domingo, 3 de maio de 2020

O Problema das Oito Caixas - Malba Tahan


O Problema das Oito Caixas e uma P.G. -Tudo a Ver!


Esse texto foi retirado da obra de Malba Tahan e chama-se "O Problema das Oito Caixas" que é um dos contos do matemático e escritor  Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan ou simplesmente "Malba Tahan" que é o pseudônimo do professor de Matemática Júlio César de Mello e Souza, nascido no Rio de Janeiro, em 1895, e falecido no ano de 1974, no Recife, aos 79 anos. Malba Tahan escreveu mais de uma centena de livros sobre Matemática Recreativa, Didática da Matemática, História da Matemática e Literatura Infanto-juvenil.   O texto é recomendado por muitos especialistas em educação para fazer parte dos conteúdos envolvendo a interdisciplinaridade e sobretudo para assessoramento no tópico  de progressão geométrica do ensino de matemática em nível médio. 

O PROBLEMA DAS OITO CAIXAS  
(conto do matemático: Malba Tahan)

Segundo uma lenda muito antiga, o célebre Califa Al Motacém Billah, rei dos árabes, chamou certa manhã o astucioso Sabag, seu vizir-tesoureiro, e disse-lhe em tom grave, como se ditasse uma sentença irrevogável:
— Dentro de poucas horas, meu caro vizir, receberei a visita do jovem Beremiz Samir, apelidado “o homem que calculava”. Não ignoras, certamente, que o talentoso Beremiz tem deslumbrado esta nossa gloriosa Bagdá com inequívocas demonstrações de seu incomparável engenho e de sua agudíssima inteligência. Os enigmas mais intrincados, os cálculos mais difíceis são, pelo exímio matemático, explicados e resolvidos em rápidos momentos.

É meu desejo presentear o ilustre Beremiz com avultada quantia. Gostaria, entretanto, de experimentar também a tão elogiada argúcia do calculista, propondo-lhe durante a nossa entrevista um problema que seja relacionado, de certo modo, com o prêmio que lhe darei em moedas de ouro. Um problema que deixasse o nosso visitante encantado, é verdade, mas também perplexo e confuso.

O vizir Sabag não era homem que se deixasse entibiar diante dos caprichos e fantasias do poderoso emir. Depois de ouvir, cabisbaixo e pensativo, as palavras do rei, ergueu o rosto bronzeado, fitou serenamente o glorioso califa, e assim falou:
— Escuto e obedeço, ó Príncipe dos Crentes! Pelo tom de vossas palavras, adivinho perfeitamente o rumo seguido pela caravana de vossas intenções. É vosso desejo premiar um sábio geômetra com valiosa quantia. Ressalta, dessa intenção, a generosidade sem par de vosso coração.  Quereis, entretanto, que este prêmio seja exorado com um problema original e inédito, capaz de surpreender o mais engenhoso dos matemáticos e de encantar o mais delicado dos filósofos. Essa lembrança põe em relevo a elegância de vossas atitudes, pois o visitante, ao ser arguido diante da corte, poderá mais uma vez demonstrar a pujança de seu engenho e o poderio de sua cultura.

Proferidas tais palavras, retirou-se o vizir para a sua sala de trabalho. Decorrido algum tempo, voltou à presença do rei, precedido de dois escravos núbios que conduziam pesada bandeja de prata. Repousavam sobre a bandeja oito caixas de madeira, todas do mesmo tamanho, numeradas de um até oito.

Não pequeno foi o espanto do califa de Bagdá ao ver aquele singular aparato. Qual seria a razão de ser daquelas caixas numeradas de um até oito? Que mistério, no domínio das contas e dos cálculos, poderiam elas envolver? Xeiques e nobres, que se achavam ao lado do rei, entreolhavam-se espantados.

Cabia ao honrado Sabag, ministro da corte, explicar o porquê daquela estranha preparação. Ouçamos, pois, o relato feito pelo digno vizir:
— Cada uma dessas caixas contém certo número de moedas. O total contido nas caixas é o prêmio que será oferecido ao calculista. As caixas, como podeis observar, estão numeradas de um até oito, e dispostas segundo o número de moedas que cada uma contém. Para esse arranjo das caixas, adotei a ordem crescente. Assim, a caixa designada pelo número 1 encerra o menor número de moedas; vem depois a que é indicada pelo número 2; a seguir aparece a de número 3, e assim por diante até a última, que encerra o maior número de moedas. Para evitar qualquer dúvida, direi desde logo que não é possível encontrar duas caixas com o mesmo número de moedas.

