sábado, 25 de abril de 2020

Basidiomicetos

Classe de fungos caracterizada pela formação de esporângio típico, o basídio, onde ocorre a produção de esporos por cariogamia seguida de meiose.
Em geral, os Basidiomicetos possuem um micélio bem desenvolvido, formado por hifas septadas, cujas paredes contém quitina. Os septos são perfurados pelos chamados dolíporos, em locais onde a parede celular é espessada em forma de barril, no centro do qual existe uma perfuração coberta por uma capa membranosa, o parentosoma.
Via de regra, a plasmogamia efetua-se muito cedo no desenvolvimento do micélio, seja através da fusão de duas hifas haplóides geneticamente diversas, seja pela fusão de uma hifa haplóide com um esporo. A hifa resultante é dicariótica e mantém-se dessa forma por muito tempo. Cresce por um processo denominado de divisão celular conjugada, no qual há a formação de "clamp-connections", também chamadas de fíbulas ou ansas. Estas são espécies de ganchos que auxiliam na distribuição, nas duas células filhas, dos quatro núcleos produzidos por divisão mitótica dos dois núcleos da dicariofase. Muitas vezes, persiste uma dilatação na altura dos septos que dividem as células filhas, motivo pelo qual o micélio, que então recebe o nome de micélio fibulado, torna-se facilmente reconhecível como micélio típico de Basidiomicetos.
Em determinadas condições, ainda não bem conhecidas, o micélio dicariótico passa a produzir basídios, nos quais ocorre a cariogamia. Segue-se a meiose, com produção de quatro núcleos, que migram para protuberâncias desenvolvidas no ápice do basídio. Tais protuberâncias são sustentadas por pequenos pedículos, os esterigmas. Após a formação dos quatro esporos, estes são eliminados.
Em muitas espécies, os basídios reúnem-se em corpos de frutificação com forma característica, o basidiocarpo (conhecido popularmente como cogumelo), onde os basídios constituem, juntamente com células estéreis, o himênio. Outras espécies não produzem basidiocarpos. Em muitas delas, o basídio sempre se desenvolve a partir de um esporo que germina.
A reprodução do micélio vegetativo, por esporos dos mais variados tipos, pode realizar-se tanto no estágio monocariótico como no estágio dicariótico.
BasidiomicetosOs Basidiomicetos são divididos em três subclasses (Holobasidiomycetidae, Phragmobasidiomycetidae e Teliomycetidae), de acordo com o tipo de basídio que produzem. Os Holobasidiomycetidae possuem basídios inteiros, isto é, não-septados, freqüentemente reunidos em basidiocarpos bem-desenvolvidos. Quase todos os fungos comestíveis conhecidos e também inúmeros fungos venenosos pertencem a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.) e o parasol (Macrolepiota procera), entre os venenosos as espécies de Amanita ou Inocybe patoullardi. Psilocybe mexicana produz os alucinógenos psilocibina e psilocina, usados em rituais religiosos indígenas. Além destes, as orelhas-de-pau, muitos fungos de micorriza e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes prejuízos econômicos, figuram entre os Holobasidiomycetidae.
Os Phragmobasidiomycetidae possuem basídios septados, seja longitudinalmente, como em Exinia sp., seja transversalmente, como em Auricularia sp, conhecida entre nós como orelha-de-judeu. Os basidiocarpos dos Phragmobasidiomycetidae são bem-desenvolvidos, especialmente depois de períodos prolongados de chuva, quando absorvem água e se expandem.
A última subclasse dos Basidiomicetos, Teliomycetidae, caracteriza-se pela produção de esporos com parede espessada, os teliósporos, nos quais ocorre a cariogamia. As duas ordens que constituem essa subclasse são de enorme importância econômica, pois reúnem alguns dos principais patógenos das culturas agrícolas. São as temidas ferrugens - dentre as quais merecem menção os gêneros Puccinia, Gymnosporangium e Cronartium - e outros parasitas, entre eles o Ustilago maydis, que ataca o milho e forma galhas características negro-pulverulentas, razão pela qual recebe popularmente o nome de carvão de milho.
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Planejamento de Biologia 3º ano autor Antonio Carlos carneiro Barroso


