Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
sábado, 25 de abril de 2020
Gene - funções Código genético e síntese de proteínas
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
Os cromossomos são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas histonas. Alguns trechos do DNA presente nesses cromossomos dão início a processos de fabricação de proteínas com as mais diversas funções no organismo. Esses trechos de DNA são o que chamamos de genes.
Quanto ao RNA, cujos nucleotídios se agrupam numa cadeia simples, seus diferentes tipos também participam dos processos de síntese proteica, cada um apresentando diferentes funções.
Os genes e o processo da transcrição
O início da síntese de uma proteína se dá quando um determinado trecho de DNA, um gene, tem suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima chamada polimerase do RNA, que também orienta o agrupamento de nucleotídios livres no núcleo, junto a uma dessas cadeias. Esses nucleotídios unem-se, formando, então, uma molécula de RNA.
Os nucleotídios agrupam-se segundo um emparelhamento de bases nitrogenadas parecido com aquele das duas cadeias do DNA, com a diferença de que a adenina se emparelha com a uracila (A - U). Dessa forma, se a sequência de bases nitrogenadas do DNA for, por exemplo, TACAATCGCATTCAGGTACTG, a sequência de bases do RNA formado será AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC.
Esquema do processo de transcrição gênica.
A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a informação codificada para a construção de uma molécula de proteína. Essa codificação se dá na forma de trincas de bases nitrogenadas, chamadas códons. No nosso exemplo, o RNAm formado possui os seguintes códons: AUG, UUA, GCG, UAA, GUC, CAU, GAC.
As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades menores chamadas aminoácidos. Como veremos mais adiante, os códons do RNA formado neste processo determinam os aminoácidos que constituirão uma determinada molécula de proteína. Eles contêm, portanto, uma mensagem para a síntese proteica e, por isso, esse RNA recebeu o nome de "mensageiro".
O processo da tradução gênica
A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células onde o RNAm formado acopla-se a organelas chamadas ribossomos, que são constituídas por RNAr associado a proteínas. É nos ribossomos que ocorre a síntese e eles podem encontrar-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso.
Entra em ação, então, o terceiro tipo de RNA, o RNA transportador, que recebe esse nome em virtude de transportar com ele os aminoácidos, as unidades constituintes das proteínas. No RNAt há uma trinca de bases nitrogenadas denominadas anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao RNAm no ribossomo pelas bases complementares (códon).
Assim, no caso da sequência do exemplo dado anteriormente (AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC), às três primeiras bases (AUG) vai acoplar-se um RNAt com a sequência UAC; e assim por diante, como no esquema abaixo:
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A síntese de uma proteína começa com o acoplamento do ribossomo ao RNAm. No ribossomo também se acopla um RNAt, cujo anticódon se liga ao códon do RNAm. Logo em seguida, outro RNAt acopla-se ao segundo códon, ou seja, um ribossomo permite que até dois RNAts se acoplem ao mesmo tempo.
Os aminoácidos transportados em cada RNAt unem-se entre si por meio de uma ligação química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que catalisa esse processo, desloca-se então sobre o RNAm e o primeiro RNAt se desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que os aminoácidos permanecem ligados.
Em seguida, uma nova molécula de RNAt se une ao ribossomo, transportando mais um aminoácido que se junta aos outros dois. O processo continua até que todos os códons do RNAm tenham sido percorridos pelo ribossomo, recebendo os RNAt complementares e formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína.
Esquema do processo de tradução gênica. A estrutura de cor azul claro é o ribossomo.
O código genético
Todas as proteínas presentes nos mais diferentes seres vivos são compostas por combinações entre 20 aminoácidos. Essas combinações são determinadas, como vimos, pelas sequências de códons do RNAm que foram transcritas a partir do DNA. Damos o nome de código genético à correspondência entre os códons e os aminoácidos.
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Código genético: correspondência entre os códons do RNAm e os aminoácidos trazidos pelo RNAt ao local da síntese protéica.
As quatro bases nitrogenadas do RNAm combinam-se, três a três, formando 64 códons que correspondem a apenas 20 aminoácidos. Dois ou mais códons podem estar relacionados a um aminoácido, assim como alguns não correspondem a aminoácido nenhum. Neste último caso, são códons que determinam o término do processo de tradução.