O califa, seriamente intrigado, interpelou o vizir:
— Não percebo, ó eloquente Sabag, que problema seria possível formular com esses dinares distribuídos por oito caixinhas. Por Allah! Não percebo!
O vizir Sabag, quando moço, fora professor primário e havia aprendido, diante das classes, a ensinar os iletrados, a esclarecer as dúvidas dos menos atilados e dirimir as questões sugeridas pelos mais espertos.

Firmemente resolvido a elucidar o glorioso soberano, o velho mestre-escola assim falou:
— Cumpre-me dizer, ó Rei do Tempo, que os dinares não foram distribuídos ao acaso pelas oito caixas. Cada caixa encerra certo número de moedas. São ao todo, portanto, oito quantias em dinares. Com as quantias distribuídas pelas oito caixas, podemos fazer qualquer pagamento, desde um dinar até o número total contido nas oito caixas, sem precisar abrir nenhuma caixa ou tocar em moeda alguma. Basta separar, da coleção que se acha sobre a bandeja, uma, duas, três, quatro ou mais caixas, e será obtido o total desejado.

— Iallah! É curioso! — comentou maravilhado o emir. — Segundo posso inferir de tua explicação, o arranjo dos dinares, distribuídos pelas oito caixas, permite que se possa retirar do total a quantia que se quiser, sem violar nenhuma das caixas, sem remover moeda alguma?
— Isso mesmo! — confirmou pressuroso o vizir. — Digamos que fosse vosso desejo retirar, por exemplo, do total a quantia de 212 dinares. Nada mais simples. No grupo das oito caixas há algumas cujas porções nelas contidas perfazem a soma de 212. Consistirá a dificuldade do problema, para cada caso, em determinar as caixas que devem ser separadas, a fim de que se obtenha uma determinada quantia, pois o que se fez para 212 poder-se-á fazer para 200, 49, 157, ou qualquer número inteiro até o total de moedas.

Feita breve pausa, a fim de permitir que o rei pudesse fixar ideias e refletir sobre o caso, o inteligente vizir rematou:
— Eis, ó Comendador dos Crentes, em resumo, o problema que poderia ser proposto, diante da corte, ao genial calculista: “Sabendo que estas caixas, numeradas de um até oito, contêm dinares em números que não se repetem; sabendo-se também que é possível efetuar qualquer pagamento até o número total de moedas, sem abrir nenhuma caixa, pergunta-se:
1º - Quantas moedas contém, respectivamente, cada uma das caixas?
2º - Como determinar, por meio do raciocínio, matematicamente certo, a quantia contida em cada uma?
3º - Qual o número total de moedas?
4º - Será possível resolver o mesmo problema distribuindo-se as moedas por um número menor de caixas?”

O divã do califado, isto é, o salão real das audiências, achava-se repleto de nobres e convidados quando, pelo soar surdo e solene do gongo, foi anunciada a visita de Beremiz Samir, “o homem que calculava”. No centro do suntuoso recinto, sobre luxuoso tapete, foi colocada a bandeja com as oito caixas que iriam servir de base para o problema.
Al-Motacém Billah, Príncipe dos Crentes, que se achava em seu trono de ouro e púrpura, rodeado de seus vizires e cádis, dirigiu ao matemático amistosa saudação:
— Sê bem-vindo, ó Beremiz! Sê bem-vindo sob a inspiração de Allah! Que a tua presença neste divã seja motivo de júbilo para todos os nossos amigos, e que de tuas palavras possamos colher as tâmaras deliciosas da sabedoria que eleva as almas e purifica os corações.
Decorreu um momento de impressionante silêncio. Competia ao visitante agradecer aquela honrosa saudação. Inclinando-se Beremiz diante do rei, assim falou:
— Allah badique, ia Sidi! — Deus vos conduza, ó Chefe! Admiro, estimo e exalto aqueles que governam com justiça, bondade e sabedoria. É esse o vosso caso, ó Emir dos Árabes, e todos os vossos súditos proclamam essa verdade. A vossa justiça assegura o poderio do Estado; a vossa bondade cria preciosas dedicações; e a vossa sabedoria fortalece e perpetua a confiança do povo. Ai daqueles cujos governantes são sábios, mas regem a vida pela injustiça das ações que praticam! Ai daqueles cujos chefes e dirigentes são justos, mas desconhecem a bondade! E Allah, o Clemente, se compadeça daqueles que se acham sob o jugo de homens ignorantes, pérfidos e iníquos.

