Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Dificuldades no Emprego do S e do X
Dificuldades no Emprego do S e do X em Palavras Iniciadas por E
Palavras como espontâneo, estertores, estender, estranho, extensão, extrato, extenuante, expectante e outras similares, constituem verdadeiros tropeços em nossa escrita rotineira, quando por vezes titubeamos entre s ou x. Sobretudo em relação ao primeiro dos exemplos citados é freqüente o uso de x em substituição ao s – expontâneo em lugar de espontâneo.
Como regra geral, as palavras que em latim se iniciavam por ex, de maneira geral, mantiveram a mesma grafia ao passarem para o português. Ex.: expectorare, expectorar; expansione, expansão; expellere,expelir; experimentu, experimento; expiratione, expiração; extensione, extensão; extrinsecu, extrínseco.
Já as palavras que se iniciavam por s em latim deram origem a derivados com es em português. Ex: scapula, escápula; scrotu,escroto; spatula, espátula; spectru, espectro; speculare,especular; spiral, espiral; spontaneu, espontâneo; spuma, espuma; statura, estatura; sterile, estéril, stertore, estertor; strutura, estrutura.
Há, contudo, exceções: algumas palavras que se escreviam com ex em latim evoluíram para es em português. Ex.: excusare, escusar; excavare, escavar; exprimere, espremer; extendere, estender; extraneo, estranho.
Convém ressaltar a incongruência de se escrever estender com es, e extensão com ex. Assim, entretanto, foi consagrado pelo uso e se encontra averbado nos melhores dicionários.
Os termos médicos derivados de palavras gregas iniciadas por s também se escrevem com es em português. Ex.: escotoma, esclerótica, esfenóide, esplâncnico, estase, estenose, estroma, etc. Um equívoco primário consiste na confusão entre estase (do gr. stásis, parada, estagnação) e êxtase (do gr. ekstásis, pelo latim extase, enlevo).
Também se deve distinguir estrato (do latim stratu), com o sentido de camada, de extrato ( do latim extractu), aquilo que se extraiu de alguma coisa.
Na dúvida melhor será consultar um bom dicionário.
Reproduzido do livro Linguagem Médica, 3a. ed., da AB Editora e Distribuidora de Livros Ltda.
Fruta noni
Parecida com a fruta do conde e a graviola, ela é rica em vitamina C e auxilia no tratamento do combate a asma. Conheça mais da fruta
Texto: Marcela Carlini/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel
É preciso ter atenção ao consumo da noni, seu uso prolongado pode causar toxidade hepática.
Foto: Shutterstock. |
Pode ser consumida na sua forma natural
A melhor maneira para o consumo é a fruta fresca, pois seus nutrientes permanecerão intactos. Em casos de frutas já embaladas ou de produtos derivados, fique atento ao processo pelo qual ela foi submetida. Opte por aquelas que passaram por um processo chamado liofilização, que evita os elementos destrutivos como calor, luz, ar e umidade durante o processamento do alimento.É rica em vitamina C
O ácido ascórbico presente na noni é fonte de vitamina C, ótima para o tratamento de inflamações da pele. Além disso, estimula a produção de colágeno, retardando o envelhecimento precoce. Ela também protege contra bactérias e doenças infecciosas, principalmente gripes e resfriados.
Conheça mais frutas
Suas folhas e frutos tratam a febre
A noni tem propriedades nutricionais jamais vistas em outra fruta. É uma boa fonte de proteínas e fibras dietéticas e rica em vitaminas C, A, ferro e potássio.
Além de conter muitos alcaloides, que ajudam o corpo a regenerar
células danificadas e a aumentar as defesas do organismo de forma
natural, possui também uma substância chamada escopoletina, cuja
principal propriedade é auxiliar no controle da pressão arterial. Por
fim, é conhecida por ajudar no controle da circulação e da temperatura
corporal, sendo usada para tratar a febre em países como China, Japão e
Taiti.Conheça mais frutas
É auxiliar no tratamento da asma
A fruta possui alto teor de acubina e asperulósido, considerados antibióticos naturais. Além disso, é rica em betacaroteno, que tem ação antioxidante e, segundo estudos, está associada à redução das taxas de problemas respiratórios como a asma.Há restrição em seu consumo
Suas propriedades auxiliam no tratamento de muitas doenças, como certos tipos de cânceres, hipertensão, problemas respiratórios e de estômago. Porém há controvérsias, pois alguns artigos científicos comprovam que seu uso prolongado causa uma toxicidade hepática. Também restringem a noni em casos de pacientes que fazem quimioterapia ou radioterapia. Logo, sua ingestão e quantidade a ser consumida devem ser indicadas pelo médico ou nutricionista.sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Crase
Crase é a Fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase cabelo acento grave.
Fomos à piscina
à item e preposição
Ocorre a crase sempre que houver UM termo que exijam a preposição a e outro termo que óleo o artigo.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetidamente, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por umha masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondia às perguntas.
(Respondiam aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei UMA estória a vocês.
(Contarei UMA estória para vocês.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" cabelo sobre cabelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltar de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltar da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a ver a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto Muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualque parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em Expressos formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos frente a frente.
f) Quand o "a" Vem antes UMA Palavra no plural:
Não falo a Pessoas Estranho.
Restrição ao crédito causa o medo de empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua Fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quand a palavra casa é empregada no sentido de lar e Não Vem determinada por nenhum adjunto adnominal, nao ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram a casa de seus pais
2. Terra
Quand a palavra terra for utilizada para designar chão firme, Não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede UM dêsses pronomes demonstrativos Reger a preposição a, vai acontecer a crase.
Exemplos:
Está é a NACA que quero dizer.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a NACA à Qual quero dizer.
(Este é o país Qual quero dizer.)
Estas São as finalidades às Quai se destina o PROJETO.
(Estes São os objetivos aos Quai se destina o PROJETO.)
Houvo UM sugestão anterior à que voce deu.
(Houvo UM palpite anterior ao que voce me deu.)
Ocorre tambem a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usa-me sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas Expressos adverbiais femininas, exceto as de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à forca de ...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica o tempo passado.
Moramos aqui ha seis anos
A - indica o tempo futuro e distância.
Daqui a Dois meses, irei à Fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
Coletivos
Principais nomes que admitem forma coletiva
abelha - enxame, cortiço, colméia
abutre - bando
Acompanhantes - comitiva, cortejo, séquito
alho - (Quand entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno - classe
amigo - (Quand em Assembleia) tertúlia
animal - (em geral) pilares, pandilha, (todos de umha Região) fauna, (rebanho de cavalgaduras) recua, Recover, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote (de ração, para Reprodução) elenco (feroz ou selvagens) alcatéia
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho - (Quand de Profissionais) ferramenta, instrumental
aplaudidor - (Quand pagamentos) claque
arcabuzeiro - Batalhão, manga, regimento
argumento - carrada, monte, montão, multidão
arma - (Quand tomadas dos inimigos) troféu
arroz - batelada
artigo - (Quand heterogêneo) mixordia
artista - (Quand trabalham juntos) Companhia, elenco
árvore - (Quand em LINHA) alameda, corrida, rua, souto, (Quand constituem Maciço) arvoredo, floresta, (Quand altas, de madeira desafios a aparentar parque artificial) malhada
asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte
asno - manada, Recover, recuo
assassino - choldra, choldraboldra
Assistente - Assistência
astro - (Quand reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator - elenco
autógrafo - (Quand em lista especial de coleção) álbum
ave - (Quand em grande quantidade) bando, nuvem
Avião - esquadrão, esquadria, flotilha
bala - Saraiva, saraivada
bandeira - (de marinha) mariato
bandoleiro - caterva, corja, horda, malte, suja, turva
bêbado - corja, sujo, farândola
boi - boiada, abesana, Arment, cingel, jugada, jugo, Junta, manada, rebanho, tropa
bomba - bateria
borboleta - Boane, panapaná
Botas - (de qualque Peças de vestuário) abotoaduras, (Quand em linha) corrida
brinquedo - choldra
bugio - capela
burro - (em geral) lote, manada, recua, tropa, (Quand carregado) comboio
busto - (Quand em coleção) galeria
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia
cabra - fato, malhada, rebanho
cadeira - (Quand dispostas em LINHA) carreira, linha, linho, renque
cálice - baixela
cameleiras - caravana
camelo - (Quand em comboio) cáfila
caminhão - frota
camundongo - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
canção - (Quand reunidas em livro) cancioneiro, (Quand populares de umha Região) folclore
canhão - bateria
cantilena - salsada
cão - Adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim - feixe, braçadas, paveia
cardeal - (em geral) sacro colégio, (Quand reunidos para a eleição do papa) conclave, (Quand reunidos sob a direçao do papa) consistório
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carrinho - (Quand unidos para o mesmo destino) comboio, COMPOSIÇÃO, (Quand em desfile) corso
carta - (em geral) correspondência, (Quand manuscritas em forma de livro) cartapacio, (Quand geográficas) atlas
casa - (Quand unidas em forma de quadrados) quarteirão, Quadra.
