terça-feira, 7 de abril de 2020

Equação Completa do segundo grau





Equação do Segundo Grau - Parte I


Definimos equação do segundo grau na incógnita x a toda equação que pode ser escrita na forma reduzida :

ax2 + bx + c = 0

onde a, b e c são números reais e onde a é obrigatoriamente diferente de zero.

Dessa forma : a é o coeficiente de x2 , b é o coeficiente de x e c é o termo independente.

Vejamos alguns exemplos :

Na equação : 2x2 + 3x - 5 = 0 o coeficiente a é 2 ; o coeficiente b é 3 e o termo independente c é - 5

Na equação, expressa na incógnita m : 4m2 - 11m - 9 = 0 o coeficiente a é 4 ; o coeficiente b é - 11 e o termo independente c é - 9

Na equação : 5x2 - 7x = 0 o coeficiente a é 5 ; o coeficiente b é - 7 e o termo independente c é zero

Na equação : - x2 + 16 = 0 a = - 1 ; b = zero e c = 16

Na equação : 4x2 = 0 a = 4 ; b = zero e c = zero

Equações do Segundo Grau Completas


Quando uma equação do 2º grau apresentada em sua forma reduzida, possuir todos os coeficientes diferentes de zero, dizemos que
é uma equação completa do 2º grau.

As equações : 7x2 + 8x - 1 = 0 , - 5x2 - 8x + 1,6 = 0 e - 0,4 x2 + x - 1,9 = 0 são equações completas do 2º grau, já que nas três equações os
coeficientes de x2, de x e o termo independente são diferentes de zero.

Equações do Segundo Grau Incompletas


Quando uma equação do 2º grau apresentada em sua forma reduzida, possuir b = 0 ou c = 0 ou ainda b = c = 0, dizemos que é uma
equação incompleta do 2º grau.

A equação: 4x2 - 1 = 0 é incompleta já que o valor do coeficiente b de x é igual a zero

A equação: 2x2 - 5x = 0 é incompleta já que o valor do coeficiente c é igual a zero

A equação: - 7x2 = 0 é incompleta já que o valor dos coeficientes b e c são iguais a zero

Raízes de uma Equação do Segundo Grau


Raiz ou solução de uma equação do 2º grau é todo o valor de x que torna verdadeira a igualdade ax2 + bx + c = 0

Se na equação x2 - 7x + 12 = 0, substituirmos x por 3 encontraremos:
( 3 )2 - 7( 3 ) + 12 9 - 21 + 12 21 - 21 = 0 e com isso podemos afirmar que : 3 é raiz da equação.

Se na equação x2 - 7x + 12 = 0, substituirmos x por 4 encontraremos:
( 4 )2 - 7( 4 ) + 12 16 - 28 + 12 28 - 28 = 0 e com isso podemos afirmar que : 4 é raiz da equação.

Se na equação x2 - 7x + 12 = 0, substituirmos x por 6 encontraremos:
( 6 )2 - 7( 6 ) + 12 36 - 42 + 12 48 - 42 = 6 e com isso podemos afirmar que : 6 não é raiz da equação.

Os valores x = 3 e x = 4 são as duas raízes ou a solução da equação x2 - 7x + 12 = 0

Resolução de Equações Incompletas do Segundo Grau



Variância e desvio-padrão

A variância e o desvio-padrão são medidas de dispersão. Há situações em que as medidas de tendência central, como a média, a moda e a mediana, não são as mais adequadas para a análise de uma amostra de valores. Nesses casos, é necessário utilizar as medidas de dispersão.

Em um vestibular onde o critério de aprovação para a próxima fase é ficar acima da média de acertos dos candidatos, um determinado candidato só precisa comparar seu número de acertos com essa média para saber se passou para a próxima fase.

Para se ter uma ideia do tempo de viagem de uma determinada linha de ônibus, pode-se ter por base o tempo mais frequentemente observado, que seria a moda. Provavelmente, os resultados acima e abaixo desse valor mais frequente podem ter sido obtidos em dias mais atípicos, com mais congestionamento nas ruas, em finais de semana ou em um feriado.

Agora, considere uma escola que deseja ajudar alunos de uma turma com dificuldade em uma determinada matéria, por meio de um projeto específico de acompanhamento desses alunos. Sabendo somente que a média dos alunos dessa turma na referida matéria foi por volta de 6,0, ela não terá informações suficientes para fazer um projeto que atenda adequadamente os alunos com dificuldades. Nesse caso, interessa saber mais sobre os alunos que ficaram abaixo dessa média.

Como calcular

Para situações como essa, as medidas de dispersão são muito úteis. Vamos nos basear nesse último exemplo para mostrar como se calcula a variância e o desvio-padrão.

Considere que um grupo de alunos tenha tirado as seguintes notas em uma determinada matéria: 2,0; 3,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0.