O código genético é praticamente o mesmo para todos os seres vivos e, por isso, dizemos que ele é universal. Além de universal, ele é considerado "degenerado", pois praticamente todos os aminoácidos são determinados por mais de um códon.
Mas qual a relação de tudo o que vimos com as características de um indivíduo? As proteínas têm importantes funções no nosso corpo: são substâncias essenciais para a construção das células dos seres vivos e atuam como enzimas, controlando praticamente todo o metabolismo celular. Portanto, os genes (as porções de DNA que transcrevem RNAm), sendo os responsáveis pelo controle da produção de proteínas, controlam também todas as características dos indivíduos.
Maria Graciete Carramate Lopes
Prolactina
A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise é uma glândula que produz diversos hormônios e, entre eles, a prolactina (LTH ou PRL). Esta última atua sobre os ovários, secretando a progesterona, e estimula a produção de leite. Atuando em sinergismo com a progesterona e o estrógeno, promove o crescimento e funcionamento das glândulas mamárias. A prolactina é produzida, principalmente, durante a gravidez e durante a amamentação.
Nos homens, pouco se sabe a respeito da atuação deste hormônio, contudo, é de conhecimento que altas concentrações prejudicam a produção de testosterona e causam um aumento do volume das mamas. Nas mulheres, a prolactina em níveis mais altos pode causar alterações menstruais, alterações nos caracteres sexuais secundários e até infertilidade.
O stress pode influenciar o aumento dos níveis de prolactina, reduzindo a produção de progesterona. Assim, percebe-se que uma tem efeito regulador sobre a outra.
Hipotireoidismo, anticoncepcionais, determinados antipsicóicos, antidepressivos, tranqüilizantes e bloqueadores de histamina, exercícios físicos intensos e câncer na tireóide podem aumentar os níveis deste hormônio. Além de tais fatores, causas fisiológicas, como: gravidez, amamentação, período neonatal, sono, exercícios e causas patológicas, como: patologias no hipotálamo, insuficiência renal, hipotireoidismo e ovários policísticos alteram estes valores.
A liberação reduzida de prolactina sugere alguma doença que causa destruição da hipófise.
extraido de www.mundoeducacao.com.br
Eletromagnetismo (1) Ímãs e indução eletromagnética
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
Conta uma lenda que a palavra magnetismo deriva do nome de um pastor da Grécia antiga, chamado Magnes, que teria descoberto que um determinado tipo de pedra atraía a ponta metálica de seu cajado. Em homenagem a Magnes, a pedra foi chamada de magnetita, de onde derivam as palavras magnético e magnetismo.
Uma outra versão atribui o nome do mineral ao fato de ele ser abundante na região asiática da Magnésia. Seja qual for a versão verdadeira da origem da palavra, a magnetita é um imã natural - um minério com propriedades magnéticas.
Sejam naturais ou artificiais, os ímãs são materiais capazes de se atraírem ou repelirem entre, si bem como de atrair ferro e outros metais magnéticos, como o níquel e o cobalto.
Polaridade
Os imãs possuem dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul, em torno dos quais existe um campo magnético. Seguindo a regra da atração entre opostos, comum na física, o pólo norte e o sul de dois imãs se atraem mutuamente. Por outro lado, se aproximarmos os pólos iguais de dois imãs o efeito será a repulsão.
O campo magnético é um conjunto de linhas de força orientadas que partem do pólo norte para o pólo sul dos imãs, promovendo sua capacidade de atração e repulsão, mecanismo que fica explicado na figura que segue:
As linhas de força promovem a atração entre pólos opostos e repulsão entre pólos iguais.
Um fato interessante sobre os pólos de um imã é que impossível separá-los. Se cortarmos um imã ao meio, exatamente sobre a linha neutra que divide os dois pólos, cada uma das metades formará um novo imã completo, com seu próprio pólo norte e sul.
Perfis magnéticos
Um modo de visualizarmos as linhas de força do campo magnético é pulverizando limalha de ferro em torno de um imã. Abaixo, a figura ilustra esse efeito pelo qual as partículas metálicas atraídas desenham o perfil do campo magnético.
reprodução
Limalha de ferro desenha as linhas de força do campo magnético de um imã.