Colégio Estadual Dinah Gonçalves
Professor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Turno
Série 3º Ano
Ano
Unidade
Bibliografia
Biologia
José Luiz soares
FTD
Planejamento
Anual
2016

Conteúdos
Objetivos
Metodologias
Avaliação
Genética I
- Conceitos básicos em
genética.
- Base química da
hereditariedade.
- Primeira Lei de Mendel.
- Exceções à Primeira Lei
de Mendel.
- Grupos Sanguíneos.
2. Citologia
Genética II
�� Segunda Lei de
Mendel.
�� Pleitotropia.
�� Interações Gênicas
Epistáticas.
�� Interações Gênicas não
–epistáticas.
�� Herança Quantitativa
�� Herança sexual
4. Fisiologia Humana
�� Sistema digestório
�� Sistema circulatório
�� Sistema excretor
5. Origem da Vida
�� Biogênese e
abiogênese
�� Hipótese da evolução
gradual dos sistemas
químicos.
�� Hipótese heterotrófica
e autotrófica.
6. Evolução
�� Evidências evolutivas
�� Lamarquismo
�� Darwinismo
Neodarwinismo
7. Fisiologia Humana
�� Sistema respiratório
�� Sistema endócrino
�� Sistema reprodutor
Reconhecer os conceitos de genótipo, fenótipo, gene, gene dominante, gene
recessivo, homozigoto, heterozigoto.
�� Explicar os procedimentos adotados por Mendel no estabelecimento da
Primeira Lei.
�� Relacionar os resultados obtidos por Mendel com a Meiose.
�� Resolver exercícios envolvendo probabilidades e Primeira Lei de Mendel.
�� Resolver problemas envolvendo Primeira Lei de Mendel e heredogramas.
�� Identificar os casos que promovem a modificação da proporção fenotípica
(3:1): genes letais, ausência de dominância, alelos múltiplos.
�� Resolver exercícios relacionados com genes letais, ausência de dominância e
alelos múltiplos.
�� Reconhecer os mecanismos genéticos subjacentes à determinação dos grupos
sanguíneos ABO, Rh e MN.
�� Identificar as possibilidades de transfusão sanguínea, considerando o sistema
ABO e Rh.
�� Identificar os mecanismos relacionados com a gênese da eritroblastose fetal.
�� Identificar as medidas profiláticas e terapêuticas relacionadas com a
eritroblastose fetal.
�� Reconhecer o papel dos grupos sanguíneos na elucidação de paternidade
duvidosa.
Identificar casos de herança influenciada pelo sexo e com efeito limitado pelo sexo.
�� Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase..
�� Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
�� Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase.
�� diferenciar biogênese e abiogênese
�� reconhecer o papel dos experimentos de Pasteur e Redi na aceitação da biogênese.
�� Explicar a hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos.
�� Explicar o papel dos experimentos de Fox e Miller na aceitação da hipótese acima
citada.
�� Explicar a hipótese heterotrófica e autotrófica
Reconhecer as mutações como fontes primárias da variedade.
Reconhecer os mecanismos envolvidos com o equilíbrio gênico.
Resolver exercícios relacionados com o Teorema de Hardy – Weinberg.
Identificar as etapas da especiação.
Identificar os diversos tipos de isolamento reprodutivo.
Identificar as etapas da evolução do homem
Identificar os componentes anatômicos de cada um dos sistemas fisiológicos.
Relacionar as funções de cada um dos componentes dos sistemas fisiológicos.
Relacionar a atividade dos diversos sistemas à manutenção da homeostase.
Aula Expositiva
Através da participação do aluno
Na resolução de exercícios
Freqüência
Participação nos debates
Teste
Prova
Lista de exercícios

Numeros decimais multiplicação

Há duas maneiras de efetuarmos a multiplicação envolvendo números decimais: multiplicação de número natural por decimal e multiplicação de número decimal por decimal.

Multiplicação de número natural por decimal.