Para calcular essas medidas de dispersão, é útil conhecer a média desses valores:

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Agora, calculamos os desvios de todas essas notas em relação à média:

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Se calcularmos a média desses desvios, somando-os e dividindo o resultado por 10, ela será nula, pois a soma de todos esses desvios será zero, pelo próprio significado da média como medida de tendência central.

Assim, elevamos ao quadrado esses desvios e, aí sim, tiramos a média dos resultados. É a variância.

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Podemos concluir que a dispersão das notas em relação à média é de 6,81.

No entanto, a variância não está na mesma unidade que as nossas notas, pois os desvios foram elevados ao quadrado. Para conservarmos as unidades do desvio e dos dados, calculamos o desvio-padrão, o qual nada mais é do que extrair a raiz quadrada da variância.

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Logo, o desvio das notas em relação à média é de 2,61 pontos.

No nosso exemplo, com essa informação, é possível à escola ter uma idéia melhor da situação da turma e dos alunos que estão abaixo da média.
*Michele Viana Debus de França é licenciada em matemática pela USP e mestre em educação matemática pela PUC-SP.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Química Geral

I - PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS
1) Substância Iônica:
  • Possuem elevados ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE);
  • São solúveis em solventes polares;
  • Conduzem a corrente elétrica quando fundidos (fase líquida) ou em solução aquosa, situações onde existem íons livres na solução;
  • Sólidos em temperatura ambiente;
  • Formam cristais quebradiços;
2) Substância Covalente:
  • » Possuem pontos de fusão e ponto de ebulição variáveis;
  • » Não conduzem corrente elétrica (exceção: grafita)
  • » Podem ser sólidos (glicose), líquidos (água) ou gasosos (oxigênio) em temperatura ambiente;
  • » Moléculas polares são solúveis em solventes polares, moléculas apolares são solúveis em solventes apolares;
2) Substância Metálica
  • » Possuem elevados ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE) (exceção: mercúrio, césio e frâncio);
  • » Na forma metálica são insolúveis em solventes polares e apolares;
  • » Ótimos condutores de corrente elétrica, mesmo na fase sólida devido a presença dos elétrons livre;
  • » São dúcteis (fios) e maleáveis (lâminas);
  • » Ótimos condutores de calor;
II -VALÊNCIAS
Valência: é a capacidade de combinação dos átomos.
Família 4A: 04 covalências normais;
Família 5A: 03 covalências normais e possibilidade para uma dativa;
Família 6A: 02 covalências normais e possibilidade para até duas dativas;
Família 7A: 01 covalência normal e possibilidade para até três dativas;
Hidrogênio: 01 covalência normal
Obs.: Eletrovalência é a carga elétrica do íon:
Íon eletrovalência
Na+ +1
Mg2+ +2
S2- -2
N3- -3
III - NOX
Elementos Situação NOX Exemplos
1A Em todas as substâncias compostas 1+ NaCl; KOH
2A Em todas as substâncias compostas 2+ MgO; CaS
Ag Em todas as substâncias compostas 1+ AgNO3; AgCl
Zn Em todas as substâncias compostas 2+ ZnSO4; Zn(OH)2
Al Em todas as substâncias compostas 3+ AlPO4; Al2O3
S Sendo o elemento mais eletronegativo do composto 2- H2S; MgS
7A Sendo o elemento mais eletronegativo do composto 1- NaBr; LiCl
H Ligado a elemento mais eletronegativo 1+ NH3; HCl
H Ligado a elemento mais eletropositivo 1- NaH; MgH2
O Em todas as substâncias compostas que não sejam os casos abaixo 2- H2O; CaCO3
O Em peróxidos 1- H2O2; Ag2O2; Na2O2
O Em superóxidos 1/2 - K2O4; MgO4
O Em fluoretos 2+
1+
OF2
O2F2
Obs1: Para um íon monoatômico o NOX é a própria carga do íon;