Como os planetas também possuem pólos magnéticos norte e sul, a Terra se comporta como um imenso imã, razão pela qual, numa bússola, o pólo sul da agulha imantada aponta sempre para o pólo norte da Terra.
Entretanto, se as propriedades dos imãs já eram conhecidas desde a antiguidade, demorou um bom tempo até que as correlações entre os fenômenos elétricos e magnéticos fossem estabelecidos. O cientista inglês Michael Faraday (1791-1867) foi um dos pioneiros do estudo desta correlação.
Indução eletromagnética
Faraday descobriu que uma corrente elétrica era gerada ao posicionar um imã no interior de uma bobina de fio condutor. Deduziu que se movesse a bobina em relação ao imã obteria uma corrente elétrica contínua, efeito que após comprovado recebeu o nome de indução eletromagnética.
A indução eletromagnética é o princípio básico de funcionamento dos geradores e motores elétricos, sendo estes dois equipamentos iguais na sua concepção e diferentes apenas na sua utilização.
No gerador elétrico, a movimentação de uma bobina em relação a um imã produz uma corrente elétrica, enquanto no motor elétrico uma corrente elétrica produz a movimentação de uma bobina em relação ao imã.
A seguir, a ilustração representa o efeito de indução eletromagnética, como pesquisado por Faraday:
A movimentação de um campo elétrico próximo a uma bobina produz a corrente elétrica i.
O princípio da indução eletromagnética é também a base de funcionamento dos eletroímãs, equipamentos que geram campos magnéticos apenas, enquanto uma corrente elétrica produz o efeito de indução. Uma vez desligados perdem suas propriedades, ao contrário dos imãs permanentes.
Hoje, as leis do eletromagnetismo fundamentam boa parte da nossa tecnologia mecânica e eletroeletrônica. Os campos magnéticos e suas interações elétricas fazem funcionar desde um secador de cabelos até os complexos sistemas de telecomunicações, desde os poderosos geradores elétricos das usinas nucleares até os minúsculos componentes utilizados nos circuitos eletrônicos. Magnes, o lendário pastor grego, ficaria muito impressionado com o que se descobriu fazer possível com os poderes da pedra que encontrou por acaso.
* Carlos Roberto de Lana é professor e engenheiro químico.
Vitaminas
Fundamentais para a manutenção dos processos biológicos vitais, as vitaminas só começaram a ser estudadas no início do século XX. Já bem antes, porém, sabia-se ser necessário incluir certos alimentos na dieta, para evitar algumas doenças.
Vitamina é um composto orgânico biologicamente ativo, necessário ao organismo em quantidades muito reduzidas para manter os processos vitais. Como as enzimas, representa um autêntico biocatalizador, que intervém em funções básicas dos seres vivos, como o metabolismo, o equilíbrio mineral do organismo e a conservação de certas estruturas e tecidos.
Características gerais
Nos séculos XVIII e XIX, várias observações empíricas demonstraram que existiam nos alimentos algumas substâncias que evitavam doenças como o beribéri e o escorbuto. Até o início do século XX, no entanto, não se comprovara a importância efetiva de tais compostos, a que em 1912 o químico polonês Casimir Funk chamou vitaminas. As vitaminas diferem entre si consideravelmente quanto a estrutura, propriedades químicas e biológicas e atuação no organismo.
A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade. Também a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.
As necessidades vitamínicas de um indivíduo variam de acordo com fatores como idade, clima, atividade que desenvolve e estresse a que é submetido. A quantidade de vitaminas presente nos alimentos também não é constante. Varia de acordo com a estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento do alimento (a maior parte das vitaminas se altera quando submetida ao calor, à luz, ao passar pela água ou quando na presença de certas substâncias conservantes ou saporíferas).
As vitaminas receberam nomes científicos, mas são vulgarmente conhecidas por letras maiúsculas ou por um termo associado à doença produzida pela carência da vitamina no organismo. A vitamina A ou retinol, por exemplo, é chamada também antixeroftálmica. A classificação geral das vitaminas é feita de acordo com sua solubilidade em água ou gordura. As vitaminas hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2, B6 e B12) e a vitamina C. As lipossolúveis compreendem as vitaminas A, D, E e K.