castanha - (Quand assadas em fogueira) magusto
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete
Cavaleiro - cavalgada, Cavalhada, tropel
cavalgadura - cáfila, manada, pilares, Recover, recua, tropa, tropilha
cavalo - manada, tropa
cebola - (Quand entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula - bolada, bolaço
chave - (Quand num cordel ou argola) Molho penca
célula - (Quand diferenciadas igualmente) tecido
cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (Quand em feixes) meda, moréias
cigano - bando, Cabildo, pandilha
cliente - clientes, freguesia
Coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (Quand antigas e em coleção ordenada) museu, (Quand em lista de anotação) papel, relaçao, (em quantidade que pode ser abranja com os braços) braçadas, (Quand em série) sequencia, série, seqüela, coleção, (Quand reunidas e sobrepostas) monte, montão, aglomerado
coluna - colunata, renque
cônego - cabido
conta - (Quand miúdas) conta, miçangas
copo - baixela
corda - (em geral) cordoalha, (Quand no mesmo Liam) maço, (de navio) enxárcia, cordame, Massamá, cordagem
correia - (em geral) correame, (de montanha) apeiragem
credor - Junta, Assembleia
crença - (Quand populares) folclore
crente - grei, rebanho
predador - horda
deputado - (Quand oficialmente reunidos) Câmara, Assembleia
desordeiro - caterva, corja, malte, pandilha, sujo, troca, turfa
diabo - legião
DINHEIRO - bolada, bolaço, disparate
disco - discoteca
disparate - escorados
doze - (Coisas ou animais) dúzia
ébrio - V bêbado
égua - V cavalo
elefante - manada
empregado - (Quand de assinatura ou repartição) Pessoal
erro - Barda
escola - (Quand de curso superior) universidade
escravo - (Quand da mesma morada) senzala, (Quand para o mesmo destino) comboio (Quand aglomerados) bando
escrito - (Quand em homenágem a Homem ilustre) poliantéia, (Quand literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta
espectador - (em geral) Assistência, auditório, concorrência, (Quand contratados para aplaudir) claque
espiga - (Quand atadas) amarrilho, arregaçadas, amarrado, atilho, braçadas, fascal, feixe, Gavela, confusão, Molho, paveia
estaca - (Quand fincadas em forma de perto) paliçada
estado - (Quand unidos em NACA) Federação, confederação, república
estampa - (Quand selecionado) iconoteca, (Quand explicativas) atlas
estátua - (Quand selecionado) galeria
estrela - (Quand cientificamente agrupadas) constelação, (Quand em quantidade) acervo, (Quand em grande quantidade) miríade
estudante - (Quand da mesma escola) classe, turma, (Quand em grupo cantam ou toca) Estudantina, (Quand em excursão Dão concertos) tuna, (Quand vivem na mesma casa) república
facínora - caterva, horda, leva, sujo
Fazenda - (Quand comerciáveis) sortimento
feijão - (Quand comerciáveis) batelada, partida
feiticeiro - (Quand em Assembleia secreta) conciliábulo
feno - braçadas, braçado
filhote - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
filme - Filmoteca, cinemoteca
fio - (Quand dobrado) meada, mecha, (Quand metálicos e reunidos em feixe) cabo
flecha - (Quand caem do ar, em porção) Saraiva, saraivada
flor - (Quand atadas) antologia, arregaçadas, braçadas, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (Quand no mesmo pedúnculo) cacho
foguete - (Quand agrupados em roda ou num travessão) girândola
Força naval - armada
Força terrestre - exército
formiga - cordão, correição, formigueiro
frade - (Quand ao local em que moram) comunidade, casa, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) Ordem
frase - (Quand desconexas) escorados
freguês - clientela, freguesia
fruta - (Quand ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo- malhada
gafanhoto - nuvem, praga
garoto - cambada, bando, chusma
gato - cambada, gatarrada, gataria
pessoas - (em geral) chusma, grupo, multidão, (Quand indivíduos reles) magote, Patuleia, poviléu
graus - manipula, Manel, manhuço, monte, manolho, maunça, mau, punhado
graveto - (Quand amarrados) feixe
gravura - (Quand selecionado) iconoteca
habitante - (em geral) povo, População, (Quand de aldeia, de lugarejo) povoação
herói - falange
hiena - alcatéia
hino - hinário
ilha - arquipélago
imigrante - (Quand em trânsito) leva, (Quand radicados) Colônia
Índia - (Quand formam bando) Maloca, (Quand em NACA) tribo
instrumento - (Quand em coleção ou série) Jogos, (Quand cirúrgicos) aparelha, (Quand de artes e ofícios) ferramenta, (Quand de trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto - (Quand nocivos) praga (Quand em grande quantidade) miríade, nuvem, (Quand se deslocam em sucessão) correição
javali - alcatéia, malhada, vara
salário - hemeroteca
jumento - recover, recuo
júri - júri, Conselho de sentença, corpo de jurados
ladrão - bando, cáfila, malte, quadrilha, tropa, pandilha
lâmpada - (Quand em linha) carreira, (Quand dispostas Numa espécie de lustre) lampadário
Leão - alcatéia
lei - (Quand reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (Quand colhidas aqui e ali) compilação
leitão - (Quand nascidos de UM só parto) leitegada
livro - (Quand amontoados) chusma, pilha, ruma, (Quand heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (Quand reunidos para consulta) biblioteca, (Quand reunidos para venda) Livraria, (Quand em lista metódica) catálogo
lobo - alcatéia, caterva
macaco - bando, capela
malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malte, matilha, matula, pandilha, (Quand organizados) quadrilha, seqüela, sujo, tropa
maltrapilho - farândola, grupo
mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (Quand em saco, em alforges) matula, farnel, (Quand em confortável especial) despensa
mapa - (Quand ordenados num volume) atlas, (Quand seleccionados) mapoteca
máquina - máquinas, maquinismo
marinheiro - Maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
médico - (Quand em conferência sobre o estado de UM doente) Junta
Menina - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
mentira - (Quand em sequencia) enfiada
mercadorias - sortimento, provisão
mercenário - mesnada
metal - (Quand entra na Construção de umha obra ou artefato) ferragem
ministro - (Quand de UM mesmo governo) ministério, (Quand reunidos oficialmente) Conselho
montanha - cordilheira, serra, serrania
mosca - moscaria, mosquedo
Móvel - mobília, aparelha, Trem
música - (quanto a Quem a conheçe) Repertório
músico - (Quand com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra
NACA - (Quand unidas para o mesmo fim) Aliança, coligação, confederação, Federação, liga, união
navio - (em geral) frota, (Quand de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (Quand reunidos para o mesmo destino) comboio
nome - lista, papel
nota - (na acepção de DINHEIRO) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de Produção literária, científica) Comentário
objeto - V Coisa
onda - (Quand grandes e encapeladas) marouço
órgão - (Quand concorrem para umha mesma Função) aparelha, sistema
orquídea - (Quand em viveiro) orquidário
osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (Quand de UM cadáver) esqueleto
ouvinte - Auditoria
Ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (Quand ainda nao deram cria e Nem está prenhe) alfeire
ovo - (os postos por umha ave durante certo tempo) postura, (Quand no ninho) ninhada
padre - clero, clerezia
Palavra - (em geral) vocabulário, (Quand em Ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (Quand proferidas sem nexo) palavrório
pancada - data
pantera - alcatéia
papel - (Quand no mesmo Liam) bloco, maço, (em sentido lato, de folha ligadas e em sentido estrito, de 5 Folha) livro (5 cadernos) Mao, (20 maus)
resmas, (10 resmas) bala
parente - (em geral) família (em reùnião) tertúlia
partidário - facção, partido, torcida
partido (político) - (Quand unidos para UM mesmo fim) coligação, Aliança, coalização, liga
pássaro - Passaredo, passarada
passarinho - nuvem, bando
pau - (Quand amarrados) feixe, (Quand amontoados) pilha, (Quand fincados ou unidos em cerca) Bastida, paliçada
Peças - (Quand devem aparecer juntas na mesa) baixela, Service, (Quand artigos comerciáveis, em volume de transporte) fardo, (em grande quantidade)
magote, (Quand pertencentes à artilharia) bateria (de roupas, Quand enroladas) trouxa, (Quand pequenas e cosidas umas às outras para nao se extraviarem na lavagem) escorados, (Quand literário) antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.
