sexta-feira, 12 de junho de 2020

Espaço Amostral e Evento

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br

Espaço Amostral e Evento

Marcos Noé


Probabilidade
Espaço amostral e evento são termos ligados à probabilidade, ciência que estuda as chances de um fenômeno acontecer. A realização de um experimento repetidas vezes respeitando as mesmas condições, não deve apresentar os mesmos resultados. É nesse aspecto que a probabilidade conceitua suas regras, demonstrando os resultados através de números, em forma de porcentagem. Para o cálculo da probabilidade de algo acontecer, precisamos entender os termos: espaço amostral e evento.

Espaço amostral é o conjunto estabelecido por todos os possíveis resultados de um experimento. Por exemplo, no lançamento de uma moeda, o espaço amostral é dado por “cara” ou “coroa”. No lançamento de um dado, o espaço amostral é representado pelas faces enumeradas 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Em um baralho de cartas, o espaço amostral envolve 52 cartas.

Evento é a representação de um subconjunto do espaço amostral. Por exemplo, em relação aos espaços amostrais citados anteriormente, o número de eventos são:

Moeda: dois eventos
Dado: seis eventos
Baralho de cartas: cinquenta e dois eventos


Para determinarmos a probabilidade de algo acontecer, basta realizarmos a divisão entre o número de eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis. Observe:

Vamos determinar a probabilidade de, no lançamento de um dado ocorrer o número 6.

Na face do dado temos exatamente um lado com o número 6. Ao lançarmos o dado, a chance de obtermos o número indicado é de 1 em 6. Portanto:
No lançamento de uma moeda, a chance de retirarmos cara ou coroa é de 50% em cada.

No baralho de cartas, temos 52 cartas divididas em quatro naipes: copas, espadas, paus e ouro. Dessa forma, temos 13 cartas de cada naipe. Caso queira retirar uma carta ao acaso, a probabilidade da carta ser de copas é de 13 em 52, isso corresponde a 25% de chance, pois:

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Trinômio: Soma e Produto

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia  www.accbarrosogestar.wordpress.com
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com

Trinômio: Soma e Produto

Por Marcos Noé


Trinômio
Os trinômios do tipo x2 + Sx + P podem ser escritos pela forma fatorada (x + a) * (x + b), pois temos:

(x + a) * (x + b) = x2 + xb + xa + ab = x2 + x(a + b) + ab

Observe que o termo ligado à incógnita x é originado pela soma de a com b e o termo constante é resultado da multiplicação de a por b. Portanto, todas as multiplicações envolvendo (x + a) * (x + b) são representadas pela expressão x² + Sx + P.

No trinômio x2 + 2x – 24, temos que a forma fatorada é dada pela expressão (x + 6) * (x – 4), pois:

Soma = 6 – 4 = 2
Produto = 6 * (–4) = –24

Veja mais exemplos:

x2 + 4x – 21 = (x + 7) * (x – 3)

Soma = 7 – 3 = 4
Produto = 7 * (–3) = – 21


x2 – 9x + 20 = (x – 4) * (x – 5)

Soma = – 4 – 5 = – 9
Produto = (–4) * (–5) = 20


x2 + x – 72 = (x + 9) * (x – 8)

Soma = 9 – 8 = 1
Produto = 9 * (–8) = – 72


x2 + 13x + 22 = (x + 2) * (x + 11)

Soma = 2 + 11 = 13
Produto = 2 * 11 = 22

Húmus




Húmus é um componente orgânico, resultante da decomposição microbiana de resíduos de animais e plantas. Com aspecto macio acastanhado, essa substância amorfa traz muitos benefícios ao solo, tais como:

* Melhora muito as propriedades físicas do solo.
* Promove a liberação de nutrientes lentamente, tornando a adubação mais eficaz e duradoura.
* Contribui para o aumento da capacidade de tamponamento do solo.
* Retém a umidade do solo por mais tempo.
* Funciona como reservatório fixo de nitrogênio, que é fundamental para manter a fertilidade do solo.
* Impede a compactação de solos argilosos e promove a agregação de solos arenosos.
* O húmus diluído na água funciona como um adubo foliar suave além de contribuir na prevenção de várias pragas agrícolas.

humusO processo de formação do húmus, denominado humificação, pode ser natural (produzida por fungos e bactérias) ou artificial (induzida através da adição de produtos químicos e água em solo pouco produtivo).