Vitaminas hidrossolúveis
As vitaminas solúveis em água são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos em que serão utilizadas. O grau de solubilidade varia de acordo com cada vitamina e influi no caminho que essa substância percorre no organismo. Quando ingeridas em excesso, as vitaminas hidrossolúveis são armazenadas até uma quantidade limitada nos tecidos orgânicos, mas a maior parte é secretada na urina.
A tiamina ou vitamina B1 é importante no metabolismo de alguns ácidos orgânicos. Sua carência provoca uma doença nervosa caracterizada por paralisia e insensibilidade, o beribéri. A B1 é encontrada em diversos alimentos, principalmente na casca do arroz. A vitamina B2, ou riboflavina, cumpre importante papel na chamada cadeia transportadora de elétrons, processo básico na respiração celular e na obtenção de energia por parte da célula. É abundante na levedura, nos ovos e no leite. Sua deficiência produz distúrbios visuais, fissuras nos lábios e inflamação da língua. A vitamina B6 intervêm no metabolismo dos aminoácidos e sua deficiência provoca insônia, irritabilidade, fraqueza, dor abdominal, dificuldade de andar e convulsões. São ricos em vitamina B6 (pirodoxina, piridoxamina e piridoxal) alimentos como cereais integrais, legumes e leite.
A cobalamina (vitamina B12), presente principalmente na carne de fígado, está associada à maturação dos glóbulos vermelhos no sangue. A carência dessa vitamina se traduz em anemia pronunciada, a chamada anemia perniciosa. A vitamina PP, também chamada niacina ou ácido nicotínico, também é um dos elementos do complexo B. Sua carência causa a pelagra, doença que se caracteriza por erupções na pele, além de distúrbios neurológicos e gastrintestinais.
A vitamina C ou ácido ascórbico é abundante nas frutas cítricas e vegetais verdes. Suas funções no organismo são múltiplas: participa da síntese do colágeno (proteína importante na formação da pele saudável, tendões, ossos e tecidos de sustentação e na cicatrização de feridas); da manutenção das paredes dos vasos sangüíneos; do metabolismo de alguns aminoácidos; e da síntese ou liberação de hormônios da glândula supra-renal. Sua deficiência produz o escorbuto, doença caracterizada por lesões nas gengivas, queda de dentes e hemorragias por todo o corpo, que podem levar à morte. A hipótese de que a vitamina C ajuda a prevenir ou mesmo curar certas doenças (como o resfriado comum ou algumas doenças malignas e infecciosas) continua a ser pesquisada, mas sem nenhum dado científico que a comprove.
Vitaminas lipossolúveis
As vitaminas solúveis em gorduras são absorvidas no intestino humano com a ajuda de sais biliares segregados pelo fígado. O sistema linfático as transporta a diferentes partes do organismo. O corpo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis. As vitaminas A e D são armazenadas sobretudo no fígado e a E nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K. Ingeridas em excesso, algumas vitaminas hidrossolúveis podem alcançar níveis tóxicos no interior do organismo.
A vitamina A é encontrada na gema do ovo, na manteiga e nas carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos (como o betacaroteno), que o organismo pode converter em vitamina A. A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno. A vitamina A é fundamental para a visão e sua carência produz, entre outras doenças, o ressecamento da córnea e da conjuntiva do olho (xeroftalmia) e a ceratomalácia (amolecimento da córnea, com infiltração e ulceração), além de sérios problemas gastrintestinais.
A hipervitaminose A é caracterizada por diversos sintomas, como náusea, alterações do cabelo (que ficam ásperos e caem facilmente), ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado.
A vitamina D pode ser obtida do óleo de fígado de bacalhau e também pela ação da luz ultravioleta sobre alguns esteróis. Os mais importantes desses esteróis são o 7-diidrocolesterol, formado por processos metabólicos animais, e o ergosterol (presente em óleos vegetais). A ação da luz solar converte essas duas substâncias em colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), respectivamente. As duas participam dos processos de absorção do cálcio na corrente sangüínea e de formação dos ossos. Sua carência causa o raquitismo, em crianças, e a osteomalácia, em adultos, principalmente mulheres. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos.
