quinta-feira, 23 de julho de 2020

Transformações Lineares

1. Se T : V → W é uma transformação linear, mostre que:
(a) Ker(T) é um subespaço de V . (b) Im(T) é um subespaço de W.
Solução:
Agora, somando-se membro a membro estas duas equações vetoriais, vem
fazendo v = λu ∈ V . Isto é, existe v ∈ V tal que λw = T(v), basta tomarmos v = λu ∈ V e, portanto, λw ∈ Im(T). Daí, concluímos que Im(T) é um subespaço vetorial de W.
(a) Determine uma base do núcleo de T. (b) Dê a dimensão da imagem de T. (c) T é sobrejetora? Justifique. (d) Faça um esboço de Ker(T) e Im(T).
Solução:
(c) Não. A imagem não é igual ao contradomínio já que DimIm(T) = 2 e o contradomínio tem dimensão 3.
3. No plano, uma rotação anti-horária de 45◦ é seguida por uma dilatação de √ 2. Ache a aplicação
A que representa esta trasnformação do plano.
Solução:
sinθ cosθ
Que pode ser escrito como uma transformação:
Uma dilatação D de √
2(x,y). Como queremos dilatar a transformação R, teremos
Solução: Escreva
Aplicando T e sabendo que ela é linear, temos:
α1 = α2 == αm = 0.
Solução: (a) Podemos escrever essa transformação na forma:
(b) Para a imagem, teremos
6. Mostrar que a matriz do operador linear indentidade
I : Rn → Rn,I(v) = v em uma base qualquer, é a matriz identidade n × n.
Solução:
T(v1) = 1 · v1 + 0 · v2 +0 · vn
T(v2) = 0 · v1 + 1 · v2 ++ 0 · vn
T(vn) = 0 · v1 + 0 · v2 ++ 1 · vn
Daí, a matriz de transformação será
Solução: Escreva a combinação
a1 · Tu1 + a2 · Tu2 ++ ak · Tuk = 0(= T(0))
T(a1 · u1 + a2 · u2 ++ ak · uk) = T(0).
Como T é linear,
a1 · u1 + a2 · u2 ++ ak · uk = 0.
Como u1,u2,...,uk são vetores LI, teremos a1 = a2 == ak = 0, e portanto {T(u1),...,T(uk)}
Sendo T injetiva, é L.I.
(d) Ache a transformação linear P : R2 → R2 tal que P = S ◦ T
Solução:
ou seja,
(c)
ou seja,
(d)
Solução:
10. Seja T : V → W uma transformação. Mostre que se T é linear, então T(0) = 0.
fonte http://www.ebah.com.br

Pronomes Pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que designam uma das três pessoas do discurso.

Exemplo: Eu fui ao cinema de táxi. (eu = 1ª pessoa do discurso)

Os pronomes pessoais são subdivididos em:
- do caso reto: função de sujeito na oração.
Nós saímos do shopping. (nós = sujeito)

- do caso oblíquo: função de complemento na frase.
Desculpem-me. (me = objeto)

Os pronomes oblíquos subdividem-se em:

- oblíquos átonos: nunca precedidos de preposição, são eles: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.

Basta-me o teu amor.

- oblíquos tônicos: sempre precedidos de preposição:
Preposição: a, de, em, por etc.
Pronome: mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas.

Basta a mim o teu amor.

Pronomes Pessoais:
Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
Singular primeira Eu Me, mim, comigo
segunda Tu Te, ti, contigo
terceira Ele/ela Se, si, consigo, o, a, lhe
Plural primeira nós Nos, conosco
segunda vós Vos, convosco
terceira eles/elas Se, si, consigo, os, as, lhes

Pronomes de Tratamento

Nos pronomes pessoais incluem-se os pronomes de tratamento.

Pronome de tratamento é aquele com que nos referimos às pessoas a quem se fala (de maneira cerimoniosa), portanto segunda pessoa, mas a concordância gramatical deve ser feita com a terceira pessoa.

Alguns pronomes de tratamento:

pronome de tratamento abreviatura referência
Vossa Alteza V.A. príncipes, duques
Vossa Eminência V.Emª. cardeais
Vossa Excelência V.Exª. altas autoridades em geral
Vossa Magnificência V.Magª. reitores de universidades
Vossa Reverendíssima V.Revma sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. papas
Vossa Senhoria V.Sª. funcionários graduados
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores

Emprego dos pronomes pessoais:

- conosco e convosco: são utilizados na forma sintética, exceto se vierem seguidos de outros, todos, mesmos.

Queriam falar conosco.Queriam falar com nós mesmos.

- o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –r, -s, -z, assumem a forma lo, la, los, las, e os verbos perdem aquelas terminações.

Vou pô-lo a par do assunto. (pôr + o)

- o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –m, -ão, -õe, assumem a forma no, na, nos, nas.

Fizeram-no calar.