— As tuas palavras, ó calculista — respondeu o rei mansamente — são para mim como brincos de ouro e rubis. Servem-me de estímulo e enchem-me de orgulho. Vou, mais uma vez, abusar de tua gentileza. Será um encanto, não só para mim, como para todos os nobres, vizires e xeiques que aqui se acham ouvir a tua palavra, a tua doutíssima opinião, sempre original e brilhante, sobre um problema aritmético que parece desafiar o engenho dos mais insignes matemáticos. Esse problema, formulado pelo vizir Sabag, poderia ser enunciado nos seguintes termos:

“Sobre aquela bandeja estão oito caixas. Cada caixa contém certo número de moedas, e não há duas caixas com o mesmo número de moedas. Afirma o vizir Sabag que a distribuição de moedas pelas oito caixas foi feita de modo a permitir que se possa do total, destacar qualquer quantia, desde um dinar, sem abrir nenhuma caixa, isto é, sem tocar nas moedas. Resta agora determinar quantas moedas contém cada caixa e qual o total de moedas. Para facilitar a exposição, as caixas estão numeradas de um até oito, segundo a ordem crescente das quantias que encerram”.

E o califa rematou, depois de breve pausa:
— Como orientarias, ó calculista, a solução desse engenhoso problema?
Beremiz Samir, “o homem que calculava”, como bom súdito, não se fez de rogado. Cruzou lentamente os braços, baixou o rosto e pôs-se a meditar. Depois de coordenar as ideias, iniciou a preleção sobre o caso, nos seguintes termos:
— Em nome de Allah, Clemente e Misericordioso! Esse problema é, realmente, um dos mais interessantes que tenho ouvido, e a sua solução, por ser simples e suave, põe em relevo a beleza e a simplicidade sem par da Matemática. Vejamos. A distribuição dos dinares pelas oito caixas foi feita de modo a permitir que separemos uma quantia qualquer, a partir de um dinar, destacando-se da coleção uma, duas, três ou mais caixas. Resta determinar o conteúdo de cada caixa. É evidente que a primeira caixa deve conter um dinar, pois do contrário não poderíamos destacar a unidade do total. Eis a conclusão algemada pela evidência: a caixa designada pelo número 1 contém um dinar.
A segunda caixa deverá conter, forçosamente, dois dinares, pois a quantia de um dinar não pode ser repetida, e se a segunda caixa tivesse três, quatro ou mais dinares não seria possível separar dois dinares do total. Conclusão: já conhecemos os conteúdos respectivos das duas primeiras caixas. Com auxílio dessas duas caixas podemos obter um, dois ou três dinares.
Passemos agora a terceira caixa. Quanto deveria conter? A resposta impõe-se imediatamente: quatro dinares. Com efeito, se a terceira caixa encerrasse mais de quatro dinares, não seria possível, conservando intactas as caixas, separar quatro dinares do total. Para as três primeiras, temos, portanto:
1ª caixa: 1 dinar;
2ª caixa: 2 dinares;
3ª caixa: 4 dinares.
Com auxílio dessas três caixas, podemos formar todas as quantias desde um até sete dinares. Sete representaria o total das três primeiras caixas, isto é, um mais dois mais quatro.
Repetindo o mesmo raciocínio, somos levados a afirmar que a caixa seguinte, isto é, a quarta, deverá conter oito dinares. A inclusão desta caixa com oito dinares permitirá separar do total todas as quantias desde um até quinze. O quinze é formado pelo conteúdo das quatro primeiras caixas.
E a quinta caixa? Não oferece o cálculo de seu conteúdo a menor dificuldade. Uma vez demonstrado que as quatro primeiras caixas totalizam quinze, é evidente que a quinta caixa deverá encerrar dezesseis dinares. A inclusão da quinta caixa ao grupo das quatro primeiras permite que formemos qualquer número desde um até trinta e um, inclusive. O total trinta e um é obtido pela soma das cinco primeiras.
Neste ponto fez o calculista uma pausa rapidíssima, e logo prosseguiu:
— Vejamos, pelo encadeamento natural de nosso raciocínio, se é possível descobrir uma lei, ou regra, que permita calcular os conteúdos respectivos das outras caixas restantes. Para isso convém recapitular:
1ª caixa: 1 moeda;
2ª caixa: 2 moedas;
3ª caixa: 4 moedas;
4ª caixa: 8 moedas;
5ª caixa: 16 moedas.
Observemos que cada caixa, a partir da segunda, contém sempre o dobro do número de moedas da caixa precedente. Dizem os matemáticos que os números 1, 2, 4, 8 e 16 formam uma progressão geométrica crescente, cuja razão é dois — um sistema binário, portanto. Dada à natureza do problema, é fácil provar que se mantém a mesma progressão fixando os conteúdos das quatro caixas seguintes. Temos então:
6ª caixa: 32 moedas;
7ª caixa: 64 moedas;
8ª caixa: 128 moedas;
E o total de moedas em todas as caixas, portanto, são 255.
— Uassalã!
  