Chamada também tocoferol, a vitamina E ocorre no gérmen de trigo, na gema de ovo, em verduras e legumes. Atua no organismo como um inibidor dos processos de oxidação em tecidos orgânicos. Protege as gorduras insaturadas da oxidação por peróxidos ou outros radicais livres.
A vitamina K é a naftoquinona encontrada nas folhas das plantas. Suas fontes mais abundantes são o óleo de soja, o espinafre e a couve. É necessária na síntese orgânica de quatro fatores de coagulação do sangue: protrombina e fatores VII, IX e X. A deficiência de vitamina K no organismo prolonga o tempo de coagulação do sangue e pode causar hemorragias internas.
*Vitamina A: Substância orgânica, álcool solúvel em gordura. Tem papel fundamental no mecanismo da visão, intervém no metabolismo dos lipídios e protídios e nas funções da tireóide e dos ovários. Encontrada no fígado de animais, na manteiga e nos ovos. Também chamada retinol.
*Vitamina B: Designação genérica de um complexo de substâncias orgânicas hidrossolúveis, que inclui as vitaminas B1, B2, B6 e B12.
Vitamina B1: Substância orgânica solúvel em água. Regulariza o metabolismo glicídico. Sua deficiência provoca o beribéri e pode também causar afecções dos aparelhos digestivo e respiratório. Encontrada em sementes, cascas de cereais e carne de porco. Também chamada tiamina.
Vitamina B2: Substância orgânica solúvel em água. Funciona como fator complementar de várias enzimas. Sua carência no organismo provoca perturbações oculares, lesões nas mucosas e na pele. Encontrada no leite, ovos e fígado. Também chamada riboflavina.
Vitamina B3: Esta vitamina administra-se igualmente quando existem perturbações digestivas do tipo glossite ou estomatite, nas colites e enterocolites assim como em casos de diarreia profusa, espru tropical ou esteatorreia idiopática, regra geral, associada a outras vitaminas do complexo B.
Vitamina B5: Para o restabelecimento de uma nutrição e volume sanguíneo corretos após uma intervenção cirúrgica, continua a ser necessário existir um agente como o ácido pantoténico que encurte o período de atonia intestinal pós-operatória.
No uso externo, é igualmente utilizada no caso de perturbações da nutrição das unhas, cãibras da gravidez, vermelhidão nas nádegas dos lactantes, seborreia, queda do cabelo e calvície, sendo frequentemente administrada em associação com a vitamina B 2 ,com efeito anti-seborreico, sob a forma de injecções ou de comprimidos, ou então localmente sob a forma de fricções. Esta vitamina pode ser igualmente administrada como aerossol no caso de determinadas afecções respiratórias crónicas (rinite, rinofaringite, sinusite). É também útil nas afecções estomatológicas. Adicionalmente, o seu uso é recomendado na luta contra a acção tóxica de determinados antibióticos.
Aparentemente, os ácidos salicílico, mandélico e omega-metil-pantoténico têm uma acção anti-vitamina B 5 . Não se pode, pois, tomar aspirina ou derivados (salicilatos) quando se segue um tratamento com vitamina B 5 .
Vitamina B6: Complexo de substâncias orgânicas solúveis em água. Necessária para o crescimento e as funções musculares e nervosas. Encontra-se no germe de trigo, levedura de cerveja, cereais, fígado, músculos e leite. Também chamada piridoxina.
Vitamina B8: A biotina desempenha, indubitavelmente, um papel fundamental na manutenção da integridade da pele. Na medida em que se tratam de formas localizadas ou generalizadas, como o síndroma de Leiner-Mossus, as dermatites seborreicas e, em especial, a dermatite seborreica do lactante, constituem a indicação habitual da biotina.
Atualmente, tende-se cada vez mais a propor o emprego da biotina no adulto para o tratamento da acne e de todas as alopecias, com ou sem seborreia. Obtiveram-se resultados particularmente interessantes com a associação da biotina ao ácido pantoténico por via sistémica.
Vitamina B12: Complexo de substâncias orgânicas solúveis em água. Exerce ação anabolizante e sua deficiência conduz à anemia macrocítica. Encontrada nos ovos, na carne e nos laticínios. Também chamada cobalamina.
