segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Acentuação Tônica e Acentuação Gráfica


1. Devem ser acentuados os vocábulos oxítonos e os monossilábicos tônicos terminados em -a, -e, -o, seguidos ou não de -s.

Exemplos: aliás, atrás, chá, vatapá, através, três, mês, após, dominó, sós, pó, etc.

OBSERVAÇÃO: Devem ser acentuadas as formas verbais terminadas em -a, -e, -o, tônicas, seguidas de pronomes complementos -l-, -la, -los, -la.

Exemplos: amá-lo, levá-lo, fá-lo-ás, conhecê-lo, vê-lo, percebê-los, compô-lo, propô-los, repô-las, etc.

2. Devem ser acentuados os vocábulos oxítonos terminados por -em ou -ens, colocando-se sobre -e- o acento agudo.

Exemplos: além, alguém, desdém, também, armazém, parabéns, conténs, convés, etc.

OBSERVAÇÕES:

a) Devemos colocar acento circunflexo na sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR, e de seus derivados.

Exemplo:


TER
eles tem - eles têm

Derivados:
ele contém
eles contêm
ele retém
eles retêm


SER:
ele vem - eles vêm

Derivados:
ele intervém
eles intervêm
ele sobrevém
eles sobrevêm

b) Devemos colocar acento circunflexo sobre o primeiro -e- da terminação -eem (3ª Pessoa do plural) dos verbos crer, dar, ler, ver, bem como de seus derivados.

Exemplos:

CRER
Crêem

Derivado:
descrêem


DAR
dêem

Derivado:
desdêem


LER
lêem

Derivado:
relêem


VER
vêem

Derivado:
revêem

Obs: as formas acima são paroxítonas.

3. Devem ser acentuados os vocábulos paroxítonos terminado em -r, -x, -m, -l, -i(s), -uns, -um, -ão,(s), -eis(s), -ps.

Exemplos: âmbar, açúcar, caráter, córtex, fênix, tórax, abdômen, hífen, pólen, amável, cônsul, solúvel, beribéri, júri, tênis, bônus, vírus, vênus, álbum, médium, álbuns, médiuns, órfão, órgão, sótãos, órfã, ímã, afáveis, jóquei, fórceps, bíceps, etc.

4. Devem ser acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em encontros vocálicos átonos seguidos ou não de -s. Tais encontros vocálicos átonos são ditongos crescentes: -ea(s), -eo(s), -ia(s), -ie(s), -io(s), -os(s), ua(s), -ue(s), uo(s).

Exemplos: áurea, códeas, errôneo, terráqueos, ânsia, boêmia, calvície, espécie, colégio, ginásio, amêndoa, páscoa, água, régua, tênue, bilíngüe, árduo, contínuo, etc.

5. Devem ser acentuados todos os vocábulos proparoxítonos.

Exemplos: álcool, ângulo, cálice, chácara, cônjuge, êxodo, hálito, plêiade, vértice, etc.

Regras Especiais

1. Devem ser acentuados o -i- ou o -u-, tônicos quando:

a) Formarem sílaba sozinhos ou seguidos de "s";
b) Apresentarem sílaba em hiato com uma vogal anterior;
c) não seguidas de NH

Exemplos:

saída (sa-í-da)
saúva (sa-ú-va)
ateísmo (ate-ís-mo)
balaústre (ba-la-ús-tre)
baú (ba-ú)
Havaí (Ha-va-í)
juiz (ju-iz)
juízes (ju-í-zes)
raiz (ra-iz)
raízes (ra-í-zes)
rainha (ra-i-nha)
tainha (ta-i-nha)

OBSERVAÇÃO: Não se acentuam o -i ou o u- tônicos da base dos ditongos -iu- ou -ui-, quando antes deles vem uma vogal.

Exemplos:

atraiu (a-tra-iu)
pauis (pa-uis)
contribuiu (con-tri-buiu)

2. Deve ser acentuado, com acento circunflexo, o penúltimo -o- fechado do hiato -oo(s)-, nas palavras paroxítonas.

Exemplos: abençôo, atraiçôo, amaldiçôo, enjôos, môo, magôo, vôos, etc.