Obs2.: O NOX de uma substância simples é igual a zero;
Obs3.:A soma dos NOX de todos os átomos de uma substância composta é igual a zero;
Obs4.: A soma dos NOX dos átomos presentes em um íon poliatômico é igual a sua carga;
IV - Ligações
Ligação s : é a ligação formada pela interpenetração frontal de orbitais (segundo um mesmo eixo). A ligação s é forte e difícil de ser rompida. Pode ser feita com qualquer tipo de orbital atômico;
Ligação p : é a ligação formada pela aproximação lateral de orbitais (segundo eixos paralelos). A ligação p é mais fraca e mais fácil de ser rompida; Só ocorre entre orbitais atômicos do tipo "p";
Obs.: Quando dois átomos estabelecem uma dupla ou tripla ligação, a primeira é sempre do tipo s , a Segunda e a terceira ligação, se houver, serão obrigatoriamente do tipo p .
Obs.: Os orbitais atômicos se unem para formar orbitais moleculares;
V - Hibridação
Família Hibridação Geometria Angulo(s) Exemplo
2A Sp Linear 180° BeH2 (C2H2*)
3A Sp2 Trigonal plana 120° BH3 (C2H4*)
4A Sp3 Tetraédrica 109°28' CH4*
5A Sp3d Bipirâmide trigonal 90° e 120° PCl5
6A Sp3d2 Octaédrica 90° SF6
Obs.: Carbono: (CH4*) = 4 ligações simples: sp3; (C2H4*) = 01 dupla e 02 simples: sp2; (C2H2*) = 02 duplas ou 01 tripla e 01 simples: sp)
Obs.: Hibridação da amônia (NH3) e da água (H2O): sp3;
VI - Geometria Molecular
N.º de átomos Existe(m) pare(s) de elétrons livres no átomo central Geometria - ângulo Exemplos Polaridade
02 ------------- Linear - 180° HCl; H2; CO Polar ou Apolar
03 Não Linear - 180° CO2; HCN; N2O Polar ou Apolar
03 Sim Angular - variável H2O; SO2; H2S Polar
04 Não Trigonal plana - 120° BF3; SO3; CH2O* Apolar (*polar)
04 Sim Piramidal - variável NH3; PH3; SOCl2 Polar
05 ------------- Tetraédrica - 109°28' CH4;SiCl4; POCl3 Polar ou Apolar
06 ------------- Bipirâmide trigonal - 90° e 120° PCl5 Apolar
07 ------------- Octaédrica - 90° SF6 Apolar
VII - Ligações Intermoleculares
  1. FORÇAS DE VAN DER WAALS OU FORÇAS DE LONDON OU DIPOLO INDUZIDO - DIPOLO INDUZIDO: Ocorre entre moléculas apolares ou entre átomos de gases nobres, quando por um motivo qualquer ocorre uma assimetria na nuvem eletrônica, gerando um dipolo que induz as demais moléculas ou átomos a também formarem dipolos. São de intensidade fraca. Ex.: H2; N2; O2; I2; Br2; CO2; BF3; He; Ne; Ar.
  2. FORÇAS DO TIPO DIPOLO PERMANENTE - DIPOLO PERMANENTE: Ocorrem em moléculas polares, de modo que a extremidade negativa do dipolo de uma molécula se aproxime da extremidade positiva do dipolo de outra molécula. São mais fortes que as forças de London; Ex.: HCl; HBr; HI; H2S; PH3.
  3. PONTES DE HIDROGÊNIO: Forças de natureza elétrica do tipo dipolo permanente - dipolo permanente, porém bem mais intensas. O corre quando a molécula é polar e possui H ligado a elemento muito eletronegativo e de pequeno raio (F, O, N), de modo que o hidrogênio de uma molécula estabelece uma ligação com o átomo muito eletronegativo de outra molécula. Ex.: H2O; HF; NH3.
Obs.: Na prática as forças intermoleculares podem atuar em conjunto, e a interação entre as moléculas é calculada pela soma dos diversos tipos de forças intermoleculares atuantes. Por exemplo na água a principal força de interação molecular são as pontes de hidrogênio, embora também haja interações do tipo dipolo permanente. Entre as moléculas com interações do tipo dipolo permanente existem também interações do tipo forças de Van der Waals.
VIII - Oxi - Redução
OXIDAÇÃO: É a perda de elétrons, o NOX aumenta;
REDUÇÃO: É o ganho de elétrons, o NOX diminui;
AGENTE OXIDANTE: É a espécie química que ganhou elétrons na reação química (sofreu redução e provocou oxidação em outra espécie química).
AGENTE REDUTOR: É a espécie química que perdeu elétrons na reação química (sofreu oxidação e provocou redução em outra espécie química)