- nós e vós podem ser empregados em lugar de eu e tu em situações de cerimônia ou, no caso de nós, por modéstia.

Nós, disse o papa, seguiremos os mesmos passos de nossos antecessores.

Vós sois sábio.

- vossa e sua: vossa cabe à pessoa com quem se fala; sua cabe à pessoa de quem se fala.

Vossa Excelência queira tomar a palavra. (falando com ou para uma autoridade)
Sua Excelência não compareceu. (falando de uma autoridade)

- você e os demais pronomes de tratamento comportam-se gramaticalmente como pronomes da terceira pessoa.

Você chegou atrasado para o jantar!
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Determinantes

Determinantes
P10) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal multiplicado por .
Exemplos:
P11) Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, . Como:
Exemplo:
P12)
Exemplo:
P6) O determinante de uma matriz e o de sua transposta são iguais.
Exemplo:
P7) Multiplicando por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica multiplicado por esse número.
Exemplos:
P8) Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz muda de sinal.
Exemplo:

P9) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplos:

Propriedades dos determinantes
Os demais associados a matrizes quadradas de ordem n apresentam as seguintes propriedades:
P1 ) Quando todos os elementos de uma fila ( linha ou coluna) são nulos, o determinante dessa matriz é nulo.
Exemplo:
P2) Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo.
Exemplo:
P3) Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então seu determinante é nulo.
Exemplo:
P4) Se os elementos de uma fila de uma matriz são combinações lineares dos elementos correspondentes de filas paralelas, então seu determinante é nulo.
Exemplos:
P5 ) Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz não se altera quando somamos aos elementos de uma fila uma combinação linear dos elementos correspondentes de filas paralelas.
Exemplo:
Substituindo a 1ª coluna pela soma dessa mesma coluna com o dobro da 2ª, temos:

6ª propriedade


O valor do determinante de uma matriz R é igual ao determinante da matriz da transposta de R, det R = det (R
t).
det R = ps + qr

det Rt = ps – rq



7ª propriedade
Ao trocarmos duas linhas ou duas colunas de posição de uma matriz, o valor do seu determinante passa a ser oposto ao determinante da anterior.




8ª propriedade


O determinante de uma matriz triangular é igual à multiplicação dos elementos da diagonal principal.

Lembre-se que em uma matriz triangular, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são iguais a zero.
9ª propriedade
Considerando duas matrizes quadradas de ordem iguais e AB matriz produto, temos que: det (AB) = (det A) * (det B), conforme teorema de Binet.


10ª propriedade

Ao multiplicarmos todos os elementos de uma linha ou de uma coluna pelo mesmo número e adicionarmos os resultados aos elementos correspondentes de outra linha ou coluna, formamos a matriz B, onde ocorre a seguinte igualdade: det A = det B. Esse teorema é atribuído a Jacobi.


Mata Atlântica

Wagner de Cerqueria e Francisco




Aspecto da Mata Atlântica
A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma brasileiro em extensão territorial. Há 500 anos, ela cobria aproximadamente 15% do que atualmente é o território nacional, com 1,3 milhões de quilômetros quadrados na zona litorânea do Brasil. Em consequência do intenso desmatamento, restaram apenas 7% da mata original. Atualmente, a mesma é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta.

Sua composição não é homogênea, uma vez que se forma por um mosaico de diferentes ecossistemas, com estruturas e interações ecológicas distintas em cada região. A Mata Atlântica faz transições ou contato com todos os grandes biomas do Brasil Atlântico: caatinga, cerrados, mangues, campestres e planaltos de araucárias.


Quanto ao relevo, este é caracterizado por planaltos e serras. O clima predominante é o tropical quente e úmido, apresentando temperaturas médias elevadas e altos índices pluviométricos. Em virtude da densidade da vegetação, a luz no interior da mata é extremamente reduzida.


A Mata Atlântica apresenta a maior biodiversidade por hectare do planeta. No entanto, se considerarmos a biodiversidade vista de um modo geral, a da Floresta Amazônica apresenta-se superior, pois ela é menos desmatada e possui também uma extensão territorial mais ampla.
Quanto à hidrografia, o bioma em questão abrange as bacias hidrográficas do Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.

A vegetação é marcada por espécies como, a peroba, ipê, quaresmeira, cedro, canela, imbaúba, jequitibá-rosa e as figueiras. O jacarandá e o pau-brasil foram praticamente dizimados, em virtude da intensa exploração madeireira. Poucas áreas da Mata Atlântica possuem vegetação original, como é o caso da Serra do Mar, que, em decorrência do difícil acesso humano, ainda continua preservada.

A fauna é bem diversificada, composta pelo tamanduá, tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, gambá, diversas espécies de aves, entre tantos outros. Em consequência da grande devastação do bioma, 200 espécies estão ameaçadas de extinção e outras, já foram totalmente extintas.
Entre elas destacam-se: o mico-leão, macaco muriqui, lontra, tatu-canastra e a onça-pintada.