A deficiência de vitamina B 12 é a causa da anemia perniciosa. Pode surgir devido a um aporte insuficiente na alimentação ou devido à ausência do factor intrínseco, indispensável para a absorção de vitamina B 12 . A alteração da absorção deste tipo de vitamina pode ser uma sequela de intervenções cirúrgicas ao estômago ou, por outro lado, da prática de um Billroth II, dado que um terço dos doentes podem deixar de produzir para sempre o factor intrínseco. Esta deficiência pode conduzir, igualmente, a uma diverticulose intestinal e a uma infecção pelo parasita intestinal Diphyllobothrium latum.
Normalmente, esta vitamina é receitada em associação com outras vitaminas B: com a B 1 e a B 6 em casos de afecções neurológicas ou reumáticas, neurites e polineurites, enxaquecas, nevralgias cervicobraquiais, torcicolos e lumbago, quando a vitamina B 12 é administrada sobretudo, pelas suas propriedades tróficas e antiálgicas.
*Vitamina C: Substância orgânica solúvel em água. Importante para a síntese do colágeno, a manutenção da estrutura dos vasos sangüíneos e a liberação de hormônios. Sua carência conduz ao escorbuto. Encontrada em frutas cítricas e vegetais verdes. Também chamada ácido ascórbico.
*Vitamina D: Substância orgânica solúvel em gordura. Formada por irradiação pela luz ultravioleta de alimentos que contêm ergosterol. Essencial ao metabolismo do cálcio dos ossos. Sua carência conduz ao raquitismo. Encontrada no arenque, na sardinha, na cebola e na gema de ovo. Também chamada calciferol.
Vitamina E: Grupo de compostos orgânicos solúveis em gordura. Atua como inibidor dos processos de oxidação do organismo. Sua deficiência, rara nos homens e freqüente em animais, causa distrofias musculares. Encontrada em azeites vegetais e folhas de vegetais verdes. Também chamada tocoferol.
*Vitamina K: Grupo de substâncias orgânicas solúveis em gordura. Necessárias à síntese de fatores de coagulação do sangue. Presentes nas folhas das plantas, suas fontes mais abundantes são o óleo de soja, o espinafre e a couve. Sua deficiência no organismo prolonga o tempo de coagulação do sangue e pode causar hemorragias. Também chamada naftoquinona.
Niacina: Vitamina do grupo do complexo B, formada no organismo a partir do aminoácido triptofânio. Sua carência provoca pelagra, dermatite, demência e diarréia. Também chamada ácido nicotínico ou fator PP.
Autoria: Fabrícia Carvalho
Tecido Nervoso
► Tecido Nervoso
Tem como função de captar estímulos ambientais ou do próprio corpo, conduzir impulsos nervosos e interpretá-los, na coordenação das funções dos órgãos.
O tecido nervoso forma os órgãos dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo. Ele tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É constituído por células nervosas ou neurônios e células de apoio ou células da glia. As células nervosas ou neurônios que é uma célula altamente diferenciada, de ciclo vital longo, sem capacidade de divisão e de regeneração, têm prolongamentos ramificados, os dendritos, e um cilindro - eixo, o axônio, geralmente mais longos que os dendritos. Muitas vezes o axônio é protegido por um envoltório denominado bainha de mielina.
Os neurônios tem uma forma especial de reação, que consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direção: dos dentritos são prolongados e partem do corpo celular, recolhem impulsos nervosos e deste para o axônio. Os neurônios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de suas ramificações, que não se tocam mas ficam bem próximas. Essas áreas de conexão são denominadas sinapses. É através das sinapses que o impulso passa do axônio de uma célula para os dentritos de outra. Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme os axônios apresentam ou não a bainha de mielina, os nervos são classificados em mielínicos ( nervos brancos) e a amielínicos (nervos cinzentos).
Encaixadas entre os neurônios, com função de apoio e preenchimento, encontram-se células especiais que constituem a neuróglia.
Neurônios
Neurônios ou células nervosas, têm a propriedade de receber e transmitir estímulos, permitindo ao organismo responder a alterações do meio. São células grandes que apresentam um corpo celular ou pericário, de onde partem dois tipos de prolongamentos: os axônios e os dendritos.