O húmus é composto por frações de ácido húmico, ácido fúlvico e humina.

Humina: É o maior componente das substâncias húmicas do solo. É uma fração insolúvel em meio ácido e alcalino que representa maior peso molecular. A humina é considerada o produto final do processo de humificação.

Ácido Húmico: É uma fração solúvel em meio alcalino e insolúvel em meio ácido. São muito complexos quimicamente e muito importantes em vários processos, como no processo de intemperismo.

Ácido Fúlvico: É uma fração das substâncias húmicas de menor peso molecular. Em meio alcalino ou ácido são solúveis.

fraçõeshumus
Compostagem

Compostagem são técnicas de tratamento dos resíduos sólidos orgânicos. É um processo natural de decomposição dos resíduos orgânicos (folhas, grama, vegetais, frutas, etc.) em partes menores, produzindo o húmus.

Através da respiração aeróbica, os microorganismos conseguem decompor o material e para isso necessitam do oxigênio presente no ar. A água é um importante fator para estes microorganismos viverem e se proliferarem. Ainda no processo da respiração, estes microorganismos expelem dióxido de carbono e calor. Este processo é conhecido como compostagem aeróbica.

COMPOSTAGEM

No processo de compostagem anaeróbica, os microorganismos conseguem decompor a matéria sem a presença de oxigênio. Esta compostagem é mais demorada, ocorre em baixas temperaturas e exala odores fortes.
Vermicompostagem

minhoca humusVermicompostagem é o nome do processo de produção de húmus ou vermicomposto por meio de utilização das minhocas. Esses anelídeos pertencentes à classe Oligoqueta, decompõem resíduos orgânicos como restos de cozinha, estrumes, resíduos de jardim, entre outros.

As minhocas digerem estas substâncias que são excretadas sob a forma de húmus ou vermicomposto, que é um rico fertilizante, inodoro, contendo micronutrientes (ferro, zinco, cloro, boro, molibdênio, cobre) e macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio).
Utilização do Húmus

Por ser um fertilizante natural e contribuir para um crescimento rápido e vigoroso das plantas, o húmus é muito utilizado em plantios comerciais e cultivos domésticos.

Pode ser utilizado sob variadas formas, como:

* Para encher tabuleiros e vasos de germinação, o húmus pode ser utilizado unicamente ou também misturado com areia ou turfa.
* Pode-se espalhar o húmus no solo em cima de plantas, árvores e arbustos.
* Pode-se diluir em água para rega ou pulverização.

Sendo um poderoso fertilizante e contendo um PH neutro, o húmus, não causa nenhuma reação maléfica como envenenamento, queimaduras ou apodrecimento de plantas.

Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Húmus
http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/so_comporg.html
http://www.emepa.org.br/anais/volume2/av209.pdf
http://casa.hsw.uol.com.br/compostagem.htm
http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2004/a-minhocultura-na-producao-de-insumos-para-a-agricultura-organica

Tipos de Reação Química

01 - Reação de adição: quando dois reagentes formam um único produto.
Exemplo: Reação entre o eteno ou etileno com bromo. Forma-se o 1,2-dibromo-etano ou brometo de etileno.

Observe a animação a seguir:

A molécula do eteno sofre ruptura na ligação pi, transformando-se no radical orgânico bivalente etileno, enquanto que na molécula do bromo, por ação de ativadores, rompe-se a ligação sigma.
Os dois átomos de bromo são adicionados ao radical orgânico etileno, produzindo um único composto: brometo de etileno.
Regra de Markownikov: Nas reações de adição, adicionar o hidrogênio ao carbono mais hidrogenado.