A operação de multiplicação e operada com dois fatores e a multiplicação deles resulta em um produto.

6 x 3,25 → são os fatores

1 3
3,25 → fator
x 6 → fator
19,50 → produto

Na multiplicação acima:
Quando multiplicamos 5 centésimos por 6 obtivemos 30 centésimos. Deixamos 0 centésimos e transformamos os 30 centésimos em 3 décimos.
Quando multiplicamos 2 décimos por 6 e somamos com 3 obtivemos 15 décimos, deixamos 5 décimos e transformamos os 10 décimos em 1 inteiro.

Para colocarmos a vírgula na casa decimal correta no produto (resultado da multiplicação) devemos olhar o número decimal do fator e contar quantas casas decimais ele tem, no caso do 3,25 tem 2 casas decimais, então devemos contar da direita para a esquerda 2 casas decimais no produto e colocar a vírgula na casa decimal correspondente.


12 x 9,3 → são os fatores

Quando em uma multiplicação o 2º fator for um número natural com mais de um algarismo, devemos multiplicar com o da direita e depois fazer a multiplicação com o da esquerda. O resultados das multiplicações somamos.

9,3
x 1 2
1 1 8 6
+ 9 3
11 1,6


Para colocarmos a vírgula na casa decimal correta no produto (resultado da multiplicação) devemos olhar os números decimais dos fatores e contar quantas casas decimais ele tem, no caso do 9,3 tem 1, então andaremos da direita para a esquerda 1 casa decimal e colocaremos a virgula onde paramos.

Multiplicação de decimal por decimal

Para multiplicarmos decimal com decimal resolveremos da mesma forma se fosse multiplicação de número natural com decimal, o que difere é quando formos colocar a vírgula no produto devemos contar as casas decimais dos dois fatores.

9 , 3
x 1, 2
1 1 8 6
+ 9 3
11, 16

Como somando as casas decimais dos dois fatores, teremos 2 casas decimais, assim andaremos 2 casas decimais da direita para a esquerda para colocarmos a vírgula.
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Triângulo equilátero

Triângulo eqüilátero
Vejamos um triângulo eqüilátero ABC, onde o lado mede ℓ, a área S e a altura h.

Circunferências



Calculamos a área de uma região limitada por uma circunferência aplicando a seguinte fórmula:


Onde:

∏ (pi) = aproximadamente 3,14
r = raio da circunferência

Exemplo 1

Qual a área de uma praça que tem raio medindo 12 metros?
A = ∏r²

A = 3,14 * 12²
A = 3,14 * 144
A = 452,16 m²

A área da praça é de 452,16 m²

Exemplo 2

Se a área de uma região circular é de 379,94 m², qual o valor do seu raio?
A = ∏r²

379,94 = 3,14 * r²
r² = 379,94 / 3,14
r² = 121 (aplicar raiz quadrada)
r = 11 m
O raio da praça mede 11 metros.

A morte de Rasputin

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com        
        

A morte de Rasputin

Rainer Sousa


Tiros e veneno não foram suficientes para ceifar a vida do misterioso Rasputin.
No início do século XX, a Rússia Czarista sofria com uma grave crise econômica que colocava o poder monárquico em crise e determinava o processo revolucionário russo. Como se não bastassem o peso das antigas tradições, o atraso econômico e a miséria causada pelo envolvimento do país em guerras, a credibilidade russa também era alvejada pela enigmática figura do mago Rasputin.

Por volta de 1904, esse pobre camponês que se autodenominava místico galgou prestígio junto à família imperial depois que ajudou na cura de Alexis, herdeiro do trono russo que sofria de uma grave hemofilia. Ao conseguir melhorar o estado de saúde do príncipe, o mago logo se transformou em uma figura política influente. Em diversas ocasiões, o misterioso feiticeiro era consultado na resolução de importantes decisões políticas.

No ano de 1914, a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou seriamente os problemas políticos e econômicos do país. As crises de abastecimento eram constantes e a morte de milhares de soldados alimentava a insatisfação popular. Politicamente desacreditado, o governo russo era alvo de sérias críticas que, usualmente, relacionavam o caos da nação com a influência de um mago de aparência suja e sem qualquer formação intelectual mais significativa.