Análise Sintática do Período Simples

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Frase é todo enunciado (palavra ou conjunto de palavras) que apresente sentido complexo.
Ex.: Até logo! Psiu! Espero que todos aprendam.

Oração é a frase ou fragmento de frase que contém um verbo ou expressão verbal.
Ex.:
Estamos muito bem. Quero [Oração] / que todos participem [Oração].
Ele não tem trabalhado ultimamente.

Período é o conjunto formado por uma (período simples) ou várias orações (período composto). Ex.: Estamos muito bem. (Período simples / oração absoluta). Quero que todos aprendam. (Período composto).

Os termos oracionais estão classificados em:

- Essenciais
- Integrantes
- Acessórios
- Independente
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Sistema Muscular - Exercícios resolvidos

Sistema Muscular - Exercícios resolvidos

01. (FUVEST) Caracterize o músculo cardíaco quanto à estrutura e quanto ao movimento.



ResoLUÇÃO: O miocárdio apresenta fibras com 1 ou 2 núcleos, estrias transversais e discos intercalares.

A contração é rápida e involuntária, ou seja, controlada pelo sistema nervoso autônomo.

02. Não é função dos músculos:



a) fornecimento de calor ao organismo;

b) locomoção;

c) impulsionar o sangue;

d) realizar trabalho mecânico;

e) a filtração do sangue.



Resposta: E



03. (PUCC) Em vertebrados, a musculatura lisa:



a) não está em conexão com o esqueleto, não está sob o controle nervoso voluntário e contrai-se lentamente;

b) está em conexão com o esqueleto, não está sob o controle voluntário e contrai-se lentamente;

c) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se lentamente;

d) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se rapidamente;

e) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se rapidamente.



Resposta: B



04. O que é sarcômero?



ResoLUÇÃO: Sarcômero é a unidade funcional do músculo estriado esquelético.



05. (FUVEST) Qual é o músculo que executa os movimentos voluntários do corpo humano?



ResoLUÇÃO: Musculatura estriada esquelética, controlada pelo cérebro (córtex cerebral).



06. (MED. ABC) Qual gráfico, dentre os abaixo apresentados, melhor mostra o grau de concentração (X) de uma fibra individualizada em função de intensidade do estímulo (Y) a ela aplicado?





Resposta: C



07. O que é um bloqueador natural?



ResoLUÇÃO: Composto químico que impede a transmissão do impulso na placa motora, ou seja, da fibra nervosa à fibra

muscular. Ex.: curare.

08. (MED. CATANDUVA) As miofibrilas, responsáveis pela contração muscular, são constituídas de:



a) fosfocreatina e glicogênio;

b) actina e miosina;

c) fosfolípide e creatina;

d) globulina e insulina;

e) queratina e ácido glutâmico.



Resposta: B



09. (CESGRANRIO) A energia imediata que supre o processo de contração muscular é derivada de ligações ricas em energia proveniente de:



a) trifosfato de adenosina;

b) creatina fosfato;

c) ácido fosfoenolpirúvico;

d) difosfato de adenosina;

e) acilmercaptanas.



Resposta: A



10. Qual é a importância do cálcio na contração muscular?



ResOLUÇÃO: O cálcio ativa a ATPase, ou seja, a adenosina trifosfatase, que quebra o ATP liberando a energia utilizada

no deslizamento da actina e da miosina.

Iluminismo

Iluminismo



No século XVIII, um grupo de intelectuais, os iluministas, se organizou a fim de lutar por liberdade econômica e intelectual, e para pôr fim ao Antigo Regime que vigorava na Europa. Ao longo do século XVI, a classe burguesa se desenvolveu, em consequência do desenvolvimento do comércio e das explorações das colônias. Mas a intromissão estatal cerceava a liberdade econômica, gerando um acúmulo de riquezas nas mãos do Estado e a exploração do trabalhador. Os iluministas se opunham ao absolutismo monárquico, ao mercantilismo e ao poder da Igreja, que defendia a fé em detrimento da razão.

O Iluminismo, ou “Século das Luzes”, teve seu apogeu no século XVIII, mas as teorias que lhe inspiraram surgiram no século anterior, nas reflexões de intelectuais, entre eles, Descartes. René Descartes (1596 – 1650) acreditava que para se chegar a uma verdade, todas as teorias deveriam ser questionadas. Racionalista, Descartes, considerado o fundador da filosofia moderna, afirmava que para se chegar à verdade era preciso, primeiramente, partir de axiomas (verdades inquestionáveis), para depois se chegar ao objetivo, através da dedução matemática.

Outro pensador iluminista que se destacou foi o inglês John Locke (1632 – 1704). Considerado o pai do liberalismo político, Locke defendia que o homem nasce com certos direitos naturais, como a vida, a liberdade, a propriedade privada e a resistência contra governos ditatoriais. Discordou de Descartes quanto à doutrina das ideias inatas: para Locke, as ideias são oriundas das sensações e da própria mente. Descartes defendia que o homem vem ao mundo sem nenhuma ideia preconcebida.

A maior contribuição iluminista, a enciclopédia, partiu de dois pensadores: Denis Diderot (1713 – 1784) e Jean D’Alembert (1717 – 1783). Resumiram os principais conhecimentos da época, oriundos do pensamento de vários autores, e organizaram uma publicação em 33 volumes. Esta obra exerceu grande influência sobre o pensamento político da Europa e, mais tarde, no mundo todo.
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Galileu, o marqueteiro

Galileu, o marqueteiro

Rainer Sousa




Galileu valeu-se de sua astúcia para promover a carreira e salvar a própria vida.
Quando pensamos em alguns nomes importantes do movimento renascentista, Galileu Galilei é logo relembrado pelos amantes das ciências astronômicas e exatas. Em uma época em que as verdades eclesiásticas não poderiam ser afrontadas, esse brilhante estudioso comprovou que o Sol ocupava uma posição central em relação à Terra e que o nosso planeta girava em torno desta mesma estrela. Por meio dessas teses, ele acabou sendo colocado como um dos mais importantes nomes da Física moderna.

