Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Idade Antiga
Ruínas de um templo construído na Antiguidade.
A Antiguidade Oriental aborda a história dos povos do Crescente Fértil, região abundante em água, na qual os homens das primeiras civilizações desenvolveram sua agricultura, baseada na irrigação. Chama-se Crescente Fértil pela semelhança da região com o quarto crescente da Lua, e pela fertilidade do solo, decorrente da abundância aquática. Formam essa região os rios Nilo, Eufrates e Tigre; e os mares Mediterrâneo, Vermelho e Cáspio. Os homens da Idade Antiga aprenderam a construir sistemas de irrigação e a controlar as secas e cheias dos rios, fato este que facilitou seu desenvolvimento, já que as águas, além de dar-lhes o alimento, fertilizavam as plantações, sua principal economia. Através das águas também desenvolveram seu calendário, marcando os dias de acordo com as secas e cheias. O curioso é que, mais tarde, nos períodos de exploração, a água de muitas dessas regiões desapareceu, dando lugar a grandes desertos.
Já a Antiguidade Ocidental foi marcada pela abundância cultural. Os gregos foram os primeiros a se estabelecerem próximo ao Mar Mediterrâneo. Considerada o berço da cultura ocidental, foi na Grécia que surgiram as primeiras ciências (Medicina, Física, Astronomia, Matemática, História, Filosofia, etc.) e as artes (teatro, Arquitetura, esculturas, etc.). Povos politeístas, os gregos construíram, em homenagem a seus deuses, imponentes templos, que figuram hoje entre as maravilhas do mundo construídas pelo homem. Um pouco ao lado, na Península Itálica, encontra-se a região onde existiu um dos maiores impérios do mundo. Roma, além de capital do Império Romano, foi a precursora da língua latina (que, por sua vez, gerou as línguas portuguesa, espanhola, francesa, italiana, entre outras) e do Direito. Antes da formação do Império, Roma vivenciou um período Monárquico (com a dominação etrusca) e um período Republicano (com a dominação patrícia). Sua principal característica foi sua expansão territorial.
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Lampião e Maria Bonita
Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br
Lampião e Maria Bonita
Lampião e Maria Bonita
No final do século XIX houve grupos de bandidos que lutavam contra a opressão dos coronéis, no Brasil: o cangaço. No Nordeste, a miséria assolava. As secas eram duradouras, tornando o alimento escasso. As disputas por terra eram violentas e a ordem era controlada por coronéis e seus bandos, já que a lei não valia no sertão. Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, liderou o bando contra a ditadura dos coronéis. Ao lado de sua companheira, Maria Bonita, roubava de ricos e enfrentava a polícia, espalhando o medo por onde passava.
Lampião nasceu em 1900, em Serra Talhada, sertão de Pernambuco. Seu pai foi assassinado numa briga de terras, quando Virgulino ainda era criança. Esse fato lhe traumatizou e influenciou sua entrada no cangaço. Alguns encaravam os cangaceiros como um grupo de bandidos. Outros os adoravam por lutarem contra a opressão: eles eram os únicos que conseguiam fazer frente ao domínio dos coronéis, o que lhes garantiu o apoio das pessoas mais humildes, já que os policiais trabalhavam para os latifundiários.
Lampião era temido por onde passava, mas usava da violência apenas contra as forças opressoras. Ajudava os pobres com o dinheiro que tomava dos ricos. Em certa ocasião, seu bando chegou a um sítio e disse à proprietária, uma senhora de idade, que gostaria de jantar. Um dos cangaceiros disse que gostaria de comer carne, mas a senhora havia preparado frango. O cangaceiro saiu pela porta e voltou com uma cabra morta, ordenando que a senhora a preparasse. Ela caiu aos prantos, dizendo que era daquela cabra que tirava o leite para o sustento da família. Lampião ordenou que o cangaceiro pagasse a cabra à senhora. Este, colérico, tirou um punhado de moedas do bolso, deixou sobre a mesa e disse que aquilo, para ele, era “esmola”. Lampião levantou-se, empunhou seu facão, apontou para o pescoço do cangaceiro e disse para ele pagar a cabra, já que as moedas dadas anteriormente eram apenas “esmola”.
Em 1938, a polícia conseguiu capturar Lampião e seu bando. Num sítio, no interior de Sergipe, foram executados e degolados. As cabeças do bando foram mumificadas e expostas no Museu Nina Rodrigues, Bahia, até serem enterradas, em 1968. Seu parceiro, Corisco, o “Diabo Louro”, conseguiu fugir. Em 1940, organizou um bando e atacou várias cidades do vale do São Francisco, como vingança. Foi morto em julho do mesmo ano.
Lampião nasceu em 1900, em Serra Talhada, sertão de Pernambuco. Seu pai foi assassinado numa briga de terras, quando Virgulino ainda era criança. Esse fato lhe traumatizou e influenciou sua entrada no cangaço. Alguns encaravam os cangaceiros como um grupo de bandidos. Outros os adoravam por lutarem contra a opressão: eles eram os únicos que conseguiam fazer frente ao domínio dos coronéis, o que lhes garantiu o apoio das pessoas mais humildes, já que os policiais trabalhavam para os latifundiários.
Lampião era temido por onde passava, mas usava da violência apenas contra as forças opressoras. Ajudava os pobres com o dinheiro que tomava dos ricos. Em certa ocasião, seu bando chegou a um sítio e disse à proprietária, uma senhora de idade, que gostaria de jantar. Um dos cangaceiros disse que gostaria de comer carne, mas a senhora havia preparado frango. O cangaceiro saiu pela porta e voltou com uma cabra morta, ordenando que a senhora a preparasse. Ela caiu aos prantos, dizendo que era daquela cabra que tirava o leite para o sustento da família. Lampião ordenou que o cangaceiro pagasse a cabra à senhora. Este, colérico, tirou um punhado de moedas do bolso, deixou sobre a mesa e disse que aquilo, para ele, era “esmola”. Lampião levantou-se, empunhou seu facão, apontou para o pescoço do cangaceiro e disse para ele pagar a cabra, já que as moedas dadas anteriormente eram apenas “esmola”.
Em 1938, a polícia conseguiu capturar Lampião e seu bando. Num sítio, no interior de Sergipe, foram executados e degolados. As cabeças do bando foram mumificadas e expostas no Museu Nina Rodrigues, Bahia, até serem enterradas, em 1968. Seu parceiro, Corisco, o “Diabo Louro”, conseguiu fugir. Em 1940, organizou um bando e atacou várias cidades do vale do São Francisco, como vingança. Foi morto em julho do mesmo ano.
Peculiaridades da escravidão no Brasil
Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
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Extraído de http://www.alunosonline.com.br
Peculiaridades da escravidão no Brasil
Rainer Sousa
A história da escravidão foi marcada por uma diversidade de situações nem sempre privilegiada pelas narrativas correntes.