02 - Reação de substituição: quando um átomo ou radical é substituído por outro átomo ou radical na molécula orgânica.
Exemplo:

Regra de Markownikov: Nas reações de substituição, o hidrogênio preso ao carbono menos hidrogenado é o mais facilmente substituído.
Exemplo:
03 - Reação de eliminação: quando átomos ou radicais são eliminados da molécula orgânica.
Exemplo:
Regra de Saytzeff: Nas reações de eliminação, o hidrogênio preso ao carbono menos hidrogenado é mais facilmente eliminado.
Exemplo:

04 - Reação de oxidação: quando ocorre - na maioria das vezes - com adição de oxigênio.
A reação da oxidação pode ser: parcial ou total.
4.1 - Oxidação parcial de álcool primário.
Exemplo:

4.2 - Oxidação parcial de álcool secundário.
Exemplo:

4.3 - Oxidação de aldeído.
Exemplo:

4.4 - Oxidação total de álcool primário.
Exemplo:

05 - Reação de redução: é o inverso da reação de oxidação. Ocorre - na maioria das vezes - com adição de hidrogênio.
A reação de redução pode ser: parcial ou total.
5.1 - Redução parcial de ácido orgânico.
Exemplo:

5.2 - Redução de aldeído.
Exemplo:

5.3 - Redução de cetona.
Exemplo:
5.4 - Redução total de ácido orgânico.
Exemplo:

06 - Reação de esterificação: é a reação entre ácido orgânico e álcool, dando éster orgânico e água.
OBS.: A reação é reversível. No sentido da formação do éster é chamada de esterificação e no sentido inverso é chamada de hidrólise.
Exemplo:

07 - Reação de saponificação: é a reação entre éster de ácido graxo e base mineral, dando sal de ácido graxo (sabão) e triálcool.
Exemplo:

08 - Reação de polimerização: produz macromoléculas constituídas por moléculas que se repetem.
A unidade repetida é chamada de monômero e o produto final é chamado de:.
- dímero = quando o monômero é repetido duas vezes.
Exemplo:

- trímerto = quando o monômero é repetido três vezes. Exemplo:
- polímero = quando o monômero é repetido muitas vezes.
Exemplo:

8.1 - Reação de adição: quando o polímero é formado a partir de um só monômero.

Exemplo:
8.2 - Reação de copolimerização: quando o polímero é formado a partir de dois ou mais monômeros diferentes.


Exemplo:

8.3 - Reação de condensação: quando o polímero é formado a partir de dois ou mais monômeros diferentes, com eliminação de um produto inorgânico - geralmente água ou amônia.

Exemplo:

www.algosobre.com.br

Limites Propriedades Aula 2

Medida de Tempo

Medidas de tempo
Introdução
É comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo:
Qual a duração dessa partida de futebol?
Qual o tempo dessa viagem?
Qual a duração desse curso?
Qual o melhor tempo obtido por esse corredor?
Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de medida de tempo.
A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
Segundo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
O segundo (s) é o tempo equivalente a do dia solar médio.
As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal.
Múltiplos e Submúltiplos do Segundo
Quadro de unidades
Múltiplos
minutos hora dia
min h d
60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s
São submúltiplos do segundo:
  • décimo de segundo
  • centésimo de segundo
  • milésimo de segundo
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas de tempo não é decimal.
Observe:
Outras importantes unidades de medida:
mês (comercial) = 30 dias
ano (comercial) = 360 dias
ano (normal) = 365 dias e 6 horas
ano (bissexto) = 366 dias
semana = 7 dias
quinzena = 15 dias
bimestre = 2 meses
trimestre = 3 meses
quadrimestre = 4 meses
semestre = 6 meses
biênio = 2 anos
lustro ou qüinqüênio = 5 anos
década = 10 anos
século = 100 anos
milênio = 1.000 anos
www.somatematica.com.br

Escala

Escala

Definimos escala de um desenho como sendo a razão entre o comprimento do projeto e o comprimento real correspondente,
sempre medidos na mesma unidade.