peixe - (em geral e Quand na água) cardume, (Quand miúdos) Boane, (Quand em viveiro) aquário, (Quand em linha) cambada, espicha, enfiada, (Quand à tona) banco, manta
pena - (Quand de ave) plumagem
peregrino - caravana, romaria, romagem
pérola - (Quand enfiadas em série) colar, ramal
Pessoa - (em geral) aglomeração, lado, lado, chusma, colméia, pessoas, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, Pessoal, roda, rolo, troca, tropel, turfa, turma, (Quand reles) corja, caterva, choldra, farândola, recua, sujo, (Quand em Service, em navio ou Avião) tripulação, (Quand em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séquito, teoria, (Quand ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (Quand em promiscuidade) cortiço, (Quand em Passeio) caravana, (Quand em Assembleia popular) comício, (Quand reunidas para tentar UM Assunto) Comissão, Conselho, Congresso, conclave, convênio, corporação, Seminário, (Quand sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, Associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
pilha - (Quand Elétricas) bateria
pinto - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
planta - (Quand frutíferas) pomar, (Quand hortaliças, legumes) horta, (Quand novas, para replanta) berçário, alfobre, Tabuleiro, (Quand de umha Região) flora, (Quand secas, para classificação) herbário.
ponto - (de costura) escorados
porco - (em geral) manada, persigal, pilares, vara, (Quand do pasto) vezeira
povo - (NACA) Aliança, coligação, confederação, liga
prato - baixela, Service, prataria
prelado - (Quand em reùnião oficial) sínodo
prisioneiro - (Quand em conjunto) leva, (Quand a caminho para o mesmo destino) comboio
professor - (Quand de estabelecimento primária ou secundária) corpo docente, (Quand de faculdade) congregação
quadro - (Quand em Exposição) pinacoteca, galeria
querubim - coro, falange, legião
recipiente - vasilhame
recruta - leva, magote
Igreja - clero regular
roupa - (Quand de cama, mesa e uso Pessoal) enxoval, (Quand envolvidas para lavagem) trouxa
salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
saudade - arregaçadas
selo - coleção
serra - (acidente Geográfico) cordilheira
serviçal - quer
soldado - tropa, legião
trabalhador - (Quand reunidos para UM trabalho braçal) rancho, (Quand em trânsito) leva
tripulante - equipagem, guarnição, tripulação
utensílio - (Quand de cozinha) bateria, tremer, (Quand de mesa) aparelha, baixela
vadia - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, sujo
vara - (Quand amarradas) feixe, ruma
velhaco - sujo, velhacada
OBSERVAÇÃO: Na maioria dos casos, a forma coletiva se constroi através da adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabelos (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavratório (de palavras), professorado (de Professor), tapeçaria (de tapetes) etc.
Autoria: Patricia Moreira Alves
abelha - enxame, cortiço, colméia
abutre - bando
Acompanhantes - comitiva, cortejo, séquito
alho - (Quand entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno - classe
amigo - (Quand em Assembleia) tertúlia
animal - (em geral) pilares, pandilha, (todos de umha Região) fauna, (rebanho de cavalgaduras) recua, Recover, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote (de ração, para Reprodução) elenco (feroz ou selvagens) alcatéia
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho - (Quand de Profissionais) ferramenta, instrumental
aplaudidor - (Quand pagamentos) claque
arcabuzeiro - Batalhão, manga, regimento
argumento - carrada, monte, montão, multidão
arma - (Quand tomadas dos inimigos) troféu
arroz - batelada
artigo - (Quand heterogêneo) mixordia
artista - (Quand trabalham juntos) Companhia, elenco
árvore - (Quand em LINHA) alameda, corrida, rua, souto, (Quand constituem Maciço) arvoredo, floresta, (Quand altas, de madeira desafios a aparentar parque artificial) malhada
asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte
asno - manada, Recover, recuo
assassino - choldra, choldraboldra
Assistente - Assistência
astro - (Quand reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator - elenco
autógrafo - (Quand em lista especial de coleção) álbum
ave - (Quand em grande quantidade) bando, nuvem
Avião - esquadrão, esquadria, flotilha
bala - Saraiva, saraivada
bandeira - (de marinha) mariato
bandoleiro - caterva, corja, horda, malte, suja, turva
bêbado - corja, sujo, farândola
boi - boiada, abesana, Arment, cingel, jugada, jugo, Junta, manada, rebanho, tropa
bomba - bateria
borboleta - Boane, panapaná
Botas - (de qualque Peças de vestuário) abotoaduras, (Quand em linha) corrida
brinquedo - choldra
bugio - capela
burro - (em geral) lote, manada, recua, tropa, (Quand carregado) comboio
busto - (Quand em coleção) galeria
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia
cabra - fato, malhada, rebanho
cadeira - (Quand dispostas em LINHA) carreira, linha, linho, renque
cálice - baixela
cameleiras - caravana
camelo - (Quand em comboio) cáfila
caminhão - frota
camundongo - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
canção - (Quand reunidas em livro) cancioneiro, (Quand populares de umha Região) folclore
canhão - bateria
cantilena - salsada
cão - Adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim - feixe, braçadas, paveia
cardeal - (em geral) sacro colégio, (Quand reunidos para a eleição do papa) conclave, (Quand reunidos sob a direçao do papa) consistório
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carrinho - (Quand unidos para o mesmo destino) comboio, COMPOSIÇÃO, (Quand em desfile) corso
carta - (em geral) correspondência, (Quand manuscritas em forma de livro) cartapacio, (Quand geográficas) atlas
casa - (Quand unidas em forma de quadrados) quarteirão, Quadra.
castanha - (Quand assadas em fogueira) magusto
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete
Cavaleiro - cavalgada, Cavalhada, tropel
cavalgadura - cáfila, manada, pilares, Recover, recua, tropa, tropilha
cavalo - manada, tropa
cebola - (Quand entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula - bolada, bolaço
chave - (Quand num cordel ou argola) Molho penca
célula - (Quand diferenciadas igualmente) tecido
cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (Quand em feixes) meda, moréias
cigano - bando, Cabildo, pandilha
cliente - clientes, freguesia
Coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (Quand antigas e em coleção ordenada) museu, (Quand em lista de anotação) papel, relaçao, (em quantidade que pode ser abranja com os braços) braçadas, (Quand em série) sequencia, série, seqüela, coleção, (Quand reunidas e sobrepostas) monte, montão, aglomerado
coluna - colunata, renque
cônego - cabido
conta - (Quand miúdas) conta, miçangas
copo - baixela
corda - (em geral) cordoalha, (Quand no mesmo Liam) maço, (de navio) enxárcia, cordame, Massamá, cordagem
correia - (em geral) correame, (de montanha) apeiragem
credor - Junta, Assembleia
crença - (Quand populares) folclore
crente - grei, rebanho
predador - horda
deputado - (Quand oficialmente reunidos) Câmara, Assembleia
desordeiro - caterva, corja, malte, pandilha, sujo, troca, turfa
diabo - legião
DINHEIRO - bolada, bolaço, disparate
disco - discoteca
disparate - escorados
doze - (Coisas ou animais) dúzia
ébrio - V bêbado
égua - V cavalo
elefante - manada
empregado - (Quand de assinatura ou repartição) Pessoal
erro - Barda
escola - (Quand de curso superior) universidade
escravo - (Quand da mesma morada) senzala, (Quand para o mesmo destino) comboio (Quand aglomerados) bando
escrito - (Quand em homenágem a Homem ilustre) poliantéia, (Quand literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta
espectador - (em geral) Assistência, auditório, concorrência, (Quand contratados para aplaudir) claque
espiga - (Quand atadas) amarrilho, arregaçadas, amarrado, atilho, braçadas, fascal, feixe, Gavela, confusão, Molho, paveia
estaca - (Quand fincadas em forma de perto) paliçada
estado - (Quand unidos em NACA) Federação, confederação, república
estampa - (Quand selecionado) iconoteca, (Quand explicativas) atlas
estátua - (Quand selecionado) galeria
estrela - (Quand cientificamente agrupadas) constelação, (Quand em quantidade) acervo, (Quand em grande quantidade) miríade
estudante - (Quand da mesma escola) classe, turma, (Quand em grupo cantam ou toca) Estudantina, (Quand em excursão Dão concertos) tuna, (Quand vivem na mesma casa) república
facínora - caterva, horda, leva, sujo
Fazenda - (Quand comerciáveis) sortimento
feijão - (Quand comerciáveis) batelada, partida
feiticeiro - (Quand em Assembleia secreta) conciliábulo
feno - braçadas, braçado
filhote - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