Ao encarar ou imaginar uma figura como Galileu, muitos se deixam levar por antigos clichês que definem os cientistas como sujeitos estranhos e alheios ao mundo. Contrariando essa visão conservadora, podemos ver que Galileu Galilei também foi revolucionário ao adotar uma postura ímpar sobre sua condição de cientista e o prestígio de sua carreira acadêmica. E isso já podia ser notado quando ele iniciou os seus estudos universitários, por volta de 1564.

Nessa época, talvez não muito certo do que queria, Galileu se ingressou na universidade de medicina, localizada na cidade italiana de Pisa. Nos seus primeiros anos de curso, o jovem estudante demonstrou um grande interesse por todas as matérias que envolviam a combinação de experimentos e o uso de cálculos matemáticos. Para desistir da medicina teve que convencer o pai sobre sua aptidão e da possibilidade de viver como um professor universitário.

Já nesse tempo, o ingresso em uma instituição de ensino superior exigia que o estudioso fosse capaz de impressionar as pessoas certas e aguardar um convite para assumir uma posição como docente. Enquanto sobrevivia dando algumas aulas particulares de matemática, Galileu construía boas relações com vários nobres da região da Toscana. Desse modo, ele fazia-se conhecido entre aqueles que poderiam lhe ajudar em sua primeira ocupação enquanto acadêmico.

No ano de 1588, o estudioso e astuto rapaz organizou uma palestra na Academia Florentina, que foi um grande sucesso de crítica e público. Em uma época em que o fervor religioso ainda se fazia presente, Galileu desenvolveu uma palestra na qual discutia sobre o tamanho do diabo. Divulgando cálculos onde dizia que o inimigo de Deus poderia ter aproximadamente 1800 metros de altura, ele conseguiu ser nomeado como professor de matemática na cidade de Pisa.

Em pouco tempo, Galileu teve que mudar de universidade em virtude da polêmica gerada por suas ideias inovadoras. No ano de 1592, ele se mudou para a Universidade de Pádua, onde desfrutava de mais liberdade para criar e experimentar novas teorias. Não muito satisfeito com o salário recebido como professor, ele passou a realizar novos experimentos que pudessem lhe prover algum retorno financeiro.

No ano de 1609, ele realizou a invenção do primeiro telescópio, capaz de aumentar em 30 vezes os objetos distantes. Mais do que ganhar a fama de gênio, ele conseguiu que essa façanha lhe rendesse um belo aumento de salário. No ano seguinte, Galileu publicou a obra Sidereus Nuncius, onde publicou estudos com base em suas observações astronômicas. Como era de se esperar, ele homenageou a rica e poderosa família Médici, dando-lhe o nome de “estrelas mediceanas” aos satélites naturais do planeta Júpiter.

Essa nova “jogada” rendeu-lhe a condição de matemático da corte dos Médici e o confortável retorno para Florença, sua terra natal. Como bem sabemos, apesar de tanto traquejo social, Galileu se envolveu em uma tremenda contenda que quase lhe rendeu a morte na fogueira. Ciente dos riscos que corria, ele publicou uma troca de correspondência junto à duquesa Cristina de Toscana. No texto, vemos o evidente esforço de Galileu em definir-se como um cristão abnegado.

Dessa vez, Galileu não teve tantas facilidades para fugir dos rigorosos olhares que a Santa Inquisição lhe pôs. Um cardeal Roberto Belarmino advertiu que ele não poderia mais se colocar como um apoiador das teorias de Nicolau Copérnico. Ao teimar na publicação de outras teses desafiadoras, Galileu teve que comparecer aos inquisidores da cidade de Roma. Certamente, sua fama e bons relacionamentos fizeram com que a Igreja lhe impusesse a prisão domiciliar. Sorte a dele!

Células-tronco (3) Bioética, utopia e realidade


Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Se a fertilização in vitro suscitou várias questões éticas cujo consenso está distante de ser alcançado, a utilização de embriões para obtenção de células-tronco com objetivo diagnóstico e terapêutico, com suas implicações científicas e mercadológicas, tornou essa discussão mais complexa ainda.

Logicamente, precisamos separar o desejo de o homem alcançar a imortalidade daquilo que a ciência hoje nos oferece de concreto. Muito do que se diz sobre utilização de células-tronco embrionárias como forma de tratamento encontra-se no campo especulativo. Separar a utopia da realidade é papel da ciência, mas interesses industriais e comerciais começam a contaminar com suas táticas mercadológicas a sociedade.

Células-tronco, sensacionalismo e neutralidade
Até o presente momento, o resultado da utilização de células-tronco embrionárias no tratamento de doenças como acidente vascular cerebral isquêmico, doença de Parkinson e trauma de medula é especulativo, estando mais próximo do sensacionalismo midiático que da neutralidade científica e necessitando-se - resolvidas questões éticas - de protocolos rigorosos de pesquisa científica.