Quando estudamos a questão do escravo no Brasil, nos deparamos com diversos relatos que denunciam os horrores e a exploração que marcaram essa página de nossa história. Ao longo de quatro séculos, uma grande leva de pessoas trazidas do continente africano aportaram em solo brasileiro para comporem de maneira involuntária a força de trabalho que, durante muito tempo, sustentou economicamente o país. Segundo algumas estimativas, cerca de quatro milhões de africanos foram trazidos somente ao Brasil.
Além de se tornarem o sustentáculo de nossa economia durante muito tempo, a escravidão também alcançou um importante status econômico ao configurar uma lucrativa atividade. Os traficantes poderiam alcançar lucros vultosos que poderiam facilmente ultrapassar a marca dos 300 por cento. Contudo, a venda dessa valiosa “mercadoria” também exigia um processo de preparação onde o escravo passava por um período de engorda e recuperação física.
Apesar de toda essa complexidade de ações e valores que giravam em torno da escravidão, a história nacional nos comprova que a condição de um escravo poderia variar bastante. Muito antes dos movimentos abolicionistas que ganharam força no século XIX, havia uma considerável população de ex-escravos que alcançavam a liberdade por meio da compra da alforria ou da concessão voluntária de seus proprietários.
Na verdade, esse é um primeiro e superficial aspecto que abarca toda uma série de situações que elenca a história da escravidão no Brasil. A miscigenação racial experimentada em terras tupiniquins – apesar de não minimizar o problema do preconceito e a violência – nos mostra uma flexibilidade nas relações instituídas entre os escravos e seus senhores. Um dos mais famosos exemplos foi de Chica da Silva, que se casou com seu senhor e se tornou proprietária de escravos e terras.
Um outro intrigante exemplo dessa proximidade entre brancos e negros aconteceu no Rio Grande do Sul do século XIX. No cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, foram encontrados os restos mortais de um casal de escravos enterrado ao lado do barão de Nonoai. Este rico senhor de escravos, na verdade, ficou conhecido pelo fato de libertar todos os seus escravos de uma só vez. Impressionado com a notícia, o imperador Dom Pedro II lhe concedeu o título de barão.
Essas situações, apesar de minoritárias, despertam os olhos para outra realidade historicamente vivida e muitas vezes desprezada por uma perspectiva simplista que coloca o tema sob uma perspectiva dual e maniqueísta. Deveras, a História deve ser vista com o cuidado de uma ciência marcada por nuances muitas vezes reprimidas por narrativas que generalizam e empobrecem o passado.
Além de se tornarem o sustentáculo de nossa economia durante muito tempo, a escravidão também alcançou um importante status econômico ao configurar uma lucrativa atividade. Os traficantes poderiam alcançar lucros vultosos que poderiam facilmente ultrapassar a marca dos 300 por cento. Contudo, a venda dessa valiosa “mercadoria” também exigia um processo de preparação onde o escravo passava por um período de engorda e recuperação física.
Apesar de toda essa complexidade de ações e valores que giravam em torno da escravidão, a história nacional nos comprova que a condição de um escravo poderia variar bastante. Muito antes dos movimentos abolicionistas que ganharam força no século XIX, havia uma considerável população de ex-escravos que alcançavam a liberdade por meio da compra da alforria ou da concessão voluntária de seus proprietários.
Na verdade, esse é um primeiro e superficial aspecto que abarca toda uma série de situações que elenca a história da escravidão no Brasil. A miscigenação racial experimentada em terras tupiniquins – apesar de não minimizar o problema do preconceito e a violência – nos mostra uma flexibilidade nas relações instituídas entre os escravos e seus senhores. Um dos mais famosos exemplos foi de Chica da Silva, que se casou com seu senhor e se tornou proprietária de escravos e terras.
Um outro intrigante exemplo dessa proximidade entre brancos e negros aconteceu no Rio Grande do Sul do século XIX. No cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, foram encontrados os restos mortais de um casal de escravos enterrado ao lado do barão de Nonoai. Este rico senhor de escravos, na verdade, ficou conhecido pelo fato de libertar todos os seus escravos de uma só vez. Impressionado com a notícia, o imperador Dom Pedro II lhe concedeu o título de barão.
Essas situações, apesar de minoritárias, despertam os olhos para outra realidade historicamente vivida e muitas vezes desprezada por uma perspectiva simplista que coloca o tema sob uma perspectiva dual e maniqueísta. Deveras, a História deve ser vista com o cuidado de uma ciência marcada por nuances muitas vezes reprimidas por narrativas que generalizam e empobrecem o passado.
Curiosidades sobre os números
Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Curiosidades sobre os números
Por Marcelo Rigonatto
Números e suas peculiaridades
1. Raízes de números quadrados perfeitos.
Observe os seguintes pares de quadrados perfeitos:
144 e 441 (Note o que esses números apresentam em comum)
Extraindo a raiz quadrada de cada um deles, obtemos:
O que você consegue perceber?
Veja mais dois pares de quadrados perfeitos:
169 e 961
Extraindo as raízes de cada um, teremos:
Conseguiu observar o que ocorre?
Veja que 144 e 441, 169 e 961 são pares de quadrados perfeitos compostos pelos mesmos algarismos só que escritos de trás para frente. O interessante é que suas respectivas raízes também apresentam essa característica.
Observe mais um exemplo:
Os pares de quadrados perfeitos 14884 e 48841 apresentam os mesmos algarismos só que escritos de trás para frente.
Calculando a raiz quadrada de cada um, temos:
Suas raízes também apresentam os mesmos algarismos só que escritos em ordem inversa.
2. O número mágico 1089.
Vejamos o motivo de esse número ser chamado de número mágico.
Escreva um número de três algarismos distintos (diferentes).
598, por exemplo.
Escreva este número de trás para frente e subtraia o menor do maior.
895 – 598 = 297
Agora, inverta também esse resultado e efetue a adição.
792 + 297 = 1089
Independente do número escolhido, teremos sempre como resultado final o número 1089. Mas lembre-se, só vale para números de três algarismos distintos. Se utilizarmos, por exemplo, 555 ou 988 a propriedade não será válida.
3. A forma pitagórica de calcular potências.
Pitágoras foi um grande matemático que se dedicou ao estudo geométrico, trigonométrico e dos números. Dentre seus inúmeros estudos ele descobriu outra forma de se calcular potências com expoente 2. Depois de muito estudo e observação, notou que qualquer potência de números naturais do tipo n2 pode ser obtida somando os n primeiros números naturais ímpares. Veja como funciona:
a) 62 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 = 36
b) 72 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13 = 49
c) 42 = 1 + 3 + 5 + 7 = 16
d) 52 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 25
O genocídio bandeirante
Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br
O genocídio bandeirante
Rainer Sousa
O bandeirantismo foi responsável pela morte e exploração de um grande número de indígenas.
Usualmente, livros didáticos, reconstituições históricas, meios de comunicação costumam ressaltar uma imagem heróica dos bandeirantes paulistas que desbravaram os sertões brasileiros. Essa visão, perpetuada ao longo do tempo, vem sendo combatida por novas pesquisas historiográficas interessadas em desfazer essa perspectiva heróica que colocaram esse personagem histórico como um ícone positivo do nosso passado.