Em pouco tempo, alguns príncipes russos passaram a se incomodar com a ideia de que um bruxo horrendo tivesse poder para interferir em importantes decisões. Foi então que um grupo de conspiradores se organizou para matar Rasputin. A intenção primordial seria recuperar a imagem do governo czarista e acabar com aquela estranha influência pelos palácios governamentais.

Em 29 de dezembro de 1916, Rasputin fora convidado para passar uma noite do Palácio Iussupov, uma das mais luxuosas e requintas construções de São Petesburgo. Convidado pelo príncipe Félix Iussupov, o mago pretendia conhecer o restante da família e buscar algum tipo de diversão mais tarde. O convite era, na verdade, uma tramoia do nobre e mais outros quatros cúmplices que executariam o assassinato de Rasputin.

Deixando a casa em clima festivo, o príncipe preparou uma bandeja de doces envenenados com cianureto e uma garrafa de vinho também contaminada. Após uma nervosa insistência, o bruxo resolveu consumir dos doces e beber do vinho oferecido. Observando atentamente as reações de Rasputin, o príncipe Iussupov ficou aterrorizado ao ver que as doses de cianureto não fizeram efeito algum no místico.

Atordoado com aquele evento insólito, Iussupov foi até outro andar do palácio onde pediu a arma de um de seus asseclas. Convidando Rasputin a orar mediante um belo crucifixo presente na sala em que se instalaram, o príncipe aproveitou do momento para disparar um tiro contra o peito de Rasputin. Com o barulho do disparo, os comparsas do assassinato saíram em direção ao lugar do crime.

Enquanto se organizavam para transportar o corpo até um rio, Issupov balançou violentamente o corpo para que tivesse certeza que Rasputin havia morrido. Nesse instante, o temido bruxo abriu seus olhos e começou a estrangular o seu assassino de modo frenético. A cena bizarra só veio a ser contida quando o grão-duque Dimitri, militar envolvido naquela trama, disparou um tiro contra o peito e a cabeça de Rasputin.

Com o fim daquela situação medonha, os comparsas enrolaram o corpo de Rasputin em um cobertor e o amarraram em cordas. Usando de um carro para transporte, lançariam o corpo do bruxo do alto de uma ponte que cortava o rio Neva. Ao chegar ao local, encontraram uma brecha na camada de gelo que cobria aquelas águas e se livraram do corpo. Entretanto, esqueceram de amarrar pesos que deixassem o cadáver mais pesado e, assim, o deixasse no fundo do rio.

Dois dias depois, o corpo de Rasputin foi encontrado. Apesar das terríveis mutilações e queimaduras provocadas pelo gelo, as mãos de Rasputin estavam projetadas, como se ele tivesse tentado se soltar das cordas. Na autópsia do corpo, descobriu-se que os pulmões do bruxo estavam cheios de água, o que provava que as balas e o veneno não foram misteriosamente capazes de extinguir sua vida.

A notícia da morte chegou aos ouvidos da czarina como uma terrível sentença. Afinal de contas, o próprio Rasputin havia profetizado que a família imperial morreria se ele fosse morto por membros da elite russa. Temendo um novo escândalo, o czar Nicolau II impôs o fim das investigações e determinou um laudo por morte acidental. Dois anos depois, toda a família real foi morta pela ação dos revolucionários russos. As palavras do temido bruxo se tornaram verdade.

Sistema solar Marte

Marte



Visto da Terra parece um planeta vermelho, embora na verdade seja mais acastanhado. O seu eixo de rotação tem uma inclinação muito semelhante à do nosso planeta, 25.19º, o que significa que tem estações do ano. Ao contrário de Mercúrio, que está demasiado perto do Sol para que seja facilmente observado, e de Vênus, cuja densa atmosfera e cobertura de nuvens bloqueiam a observação da sua superfície, Marte está relativamente próximo da Terra sem estar muito próximo do Sol, e tem uma atmosfera muito rarefeita e na maior parte formada por gás carbônico, o que nos permite observar a sua superfície com relativa facilidade. Seu período de rotação é aproximadamente 24h, muito parecido com o da Terra, porém sua translação dura cerca de 687 dias.



