy – Weinberg.
• Identificar as etapas da especiação.
• Identificar os diversos tipos de isolamento reprodutivo.
• Identificar as etapas da evolução do homem
• Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
• Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
• Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase.
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Aula Expositiva
|
Através da participação do aluno
Na resolução de exercícios
Freqüência
Participação nos debates
Teste
Prova
Lista de exercícios
|
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