Usamos escala quando queremos representar um esboço gráfico de objetos, da planta de uma casa ou de uma cidade, mapas,
maquetes, etc.

Se num mapa a escala indicada é de 1 : 1000, isso quer dizer que cada medida no desenho do mapa é 1000 vezes menor que a
realidade, sendo assim : Cada 1 cm medido no mapa representará no real ->1000 cm = 10 m

Se num projeto arquitetônico cada cm desenhado equivale a 120 cm ( 1,2 m ) de dimensão real, afirmamos que esse modelo está
na escala de 1 : 120, ou seja, tudo na realidade é 120 vezes maior que no projeto arquitetônico.

Se num aeromodelo cada cm do protótipo equivale a 32 cm no real, afirmamos que esse modelo está na escala de 1 : 32, ou seja,
tudo no avião é 32 vezes maior que no modelo.

Todo mapa cartográfico é feito em escala
Todo projeto arquitetônico é feito em escala
Toda maquete reproduz fielmente o real, já que sempre é projetada em escala




Ambas as casas estão desenhadas em escala. A moça que aparece a frente da casa rosa tem, por definição em projetos de
arquitetura, a altura de 1,70 m. Assim se tem uma idéia melhor das dimensões da casa.





Outros dois projetos, também executados em escala.



O Mapa parcial do município do Rio de Janeiro está construído na escala 1:450.000, ou seja, cada cm medido no mapa, medirá,
na verdade 450.000 vezes maior, ou seja : 1 cm no mapa será equivalente, no mapa, a 450.000 cm = 4.500 m = 4,5 km.

Escala - Exercícios Resolvidos


Exemplo 01) Um protótipo foi desenhado na escala 1:100. Qual será o comprimento desse protótipo se o modelo em tamanho real tem
um comprimento igual a 4,00 m ? 4 cm

Resolução : Os exercícios de escalas sempre serão resolvidos por meio de proporção. Se a escala é de 1:100, podemos escrever :





Exemplo 02) Qual é escala da planta de um terreno no qual um comprimento de 48 metros foi representado no papel por um segmento
de 2,4 dm ?

Resolução : Já sabemos que escala é a razão entre a dimensão de projeto e a dimensão verdadeira. Assim, podemos escrever :



Exemplo 03) Uma bandeira brasileira oficial tem o comprimento de 10 metros e a largura de 7 metros. Que escala estaremos
trabalhando ao desenharmos nossa bandeira com 8 cm de comprimento ?

Resolução : Como escala é a razão entre a dimensão de projeto e a dimensão verdadeira. Assim, podemos escrever :



Escala - Exercícios Propostos


01) Qual deve ser a escala de uma planta de uma parede de 17,5 m, que está representada por um segmento de 0,35 dm ?

02) A distância entre duas cidades é de 150 km e está representada em um mapa por 10 cm. Determine a escala desse mapa.

03) A extensão de uma estrada de ferro é de 420 km. Qual foi a escala usada, se a mesma foi representada por 5 cm ?

04) Numa planta elaborada na escala de 1:25 a sala de jantar está com as seguintes dimensões: 12,6 cm e 1,74 dm. Calcule,
em metros quadrados, a área real da sala.

05) Em um mapa de escala 1 : 4.500.000, a distância entre duas cidades é de 100 mm. Qual será a escala de um outro mapa, no qual
estas mesmas cidades distem 2 cm entre si ?

06) Num desenho cuja escala é 1 : 500, tem-se um comprimento de 9 em, que no natural mede 45 metros. Calcule, em centímetros, o
mesmo comprimento do desenho na escala 1 :200.

07) Numa planta na escala 1 : 1.000, que dimensões (em m) devem ser atribuídas, a um compartimento de 0,5 dm por 60 mm ?

08) Qual o comprimento que devemos representar uma avenida de 42 hm de comprimento, ao desenhar a planta de um bairro, na
escala de 1 : 20.000 ?

09) Num mapa, uma rua mede 72 cm. Calcule o comprimento natural da rua, sabendo-se que o mapa foi desenhado na escala de
1 : 250.