filme - Filmoteca, cinemoteca
fio - (Quand dobrado) meada, mecha, (Quand metálicos e reunidos em feixe) cabo
flecha - (Quand caem do ar, em porção) Saraiva, saraivada
flor - (Quand atadas) antologia, arregaçadas, braçadas, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (Quand no mesmo pedúnculo) cacho
foguete - (Quand agrupados em roda ou num travessão) girândola
Força naval - armada
Força terrestre - exército
formiga - cordão, correição, formigueiro
frade - (Quand ao local em que moram) comunidade, casa, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) Ordem
frase - (Quand desconexas) escorados
freguês - clientela, freguesia
fruta - (Quand ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo- malhada
gafanhoto - nuvem, praga
garoto - cambada, bando, chusma
gato - cambada, gatarrada, gataria
pessoas - (em geral) chusma, grupo, multidão, (Quand indivíduos reles) magote, Patuleia, poviléu
graus - manipula, Manel, manhuço, monte, manolho, maunça, mau, punhado
graveto - (Quand amarrados) feixe
gravura - (Quand selecionado) iconoteca
habitante - (em geral) povo, População, (Quand de aldeia, de lugarejo) povoação
herói - falange
hiena - alcatéia
hino - hinário
ilha - arquipélago
imigrante - (Quand em trânsito) leva, (Quand radicados) Colônia
Índia - (Quand formam bando) Maloca, (Quand em NACA) tribo
instrumento - (Quand em coleção ou série) Jogos, (Quand cirúrgicos) aparelha, (Quand de artes e ofícios) ferramenta, (Quand de trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto - (Quand nocivos) praga (Quand em grande quantidade) miríade, nuvem, (Quand se deslocam em sucessão) correição
javali - alcatéia, malhada, vara
salário - hemeroteca
jumento - recover, recuo
júri - júri, Conselho de sentença, corpo de jurados
ladrão - bando, cáfila, malte, quadrilha, tropa, pandilha
lâmpada - (Quand em linha) carreira, (Quand dispostas Numa espécie de lustre) lampadário
Leão - alcatéia
lei - (Quand reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (Quand colhidas aqui e ali) compilação
leitão - (Quand nascidos de UM só parto) leitegada
livro - (Quand amontoados) chusma, pilha, ruma, (Quand heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (Quand reunidos para consulta) biblioteca, (Quand reunidos para venda) Livraria, (Quand em lista metódica) catálogo
lobo - alcatéia, caterva
macaco - bando, capela
malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malte, matilha, matula, pandilha, (Quand organizados) quadrilha, seqüela, sujo, tropa
maltrapilho - farândola, grupo
mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (Quand em saco, em alforges) matula, farnel, (Quand em confortável especial) despensa
mapa - (Quand ordenados num volume) atlas, (Quand seleccionados) mapoteca
máquina - máquinas, maquinismo
marinheiro - Maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
médico - (Quand em conferência sobre o estado de UM doente) Junta
Menina - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
mentira - (Quand em sequencia) enfiada
mercadorias - sortimento, provisão
mercenário - mesnada
metal - (Quand entra na Construção de umha obra ou artefato) ferragem
ministro - (Quand de UM mesmo governo) ministério, (Quand reunidos oficialmente) Conselho
montanha - cordilheira, serra, serrania
mosca - moscaria, mosquedo
Móvel - mobília, aparelha, Trem
música - (quanto a Quem a conheçe) Repertório
músico - (Quand com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra
NACA - (Quand unidas para o mesmo fim) Aliança, coligação, confederação, Federação, liga, união
navio - (em geral) frota, (Quand de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (Quand reunidos para o mesmo destino) comboio
nome - lista, papel
nota - (na acepção de DINHEIRO) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de Produção literária, científica) Comentário
objeto - V Coisa
onda - (Quand grandes e encapeladas) marouço
órgão - (Quand concorrem para umha mesma Função) aparelha, sistema
orquídea - (Quand em viveiro) orquidário
osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (Quand de UM cadáver) esqueleto
ouvinte - Auditoria
Ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (Quand ainda nao deram cria e Nem está prenhe) alfeire
ovo - (os postos por umha ave durante certo tempo) postura, (Quand no ninho) ninhada
padre - clero, clerezia
Palavra - (em geral) vocabulário, (Quand em Ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (Quand proferidas sem nexo) palavrório
pancada - data
pantera - alcatéia
papel - (Quand no mesmo Liam) bloco, maço, (em sentido lato, de folha ligadas e em sentido estrito, de 5 Folha) livro (5 cadernos) Mao, (20 maus)
resmas, (10 resmas) bala
parente - (em geral) família (em reùnião) tertúlia
partidário - facção, partido, torcida
partido (político) - (Quand unidos para UM mesmo fim) coligação, Aliança, coalização, liga
pássaro - Passaredo, passarada
passarinho - nuvem, bando
pau - (Quand amarrados) feixe, (Quand amontoados) pilha, (Quand fincados ou unidos em cerca) Bastida, paliçada
Peças - (Quand devem aparecer juntas na mesa) baixela, Service, (Quand artigos comerciáveis, em volume de transporte) fardo, (em grande quantidade)
magote, (Quand pertencentes à artilharia) bateria (de roupas, Quand enroladas) trouxa, (Quand pequenas e cosidas umas às outras para nao se extraviarem na lavagem) escorados, (Quand literário) antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.
peixe - (em geral e Quand na água) cardume, (Quand miúdos) Boane, (Quand em viveiro) aquário, (Quand em linha) cambada, espicha, enfiada, (Quand à tona) banco, manta
pena - (Quand de ave) plumagem
peregrino - caravana, romaria, romagem
pérola - (Quand enfiadas em série) colar, ramal
Pessoa - (em geral) aglomeração, lado, lado, chusma, colméia, pessoas, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, Pessoal, roda, rolo, troca, tropel, turfa, turma, (Quand reles) corja, caterva, choldra, farândola, recua, sujo, (Quand em Service, em navio ou Avião) tripulação, (Quand em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séquito, teoria, (Quand ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (Quand em promiscuidade) cortiço, (Quand em Passeio) caravana, (Quand em Assembleia popular) comício, (Quand reunidas para tentar UM Assunto) Comissão, Conselho, Congresso, conclave, convênio, corporação, Seminário, (Quand sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, Associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
pilha - (Quand Elétricas) bateria
pinto - (Quand nascidos de entrada de cada vez) ninhada
planta - (Quand frutíferas) pomar, (Quand hortaliças, legumes) horta, (Quand novas, para replanta) berçário, alfobre, Tabuleiro, (Quand de umha Região) flora, (Quand secas, para classificação) herbário.
ponto - (de costura) escorados
porco - (em geral) manada, persigal, pilares, vara, (Quand do pasto) vezeira
povo - (NACA) Aliança, coligação, confederação, liga
prato - baixela, Service, prataria
prelado - (Quand em reùnião oficial) sínodo
prisioneiro - (Quand em conjunto) leva, (Quand a caminho para o mesmo destino) comboio
professor - (Quand de estabelecimento primária ou secundária) corpo docente, (Quand de faculdade) congregação
quadro - (Quand em Exposição) pinacoteca, galeria
querubim - coro, falange, legião
recipiente - vasilhame
recruta - leva, magote
Igreja - clero regular
roupa - (Quand de cama, mesa e uso Pessoal) enxoval, (Quand envolvidas para lavagem) trouxa
salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
saudade - arregaçadas
selo - coleção
serra - (acidente Geográfico) cordilheira
serviçal - quer
soldado - tropa, legião
trabalhador - (Quand reunidos para UM trabalho braçal) rancho, (Quand em trânsito) leva
tripulante - equipagem, guarnição, tripulação
utensílio - (Quand de cozinha) bateria, tremer, (Quand de mesa) aparelha, baixela
vadia - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, sujo
vara - (Quand amarradas) feixe, ruma
velhaco - sujo, velhacada
OBSERVAÇÃO: Na maioria dos casos, a forma coletiva se constroi através da adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabelos (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavratório (de palavras), professorado (de Professor), tapeçaria (de tapetes) etc.
Autoria: Patricia Moreira Alves
Dificuldades no Emprego do C Cedilhado
Uma das dificuldades para aqueles que desejam escreve corretamente reside no emprego do C cedilhado. Devemos escreve torção ou torsão? Distensão ou distenção? Maciço ou macisso? Exceção ou excessão? Açúcar ou assucar?
Para o entendimento da Origem da cedilha na Evolução das línguas neolatinas, especialmente em português, torna-se necessario UMA abordagem filológica da questao.