O primeiro desafio apresentado é chegar a um consenso entre a visão religiosa, que insiste em definir um ponto para o embrião ser considerado uma pessoa humana, e a ciência, que não aceita essa visão pontual, de um momento preciso em que se pudesse dizer "eis um homem".

Um estatuto do embrião humano
Questões quanto à natureza do embrião humano, o tipo de proteção que lhe será dedicado, se poderá ou não ser utilizado livremente na investigação científica, deverão ser resolvidas. Um estatuto, assim como há o da criança, do adolescente e do adulto está em estudo, mas há quem pense ser infrutífero esse caminho, acreditando que, em uma sociedade democrática e pluralista, o estatuto jurídico independe do estatuto moral do embrião humano, como é o caso do jurista austríaco W. Lang.

Resolvidas questões quanto ao status do embrião, existem outras, não menos importantes, como aquela que questiona se não haveria outros meios de realizar os ensaios experimentais - há quem enfoque a pesquisa nas substâncias químicas que modelam e definem o desenvolvimento e função celular -, a questão do consentimento do casal de progenitores e de quem deve autorizar pesquisas relacionadas às células-tronco.

Entre a utopia e a realidade
No momento, entre a utopia e a realidade, onde nos encontramos? Há quem acredite prematuro o uso dessa técnica para propósitos terapêuticos, sendo de valor, atualmente, apenas para fins de pesquisa. Ainda há muito que se conhecer sobre a biologia básica dessas células, o que poderá ser respondido pelo estudo de células adultas, encontradas no fígado e na medula óssea, por exemplo.

Mas elas não poderão, pelo determinante genético, ser utilizadas para o tratamento de todas as doenças - pois não haveria lógica em se implantar uma célula que participou do surgimento da doença que queremos tratar. É necessário, portanto, muito trabalho experimental antes de se propor efetivamente seu uso terapêutico.

A ciência e a mídia têm um papel ético a cumprir no momento, o de poupar os doentes de esperanças que podem não ser cumpridas durante suas vidas, desviando-os da realidade presente.
Carlos Alberto Pessoa Rosa

Mamíferos (1) Diversidade e capacidade de adaptação Carlos Roberto de Lana


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Maternidade, gravura de Pablo Picasso
Qualquer um que observasse a corrida da evolução cem milhões de anos atrás e tivesse que apostar no sucesso de algum grupo de espécies, dificilmente colocaria suas fichas nos mamíferos. Se hoje a zebra é um conhecido mamífero, na época os mamíferos eram uma grande zebra...

Afinal, no mundo dos tiranossauros e velociraptores, os mamíferos não passavam de lanchinhos rápidos à disposição dos terríveis predadores. Só que o tempo passou, os dinossauros também e aqueles bichinhos peludos, que estavam sempre fugindo ou se escondendo de algum réptil, se deram bem.

Da África ao Ártico
Quando viram o terreno livre, os mamíferos se espalharam por todo o planeta e se adaptaram a todos os ambientes. Das tórridas savanas da África às gélidas paisagens do Ártico, os mamíferos ocuparam terras, oceanos, rios e os próprios ares.

A razão desta adaptabilidade única entre os vertebrados, com similar próximo, mas não alcançado, nas aves, reside nas características típicas dos mamíferos - animais cordados, de sangue quente, cobertos por pelos, cujas fêmeas são capazes de produzir o alimento de seus filhotes, o leite.

Mamíferos, claro, são animais que mamam quando pequenos, uma tremenda vantagem evolutiva, uma vez que as mamães mamíferas são capazes de transformar suas reservas de gordura em alimento para os filhotes, garantindo a sobrevivência deles em condições de escassez de alimentos. Coisa que nenhum outro animal, vertebrado ou invertebrado, tem condição de fazer.

Animais de sangue quente
Além disso, como se disse, os mamíferos são animais de sangue quente, ou homeotérmicos, o que quer dizer que sua temperatura corporal é constante e não depende da temperatura externa.

Isto permite que os mamíferos habitem regiões nas quais os répteis em geral não sobreviveriam, uma vez que estes animais precisam aquecer-se ao sol para obter a energia necessária às suas atividades físicas. É por isso que existem ursos polares, mas não existem lagartos polares.

Nas águas e nos ares
A grande maioria dos mamíferos é terrestre, mas baleias, golfinhos e mamíferos fluviais como o peixe-boi representam bem o grupo pelas águas do mundo.

E se aves e insetos são mais comuns no céus, há pelo menos uma ordem de mamíferos representando a classe junto aos alados, os quirópteros, nome de família dos conhecidos, e nem sempre queridos, morcegos.