O primeiro ponto a ser questionado sobre o bandeirantismo gira em torno da idéia de que os mesmos empreendiam a livre busca de metais preciosos. Novos estudos indicam que o apresamento indígena foi a principal atividade dos bandeirantes, tendo em vista o desenvolvimento econômico da região paulista que passou a comercializar trigo e outras mercadorias com os centros urbanos próximos.
No entanto, a questão do uso da mão-de-obra indígena encobria uma verdadeira matança que, segundo documentação do século XVII, costumavam irromper a casa dos milhares. A escravidão, as péssimas condições de vida, a fome e as doenças acabavam transformando os índios em vítimas das duras imposições dos bandeirantes e proprietários de terra que usufruíam indiscriminadamente dessa força de trabalho.
Na medida em que os índios morriam pela mão dos colonizadores, o apresamento ganhava força maior para que fosse possível repor as perdas sofridas com a morte dos escravos. Dessa maneira, a escravidão indígena se tornou uma atividade corriqueira incentivada pela regularidade de seus mercados consumidores e os baixos preços investidos na obtenção desse tipo de escravo.
Apesar dos jesuítas fazerem frente à prática instituída pelos grandes proprietários da região paulista, as brechas na legislação da época permitiam que a utilização dos índios fosse preservada. Geralmente, alegando a chamada “guerra justa” contra os nativos “mais selvagens” ou usando a prospecção aurífera como desculpa, os bandeirantes conseguiam lucrar com a venda dos indígenas aprisionados.
Essas novas pesquisas históricas, ao contrário do que parece, não visam simplesmente desmistificar e criminalizar a figura dos bandeirantes. Antes disso, permite um novo olhar sobre as comunidades indígenas que tiveram que rearticular seu modo de vida frente ao processo predatório imposto pela colonização. A velha condição passiva e secundária normalmente atrelada à figura do índio perde lugar para as lutas e formas de sobrevivência dessas populações.
Entre outros episódios, os estudos históricos voltados à situação dos índios no período colonial trazem à tona a intensidade dos conflitos, a formação de novas comunidades e a resistência dos índios, principalmente dos guaianás, garulhos e guaranis. Paralelamente, o esforço político dos jesuítas também é destacado na decadência do uso da mão-de-obra indígena, quando os mesmos tinham interesse em controlá-los com o objetivo de garantir a expansão do cristianismo no ambiente colonial.
Com a redução da mão-de-obra indígena disponível, observamos que a economia paulista substitui a produção agrícola pela criação de gado, que exigia um contingente bem menor de escravos. Além disso, a descoberta de metais preciosos nas regiões de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás acabaram desarticulando o grande mercado gerado em torno do uso de índios como escravos. Dessa maneira, perdemos a visão heróica do bandeirante e reconhecemos um outro lugar a ser reservado ao índio em nossa história.
O primeiro ponto a ser questionado sobre o bandeirantismo gira em torno da idéia de que os mesmos empreendiam a livre busca de metais preciosos. Novos estudos indicam que o apresamento indígena foi a principal atividade dos bandeirantes, tendo em vista o desenvolvimento econômico da região paulista que passou a comercializar trigo e outras mercadorias com os centros urbanos próximos.
No entanto, a questão do uso da mão-de-obra indígena encobria uma verdadeira matança que, segundo documentação do século XVII, costumavam irromper a casa dos milhares. A escravidão, as péssimas condições de vida, a fome e as doenças acabavam transformando os índios em vítimas das duras imposições dos bandeirantes e proprietários de terra que usufruíam indiscriminadamente dessa força de trabalho.
Na medida em que os índios morriam pela mão dos colonizadores, o apresamento ganhava força maior para que fosse possível repor as perdas sofridas com a morte dos escravos. Dessa maneira, a escravidão indígena se tornou uma atividade corriqueira incentivada pela regularidade de seus mercados consumidores e os baixos preços investidos na obtenção desse tipo de escravo.
Apesar dos jesuítas fazerem frente à prática instituída pelos grandes proprietários da região paulista, as brechas na legislação da época permitiam que a utilização dos índios fosse preservada. Geralmente, alegando a chamada “guerra justa” contra os nativos “mais selvagens” ou usando a prospecção aurífera como desculpa, os bandeirantes conseguiam lucrar com a venda dos indígenas aprisionados.
Essas novas pesquisas históricas, ao contrário do que parece, não visam simplesmente desmistificar e criminalizar a figura dos bandeirantes. Antes disso, permite um novo olhar sobre as comunidades indígenas que tiveram que rearticular seu modo de vida frente ao processo predatório imposto pela colonização. A velha condição passiva e secundária normalmente atrelada à figura do índio perde lugar para as lutas e formas de sobrevivência dessas populações.
Entre outros episódios, os estudos históricos voltados à situação dos índios no período colonial trazem à tona a intensidade dos conflitos, a formação de novas comunidades e a resistência dos índios, principalmente dos guaianás, garulhos e guaranis. Paralelamente, o esforço político dos jesuítas também é destacado na decadência do uso da mão-de-obra indígena, quando os mesmos tinham interesse em controlá-los com o objetivo de garantir a expansão do cristianismo no ambiente colonial.
Com a redução da mão-de-obra indígena disponível, observamos que a economia paulista substitui a produção agrícola pela criação de gado, que exigia um contingente bem menor de escravos. Além disso, a descoberta de metais preciosos nas regiões de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás acabaram desarticulando o grande mercado gerado em torno do uso de índios como escravos. Dessa maneira, perdemos a visão heróica do bandeirante e reconhecemos um outro lugar a ser reservado ao índio em nossa história.
Adolf Hitler
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Adolf Hitler
Alunos Online
Hitler espalhou seu ódio pelo comunismo e judaísmo
Perdeu o pai em janeiro de 1903 vítima de alcoolismo e sua mãe em dezembro de 1907, vítima de cancro. Por interessar-se em pintura e arquitetura, fez exames para adentrar na Academia de Artes de Viena, mas não obteve êxito. Assumiu-se como anti-semita.
Passou então a viver de favores, não conseguia emprego e dormia num asilo de mendigos. Começou então a fazer pinturas para conseguir dinheiro e alugar uma moradia. Conseguira vender tantas pinturas que, no período de descanso assistia ópera.
Em 1913, mudou-se para Munique onde se alistou no exército servindo na primeira guerra mundial. Foi condecorado duas vezes, mas não conseguiu promover-se. Recebeu a medalha Cruz de Ferro de Segunda Classe em 1914 e a Cruz de Ferro de Primeira Classe em 1918. Mais tarde foi preso por tentar golpear o governo alemão e usou seu julgamento para espalhar suas ideologias sobre o país. Falava sobre seu ódio pelo comunismo e judaísmo e sobre suas expectativas de destruí-los.
Em 1924, foi considerado inofensivo e foi solto da prisão. Fundou então sua tropa de choque e executou os planos judaicos. Convenceu os alemães que poderia salvar o país da Depressão, do Comunismo, do Tratado de Versalhes e dos judeus.