3. Devem ser acentuadas as vogais, -e- ou -o-, tônicas e abertas, dos ditongos -ei-, -eu-, -ou-.

Exemplos: anéis, européia, papéis, idéia, assembléia, céu, ilhéu, mausoléu, troféu, alcalóide, anzóis, apóio, corrói, jóia, etc.
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Óxidos


Óxidos



Óxidos são substâncias que possuem oxigênio ligado a outro elemento químico, eles são compostos binários, ou seja, formados pela combinação de dois elementos. Um desses elementos é sempre o oxigênio (O).
Os óxidos podem ser classificados em diferentes grupos: ácidos, básicos, neutros, duplos, peróxidos ou anfóteros.

Óxidos ácidos: se formam a partir da reação com água originando ácidos também chamados de anidridos. Exemplo: o ácido sulfúrico (H2SO4) se forma a partir do trióxido de enxofre (SO3) em presença de água (H2O).

Óxidos básicos: a reação é feita a partir de bases levando à formação de sal e água. Exemplo: o hidróxido de cálcio (Ca (OH)2) provém da reação do óxido de cálcio (CaO) com a água.

Óxidos neutros: são formados por ametais, portanto são covalentes e não reagem com água, ácido ou base.

Óxidos duplos ou mistos: são resultantes da combinação de dois óxidos de um mesmo elemento.

Peróxidos: esses óxidos possuem dois oxigênios ligados entre si. Exemplo: (O-O)2-.

Óxidos anfóteros: se comportam como óxidos básicos na presença de ácidos e como óxidos ácidos na presença de bases.

Utilizações dos Óxidos:

- Óxido de Cálcio (CaO): É usado na agricultura para diminuir a acidez do solo e também na preparação de argamassa na construção civil.

- Óxido Nitroso (N2O): Utilizado como anestésico, também conhecido como gás hilariante. Esse óxido inalado em pequena quantidade provoca euforia, mas pode causar sérios problemas de saúde.

- Dióxido de Enxofre (SO2): É usado no branqueamento de óleos alimentícios, entre outras aplicações. É um dos principais poluentes atmosféricos; em dias úmidos, combina-se com o vapor de água da atmosfera e origina a chamada chuva ácida.

- Monóxido de Carbono (CO): Usado na metalurgia do aço. É normalmente o principal poluente da atmosfera das zonas urbanas.

- Peróxido de hidrogênio (H2O2): A solução aquosa com concentração de 3% de peróxido de hidrogênio, popularmente conhecida como água oxigenada, é usada como anti-séptico e algumas pessoas a utilizam para a descoloração de pêlos e cabelos. Na indústria, os peróxidos são usados como clarificadores (alvejantes) de tecidos, poupa de celulose, etc. Para essas utilizações sua concentração é superior a 30% de peróxido de hidrogênio.

Exercicios

1) Para realizar a transmissão da Copa do Mundo uma emissora de rádio organizou um pool de empresas patrocinadoras, com cotas de US$400.000 cada uma. Após este acordo, duas delas decidiram que o investimento era grande demais para seus portes e rescindiram o contrato. As outras participantes decidiram ratear o montante entre si, cabendo a cada uma mais US$160.000. Quantas empresas compunham o pool inicial? Qual o valor total do patrocínio?

a) 6 ; US$2.800.000
b) 7; US$2.800.000
c) 6; U$2.600.000
d) 2; U$2.800.000
e) 7; U$2.400.000

2) Qual o conjunto solução da seguinte inequação?