Existem por volta de 4.600 espécies de mamíferos, cuja diversidade pode ser constatada numa rápida olhada em algumas de suas principais ordens:

Ordem Monotremata ornitorrinco, equidna
Ordem Dasyuromorphia diabo da Tasmânia
Ordem Diprotodontia coala, canguru
Ordem Xenarthra preguiça, tatu, tamanduá
Ordem Chiroptera morcego
Ordem Primata lêmur, macaco, chimpanzé, mico, homem
Ordem Rodentia rato, hamster, esquilo, porco-espinho, castor
Ordem Lagomorpha lebre, coelho
Ordem Insectivora musaranho, toupeira, ouriço
Ordem Carnivora cão, lobo, felinos, urso, doninha, foca, morsa
Ordem Artiodactyla porco, veado, boi, bode, ovelha, camelo
Ordem Cetacea baleia, golfinho
Ordem Perissodactyla cavalo, anta, rinoceronte
Ordem Proboscidea elefante
Ordem Sirenia peixe-boi

Microorganismos Introdução aos organismos microscópicos

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Microorganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Logo, esta é uma classificação artificial - e sob o nome de "microorganismo" podem estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas.

A área que estuda esses pequenos organismos é chamada de microbiologia. Muitas vezes, o termo é associado à transmissão de doenças. No entanto, nem todos os microorganismos são patogênicos, existindo até mesmo aqueles que são benéficos à saúde humana, como é o caso das bactérias da flora intestinal.

Vírus: parasitas celulares
O nome vírus vem do latim, vírus, que significa peçonha ou veneno. Os vírus são estruturas microscópicas cujo comprimento varia, em média, entre 0,05 e 0,9 micrômetros. Para ter uma idéia, 1 micrômetro equivale à milésima parte do milímetro. Desta forma, os vírus só podem ser observados por meio de técnicas de microscopia eletrônica.

Vírus são acelulares e dependem de células vivas para se reproduzirem. Por este motivo, são considerados como parasitas celulares obrigatórios. Quando não se encontram dentro da célula hospedeira, permanecem numa forma dormente chamada de vírion. Os vírus causam doenças em animais, vegetais e até mesmo em bactérias.

Cada vírus é formado por uma cápsula protéica, chamada de capsídio, e ácido nucléico, que pode ser tanto DNA (adenovírus) quanto RNA (retrovírus). As proteínas presentes na superfície do capsídio são responsáveis pelo reconhecimento e pela ligação do vírus à célula hospedeira. Já o material genético atua na replicação viral.

Um dos vírus mais estudados ataca bactérias, sendo, por isso, chamado de bacteriófago. As proteínas presentes no capsídio do bacteriófago reconhecem a célula da bactéria, ligando-se à sua superfície e liberando enzimas que perfuram a parede celular, permitindo que o DNA viral penetre na célula hospedeira.

Ao atingir o núcleo celular, o DNA viral é transcrito em RNA, que, por sua vez, atua na codificação de proteínas de novos vírus. Este processo é realizado pelas enzimas da célula, que confundem o material genético do vírus com o seu próprio DNA. Assim, em poucos minutos, a célula hospedeira é tomada por partículas virais e acaba por romper-se, liberando milhares de novos vírus.

Os vírus são responsáveis por inúmeras doenças, genericamente chamadas de viroses, que acometem tanto vegetais quanto animais. Algumas viroses que atacam o homem são a gripe, a caxumba e a Aids. Para diversas doenças virais já foram desenvolvidas vacinas que previnem o contágio e a conseqüente propagação do vírus.

Porém, os vírus também podem ser úteis ao homem. São muito utilizados em estudos de genética e biologia molecular, pois fornecem um modelo simples e de rápida reprodução, que permite estudos acerca da replicação e transcrição do material genético, além de serem empregados como vetores para produzir organismos geneticamente modificados.

Bactérias: organismos procariontes
As bactérias são seres microscópicos que surgiram na Terra há mais de 4 bilhões de anos. São organismos procariontes, ou seja, que não possuem um núcleo organizado, e que pertencem ao reino Monera. São unicelulares, medindo, em média, entre 0,3 e 2 micrômetros. Sua nutrição pode ser tanto autótrofa quanto heterótrofa. Quanto à reprodução, pode ser sexuada ou assexuada.

As bactérias habitam os mais diversos ambientes, podendo ser encontradas em locais tão diferentes quanto o trato intestinal de animais, as profundezas marinhas e as raízes das plantas.

O corpo da bactéria é revestido, externamente, pela parede celular, uma estrutura rígida, composta por peptídeos e açúcares, que se situa logo acima de membrana plasmática e que envolve e protege a célula. Algumas bactérias possuem flagelos na superfície da parede celular, cuja função é auxiliar na sua movimentação.

No citoplasma da célula bacteriana encontram-se os ribossomos e o seu material genético. Este é composto por uma molécula de DNA circular e, em algumas espécies, também por pequenos filamentos de DNA chamados de plasmídios.

Diversas doenças são provocadas pelas bactérias, como a cólera, a sífilis e a tuberculose. Para muitos desses males existem antibióticos específicos que inibem o crescimento das bactérias. Porém, as bactérias também possuem grande importância ecológica e diversas utilidades para o homem. Elas atuam na decomposição da matéria orgânica, participam do ciclo do nitrogênio, são empregadas na fabricação de remédios e cosméticos, entre outros exemplos.