A pronúncia do C no latim Clássico era sempre K. Cicero, por exemplo, lia-se Kikerá. No latim vulgar e nos romances que ele se seguíram e que se transformaram nas línguas neolatinas, houver UM abrandamento de pronúncia do c antes de ee de i. Inicialmente esta Modificação prosódica era representada Pela letra z colocada após o c. Posteriormente, a letra z passou a ser escrita abaixo do c em menores dimensões. [1]
Cedilha (Cedillo em espanhol, Cedillo em francês, zediglia em italiano) quer Dizer exatamentes pequeno zeta (letra do alfabeto grego correspondentes ao z). O pequeno zeta transformou-se finalmente no sinal que todos conheçe e que mais se assemelha a UM pequeno c, virado para trás. Este sinal foi introduzido na COMPOSIÇÃO letra por Geoffroy Tory (1480-1533), escritor, gravador e impressor francês, que reformou a ortografia da língua francesa sob o reinado de Francisco I. [2]
Em textos arcaicos anteriores ao século XV encontra-se ç mesmo antes das vogais e ei. [3] Com o pássaro do tempo a cedilha deixou de ser usada, por desnecessário, nas palavras em que o ç antecede as vogais EEI, preservando-se apenas antes das vogais a, o e u, nos casos em que houver abrandamento da pronúncia.
Em espanhol oc cedilhado foi substituído Pela letra z. Em português oc cedilhado adquiriu som idêntico a ss, dando Origem às dificuldades de NOSSA escrita.
Quand usar c cedilhado em vez de ss? De modo geral, os substantivos terminados em -ção (-ssão) em português escrevem-se com ç ou ss, conforme derivem de palavras latinas terminadas em -tione ou -sione. Ex .: Exception, exceção; extensão, extensao; punctione, punção; pression, Pressão; tensão, tensão; tortione, torção.
Escrevem-se ainda com c cedilhado:
a) os derivados do verbo ter. Ex .: contenção, retenção;
b) As palavras formadas com os sufixos -aço, -aça, -iço, -iça, -uço.
Ex .: bagaço, couraça, caniço, cortiça, dentuça;
c) depois de UM ditongo. Ex .: beiço, louça, equação;
d) depois de in e um. Ex .: distinção, Função;
e) as palavras de Origem tupi. Ex .: açaí, maniçoba, cupuaçu, jararacuçu, Iguaçu, Uruaçu;
f) as palavras de Origem árabe. Ex .: açafrão. açoite, açude, açúcar.
Existem outras regras para o emprego correta do c cedilhado, que poderão ser encontradas em obras especializadas.
Devemos considerar ainda as palavras homófonas, porêm com grafia e sentido diferentes, como apreçar e apressar; caçar e cassar; empoçar e empossar; laços e lasso; maça e massa; paço e Passo; ruço e russo; tenção e tensão. [4]
Nos exemplos apontados no início deste comentários as formas correta São: torção, distensão, Maciço, exceção e açúcar.
Referências
1. VIEIRA, Frei Domingos: Grande Dicionário Português ou Tesouro da língua portuguesa., Vol.2, 1873, p. 159. Porto, Ernesto Chardron e Bartholomeu H. de Moraes, 1871-1874.
2. PORTA, Frederico: Dicionário de artes gráficas. Rio de Janeiro, Ed. Globo, 1958, p. 71
3. NUNES, José Joaquim: Crestomatia arcaica, 7.ed. Lisboa, Liv. Classic Ed., 1970, p. 25.
4. SOUSA, Milton O'Reilly de: Dicionário de fonografia, 1960, p. 49-67
Acento Circunflexo
O acento circunflexo é usado para indicar as vogais tônicas fechadas eeo, assim como a acentuação tônica da seguida de me n.
Exemplos: ipês, atônito, Tâmisa, lâmpada, pânico.
Use-se o uso do acento circunflexo em verbos como ter (e seus derivados conter, deter, reter, obter, abster, etc.), vir (e seus derivados, como provir) na terceira Pessoa do plural do presente do modo indicativo, como forma de distinção dos mesmos verbos conjugados na terceira Pessoa do singular do presente do modo indicativo. Assim:
Ele Ele, Eles Ele; Ele obtem, Eles obtem, Ele Vem, Vem Eles, Ele provém, Eles provêm.
O acento circunflexo ainda é utilizado para distinções como, por exemplo, entre o verbo ea preposição por por, e ainda entre o verbo poder na terceira Pessoa do presente do modo indicativo (pode) e no mesmo verbo na terceira Pessoa do pretérito perfeito do modo indicativo (você pode).
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Função organicas
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email
accbarroso@hotmail.com
Função Orgânica: é um conjunto de substâncias com propriedades químicas semelhantes (propriedades funcionais)
Grupo funcional: é o átomo ou grupo de átomos responsável(eis) pelas propriedades químicas dos compostos pertencentes a uma determinada função química.
A nomenclatura orgânica oficial começou a ser criada em 1892 em um congresso internacional em Genebra, após várias reuniões surgiu a nomenclatura IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).
A nomenclatura IUPAC obedece aos seguintes princípios:
I. Cada composto tenha um único nome que o distinga dos demais;
II. Dada a fórmula estrutural de um composto, seja possível elaborar seu nome, e vice-versa.
Obs.: Apesar de a nomenclatura IUPAC ser a oficial, existem outros tipos de nomenclatura como por exemplo a nomenclatura usual.
II. FUNÇÃO HIDROCARBONETO (CxHy)
Os compostos pertencentes a esta função são constituídos exclusivamente por carbono e hidrogênio, portanto possuem fórmula geral: CxHy.
Os hidrocarbonetos são muito importantes porque formam o "esqueleto" das demais funções orgânicas.
Os Hidrocarbonetos estão divididos em várias classes, dentre as quais merecem destaque os alcanos, alcenos (alquenos), alcinos (alquinos), alcadienos, cicloalcanos, cicloalcenos e os hidrocarbonetos aromáticos.
A. ALCANOS OU PARAFINAS
São hidrocarbonetos saturados de cadeia aberta (acíclica). Possuem fórmula geral: CnH2n+2.
I. Fundamentos da Nomenclatura Orgânica:
PREFIXO + AFIXO + SUFIXO
Prefixo: indica o número de átomos de carbono pertencentes a cadeia principal.
1C = met | 6C = hex | 11C = undec |
2C = et | 7C = hept | 12C = dodec |
3C = prop | 8C = oct | 13C = tridec |
4C = but | 9C = non | 15C = pentadec |
5C = pent | 10C = dec | 20C = eicos |
todas simples = an | duas duplas = dien |
uma dupla = en | três duplas = trien |
uma tripla = in | duas triplas = diin |
hidrocarboneto= no
álcool= ol
aldeído= al
cetona= ona
ácido carboxílico= óico
amina= amina
éter= óxi
II. Nomenclatura dos Alcanos de Cadeia Normal:
Junta-se o prefixo + o infixo + o sufixo. Por exemplo: metano, etano, propano, butano, pentano, hexano, heptano, octano, nonano, decano, undecano, dodecano etc.
III. Grupos ou Grupamentos derivados dos alcanos.
Grupamento: é a estrutura que resulta ao se retirar um ou mais átomos de uma molécula.
Grupamento alquil(a) ou alcoil(a) é o grupamento formado a partir de um alcano pela retirada de um átomo de hidrogênio:
Obs.: Apesar da palavra radical ser muito usada ela está errada o nome correto é grupo ou grupamento: grupo metil (correto), radical metil (errado).
IV. Nomenclatura dos Alcanos Ramificados.
Para dar nome a um alcano ramificado, basta você seguir as seguintes regras estabelecidas pela IUPAC:
1.º considerar como cadeia principal, a cadeia carbônica mais longa possível; se há mais de uma cadeia de mesmo comprimento, escolha como cadeia principal a mais ramificada.
2.º numere a cadeia principal de forma que as ramificações recebam os menores números possíveis (regra dos menores números).
3.º elaborar o nome do hidrocarboneto citando as ramificações em ordem alfabética, precedidos pelos seus números de colocação na cadeia principal e finalizar com o nome correspondente a cadeia principal.
4.º os números são separados uns dos outros por vírgulas.
5.º os números devem ser separados das palavras por hífens.
Obs.1: no caso de haver dois, três, quatro, etc. grupos iguais ligados na cadeia principal, usam-se os prefixos di, tri, tetra, etc. diante dos nomes dos grupos.
Obs.2: Os prefixos di, tri, tetra, iso, sec, terc, neo não são levados em consideração na colocação dos nomes em ordem alfabética.
B. ALCENOS OU OLEFINAS
Alcenos, alquenos, olefinas ou hidrocarbonetos etenilênicos são hidrocarbonetos de cadeia aberta (acíclicos) contendo uma única dupla ligação. Possuem fórmula geral CnH2n .
I) Nomenclatura dos Alcenos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada
É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano do alcano por eno .
1) A cadeia principal é a mais longa que contém a dupla ligação.