- Dendritos: são prolongamentos citoplasmáticos que podem ou não ser pequenos, apresentando grande numero de ramificações. São estruturas especializadas na função de receber estímulos.
- Axônio: é uma única expansão citoplasmática, longa e de diâmetro constante, cuja porção final apresenta ramificações. Estrutura especializada na transmissão do impulso nervoso.
Neuróglia
Chamada também de glia, e outro tipo de célula que constitui o tecido nervoso.
São menores do que os neurônios e se relacionam com a sustentação é nutrição dos neurônios, com a sustentação e nutrição dos neurônios, com a produção de mielina e a fagocitose.
Fibras nervosas
Todos os axônios das células nervosas apresentam-se envoltos por bainha, sendo a conjunto axônio e bainha, sendo o conjunto axônio e bainha envoltória denominada fibra nervosa.
Transmissão do impulso nervoso
O impulso nervoso é causado por um estimulo do neurônio, provocando modificações elétricas é químicas que são transmitidas ao longo dos neurônios sempre no sentido dendrito-axônio. A membrana do axônio em repouso apresenta carga elétrica positiva do lado interno. Os neurônios conectam-se entre si e aos órgãos através de um tipo especial de junção, denominada sinapse. O impulso nervoso proporciona, na região das sinapses, liberação de vesículas contendo mediadores químicos, que podem ser acetilcolina ou adrenalina.
Esses mediadores químicos caem na fenda sináptica, excitando a membrana do dentrito e dando origem à atividade elétrica ou outro neurônio.
Os mediadores químicos que caem na fenda sináptica são degradados, logo em seguida, por ensinas especificas.
Transmissão de impulsos nervosos:
Sentido do impulso nervoso entre neurônios: dendrito ⇒ axônio
Sinapse: região de encontro entre neurônios e entre neurônios e órgãos, onde ocorre a transmissão química de impulsos elétricos.
Mediadores químicos na sinapse: acetilcolina ou adrenalina.
Autoria: Sidney Magalhães
Conceito de aceleração
Quando observamos um determinado automóvel se deslocando percebemos que ele muda de velocidade com o passar do tempo. Quando a sua velocidade é crescente dizemos que o movimento é uniformemente acelerado, e se diminui sua velocidade dizemos que ele está em movimento uniformemente retardado. Mas o que vem a ser aceleração?
Em Física, aceleração é a taxa de variação da velocidade em relação ao tempo, ou seja, é a rapidez com que a velocidade de um corpo varia. É uma grandeza vetorial que como tal possui módulo, direção e sentido. No Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade de aceleração é o metro por segundo ao quadrado (m/s2).
No movimento retilíneo uniforme (MRU) a velocidade é sempre constante, sendo assim, esse tipo de movimento não possui aceleração, ou melhor, sua aceleração é nula (a = 0). Porém, no movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), como o próprio nome diz, a velocidade varia de forma uniforme em todos os instantes do movimento. Assim, a aceleração do movimento é constante e pode ser determinada da seguinte forma:
Onde:
am é a aceleração média;
ΔV é a variação de velocidade: ΔV= V2 – V1
Δt é o intervalo de tempo que ocorre a variação da velocidade: Δt = t2 – t1.
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Tecido Muscular
Cola da Web » Biologia » Histologia » Tecido Muscular
► Tecido Muscular
O tecido muscular é constituído por células alongadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são capazes de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.
Há três variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardíaco.
O tecido muscular liso tem células mononucleadas, alongadas, de extremidades afiladas. O citoplasma apresenta miofibrilas (Miofibrila: mio, músculo, fibrila, pequena fibra),dispostas longitudinalmente, formadas por proteínas contráteis. É o tecido que forma as paredes de vários órgãos, com intestino, vasos sangüíneos, bexiga etc.
O tecido muscular estriado é capaz de contrações rápidas, sob o controle da vontade, denominado esquelético, por se prender aos ossos. Suas células são alongadas cilíndricas e multinucleadas. Apresentam estrias transversais típicas, formadas pela disposição paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Essas miofibrilas são constituídas por duas proteínas contráteis: a actina forma filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos.