Em 1934, apoderou-se dos cargos de presidente e chanceler tendo assim a lealdade das forças armadas. Baniu os judeus de cargos públicos, de profissões e de participações na economia. Em 1941, foram obrigados a usar uma estrela amarela e serem identificados como judeus. Torturou e matou milhares de judeus sem causa e semeou a discórdia.
Na segunda guerra só não obteve êxito no bombardeio e invasão da Inglaterra, pois invadiu a Dinamarca, Noruega, Iugoslávia e Grécia, ocupou a Holanda, Bélgica, Luxemburgo e França, se apoderou da terça parte da Rússia Européia.
Em 1942, Hitler foi derrotado com sua tropa pelo exército de Volga e esta marcou o início da derrota alemã. Em 1943, Hitler sofreu atentado e fogiu para Berlim onde se suicidou em 30 de abril de 1945.
A volta dos incas
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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A volta dos incas
Rainer Sousa
Os povos indígenas da Bolívia vivem um período de ascensão no cenário político de seu país.
No início do século XV, a civilização inca controlava de maneira hegemônica a região andina por meio de um forte Estado centralizado e a formação de um imponente exército. Conseguindo impor seus interesses sobre outros povos vizinhos, os incas chegaram a ter cerca de oito milhões de vidas subordinadas às suas leis, tradições e impostos. Contudo, o auge vivido naquela época foi rapidamente desarticulado por meio de desastres naturais, crises de abastecimento e a dominação dos espanhóis.
Em 1525, a morte do imperador Huayna Cápak estabeleceu uma disputa pela sucessão do trono inca. O conflito pelo poder entre os irmãos Atahualpa e Huaáscar empreendeu um período de crise que abalou fortemente a unidade política do império inca, que já vivia inúmeras dificuldades. Com isso, o colonizador espanhol Francisco Pizarro teve maiores facilidades para dominar o fragmentado império inca e, em 1533, assassinar o imperador Atahualpa.
A partir desse período, os espanhóis estabeleceram um violento processo de dominação marcado por inúmeros conflitos, saques e assassinatos em massa. Ao longo de quase cinco séculos, os povos indígenas foram completamente marginalizados das questões políticas que se desenvolveram no interior do ambiente colonial hispânico. Mesmo após a independência, continuaram sujeitos ao desmando das elites que controlavam as terras e os demais meios de produção.
Contudo, há poucos anos essa situação de exclusão tomou um novo rumo quando, em outubro de 2005, o presidente Evo Morales chegou ao posto máximo do governo boliviano. Assumindo o cargo de presidente, o descendente indígena convocou outros índios a assumirem importantes cargos ministeriais de seu governo. Além disso, reconheceu a diversidade das culturas de seu país ao oficializar trinta e seis diferentes línguas faladas em todo território boliviano.
De fato, essa valorização de indígenas no cenário político boliviano indica a existência de toda uma trajetória de lutas desenvolvidas ao longo de décadas. Segundo consta, desde o momento em que a Bolívia se tornou um país independente, em 1825, diversos movimentos populares e sindicatos indígenas lutavam por políticas de distribuição de terras e melhores condições de vida para os povos indígenas. No século XX, essas lutas ganharam maior expressão dentro da Bolívia.
Em 1952, o Movimento Nacionalista Revolucionário chegou ao governo da Bolívia mediante o sucesso de uma grande sublevação popular. Mesmo estando no governo por um curto período, os revolucionários defenderam o voto para mulheres e índios, a realização de uma ampla reforma agrária e a nacionalização das minas do território boliviano. Mesmo sendo abafado pelas alas conservadoras, outros movimentos campesinos e indígenas insistiram no atendimento de seus interesses.
No meio rural, os indígenas organizaram outro movimento que buscava defender os interesses dos plantadores de coca do país. A chamada Federação do Trópico de Cochabamba pretendia garantir a preservação do antigo hábito de várias etnias que mastigavam ou faziam chá com as folhas da coca. Na verdade, o consumo dessa folha simbolizava as tradições indígenas daquele povo e servia como prática vinculada às demais demandas históricas dessa mesma população.
Em 1997, a Federação conseguiu eleger seu primeiro representante no Congresso Nacional com a eleição de Evo Morales. Depois disso, esse mesmo representante indígena chegou à presidência interessado em reverter os diversos entraves que oficializavam a exclusão social e política dos indígenas. No ano de 2007, Morales elaborou uma nova constituição e alargou a inclusão dos indígenas na política boliviana. Contudo, as novas leis propostas precisam da aprovação popular por meio de um plebiscito.
Em 1525, a morte do imperador Huayna Cápak estabeleceu uma disputa pela sucessão do trono inca. O conflito pelo poder entre os irmãos Atahualpa e Huaáscar empreendeu um período de crise que abalou fortemente a unidade política do império inca, que já vivia inúmeras dificuldades. Com isso, o colonizador espanhol Francisco Pizarro teve maiores facilidades para dominar o fragmentado império inca e, em 1533, assassinar o imperador Atahualpa.
A partir desse período, os espanhóis estabeleceram um violento processo de dominação marcado por inúmeros conflitos, saques e assassinatos em massa. Ao longo de quase cinco séculos, os povos indígenas foram completamente marginalizados das questões políticas que se desenvolveram no interior do ambiente colonial hispânico. Mesmo após a independência, continuaram sujeitos ao desmando das elites que controlavam as terras e os demais meios de produção.
Contudo, há poucos anos essa situação de exclusão tomou um novo rumo quando, em outubro de 2005, o presidente Evo Morales chegou ao posto máximo do governo boliviano. Assumindo o cargo de presidente, o descendente indígena convocou outros índios a assumirem importantes cargos ministeriais de seu governo. Além disso, reconheceu a diversidade das culturas de seu país ao oficializar trinta e seis diferentes línguas faladas em todo território boliviano.
De fato, essa valorização de indígenas no cenário político boliviano indica a existência de toda uma trajetória de lutas desenvolvidas ao longo de décadas. Segundo consta, desde o momento em que a Bolívia se tornou um país independente, em 1825, diversos movimentos populares e sindicatos indígenas lutavam por políticas de distribuição de terras e melhores condições de vida para os povos indígenas. No século XX, essas lutas ganharam maior expressão dentro da Bolívia.
Em 1952, o Movimento Nacionalista Revolucionário chegou ao governo da Bolívia mediante o sucesso de uma grande sublevação popular. Mesmo estando no governo por um curto período, os revolucionários defenderam o voto para mulheres e índios, a realização de uma ampla reforma agrária e a nacionalização das minas do território boliviano. Mesmo sendo abafado pelas alas conservadoras, outros movimentos campesinos e indígenas insistiram no atendimento de seus interesses.
No meio rural, os indígenas organizaram outro movimento que buscava defender os interesses dos plantadores de coca do país. A chamada Federação do Trópico de Cochabamba pretendia garantir a preservação do antigo hábito de várias etnias que mastigavam ou faziam chá com as folhas da coca. Na verdade, o consumo dessa folha simbolizava as tradições indígenas daquele povo e servia como prática vinculada às demais demandas históricas dessa mesma população.