Fungos unicelulares
O reino Fungi engloba uma grande variedade de organismos, cerca de 70.000 espécies, que habitam ambientes diversos e que apresentam uma grande variação de forma e tamanho. São eucariontes, aclorofilados e heterótrofos, ou seja, não produzem seu próprio alimento, dependendo de fontes de matéria orgânica, viva ou morta, para a sua alimentação.

Os fungos classificados como microorganismos são aqueles compostos apenas por uma única célula, e pertencem a duas classes: Deuteromycetes e Ascomycetes.

Um exemplo de fungo unicelular é a levedura (Saccharomyces cerevisae). A levedura se reproduz rapidamente, através de processos assexuados. Para obter energia, a levedura realiza a fermentação e, por esse motivo, é utilizada na fabricação do pão e de bebidas alcoólicas. Na produção do pão, as leveduras consomem a glicose presente na massa e, através da fermentação desse açúcar, liberam gás carbônico e álcool etílico. O gás liberado cria pequenas bolhas no interior da massa, que fazem o pão crescer e ficar macio.

Na fabricação de bebidas, as leveduras são utilizadas para fermentar diversos ingredientes e, através desse processo, liberar o álcool etílico. Na fabricação do vinho, as leveduras fermentam os açúcares presentes na uva; na produção de cerveja, fermentam a cevada.

Muitos protozoários provocam doenças
Os protozoários são seres unicelulares, eucariontes e heterótrofos. De acordo com a sua estrutura de locomoção (pseudópodes, cílios ou flagelos) são divididos em quatro filos: Sarcodina, Flagellata, Ciliophora e Sporozoa.

Os protozoários realizam as trocas gasosas, a absorção e a excreção de substâncias através de sua membrana plasmática, que pode ser simples ou recoberta por uma carapaça calcária (foraminíferos). Sua reprodução pode ser sexuada, assexuada ou, ainda, pode envolver a alternância de gerações.

Muitos protistas são parasitas e provocam doenças em animais e humanos. Este é o caso da Entamoeba histolytica, sarcodíneo que provoca a disenteria amebiana, do Leishmania brasiliensis, flagelado que provoca a úlcera de Bauru, e do Plasmodium sp., que infecta mosquitos do gênero Anopheles, transmitindo a malária.
*Alice Dantas Brites é mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) da USP.
Alice Dantas Brites

SEMELHANÇA



Conceito:

Duas figuras são semelhantes se tiverem a mesma forma (não importa o tamanho).


EXEMPLOS




Dizdemos que:

-- Duas circunferências são sempre semelhantes.
-- Dois quadrados são sempre semelhantes.


TRIÂNGULO SEMELHANTES


Observe que:
-- Os ângulos correspondentes são congruentes.
-- Os lados correspondentes são proporcionais

Então:

Dois triângulos semelhantes têm ângulos correspondentes congruentes e lados correspondentes proporcionais

em simbolos:

Observação: A constante K é chamada razão de semelhança


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


Solução:

Como os triângulos são semelhantes, temos:

a) 3/6 = x/8 =y/11

3/6 = x/8
6x= 24/6
x = 4

b) 3/6 = y/11
6y = 33
y = 5,5

EXERCÍCIOS

1) Sabendo-se que os triângulos são semelhantes, calcule x e y



TEOREMA FUNDAMENTAL

Toda a reta paralela a um lado de um triângulo e que intercepta os outros dois lados determina um triângulo semelhante ao primeiro.


Devemos provar que os triângulos ADE e ABC têm os três ângulos correspondentes congruentes e os lados correspondentes proporcionais.

1º parte


 2º Parte

Nos triângulos os lados correspondentes são proporcionais 
.


CASOS DE SEMELHANÇA DE TRIÂNGULO

Não é necessário conhecer todas as condições de semelhança de triângulos para chegar à conclusão de que eles são semelhantes basta algumas delas. 

1) CASO AA (ângulo - ângulo)

Dois triângulos são semelhantes se têm dois ângulos correspondentes congruentes.


2) CASO LAL (lado - ângulo - lado)

Dois triângulos são semelhantes se têm dois lados correspondentes proporcionais e o ângulo correspondente entre eles congruentes.

3) CASO LLL (lado --lado--Lado)

Dois triângulos são semelhantes se têm os lados correspondentes proporcionais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


1) Na figura abaixo, os triângulos são semelhantes. Calcular x


2) Na figura abaixo, os triângulos são semelhantes. Calcule x.


EXERCÍCIOS 


2) Calcule y:

3) Calcule x:



4) Calcule y , sabendo que os triângulos são semelhantes:

fonte:jmpgeograafia.blogspot.com.br

Determinantes Matriz Inversa aula 3