10) Um prédio está desenhado na escala 1 : 150. Qual é o perímetro e a área de uma sala, que no desenho mede 4 cm x 5 cm ?

11) Sabe-se que um terreno tem 8.400 m2. Para representá-la por um retângulo de 6 cm por 2 cm, que escala deveremos representar?

Escala - Exercícios - Questões Objetivas


12) Um muro de 28,5 m está representado num desenho na escala 1 : 75. O comprimento do muro desenhado, é:

a) 0,38 m b) 0,38 cm c) 3,8 cm d) 1,9 m e) 0,19 dm


13) Num mapa de escala 1 : 2.000.000, a distância entre duas cidades é de 10 cm. Qual a distância entre as cidades ?

a) 10 km b) 20 km c) 100 km d) 200 km


14) Numa carta geográfica, a distância entre as cidades A e B é de 10 em. A distância real entre elas é de 500 km. Qual é a escala
da carta ?

a) 1 : 100.000 b) 1 : 500.000 c) 1 : 1.000.000 d) 1 : 5.000.000


15) ( UFCE ) Em um mapa cartográfico, 4 cm representam 12 km. Nesse mesmo mapa, 10 cm representarão quantos quilômetros ?

a) 60 km b) 30 km c) 15 km d) 18 km e) 25 km


16) ( UNICAMP - SP ) Na planta de um edifício em construção, cuja escala é 1 : 50. As dimensões de uma sala retangular são
10 cm e 8 cm. Calcule a área total da sala projetada.

a) 20 m2 b) 22 m2 c) 25 m2 d) 36 m2 e) 42 m2


Escala - Respostas dos Exercícios Propostos


01 1:500 02 1:1.500.000 03 1:840.000 04 13,7025 m2
05 1 : 2.250.000 06 18 m 07 50 m e 60 m 08 0,21 m = 21 cm
09 180 m 10 27 m e 45 m2 11 1:3.000 12 letra A
13 letra D 14 letra D 15 Letra B 16 Letra A


/www.matematicamuitofacil.com/

Período Composto

É o período constituído de duas ou mais orações, sabendo-se que cada oração é, obrigatoriamente, estruturada em torno de um verbo.
"Traziam / não sei / que fluido misterioso e enérgico, uma força / que arrastava para dentro,/ como a vaga / que se retira da praia, nos dias de ressaca. (M. Assis).


I - ORAÇÕES SUBORDINADAS
São orações dependentes sintaticamente de outra. Exercem uma função sintática correspondente ao substantivo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo:
Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros.
Nesse exemplo, a segunda oração está subordinada à primeira, pois exerce função sintática de objeto direto do verbo esperar.


  • Orações subordinadas substantivas
São aquelas que exercem função sintática própria de um substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva. Assim temos:

a) Subjetiva
Função de sujeito em relação ao verbo da principal.
Exemplos:
É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.
Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.
Consta / que haverá mudanças no ministério, caso o presidente seja reeleito.


b) Objetiva direta
Função de objeto direto em relação ao verbo da principal.
Exemplo:
Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.


c) Objetiva indireta
Função de objeto indireto em relação ao verbo da principal.
Exemplo:
O país necessita / de que se faça uma melhor distribuição de renda.


d) Completiva nominal
Função sintática de complemento nominal em relação a um substantivo, adjetivo ou advérbio da principa
Exemplos:
O país tem necessidade / de que se faça uma reforma social.
O governador era contrário / a que mudassem as regras do jogo.
Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.


e) Predicativa
Função de predicativo do sujeito em relação à principal.
Exemplo:
O medo dos empresários era / que sobreviesse uma violenta recessão.


f) Apositiva
Função de aposto em relação a um termo da principal.
Exemplo:
O receio dos jogadores era esse: / que o técnico não os ouvisse.


g) Agente da passiva
Função de agente da passiva em relação à principal.
Exemplo:
O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.
  • Orações subordinadas adjetivas
São aquelas que exercem função sintática própria de um adjetivo:


a) Restritivas
Restringem, limitam o sentido de um termo da oração principal. Não são isoladas por vírgulas.
Exemplo:
A doença que surgiu nestes últimos anos pode matar muita gente.


b) Explicativas
Explicam, generalizam o sentido de um termo da oração principal. São isoladas por vírgulas.
Exemplo:
As doenças, que são um flagelo da humanidade, já mataram muita gente.