-7 < 3x - 1 < 2

a) {x R | -2 < x < 1}
b) {x R | -5 < x < 2}
c) {x R | -2 < x < 2}
d) {x R | 1 < x < -2}
e) {x R | -3 < x < 1}

3) Se = 4 e y - 1 = 0, então x =

a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) n.d.a

4) O conjunto solução da equação

é:

a) {-2}
b) {8}
c)
d) {3,2}
e) {1}

5) (Mackenzie) - Em IN, o produto das soluções da inequação 2x - 3 3 é:

a)

maior que 8.
b)

6
c)

2
d)

1
e)

0

6) (Fuvest) - Se x(1 - x) = , então:

a) x =
b) x = 1
c) x =
d) x = 0
e) x =

7) Um indivíduo fez uma viagem de 630 km. Teria gasto menos quatro dias se tivesse caminhado mais 10 km por dia. Quantos dias gastou na viagem e quantos quilômetros caminhou por dia?

a) 18 dias; 25km
b) 16 dias, 32km
c) 18 dias; 35km
d) 17 dias; 35km
e) 19 dias; 28km

8) Roberto disse a Valéria: "pense um número; dobre esse número; some 12 ao resultado; divida o novo resultado por 2. Quanto deu?" Valéria disse "15", ao que Roberto imediatamente revelou o número original que Valéria havia pensado. Calcule esse número

a) 3
b) 7
c) 4
d) 9
e) 2

9) Uma sorveteria tem um custo fixo mensal de R$2.000,00 (custo este que engloba o aluguel, salários e outras despesas que independem da quantidade produzida). Sabendo-se que o custo da fabricação de cada sorvete é de R$2,50 e o preço de venda por unidade é R$5,00, quantos sorvetes, no mínimo, devem ser vendidos mensalmente para não haver prejuízo?

a) 400
b) 500
c) 600
d) 700
e) 800

10) Uma senhora comprou uma caixa de bombons para seus dois filhos. Um destes tirou para si metade dos bombons da caixa. Mais tarde o outro menino também tirou para si metade dos bombons que encontrou na caixa. Restaram 10 bombons. Calcule quantos bombons havia inicialmente na caixa.

a) 18
b) 5
c) 40
d) 15
e) 23

11) Uma pessoa gasta 1/3 do dinheiro que tem; em seguida gasta 3/4 do que lhe sobra. Sabendo-se que ainda ficou com R$12,00, podemos afirmar que tinha inicialmente:

a) menos do que R$50,00.
b) mais do que R$80,00.
c) mais do que R$100,00.
d) menos do que R$90,00.
e) R$90,00.

Professor Cardy
Gabarito dos extras
Questão 1 B
Questão 2 A
Questão 3 D
Questão 4 C
Questão 5 E
Questão 6 A
Questão 7 C
Questão 8 D
Questão 9 E
Questão 10 C
Questão 11 D

A Antártida


Localização da Antártida no Globo.
O continente antártico é formado em toda sua totalidade por gelo e possui características singulares. Essa região detém cerca de 10% das terras emersas do planeta.
O coração da Antártida é composto por um grande planalto de gelo. Dessa forma, ele apresenta altitudes que variam entre 1500 e 4000 metros acima do nível do mar.
Essa região corresponde a uma área de calota polar. Ocupando um território com tamanho semelhante ao do Brasil, é considerado o maior dos desertos, isso porque apresenta as condições mais adversas para manutenção e proliferação de vida.

Foi no coração da Antártida que foi registrada a menor temperatura do planeta, cerca de -89,2ºC, em Vostok, uma base russa. Além disso, apresenta a escuridão da noite polar que tem duração de 4 a 6 meses. Na região, a ocorrência de ventos constantes provoca uma série de erosões sobre o gelo.

Apesar de aparentemente ser um lugar úmido, a umidade relativa do ar é muito semelhante às que predominam nos desertos de areia, isso porque a ocorrência de precipitação de neves é rara, e quando acontece, ela se compacta rapidamente, tornando-se blocos de gelo. Uma grande parcela da calota de gelo se sedimenta em áreas mais profundas do continente e determinadas montanhas afloram na superfície; já em outros lugares, o gelo se acomoda abaixo do nível do mar.
Eduardo de Freitas