2) A numeração da cadeia principal é sempre feita a partir da extremidade mais próxima da dupla ligação, independentemente das ramificações presentes na cadeia. No nome do alceno a posição da dupla é dada pelo número do primeiro carbono da dupla; esse número é escrito antes do nome do alceno.
3) Se houver mais de uma possibilidade para a cadeia principal adota-se a regra dos menores números.
C. ALCINOS OU ALQUINOS
Alcinos, alquinos ou hidrocarbonetos acetilênicos são hidrocarbonetos acíclicos contendo uma única ligação tripla. Possuem fórmula geral CnH2n-2.
Nomenclatura dos Alcinos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada
É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano do alcano por ino.
1) A cadeia principal é a maior cadeia que contenha a ligação tripla.
2) A numeração da cadeia é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla. (As outras regras vistas para os alcenos também valem par os alcinos).
D. ALCADIENOS
São hidrocarbonetos acíclicos (abertos) contendo duas duplas ligações. Possuem fórmula geral: CnH2n-2.
Nomenclatura dos Alcadienos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada
I. A nomenclatura IUPAC é feita com a terminação DIENO.
II. A cadeia principal é a mais longa possível e deve conter as duas duplas ligações.
III. A numeração da cadeia se inicia pela extremidade mais próxima das duplas ligações de forma que as duplas ligações fiquem com os menores números possíveis.
IV. Em caso de empate na posição das duplas ligações, deve-se numerar a cadeia de forma que as ramificações fiquem com os menores números possíveis;
E. CICLANOS OU CICLOALCANOS OU CICLO-PARAFINAS
São hidrocarbonetos de cadeia cíclica (fechada) e saturada. Possuem fórmula geral CnH2n onde "n" deve ser maior ou igual a 3.
Nomenclatura dos Ciclanos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada
I. O nome é dado adicionando-se o prefixo CICLO ao nome do alcano correspondente;
II. Quando a cadeia for ramificada, a numeração da cadeia se inicia a partir da ramificação mais simples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se respeitar a regra dos menores números;
III. As ramificações devem ser citadas em ordem alfabética;
F. CICLENOS OU CICLO-ALQUENOS OU CICLO-OLEFINAS
São hidrocarbonetos cíclicos com uma dupla ligação. A fórmula geral é CnH2n-2;
Nomenclatura dos Ciclenos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada
I. O nome é dado adicionando-se o prefixo CICLO ao nome do alceno correspondente;
II. Quando a cadeia for ramificada, a numeração da cadeia se inicia a partir do carbono da ligação dupla (a dupla deve ficar entre o carbono 1 e 2) e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se respeitar a regra dos menores números;
III. As ramificações devem ser citadas em ordem alfabética;
G. HIDROCARBONETO AROMÁTICO
São os hidrocarbonetos que possuem um ou mais anéis benzênicos, que também são chamados de anéis aromáticos.
Nomenclatura dos Hidrocarbonetos Aromáticos
I. A nomenclatura IUPAC considera os hidrocarbonetos aromáticos como derivados do benzeno;
II. Quando o anel benzênico possui mais de uma ramificação, a numeração da cadeia se inicia a partir da ramificação mais simples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se respeitar a regra dos menores números;
III. Quando o anel benzênico possuir duas ramificações, iguais ou diferentes, pode-se usar a nomenclatura orto, meta, para, ao invés de numerar o anel benzênico. A posição 1,2 passa a ser indicada por orto ou simplesmente por "o", a posição 1,3 passa a ser indicada por meta ou simplesmente por "m" e finalmente a posição 1,4 passa a ser indicada por para ou simplesmente por "p".
IV. As ramificações devem ser citadas em ordem alfabética;
03. ÁLCOOL (R-OH) (OH ligado a carbono saturado)
Obs.: R= grupo ou grupamento orgânico; Ar = anel aromático ou anel benzênico.
Oficial (IUPAC)
I. Troca-se a terminação do hidrocarboneto correspondente por OL;
II. A cadeia principal é a maior fila de átomos de carbono que contenha a hidroxila;
III. Quando houver mais de uma possibilidade para a posição da hidroxila, esta deve ser numerada;
IV. A numeração da hidroxila se inicia pela extremidade mais próxima da mesma;
Obs.: Em moléculas complexas a hidroxila pode ser considerada como uma ramificação chamada: hidróxi;
Obs.: álcoois insaturados: posição da insaturação + hidrocarboneto correspondente + posição do OH + OL
Obs.: diálcool (terminação: DIOL); trialcool (terminação: TRIOL) etc.
Usual:
I. álcool + nome do grupo ligado a hidroxila + ICO
II. Nomenclatura de Kolbe (metanol=carbinol) e todos os demais álcoois são considerados como seus derivados (nome dos grupamentos + carbinol).
04. ÉTER (R-O-R' ou Ar-O-Ar ou Ar-O-Ar)
Oficial (IUPAC):
(grupo menor) ÓXI + (hidrocarboneto correspondente ao grupo maior)
Usual:
éter (grupo menor) - (grupo maior) + ICO
05. FENOL (Ar-OH)
Oficial (IUPAC):
Usa-se o prefixo HIDRÓXI;
Havendo necessidade de numeração, esta se inicia pela hidroxila e segue o sentido dos menosres números;
Obs.: O número "1" atribuído a hidroxila pode ser omitido;
Usual:
O hidróxi-benzeno é chamado de FENOL e todos os outros fenóis são considerados como seus derivados;
06. ALDEÍDO (H-COH ou R-COH ou Ar-COH)
Oficial (IUPAC):
Troca-se a terminação do hidrocarboneto correspondente por AL;
A numeração se inicial pelo carbono do grupo funcional;
Usual:
Os aldeídos possuem nomes usuais correspondentes aos nomes usuais dos ácidos carboxílicos: metanal (aldeído fórmico ou formaldeído); etanal (aldeído acético ou acetaldeído); etanodial (aldeído oxálico ou axaldeído); fenil-metanal (aldeído benzóico ou benzaldeído) etc.
07. CETONA (R-CO-R' ou R-CO-Ar ou Ar-CO-Ar)
Oficial (IUPAC):
Troca-se a terminação do hidrocarboneto correspondente por ONA;
A numeração da cadeia se inicia pela extremidade mais próxima da carbonila (-CO-);
Obs.: cetonas insaturadas: posição da insaturação + hidrocarboneto correspondente + posição da carbonila + ONA;
Usual:
(grupo menor)-(grupo maior)-CETONA
08. ÁCIDO CARBOXÍLICO (H-COOH ou R-COOH ou Ar-COOH)
Oficial (IUPAC):
Troca-se a terminação do hidrocarboneto correspondente por ÓICO;
ÁCIDO + hidrocarboneto correspondente + ÓICO;
Usual:
A nomenclatura usual dos ácidos carboxílicos está relacionada com a origem do ácido ou de suas propriedades: ácido metanóico (ácido fórmico); ácido etanóico (ácido acético); ácido propanóico (ácido propiônico); ácido butanóico (ácido butírico); ácido etanodióico(ácido oxálico) etc.
09. ÉSTER (H-COO-R ou R-COO-R ou Ar-COO-R ou Ar-COO-Ar)
Oficial (IUPAC):
Substitui-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por ATO e acrescenta-se o nome do grupamento ligado ao oxigênio;
Obs.: o nome do grupamento deve terminar com ILA e não com IL. EX.: metila, etila etc.
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar ATO ao hidrocarboneto correspondente, não sendo assim necessário, raciocinar com o ácido carboxílico correspondente;
Usual:
Está, a exemplo dos aldeídos, baseada na nomenclatura dos ácidos carboxílicos: metanoato = formiato; etanoato = acetato; propanoato = propionato.
10. AMINA (R-NH2 ou R-NH-R' ou R-NR'-R'')
Oficial (IUPAC):
(grupos ligados ao N) + AMINA;
Obs.: Os grupamentos ligados ao N devem ser colocados em ordem alfabética (a ordem crescente de complexidade não é recomendada pela IUPAC);
Obs.: Em moléculas complexas o grupamento característico das aminas pode ser considerado uma ramificação chamada de AMINO;
11. AMIDA (H-CONH2 ou R-CONH2 ou Ar-CONH2; ou H-CONH-R' ou R-CONH-R' ou Ar-CONH-R'; ou H-CONR'-R'' ou R-CONR'-R'' ou Ar-CONR'-R'')
São compostos que apresentam o seguinte grupo funcional:
Troca-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por AMIDA;
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar AMIDA ao hidrocarboneto correspondente, não sendo assim necessário raciocinar com o ácido carboxílico correspondente; (raciocínio semelhante foi proposto para os ésteres).