Observação:
As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.
Os pronomes relativos exercem funções sintáticas, a saber:


a) Sujeito
Exemplo:
Os trabalhadores que fizeram greve exigiam aumento salarial.
(= Os trabalhadores fizeram greve.)


b) Objeto direto
Exemplo:
As reivindicações que os trabalhadores faziam preocupavam os empresários.
(= Os trabalhadores faziam as reivindicações.)


c) Objeto indireto
Exemplo:
O aumento de que todos necessitavam proveria o sustento da casa.
(= Todos necessitavam do aumento.)


d) Complemento nomina
Exemplo:
O aumento de que todos tinham necessidade proveria o sustento da casa.
(= Todos tinham necessidade do aumento.)


e) Predicativo do sujeito
Exemplo:
O grande mestre que ele sempre foi agradava a todos.
(= Ele sempre foi o grande mestre.)


f) Adjunto adnominal
Exemplo:
Os peregrinos de cujas contribuições a paróquia dependia retornaram à sua cidade.
(= A paróquia dependia de suas contribuições.)


g) Adjunto adverbial
Exemplo:
Observem o jeitinho como ela se requebra.
(= Ela se requebra com jeitinho.)
  • Orações subordinadas adverbiais
São aquelas que exercem função sintática própria de advérbio, ou seja, adjunto adverbial em relação à principal.


a) Causal
Exemplo:
Todos se opuseram a ele, porque não concordavam com suas idéias.


b) Condicional
Exemplo:
Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.


c) Temporal
Exemplo:
Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.


d) Proporcional
Exemplo:
Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.


e) Final
Exemplo:
O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.


f) Conformativa
Exemplo:
Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.


g) Consecutiva
Exemplo:
Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.


h) Concessiva
Exemplo:
Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.


i) Comparativa
Exemplo:
Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.


II - ORAÇÕES COORDENADAS
As orações coordenadas são independentes sintaticamente. Não exercem nenhuma função sintática em relação a outra dentro do período.
Quando não são introduzidas por conjunções (conectivos), são classificadas como assindéticas.
Exemplo:
"No alto da figueira estava, / no alto da figueira fiquei." (J. C. de Carvalho)
Se introduzidas por conjunções (conectivo), classificam-se como sindéticas, recebendo o nome da conjunção que as introduzem, assim:


a) aditivas (e, nem, mas também...)
Exemplo:
O ministro não pediu demissão e manteve sua posição anterior.


b) adversativa (mas, porém, todavia, contudo, entretanto)
Exemplo:
O ministro pediu demissão, mas o presidente não a aceitou.


c) explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)
Exemplo:
Peçam a demissão dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.


d) conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a palavra pois após o verbo)
Exemplo:
Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos.


e) alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez)
Exemplo:
O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.


III - ORAÇÕES REDUZIDAS
Não são introduzidas por conjunção e possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio).


a) Infinitivo (pessoal ou impessoal)
Exemplos:
Todos sabiam ser impossível a manutenção da política econômica.
O.S.S.Objetiva Direta reduzida de infinitivo.


Seria bom manteres a calma nesse momento.
O.S.S. Subjetiva reduzida de infinitivo.
b) Gerúndio
Exemplos:

Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.
O.S. Ad. Temporal reduzida de gerúndio.

Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o campeonato.
O.S. Adv. Condicional reduzida de gerúndio.


c) Particípio
Exemplos:

Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
O.S. Ad. Temporal reduzida de particípio.

Encontrado o autor dos assaltos, a população ficará aliviada.
O.S. Condicional reduzida de particípio.

Entristecido com a campanha do seu clube, não mais discutia futebol.
O.S. Adv. Causal reduzida de particípio.