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Consciência Negra

Texto de Mário Theodoro. Fonte: IPEA Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra. A data, aos poucos, vai se firmando como um marco no calendário nacional. Já é tido como feriado em mais de duzentos municípios brasileiros, aí incluídos Rio de Janeiro,São Paulo e Manaus.Mais do que uma celebração, costuma ser ambientado como um dia de reivindicações do Movimento Negro: por mais escolas,por maior acesso aos serviços públicos, pelo fim da violência contra os afro-decendentes, por mais cidadania,por políticas públicas. Os números são expressivos.Qualquer que seja a dimensão escolhida (saúde, educação, emprego, renda, etc.), a situação da população negra é sempre pior do que a da média nacional, abaixo dos demais grupos da população.A existência de desigualdade racial no país é,hoje, algo consensual. Entretanto, a rigor, o Executivo ainda não se fez presente na condução de políticas públicas efetivas que venham afrontar esse campo de desigualdades. Em 2006, ao somarmos os programas e ações que, total ou parcialmente, se direcionaram à problemática racial,observamos que foram ali movimentados cerca de R$ 82 milhões, ou seja, 0,09% do total de recursos orçamentários. Falta priorização, faltam diretrizes, falta dinheiro para a ação governamental. Dois aspectos nos parecem contribuir, de forma decisiva, para esse estado de coisas e ambos têm a ver com uma leitura imprecisa acerca da problemática racial. Primeiramente, a insistência em se atribuir à situação do negro uma justificativa puramente social. A confusão entre o problema racial e o problema social mantém-se presente no debate público sob a máxima de que o preconceito existente é fruto da condição de pobreza que, majoritariamente, atinge a população negra. Nada menos verdadeiro. Negros não são intrinsecamente afetos à condição de pobreza, assim como essa condição de pobreza não pode ser explicada unicamente pela herança histórica nacional. Ao contrário, cabe ressaltar que, no processo de reprodução da pobreza e das desigualdades de oportunidades, o preconceito (ou a discriminação) racial opera como um mecanismo ativo e perverso na sociedade brasileira. E parece ser esta a causa para que o racismo se faça presente mesmo, e talvez de uma forma mais pura e candente, nas situações onde o negro se põe fora do contexto de pobreza: um exemplo recorrente é a história de negros de classe média barrados nas portarias de edifícios. Há também uma virulenta reação contra as experiências de implantação de cotas visando garantir a entrada de estudantes negros em universidades públicas, algo que nos causa surpresa. Programas de cotas têm sido utilizados no Brasil há anos e em vários outros domínios sem que isso tenha suscitado reações contrárias. Parecem ser os negros fora de seu lugar os que incomodam. E isso é sim fruto do racismo ostensivo e latente que permeia nossas relações sociais.Nada a ver com a pobreza. O segundo aspecto, ou melhor, o segundo obstáculo à consecução de ações efetivas de combate à desigualdade racial reside na recorrente tentativa de se colocarem em um mesmo patamar questões diversas como aquelas relativas aos negros, às mulheres ou às minorias de toda ordem. Primeiramente, é importante lembrar que, no Brasil, negros, assim como as mulheres, não são minorias.Representam, cada qual,parcelas significativas de nossa população - mais precisamente, algo em torno de 50%, num e noutro caso.Além disso, a problemática afeta aos negros é distinta daquela concernente à mulher, salvo no caso da mulher negra, mas essa já é uma outra história. No espaço que nos resta, cabe ressaltar que o racismo, que segrega homens e mulheres, meninos e meninas, estigmatiza, macula e atrofia individualidades e potencialidades, não apenas impede o pleno desenvolvimento dos indivíduos. Em resumo, deveríamos ter em mente que as causas da desigualdade racial residem nas raízes históricas da escravidão. Contudo, sua continuidade reflete o racismo que perpassa todo nosso tecido social. Somos um país racista e o reconhecimento dessa condição é o que nos permitirá acolher e promover as iniciativas públicas e privadas de equalização dessas desigualdades, inclusive - e principalmente - efetivas e pujantes políticas públicas. Aí, sim, teremos todos muito a comemorar. fonte:http://www.historianews.org

Equações Biquadradas

A resolução de equações e a criação de fórmulas que encontram suas soluções sempre foram objetos de estudo da matemática. Geralmente, as equações estão associadas a situações reais em que se deseja descobrir a melhor alternativa para a solução do problema. A famosa fórmula de Báskara trata-se de um modelo matemático para encontrar as raízes de uma equação do 2º grau, mas existe um grande número de equações que não apresentam fórmulas para resolvê-las.