Satélites de Marte

Marte tem ainda duas luas chamadas Deimos e Phobos, que no entanto têm formas irregulares. Têm um tamanho da ordem dos 10 km e assemelham-se mais a asteróides do que a pequenos planetas.



Água em Marte? E daí?

Por mais de um século, os astrônomos especularam se Marte teria água. Em 2010, uma pequena nave robótica enviada pelos Estados Unidos, a Opportunity, transmitiu a resposta em forma de fotos da superfície marciana: bolhas e ranhuras microscópicas claramente visíveis em algumas pedras demonstram que elas já estiveram submersas em água. Se foi assim, é possível que tenha existido vida no planeta vermelho. A suposição baseia-se num fato científico: água líquida é a única substância vital para a existência dos seres vivos na forma como os conhecemos. A denominação pode parecer redundante, mas é precisa. Pelo que se sabe, em estado gasoso ou sólido a substância não serve para a vida. O processo bioquímico que gerou a vida na Terra, há 3,5 bilhões de anos, só poderia ter ocorrido num meio fluido. No líquido, as moléculas se dissolvem e as reações químicas acontecem. Como estão sempre em fluxo, os líquidos transportam nutrientes e material genético de um lugar para outro, seja dentro de uma célula, de um organismo, de um ecossistema ou até de um planeta.

Hoje em dia, contudo, Marte não exibe condições que permitam água no estado líquido à sua superfície. Por um lado, a pressão da atmosfera atual do planeta à superfície é muito baixa: 0.0063 vezes a pressão da atmosfera à superfície da Terra, e quanto menor é a pressão, mais baixa é a temperatura necessária para a água passar do estado líquido para o gasoso. Por outro lado, a sua atmosfera muito rarefeita não fornece um mecanismo eficaz de efeito estufa e a temperatura média em Marte é de -53ºC, oscilando entre máximos de 20ºC e mínimos de -140ºC. Feitas as contas, as combinações possíveis de temperatura e pressão à superfície de Marte não permitem água no estado líquido, apenas no estado sólido ou no gasoso.



Júpiter



A massa de Júpiter é duas vezes e meia a massa combinada de todos os outros corpos do sistema solar à exceção do Sol.

Júpiter é o maior planeta do sistema solar, e o primeiro dos gigantes gasosos. Tem um diâmetro 11 vezes maior que o diâmetro da Terra e uma massa 318 vezes superior. Demora quase 12 anos a completar uma órbita mas tem um período de rotação invulgarmente rápido: 9h 50m 28s sendo o planeta com a rotação mais rápida do sistema solar. Embora tenha um núcleo de ferro, quase todo o planeta é uma imensa bola de hidrogênio e um pouco de hélio. A temperatura da superfície é de cerca de -150ºC.




As sondas Voyager 1 e 2 mostraram que Júpiter também possui anéis, tal como os outros gigantes gasosos. No entanto, se para observarmos os anéis de Saturno basta um telescópio amador uma vez que estes são constituídos principalmente por pequenos detritos de gelo que refletem muito a luz, os anéis de Júpiter parecem-nos quase invisíveis, uma vez que são compostos por partículas rochosas de pequenas dimensões que refletem muito pouco a luz. Julga-se que estes detritos são o resultado de colisões de meteoritos com os 4 satélites mais próximos do planeta.



Os satélites

Júpiter tem pelo menos 63 satélites identificados. Os 4 maiores, e mais importantes, são conhecidos como as luas galileanas, assim chamadas por terem sido descobertas por Galileu Galilei (1564-1642) quando observou Júpiter com um telescópio que ele próprio construiu. São elas: Io, Europa, Ganymede e Callisto. Historicamente, a descoberta destas luas constituiu uma das primeiras provas irrefutáveis que a Terra não estava no centro do Universo.
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