Em 1997, a Federação conseguiu eleger seu primeiro representante no Congresso Nacional com a eleição de Evo Morales. Depois disso, esse mesmo representante indígena chegou à presidência interessado em reverter os diversos entraves que oficializavam a exclusão social e política dos indígenas. No ano de 2007, Morales elaborou uma nova constituição e alargou a inclusão dos indígenas na política boliviana. Contudo, as novas leis propostas precisam da aprovação popular por meio de um plebiscito.
América Pré-Colombiana
Antes de Incas e Astecas, importantes grupos se desenvolveram na Mesoamérica, como os Olmecas e os Maias, estes últimos conhecidos como "os gregos do Novo Mundo".
Os olmegas
A cultura olmeca, que se originou na costa sul do Golfo do México (La Venta, San Lorenzo, Tenochtitlán, Três Zapotes), é considerada a primeira cultura elaborada da Mesoamérica, e matriz de todas as culturas posteriores dessa área.
Quem foram os olmecas? A sua antigüidade remonta á época em que na Europa, depois de invadirem Creta, os aqueus se preparavam para conquistar Tróia. Portanto, por volta do século XIII a.C., surgiu na América a primeira civilização. Que durou até cerca do ano 100 a.C.. As características marcantes do Império Olmeca, que se estendeu desde o México Ocidental até, talvez, a Costa Rica - foram a escultura monumental (colossais cabeças de pedra) e a presença de centros cívicos religiosos a que se subordinavam áreas periféricas (satélites).
Tem razão o historiador mexicano Ignacio Bernal em declarar que ''para nós, americanos, ainda é melhor conhecida a vida de Roma que a de Tenochtitlán ou de Cuzco". Embora já se conheça razoavelmente bem a vida econômica e sócio-política dos astecas e incas, a mesmo não acontece com relação aos olmecas. Recentes pesquisas arqueológicas, realizadas em San Lorenzo, um dos principais centros Olmecas e, provavelmente, o primeiro centro civilizada da Mesoamérica, nos dão conta da existência de colinas artificiais, com desaguamentos subterrâneos que funcionariam como sistemas para controle da água. A costa meridional do Golfo do México é uma área pantanosa, irrigada por numerosos rios. Nesse ambiente tropical, os olmecas cultivaram milho, feijão e abóbora, complementando a subsistência com os produtos obtidos através da caça e da pesca.
Além de talhar monumentos gigantescos, feitos de pedra, os olmecas também destacaram-se no artesanato de jade. Nem pedra, nem jade existiam no litoral do Golfo. Os olmecas iam buscar essas matérias-primas em regiões distantes. Como não conheciam a roda, nem possuíam animais de carga, a pedra era transportada em balsas, por via fluvial. A procura do jade deve ter servido como estimulo ao comércio, que se fazia através de numerosas rotas. Acredita-se que a notável influência olmeca na Mesoamérica seja devida á extensão desse comércio. A organização social dos olmecas era bastante desenvolvida. A população, espalhada pelo Império, dividia-se entre urna minoria (sacerdotes, artífices de elite), que habitava os centros cerimoniais, e a maioria do povo - camponeses - que vivia nas aldeias. Nos centros cerimoniais, como o de La Venta, havia altos cômoros, em forma de pirâmide truncada, construídos sobre grandes plataformas de terra, organizadas ao redor de plazas, segundo um plano sistemático. Esses montículos de argila eram rodeados de enormes fossas, onde foram encontradas máscaras religiosas profundamente enterradas. Ao que parece, os cômoros tinham funções primordialmente funerárias é de se supor a existência de Chefias ou Estados incipientes (como em Três Zapotes), devido á necessidade de supervisão e planejamento, além de recrutamento de numerosa mão-de-obra, para a construção das pirâmides, plataformas e aterros.
O valor dominante do religioso caracterizou a Arte olmeca. A escultura era bastante desenvolvida: monumentais cabeças de pedra, com rosto redondo, lábios
grossos e nariz achatado; estatuetas com formas humanas; e outras apresentando uma mistura de traças humanos e felinos (aguar). Todas caracterizavam-se pela boca retorcida - típica da Arte olmeca. São freqüentes as representações do jaguar, a principal divindade, sendo que o homem-jaguar representaria, provável mente, o deus da chuva. Quanto a pintura, dela encontraram-se poucas exemplares, em locais distantes. Sabe-se que tinham conhecimentos de Astronomia - basta observar-se o traçado das suas cidades, obedecendo aos pontos cardeais (como La Venta) e um calendário, pois foram encontrados, em alguns monumentos, registros de datas muito antigas. Também conheciam a escrita e possuíam sistemas matemáticos. Muitos traços e tradições dos olmecas sobreviveram entre as diversas culturas que os sucederam, como é o caso das culturas dos maias e astecas.
Os maias
Os maias - que ocuparam as planícies da Península do Iucatã, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras e algumas regiões limítrofes constituíam povos que falavam línguas aparentadas, e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Alguns historiadores, para quem a Europa é o centro do mundo, chegaram a comparar os maias aos gregos, em termos de importância cultural. Estes Gregos do Novo Mundo possuíam uma economia agrícola baseada na produção do milho, considerado alimento sagrado, pois dele se teria originado o homem, segundo a mitologia maia. A terra era cultivada coletivamente, obrigando-se os camponeses ao pagamento do imposto coletivo. A caça e a pesca eram atividades complementares, sendo desconhecida a pecuária.
A organização social dos maias ainda é, em grande parte, desconhecida. Entretanto, através do estudo da Arte maia, sobretudo de sua Pintura, pode-se caracterizar essa civilização como uma sociedade de classes. Uma elite (militares e sacerdotes) constituía a classe dominante, de caráter hereditário, que habitam as numerosas centros cerimoniais, circundados pelas aldeias onde vivia a numerosa mão-de-obra composta por camponeses submetidos ao regime da servidão coletiva. Os centros maias não eram apenas o lugar da administração e do culto, mas também exerciam funções comercias: trocas de produtos cultivados e de artigos do artesanato, (objetos de ouro e cobre, tecidos de algodão, cerâmica), sendo muito importante o ofício de mercador. Havia ainda os escravos, cujas figuras apareciam em numerosos monumentos do Antigo Império Maia. "Estas figuras de cativos certamente são uma representação dos prisioneiros de guerra reduzidos á escravidão, ainda que possam representar também as pessoas de todo um povoado ou aldeia, coletivamente, melhor do que a um indivíduo em especial, as vezes, os rostos dos prisioneiros são diferentes dos das principais figuras, diferença que possivelmente indica que os senhores pertenciam a uma classe hereditária especial."