Vamos analisar o procedimento para resolver uma equação biquadrada.

Definição: Equação biquadrada é toda equação do tipo ax4 + bx2 + c = 0, com a ≠ 0.

Observe que a equação acima é um polinômio de grau 4, podendo ter até quatro raízes reais.

O método de resolução de uma equação biquadrada consiste em transformá-la numa equação do 2º grau, fazendo, para isso, uma mudança de variável. Após esse procedimento, utiliza-se a fórmula de Báskara para obtenção das soluções.

Vejamos alguns exemplos para melhor compreensão.

Exemplo 1. Resolva a equação x4 – 3x2 – 4 = 0.

Solução: O objetivo inicial é transformar a equação biquadrada em uma equação do 2º grau. Faremos, então, uma mudança de variável da seguinte maneira: x2 = t.

Isso significa que na equação x4 – 3x2 – 4 = 0 no lugar de x2 colocaremos t. A equação original pode ser reescrita da seguinte forma:

(x2)2 – 3x2 – 4 = 0

Fazendo a mudança de variável, teremos:

t2 – 3t – 4 = 0

Que é uma equação do 2º grau. Utilizando a fórmula de Báskara, obtemos:

Como x2 = t, temos que:
x2 = 4 → x´= 2 ou x´´= -2
e
x2 = – 1 → não existe solução real
Portanto, S = {– 2, 2}

Exemplo 2. Encontre as raízes da equação x4 – 10y2 + 9 = 0.

Solução: Fazendo x2 = t e substituindo na equação, obtemos:
t2 – 10t + 9 = 0

Como x2 = t, segue que:
x2 = 9 → x´=3 ou x´´ = – 3
e
x2 = 1 → x(3) = 1 ou x(4) = – 1
Portanto, S = {– 3, – 1, 1, 3}.
Marcelo Rigonatto

Dificuldades no Emprego do S e do X


Dificuldades no Emprego do S e do X em Palavras Iniciadas por E

Palavras como espontâneo, estertores, estender, estranho, extensão, extrato, extenuante, expectante e outras similares, constituem verdadeiros tropeços em nossa escrita rotineira, quando por vezes titubeamos entre s ou x. Sobretudo em relação ao primeiro dos exemplos citados é freqüente o uso de x em substituição ao s – expontâneo em lugar de espontâneo.

Como regra geral, as palavras que em latim se iniciavam por ex, de maneira geral, mantiveram a mesma grafia ao passarem para o português. Ex.: expectorare, expectorar; expansione, expansão; expellere,expelir; experimentu, experimento; expiratione, expiração; extensione, extensão; extrinsecu, extrínseco.

Já as palavras que se iniciavam por s em latim deram origem a derivados com es em português. Ex: scapula, escápula; scrotu,escroto; spatula, espátula; spectru, espectro; speculare,especular; spiral, espiral; spontaneu, espontâneo; spuma, espuma; statura, estatura; sterile, estéril, stertore, estertor; strutura, estrutura.

Há, contudo, exceções: algumas palavras que se escreviam com ex em latim evoluíram para es em português. Ex.: excusare, escusar; excavare, escavar; exprimere, espremer; extendere, estender; extraneo, estranho.

Convém ressaltar a incongruência de se escrever estender com es, e extensão com ex. Assim, entretanto, foi consagrado pelo uso e se encontra averbado nos melhores dicionários.

Os termos médicos derivados de palavras gregas iniciadas por s também se escrevem com es em português. Ex.: escotoma, esclerótica, esfenóide, esplâncnico, estase, estenose, estroma, etc. Um equívoco primário consiste na confusão entre estase (do gr. stásis, parada, estagnação) e êxtase (do gr. ekstásis, pelo latim extase, enlevo).

Também se deve distinguir estrato (do latim stratu), com o sentido de camada, de extrato ( do latim extractu), aquilo que se extraiu de alguma coisa.

Na dúvida melhor será consultar um bom dicionário.



Reproduzido do livro Linguagem Médica, 3a. ed., da AB Editora e Distribuidora de Livros Ltda.