12. NITRILA (R-CN ou Ar-CN)
Oficial (IUPAC):
Dá-se o nome do hidrocarboneto correspondente, acrescentando-lhe a terminação NITRILA, (hidrocarboneto correspondente + NITRILA);
Usual:
Cianeto de (nome do grupamento ligado ao -CN);
13. NITROCOMPOSTO (R-NO2 ou Ar-NO2)
Oficial (IUPAC):
Usa-se o prefixo NITRO antecedendo o nome do hidrocarboneto que origina o nitrocomposto (NITRO + hidrocarboneto correspondente)
14. HALETO ORGÂNICO (Compostos derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios por halogênios(F, Cl, Br, I).
Oficial (IUPAC):
Considera-se os haletos como derivados dos hidrocarbonetos correspondentes;
O nome do halogênio antecede ao nome do hidrocarboneto como se fosse um grupamento qualquer;
Obs.: Se na cadeia existir apenas halogênios como ramificações, a numeração da cadeia se inicia pela extremidade mais próxima destes, mas se existir qualquer outro grupo ligado a cadeia principal a numeração se inicia pela extremidade onde seja possível se obter os menores números possíveis.
Usual:
Usam-se as palavras cloreto de, brometo de, etc., seguidas do nome do grupamento orgânico ligado ao halogênio;
(nome do haleto) de (nome do grupo);
15. ANIDRIDO; São compostos que apresentam o seguinte grupo funcional:
Nos anidridos com cadeias carbônicas iguais, deve-se mencionar o nome do ácido correspondente, precedido da palavra ANIDRIDO;
Quando o anidrido possuir cadeias diferentes deve-se escrever primeiro o nome do menor ácido existente;
16. SAL ORGÂNICO - Compostos que apresentam o seguinte grupo funcional:
Substitui-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por ATO e acrescenta-se o nome do metal ligado ao oxigênio;
Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar ATO ao nome do hidrocarboneto correspondente, semelhante ao que já foi proposto para outras funções anteriores;
Usual:
Está baseada na nomenclatura usual dos ácidos carboxílicos: metanoato = formiato; etanoato = acetato; propanoato = propionato;
17. COMPOSTOS DE GRIGNARD - Compostos que apresentam o seguinte grupo funcional:
(cloreto, brometo, iodeto) de (grupo ligado ao Mg) + Magnésio;
18. ÁCIDOS SULFÔNICOS (R-SO3H ou Ar-SO3H)
Oficial (IUPAC):
ÀCIDO + (nome do hidrocarboneto correspondente) + SULFÔNICO
19. TIOL ou TIOÁLCOOL (R-SH) O oxigênio da função álcool é substituído pelo enxofre.
Oficial (IUPAC):
Obs.: o prefixo TIO indica a substituição de um oxigênio por um enxofre;
A nomenclatura é semelhante a dos álcoois correspondentes trocando-se a terminação OL por TIOL;
Usual:
O grupo -SH é denominado MERCAPTAN: (nome do grupo) + MERCAPTAN;
20. TIOÉTER (R-S-R' ou Ar-S-Ar) O oxigênio da função éter é substituído pelo enxofre.
Oficial (IUPAC):
Obs.:
- O prefixo TIO indica a substituição de um oxigênio por um enxofre;
- A nomenclatura é semelhante a dos éteres correspondentes trocando-se a terminação ÓXI por TIO.
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Conjuntos
Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Ensino no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
extraído do www.mundoeducacao.com.br
Podemos fazer algumas relações entre conjunto com conjunto, entre conjunto e elemento de um conjunto. Essas relações possuem características específicas e representações próprias. Vamos caracterizar cada uma delas.
• Igualdade de conjuntos
Podemos dizer que dois ou mais conjuntos são iguais se os elementos de um forem idênticos aos dos demais, matematicamente representamos uma igualdade pelo sinal =.
Dado o conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4} e o conjunto B = {4, 3, 2, 1, 0}, observando os elementos de cada conjunto percebemos que são idênticos, então podemos
dizer que A = B (A igual a B).
Quando comparamos A e B e eles não são iguais dizemos que são diferentes representados assim A ≠ B.
• Relação de inclusão
Ao comparamos dois conjuntos perceberemos que eles nem sempre serão iguais, mas em alguns casos alguns elementos sim. Por exemplo:
Dado o conjunto A = {-5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5} e o conjunto B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} eles não são diferentes, mas observando o conjunto B veremos que todos os seus elementos estão dentro do conjunto A.
Essa relação é chamada de inclusão, ou seja, o conjunto B está incluso, contido, no conjunto A. Representada matematicamente por B A (B está contido em A).
Dado o conjunto C = {0, 1, 2, 3} e D = {4, 5, 6, 7}, nesses dois conjuntos não é possível aplicar a relação de inclusão, então dizemos que C D (C não está contido em D), assim como D C (D não está contido em C).
• Relação de Pertinência
Essa relação é utilizada quando comparamos conjunto com elementos. Quando queremos dizer que um elemento qualquer está dentro de um conjunto ou que ele não está no conjunto, dizemos que ele pertence ou não pertence a esse determinado conjunto, veja o exemplo:
Dado o conjunto A = {-8, -4, -2, 0, 1, 2, 3}, podemos dizer que - 4 A ( - 4 pertence a A) e que 5 A ( 5 não pertence a A)
sábado, 31 de agosto de 2019
História da ABL
Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Blog HTTP://ensinodematemtica.blogspot.com e HTTP://accbarroso60.wordpress.com
http://accbarrosogestar.blogspot.com.br
http://accbarrosogestar.blogspot.com.br
Extraído de http://www.alunosonline.com.br
História da ABL
Rainer Sousa
O presidente Lula em discurso na ABL: situação bem diferente dos tempos primordiais da instituição.
Ao fim do século XIX, boa parte da intelectualidade e da sociedade brasileira era profundamente influenciada pelos parâmetros franceses. Mais do que a roupa, as leituras e o modo de se portar, vemos que esse diálogo acabou influenciando na realização de outros projetos. É nesse preciso contexto em que vemos as primeiras ações interessadas na fundação de uma academia de letras nacional.
Mediante a falta de apoio do recém criado governo republicano, um grupo de letrados tomaram iniciativa própria e assim formaram a Academia Brasileira de Letras, em 1896. Para quem hoje conhece, a ABL por conta do tom altivo de seu fardão esverdeado e as suas várias tradições, nem imagina os vários percalços e contratempos que esta instituição já experimentou.
Sem uma instalação própria, as primeiras reuniões da ABL aconteceram no Ginásio Nacional, na Academia de Medicina e no Real Gabinete Português de Leitura. Depois dessa primeira fase de dificuldades, eles conseguiram um lugar na rua do Ouvidor, graças ao interesse do advogado Rodrigo Octávio. E, assim – sob a ilustre liderança do escritor Machado de Assis – foram tomadas as primeiras ações referentes à busca de uma unidade entre os membros da instituição.
Naquela época, encontrar quarenta escritores (segundo o modelo de organização francês) que pudessem representar bem o nome da ABL era um grande desafio. De tal modo, a primeira geração da academia resolveu abrir as portas para grandes personalidades que pudessem conferir maior prestígio àquela associação. Com isso, descobrimos por qual razão vários membros integraram a ABL sem ter relação direta com o mundo da produção artística e intelectual escrita.
Getúlio Vargas foi um dos primeiros políticos a subverter a exigência dos dons literários para se transformar em um “imortal”. Fazendo uma simples edição dos discursos que havia feito em sua carreira política, nosso líder populista conquistou espaço na ABL. Tempos depois, Juscelino Kubitscheck tentou também utilizar da sua influência para se transformar em um imortal, mas acabou perdendo a vaga para o escritor goiano Bernardo Élis.
Se por um lado algumas figuras lutaram ferozmente para estar ali, vemos outras histórias em que a presença na ABL chegou a ser temida como uma misteriosa maldição. Foi o caso do escritor João Guimarães Rosa, que atrasou ao máximo o proferimento do seu discurso de posse da presidência da ABL. Ele acreditava que a oficialização acarretaria em sua morte. Dito e feito: três dias após a realização do tal discurso, Guimarães Rosa veio a falecer.
Ainda hoje, ninguém sabe quando e quem institucionalizou a realização do famoso “chá das cinco” que promoveu a reunião dos membros da academia. Mais curioso ainda é saber que o tradicional fardão utilizado pelos imortais não era unanimidade entre os integrantes da ABL. O crítico literário José Veríssimo, mesmo apoiando a existência da Academia de Letras, abandonou a instituição por não ver sentido algum no uso dos pesados e calorentos fardões.