Politicamente, acredita-se que o governo maia fosse uma teocracia, exercida pelo Halach Uinic, de caráter hereditário, incumbido da política interna e externa,
e do recolhimento do imposto coletivo das aldeias. Uma espécie de Conselho assessorava esse governante. As chefias das aldeias eram exercidas pelos Batab, com jurisdição local e submetido ao supremo governante, como, aliás, todos os habitantes das aldeias e os funcionários reais. Estas chefias locais poderiam ser constituídas pelas antigas aristocracias tribais, cooptadas pelo Estado para melhor afirmar sua autoridade sobre as aldeias. Havia ainda os Nacom, chefes militares eleitos por um período de três anos, que intervinham nos assuntos da guerra, organizando o exército; e funcionários menos categorizados, os Tupiles, que zelavam pela ordem pública.
Os maias na verdade, nunca chegaram a constituir um Império: cada cidade com suas respectivas aldeias, formava um Estado independente: Palenque, Copán, Tical e outras.
Do ponto de vista religioso, os maias acreditavam que o destino do homem era controlado pelos deuses, e, assim, toda sua produção cultural foi nitidamente influenciada pela religião. A arquitetura era sobretudo religiosa. Utilizando principalmente pedra e terra como materiais, e trabalho forçado da numerosa mão-de-obra camponesa, construíram-se templos, de forma retangular, sobre pirâmides truncadas, com escadarias, e estendendo-se ao redor de praças. Também se edificaram palácios, provavelmente para residência dos sacerdotes, em que os interiores , geralmente longos e estreitos, eram cobertos por uma falsa abóbada, característica desse tipo de edificação. Todas as dependências revestiam-se de elaborada decoração - esculturas, pinturas murais, geralmente representando cenas guerreiras ou cerimoniais (altos dignitários sendo homenageados ou servidos por súditos). A escultura em terracota foi outro exemplo notável da Arte maia, enquanto a Pintura, utilizando cores vivas e intensas, atingiu alto grau de perfeição.
A preocupação religiosa também estava presente nas realizações dos maias no campo do registro do tempo. Uma das grandes realizações devidas aos sacerdotes foi o calendário da América Central. Todas as religiões se interessam pela determinação do tempo. Elas ligam o ciclo vital da indivíduo aos atos rituais que revivem periodicamente na sociedade e sincronizam este tempo social com a marcha do tempo. O calendário cíclico, que abrangia um período de 52 anos, era um sistema complexo de contagem do tempo, agrupando três ciclos, com número diferente de dias e com múltiplas combinações. Esse calendário orientava as atividades humanas e pressagiavam as vontades dos deuses. Os maias fizeram notáveis progressos na Astronomia. (eclipses solares, movimento dos planetas). Também adquiriram avançadas noções de Matemático, como um símbolo para o zero e o principio do valor relativo.
Embora não esteja ainda de todo decifrada, já se sabe que a escrita maia, considerada sagrada, não se baseava em um alfabeto: havia sinais pictográficos e símbolos apresentando sílabas, ou combinações de sons. No que restou da produção literária, sobressai o Popol Vuh, livro sagrado dos
maias, que contém numerosas lendas e é considerado um dos mais valiosos exemplos de Literatura indígena.
Por volta do ano 900, o Antigo Império Maia sofreu um declínio de população,e teria iniciado um processo erroneamente confundido com decadência. Alguns
estudiosos atribuem o abandono dos centros maias à guerra, insurreição, revolta social, invasões bárbaras etc. De fato, os grandes centros foram abandonados, porém não de súbito. As hipóteses mais prováveis apontam para uma exploração intensiva de meios de subsistência inadequados, provocando a exaustão do solo e a deficiência alimentar.
A cultura maia posterior, fundindo-se com a dos Toltecas, prolongou-se no Novo Império Maia até a conquista definitiva pelos espanhóis.
Maias, Astecas e Incas
Antes da conquista européia, a América conheceu o desenvolvimento de importantes civilizações, que formaram-se ao longo de milhares de anos e que possuíam complexa organização social, econômica e política, que realizaram grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos, tanto na Mesoamérica, onde encontravam-se Maias e Astecas, como no Altiplano Andino, onde desenvolveu-se o Império Inca.
Essas três civilizações tinham como base as características gerais do Modo de Produção Asiático, possuindo portanto semelhanças com civilizações mais antigas do Oriente Próximo, mas também diferenças significativas entre si.
A economia era essencialmente agrária, sendo a terra considerada como propriedade do Estado e trabalhada pelas comunidades camponesas, existindo atividades complementares como a criação de animais, o comércio e a mineração, esta última especialmente entre ao Astecas no México e os Incas no Altiplano Andino.
Os Astecas desenvolveram um sistema de plantio baseado nos "jardins flutuantes", em região pantanosa que passou então a produzir.
As comunidades camponesas conservavam pequena parcela de terra para uso familiar, mas a maior parte das terras pertencia à sacerdotes e elites locais (líderes dos clãs) no caso de Maias a Astecas. Entre os Incas a terra era divida em: Terra do Estado, Terra dos sacerdotes e Terra comunitária, onde cada família possuía um lote para cultivo próprio, onde produziria após trabalhar as terras do imperador e dos sacerdotes. A exploração do trabalho dos camponeses pelo Estado ainda era realizada através da mita , ou seja, toda comunidade estava obrigada a fornecer homens para as obras públicas ou para o trabalho nas minas.
Apenas os Incas desenvolveram de fato um Império centralizado e teocrático, onde o Imperador, chamado Sapa Inca era considerado um deus, descendente direto do sol, supremo legislador e comandante do exército, suplantando a antiga unidade social, o Ayllu, (clã). Na Península do Iucatã, os Maias desenvolveram um tipo de organização, onde cada centro urbano possuía autonomia e comandava as comunidades camponesas ao seu redor.
Na região do México, em uma ilha do Lago Texcoco, os mexicas ou astecas construíram uma grande cidade, capital do Império - TENOCHTITLAN - onde havia palácios, templos, mercados e canais de irrigação, demonstrando grande desenvolvimento. Apesar de considerado um Império, em parte por suas conquistas e o domínio sobre vários povos, O imperador possuía representação religiosa e militar, mas não necessariamente política, na medida em que havia anteriormente um grupo de uma camada de militares e sacerdotes originários dos líderes das aldeias.
Na medida em que líderes locais e sacerdotes se fortaleceram, essas sociedades viram a formação de classes sociais, rigidamente estratificada, consideradas portanto como estamental. Entre esses três povos havia uma elite de sacerdotes, militares e artífices do Estado e uma grande massa de camponeses responsável pela produção de excedentes, que concentravam-se nas mãos da elite.
A religiosidade caracterizava-se pela crença em vários deuses, normalmente vinculados a elementos da natureza, como sol, chuva ou fertilidade, influenciando suas manifestações artísticas, principalmente a construção de grandes templos.
Os povos da Mesoamérica realizaram obras arquitetônicas colossais, representadas por templos e palácios em terraços com forma piramidal, assim como produziram objetos com caráter decorativo, obras de ourivesaria de prata, ouro e pedras preciosas dos astecas, utilizadas para decorar palácios e templos.