O tecido muscular cardíaco é um tecido estriado especial, cujas células apresentam estrias como as do tecido esquelético, mas têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas. Além disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.
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► Tecido Muscular
O tecido muscular é constituído por células alongadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são capazes de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.
Há três variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardíaco.
O tecido muscular liso tem células mononucleadas, alongadas, de extremidades afiladas. O citoplasma apresenta miofibrilas (Miofibrila: mio, músculo, fibrila, pequena fibra),dispostas longitudinalmente, formadas por proteínas contráteis. É o tecido que forma as paredes de vários órgãos, com intestino, vasos sangüíneos, bexiga etc.
O tecido muscular estriado é capaz de contrações rápidas, sob o controle da vontade, denominado esquelético, por se prender aos ossos. Suas células são alongadas cilíndricas e multinucleadas. Apresentam estrias transversais típicas, formadas pela disposição paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Essas miofibrilas são constituídas por duas proteínas contráteis: a actina forma filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos.
O tecido muscular cardíaco é um tecido estriado especial, cujas células apresentam estrias como as do tecido esquelético, mas têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas. Além disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.
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Os microtúbulos
Os microtúbulos
Biogênese
Os microtúbulos são sintetizados através da polimerização da molécula de tubulina. Sempre que é necessária a sua presença
Estrutura
Os microtúbulos são filamentos que se formam em cilindros compridos e frágeis com aproximadamente 25 nm de diâmetro.
Composição Química
Os microtúbulos são constituídos por uma proteína denominada tubulina.
Ocorrência
Os microtúbulos aparecem no citoplasma de todas as células eucariontes.
Funções
Dentre as funções dos microtúbulos, as principais são a movimentação e estrutura de cílios e flagelos, e o transporte intracelular.
O que é Tecido ?
► O que é Tecido?
"Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológica de células" (GRASSE).
"Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado sentido para poderem realizar a sua função própria" (SCHUMACHER).
"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função própria" (MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados desempenham variadas funções que por sua vez são formados por células especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de células, que devera apresentar a mesma função.
Os tecidos fundamentais nos animais são estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sanguíneo e conjuntivo. Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porem com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células, apresentam entre elas substâncias intracelulares(intersticiais).
Autoria: Renan Roberto Bardine
Calculando a Diagonal do Quadrado e do Retângulo
Calculando a Diagonal do Quadrado e do Retângulo
Marcos Noé
Quadrados e retângulos
Os primeiros passos rumo à criação do Teorema de Pitágoras ocorreram baseados no estudo do triângulo retângulo, em que Pitágoras estabeleceu uma relação entre os lados dessa figura de formato triangular. Os lados perpendiculares, isto é, que formam o ângulo de 90º (reto) foram denominados de catetos e o lado oposto ao ângulo reto foi chamado de hipotenusa.
A relação proposta por Pitágoras sugere que: “A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.”
Essa relação utilizada para o cálculo das medidas de um dos lados do triângulo retângulo, também é utilizada para o cálculo das medidas de um quadrado ou retângulo. Nesses quadriláteros temos um elemento denominado diagonal, caracterizado por um segmento de reta responsável por unir dois vértices da figura. Observe os quadriláteros a seguir com destaque em relação a uma de suas diagonais.
Observe que ao traçarmos uma das diagonais dividimos o quadrilátero em dois triângulos retângulos, nos quais podemos aplicar o Teorema de Pitágoras para o cálculo das medidas desconhecidas.
Exemplo 1
Determine a medida da diagonal do seguinte quadrilátero.
A diagonal possui medida igual a 6√2 metros.
Exemplo 2
Uma casa possui a forma de um retângulo com medidas iguais a 14 metros de comprimento e 10 metros de largura. Determine a medida da diagonal dessa casa.
Diagonal medindo 2√74 metros.
Exemplo 3
Determine a medida do comprimento de uma região retangular com diagonal e largura medindo 50 e 30 metros, respectivamente.
Exemplo 3
Determine a medida do comprimento de uma região retangular com diagonal e largura medindo 50 e 30 metros, respectivamente.
O comprimento possui medida equivalente a 40 metros.
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