Desde a década de 1970, a ABL garantiu o seu sustento pela doação de um lote de terras repassado pelo governo. As rendas obtidas com o aluguel do lugar acabaram sustentando essa centenária instituição. Atualmente, uma grande discussão busca repensar os critérios que determinam a entrada de um novo membro, tendo em vista que figuras sem nenhuma tradição literária ocupam as cadeiras do lugar.
Mediante a falta de apoio do recém criado governo republicano, um grupo de letrados tomaram iniciativa própria e assim formaram a Academia Brasileira de Letras, em 1896. Para quem hoje conhece, a ABL por conta do tom altivo de seu fardão esverdeado e as suas várias tradições, nem imagina os vários percalços e contratempos que esta instituição já experimentou.
Sem uma instalação própria, as primeiras reuniões da ABL aconteceram no Ginásio Nacional, na Academia de Medicina e no Real Gabinete Português de Leitura. Depois dessa primeira fase de dificuldades, eles conseguiram um lugar na rua do Ouvidor, graças ao interesse do advogado Rodrigo Octávio. E, assim – sob a ilustre liderança do escritor Machado de Assis – foram tomadas as primeiras ações referentes à busca de uma unidade entre os membros da instituição.
Naquela época, encontrar quarenta escritores (segundo o modelo de organização francês) que pudessem representar bem o nome da ABL era um grande desafio. De tal modo, a primeira geração da academia resolveu abrir as portas para grandes personalidades que pudessem conferir maior prestígio àquela associação. Com isso, descobrimos por qual razão vários membros integraram a ABL sem ter relação direta com o mundo da produção artística e intelectual escrita.
Getúlio Vargas foi um dos primeiros políticos a subverter a exigência dos dons literários para se transformar em um “imortal”. Fazendo uma simples edição dos discursos que havia feito em sua carreira política, nosso líder populista conquistou espaço na ABL. Tempos depois, Juscelino Kubitscheck tentou também utilizar da sua influência para se transformar em um imortal, mas acabou perdendo a vaga para o escritor goiano Bernardo Élis.
Se por um lado algumas figuras lutaram ferozmente para estar ali, vemos outras histórias em que a presença na ABL chegou a ser temida como uma misteriosa maldição. Foi o caso do escritor João Guimarães Rosa, que atrasou ao máximo o proferimento do seu discurso de posse da presidência da ABL. Ele acreditava que a oficialização acarretaria em sua morte. Dito e feito: três dias após a realização do tal discurso, Guimarães Rosa veio a falecer.
Ainda hoje, ninguém sabe quando e quem institucionalizou a realização do famoso “chá das cinco” que promoveu a reunião dos membros da academia. Mais curioso ainda é saber que o tradicional fardão utilizado pelos imortais não era unanimidade entre os integrantes da ABL. O crítico literário José Veríssimo, mesmo apoiando a existência da Academia de Letras, abandonou a instituição por não ver sentido algum no uso dos pesados e calorentos fardões.
Desde a década de 1970, a ABL garantiu o seu sustento pela doação de um lote de terras repassado pelo governo. As rendas obtidas com o aluguel do lugar acabaram sustentando essa centenária instituição. Atualmente, uma grande discussão busca repensar os critérios que determinam a entrada de um novo membro, tendo em vista que figuras sem nenhuma tradição literária ocupam as cadeiras do lugar.
Ciclo do Ouro
Ainda no século XVI, os habitantes de Piratininga encontraram o ouro de lavagem, nos arredores da vila de São Paulo, bem como em Iguape, Paranaguá, Curitiba e Santa Catarina. As pequenas proporções das jazidas e a atração exercida pelo apresamento indígena levaram os bandeirantes a abandonar a exploração aurífera.
Nas últimas décadas do século XVII, contudo, a coroa portuguesa passou a estimular os bandeirantes a buscar os metais preciosos, tão esperados pela metrópole desde o início da colonização e tão necessários a Portugal, no momento em que se agravava sua crise econômico-financeira. De próprio punho, os reis de Portugal- D. Afonso VI e D. Pedro II - pediam aos bandeirantes que explorassem a região das Gerais, oferecendo, em troca, títulos e honrarias.
As primeiras bandeiras de prospecção alcançaram o território de Minas Gerais na década de 1670, destacando-se aí a figura de Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas". Em 1690, Garcia Rodrigues Pais, seu filho, anunciava a descoberta das primeiras jazidas auríferas; três anos depois, Antônio Rodrigues Arzão encontrou ouro em Caeté, seguido das descobertas das minas de Vila Rica e de Sabará, por Borba Gato, em 1700. Seguindo na busca de novas jazidas, Bartolomeu Bueno da Silva desloca-se para o Centro-Oeste, e, em 1725, descobre as minas dos Goiáses.As Monções
Com a concentração da extração aurífera em Minas Gerais, provocando a maciça migração de reinóis, não tardaram a surgir os conflitos entre paulistas e portugueses, que acabaram por provocar a Guerra dos Emboabas. Em desvantagem e derrotados nos confrontos armados, os paulistas deslocaram-se através do rio Tietê, em busca de outras regiões auríferas.
Essas grandes expedições fluviais, que subiam e desciam os rios Tietê, Paraná, Paraguai e outros rios do território mato-grossense, foram denominadas monções. A denominação resultou do ciclo de cheias e vazantes dos rios, determinando ou não a possibilidade de navegação. Além do seu caráter explorador, as monções atuaram como expedições de abastecimento dos núcleos que se formavam nos sertões.
Uma das conseqüências mais importantes das monções foi a descoberta do ouro em Cuiabá, por Pascoal Moreira Cabral, em 1718.
Nas últimas décadas do século XVII, contudo, a coroa portuguesa passou a estimular os bandeirantes a buscar os metais preciosos, tão esperados pela metrópole desde o início da colonização e tão necessários a Portugal, no momento em que se agravava sua crise econômico-financeira. De próprio punho, os reis de Portugal- D. Afonso VI e D. Pedro II - pediam aos bandeirantes que explorassem a região das Gerais, oferecendo, em troca, títulos e honrarias.
As primeiras bandeiras de prospecção alcançaram o território de Minas Gerais na década de 1670, destacando-se aí a figura de Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas". Em 1690, Garcia Rodrigues Pais, seu filho, anunciava a descoberta das primeiras jazidas auríferas; três anos depois, Antônio Rodrigues Arzão encontrou ouro em Caeté, seguido das descobertas das minas de Vila Rica e de Sabará, por Borba Gato, em 1700. Seguindo na busca de novas jazidas, Bartolomeu Bueno da Silva desloca-se para o Centro-Oeste, e, em 1725, descobre as minas dos Goiáses.As Monções
Com a concentração da extração aurífera em Minas Gerais, provocando a maciça migração de reinóis, não tardaram a surgir os conflitos entre paulistas e portugueses, que acabaram por provocar a Guerra dos Emboabas. Em desvantagem e derrotados nos confrontos armados, os paulistas deslocaram-se através do rio Tietê, em busca de outras regiões auríferas.
Essas grandes expedições fluviais, que subiam e desciam os rios Tietê, Paraná, Paraguai e outros rios do território mato-grossense, foram denominadas monções. A denominação resultou do ciclo de cheias e vazantes dos rios, determinando ou não a possibilidade de navegação. Além do seu caráter explorador, as monções atuaram como expedições de abastecimento dos núcleos que se formavam nos sertões.
Uma das conseqüências mais importantes das monções foi a descoberta do ouro em Cuiabá, por Pascoal Moreira Cabral, em 1718.
Leis de Ohm Resistência elétrica, resistividade e leis de Ohm
Como mostramos em outro artigo, a corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons é formada quando há uma diferença de potencial (ddp) em um fio condutor. E esse movimento no condutor fica sujeito a uma oposição que é conhecida como resistência elétrica.
No inicio do século 19, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu duas leis que determinam a resistência elétrica dos condutores. Essas leis, em alguns casos, também valem para os semicondutores e os isolantes.
A primeira lei de Ohm
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, conseqüentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permititrá a leitura da tensão. A montagem do circuito está ilustrada na figura abaixo:
Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.
Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica.
A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chmados de condutores ôhmicos.
A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional está exposta no quadro a seguir.
A segunda lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica. A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.
A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.
O é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura.
Paulo Augusto Bisquolo é professor de física do colégio COC-Santos (SP).
No inicio do século 19, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu duas leis que determinam a resistência elétrica dos condutores. Essas leis, em alguns casos, também valem para os semicondutores e os isolantes.
A primeira lei de Ohm
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, conseqüentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permititrá a leitura da tensão. A montagem do circuito está ilustrada na figura abaixo:
Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.
Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica.
A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chmados de condutores ôhmicos.
A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional está exposta no quadro a seguir.
A segunda lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica. A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.
A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.
O é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura.
Paulo Augusto Bisquolo é professor de física do colégio COC-Santos (SP).
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