No Altiplano Andino, os testemunhos mais importantes dessa cultura encontram-se na arquitetura monolítica e despojada de ornamentos, na qual demonstraram tanto uma técnica impecável quanto uma grande frieza expressiva. Atribuíram também grande importância à indústria metalúrgica, principalmente na fabricação de armas, ao artesanato têxtil e à cerâmica. Nessa última, dedicaram-se às peças pequenas e às estatuetas antropomórficas.
Os olmegas
A cultura olmeca, que se originou na costa sul do Golfo do México (La Venta, San Lorenzo, Tenochtitlán, Três Zapotes), é considerada a primeira cultura elaborada da Mesoamérica, e matriz de todas as culturas posteriores dessa área.
Quem foram os olmecas? A sua antigüidade remonta á época em que na Europa, depois de invadirem Creta, os aqueus se preparavam para conquistar Tróia. Portanto, por volta do século XIII a.C., surgiu na América a primeira civilização. Que durou até cerca do ano 100 a.C.. As características marcantes do Império Olmeca, que se estendeu desde o México Ocidental até, talvez, a Costa Rica - foram a escultura monumental (colossais cabeças de pedra) e a presença de centros cívicos religiosos a que se subordinavam áreas periféricas (satélites).
Tem razão o historiador mexicano Ignacio Bernal em declarar que ''para nós, americanos, ainda é melhor conhecida a vida de Roma que a de Tenochtitlán ou de Cuzco". Embora já se conheça razoavelmente bem a vida econômica e sócio-política dos astecas e incas, a mesmo não acontece com relação aos olmecas. Recentes pesquisas arqueológicas, realizadas em San Lorenzo, um dos principais centros Olmecas e, provavelmente, o primeiro centro civilizada da Mesoamérica, nos dão conta da existência de colinas artificiais, com desaguamentos subterrâneos que funcionariam como sistemas para controle da água. A costa meridional do Golfo do México é uma área pantanosa, irrigada por numerosos rios. Nesse ambiente tropical, os olmecas cultivaram milho, feijão e abóbora, complementando a subsistência com os produtos obtidos através da caça e da pesca.
Além de talhar monumentos gigantescos, feitos de pedra, os olmecas também destacaram-se no artesanato de jade. Nem pedra, nem jade existiam no litoral do Golfo. Os olmecas iam buscar essas matérias-primas em regiões distantes. Como não conheciam a roda, nem possuíam animais de carga, a pedra era transportada em balsas, por via fluvial. A procura do jade deve ter servido como estimulo ao comércio, que se fazia através de numerosas rotas. Acredita-se que a notável influência olmeca na Mesoamérica seja devida á extensão desse comércio. A organização social dos olmecas era bastante desenvolvida. A população, espalhada pelo Império, dividia-se entre urna minoria (sacerdotes, artífices de elite), que habitava os centros cerimoniais, e a maioria do povo - camponeses - que vivia nas aldeias. Nos centros cerimoniais, como o de La Venta, havia altos cômoros, em forma de pirâmide truncada, construídos sobre grandes plataformas de terra, organizadas ao redor de plazas, segundo um plano sistemático. Esses montículos de argila eram rodeados de enormes fossas, onde foram encontradas máscaras religiosas profundamente enterradas. Ao que parece, os cômoros tinham funções primordialmente funerárias é de se supor a existência de Chefias ou Estados incipientes (como em Três Zapotes), devido á necessidade de supervisão e planejamento, além de recrutamento de numerosa mão-de-obra, para a construção das pirâmides, plataformas e aterros.
O valor dominante do religioso caracterizou a Arte olmeca. A escultura era bastante desenvolvida: monumentais cabeças de pedra, com rosto redondo, lábios
grossos e nariz achatado; estatuetas com formas humanas; e outras apresentando uma mistura de traças humanos e felinos (aguar). Todas caracterizavam-se pela boca retorcida - típica da Arte olmeca. São freqüentes as representações do jaguar, a principal divindade, sendo que o homem-jaguar representaria, provável mente, o deus da chuva. Quanto a pintura, dela encontraram-se poucas exemplares, em locais distantes. Sabe-se que tinham conhecimentos de Astronomia - basta observar-se o traçado das suas cidades, obedecendo aos pontos cardeais (como La Venta) e um calendário, pois foram encontrados, em alguns monumentos, registros de datas muito antigas. Também conheciam a escrita e possuíam sistemas matemáticos. Muitos traços e tradições dos olmecas sobreviveram entre as diversas culturas que os sucederam, como é o caso das culturas dos maias e astecas.
Os maias
Os maias - que ocuparam as planícies da Península do Iucatã, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras e algumas regiões limítrofes constituíam povos que falavam línguas aparentadas, e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Alguns historiadores, para quem a Europa é o centro do mundo, chegaram a comparar os maias aos gregos, em termos de importância cultural. Estes Gregos do Novo Mundo possuíam uma economia agrícola baseada na produção do milho, considerado alimento sagrado, pois dele se teria originado o homem, segundo a mitologia maia. A terra era cultivada coletivamente, obrigando-se os camponeses ao pagamento do imposto coletivo. A caça e a pesca eram atividades complementares, sendo desconhecida a pecuária.
A organização social dos maias ainda é, em grande parte, desconhecida. Entretanto, através do estudo da Arte maia, sobretudo de sua Pintura, pode-se caracterizar essa civilização como uma sociedade de classes. Uma elite (militares e sacerdotes) constituía a classe dominante, de caráter hereditário, que habitam as numerosas centros cerimoniais, circundados pelas aldeias onde vivia a numerosa mão-de-obra composta por camponeses submetidos ao regime da servidão coletiva. Os centros maias não eram apenas o lugar da administração e do culto, mas também exerciam funções comercias: trocas de produtos cultivados e de artigos do artesanato, (objetos de ouro e cobre, tecidos de algodão, cerâmica), sendo muito importante o ofício de mercador. Havia ainda os escravos, cujas figuras apareciam em numerosos monumentos do Antigo Império Maia. "Estas figuras de cativos certamente são uma representação dos prisioneiros de guerra reduzidos á escravidão, ainda que possam representar também as pessoas de todo um povoado ou aldeia, coletivamente, melhor do que a um indivíduo em especial, as vezes, os rostos dos prisioneiros são diferentes dos das principais figuras, diferença que possivelmente indica que os senhores pertenciam a uma classe hereditária especial."
Politicamente, acredita-se que o governo maia fosse uma teocracia, exercida pelo Halach Uinic, de caráter hereditário, incumbido da política interna e externa,
e do recolhimento do imposto coletivo das aldeias. Uma espécie de Conselho assessorava esse governante. As chefias das aldeias eram exercidas pelos Batab, com jurisdição local e submetido ao supremo governante, como, aliás, todos os habitantes das aldeias e os funcionários reais. Estas chefias locais poderiam ser constituídas pelas antigas aristocracias tribais, cooptadas pelo Estado para melhor afirmar sua autoridade sobre as aldeias. Havia ainda os Nacom, chefes militares eleitos por um período de três anos, que intervinham nos assuntos da guerra, organizando o exército; e funcionários menos categorizados, os Tupiles, que zelavam pela ordem pública.
Os maias na verdade, nunca chegaram a constituir um Império: cada cidade com suas respectivas aldeias, formava um Estado independente: Palenque, Copán, Tical e outras.
Do ponto de vista religioso, os maias acreditavam que o destino do homem era controlado pelos deuses, e, assim, toda sua produção cultural foi nitidamente influenciada pela religião. A arquitetura era sobretudo religiosa. Utilizando principalmente pedra e terra como materiais, e trabalho forçado da numerosa mão-de-obra camponesa, construíram-se templos, de forma retangular, sobre pirâmides truncadas, com escadarias, e estendendo-se ao redor de praças. Também se edificaram palácios, provavelmente para residência dos sacerdotes, em que os interiores , geralmente longos e estreitos, eram cobertos por uma falsa abóbada, característica desse tipo de edificação. Todas as dependências revestiam-se de elaborada decoração - esculturas, pinturas murais, geralmente representando cenas guerreiras ou cerimoniais (altos dignitários sendo homenageados ou servidos por súditos). A escultura em terracota foi outro exemplo notável da Arte maia, enquanto a Pintura, utilizando cores vivas e intensas, atingiu alto grau de perfeição.
A preocupação religiosa também estava presente nas realizações dos maias no campo do registro do tempo. Uma das grandes realizações devidas aos sacerdotes foi o calendário da América Central. Todas as religiões se interessam pela determinação do tempo. Elas ligam o ciclo vital da indivíduo aos atos rituais que revivem periodicamente na sociedade e sincronizam este tempo social com a marcha do tempo. O calendário cíclico, que abrangia um período de 52 anos, era um sistema complexo de contagem do tempo, agrupando três ciclos, com número diferente de dias e com múltiplas combinações. Esse calendário orientava as atividades humanas e pressagiavam as vontades dos deuses. Os maias fizeram notáveis progressos na Astronomia. (eclipses solares, movimento dos planetas). Também adquiriram avançadas noções de Matemático, como um símbolo para o zero e o principio do valor relativo.
Embora não esteja ainda de todo decifrada, já se sabe que a escrita maia, considerada sagrada, não se baseava em um alfabeto: havia sinais pictográficos e símbolos apresentando sílabas, ou combinações de sons. No que restou da produção literária, sobressai o Popol Vuh, livro sagrado dos
maias, que contém numerosas lendas e é considerado um dos mais valiosos exemplos de Literatura indígena.
Por volta do ano 900, o Antigo Império Maia sofreu um declínio de população,e teria iniciado um processo erroneamente confundido com decadência. Alguns
estudiosos atribuem o abandono dos centros maias à guerra, insurreição, revolta social, invasões bárbaras etc. De fato, os grandes centros foram abandonados, porém não de súbito. As hipóteses mais prováveis apontam para uma exploração intensiva de meios de subsistência inadequados, provocando a exaustão do solo e a deficiência alimentar.
A cultura maia posterior, fundindo-se com a dos Toltecas, prolongou-se no Novo Império Maia até a conquista definitiva pelos espanhóis.
Maias, Astecas e Incas
Antes da conquista européia, a América conheceu o desenvolvimento de importantes civilizações, que formaram-se ao longo de milhares de anos e que possuíam complexa organização social, econômica e política, que realizaram grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos, tanto na Mesoamérica, onde encontravam-se Maias e Astecas, como no Altiplano Andino, onde desenvolveu-se o Império Inca.
Essas três civilizações tinham como base as características gerais do Modo de Produção Asiático, possuindo portanto semelhanças com civilizações mais antigas do Oriente Próximo, mas também diferenças significativas entre si.
A economia era essencialmente agrária, sendo a terra considerada como propriedade do Estado e trabalhada pelas comunidades camponesas, existindo atividades complementares como a criação de animais, o comércio e a mineração, esta última especialmente entre ao Astecas no México e os Incas no Altiplano Andino.
Os Astecas desenvolveram um sistema de plantio baseado nos "jardins flutuantes", em região pantanosa que passou então a produzir.
As comunidades camponesas conservavam pequena parcela de terra para uso familiar, mas a maior parte das terras pertencia à sacerdotes e elites locais (líderes dos clãs) no caso de Maias a Astecas. Entre os Incas a terra era divida em: Terra do Estado, Terra dos sacerdotes e Terra comunitária, onde cada família possuía um lote para cultivo próprio, onde produziria após trabalhar as terras do imperador e dos sacerdotes. A exploração do trabalho dos camponeses pelo Estado ainda era realizada através da mita , ou seja, toda comunidade estava obrigada a fornecer homens para as obras públicas ou para o trabalho nas minas.
Apenas os Incas desenvolveram de fato um Império centralizado e teocrático, onde o Imperador, chamado Sapa Inca era considerado um deus, descendente direto do sol, supremo legislador e comandante do exército, suplantando a antiga unidade social, o Ayllu, (clã). Na Península do Iucatã, os Maias desenvolveram um tipo de organização, onde cada centro urbano possuía autonomia e comandava as comunidades camponesas ao seu redor.
Na região do México, em uma ilha do Lago Texcoco, os mexicas ou astecas construíram uma grande cidade, capital do Império - TENOCHTITLAN - onde havia palácios, templos, mercados e canais de irrigação, demonstrando grande desenvolvimento. Apesar de considerado um Império, em parte por suas conquistas e o domínio sobre vários povos, O imperador possuía representação religiosa e militar, mas não necessariamente política, na medida em que havia anteriormente um grupo de uma camada de militares e sacerdotes originários dos líderes das aldeias.
Na medida em que líderes locais e sacerdotes se fortaleceram, essas sociedades viram a formação de classes sociais, rigidamente estratificada, consideradas portanto como estamental. Entre esses três povos havia uma elite de sacerdotes, militares e artífices do Estado e uma grande massa de camponeses responsável pela produção de excedentes, que concentravam-se nas mãos da elite.
A religiosidade caracterizava-se pela crença em vários deuses, normalmente vinculados a elementos da natureza, como sol, chuva ou fertilidade, influenciando suas manifestações artísticas, principalmente a construção de grandes templos.
Os povos da Mesoamérica realizaram obras arquitetônicas colossais, representadas por templos e palácios em terraços com forma piramidal, assim como produziram objetos com caráter decorativo, obras de ourivesaria de prata, ouro e pedras preciosas dos astecas, utilizadas para decorar palácios e templos.
No Altiplano Andino, os testemunhos mais importantes dessa cultura encontram-se na arquitetura monolítica e despojada de ornamentos, na qual demonstraram tanto uma técnica impecável quanto uma grande frieza expressiva. Atribuíram também grande importância à indústria metalúrgica, principalmente na fabricação de armas, ao artesanato têxtil e à cerâmica. Nessa última, dedicaram-se às peças pequenas e às estatuetas antropomórficas.
sábado, 26 de outubro de 2019
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