Matéria Revisada, e Adaptado de Malba Tahan, O homem que calculava – Conquista, Rio, 1965.


O que essa famosa Progressão Geométrica tem a ver com os computadores? 

Tem tudo a ver, pois este é o sistema binário, que é a base de funcionamento dos computadores. Bit é a menor informação usada, correspondendo ao conteúdo de uma caixa, qualquer delas; byte é a informação (número) obtida com uma ou mais caixas escolhidas dentre essas oito. O sistema de oito bits (ou oito caixas, conforme a descrição) permite computar de 0 até 255. Os dez algarismos do sistema decimal ocupam apenas dez possibilidades, e as 245 restantes são usadas pelos analistas e programadores para corresponder a letras, sinais gráficos, comandos, etc. 
fonte:recordandomatematica.blogspot.com.br

Multiplicação com polinômios

A multiplicação com polinômio (com dois ou mais monômios) pode ser realizada de três formas:

Multiplicação de monômio com polinômio.

Multiplicação de número natural com polinômio.

Multiplicação de polinômio com polinômio.

As multiplicações serão efetuadas utilizando as seguintes propriedades:
• Propriedade da base igual e expoente diferente: an . am = a n + m

• Monômio multiplicado por monômio é o mesmo que multiplicar parte literal com parte literal e coeficiente com coeficiente.

Multiplicação de monômio com polinômio

• Se multiplicarmos 3x por (5x2 + 3x – 1), teremos:
3x . ( 5x2 + 3x – 1) → aplicar a propriedade distributiva.

3x . 5x2 + 3x . 3x + 3x . (-1)

15x3 + 9x2 – 3x

Portanto: 3x (5x2 + 3x – 1) = 15x3 + 9x2 – 3x

• Se multiplicarmos -2x2 por (5x – 1), teremos:

-2x2 (5x – 1) → aplicando a propriedade distributiva.

-2x2 . 5x – 2x2 . (-1)

- 10x3 + 2x2

Portanto: -2x2 (5x – 1) = - 10x3 + 2x2

Multiplicação de número natural

• Se multiplicarmos 3 por (2x2 + x + 5), teremos:

3 (2x2 + x + 5) → aplicar a propriedade distributiva.

3 . 2x2 + 3 . x + 3 . 5

6x2 + 3x + 15.

Portanto: 3 (2x2 + x + 5) = 6x2 + 3x + 15.

Multiplicação de polinômio com polinômio

• Se multiplicarmos (3x – 1) por (5x2 + 2)

(3x – 1) . (5x2 + 2) → aplicar a propriedade distributiva.

3x . 5x2 + 3x . 2 – 1 . 5x2 – 1 . 2

15x3 + 6x – 5x2 – 2

Portanto: (3x – 1) . (5x2 + 2) = 15x3 + 6x – 5x2 – 2

• Multiplicando (2x2 + x + 1) por (5x – 2), teremos:

(2x2 + x + 1) (5x – 2) → aplicar a propriedade distributiva.

2x2 . (5x) + 2x2 . (-2) + x . 5x + x . (-2) + 1 . 5x + 1 . (-2)

10x3 – 4x2 + 5x2 – 2x + 5x – 2

10x3+ x2 + 3x – 2

Portanto: (2x2 + x + 1) (5x – 2) = 10x3+ x2 + 3x – 2
mundoeducacao.com.br

Conjugações de Verbos

Verbo Cantar

Formas Nominais:

infinitivo: cantar
gerúndio: cantando
particípio: cantado


Presente do Indicativo

eu canto
tu cantas
ele canta
nós cantamos
vós cantais
eles cantam


Imperfeito do Indicativo

eu cantava
tu cantavas
ele cantava
nós cantávamos
vós cantáveis
eles cantavam


Perfeito do Indicativo

eu cantei
tu cantaste
ele cantou
nós cantamos
vós cantastes
eles cantaram


Mais-que-perfeito do Indicativo

eu cantara
tu cantaras
ele cantara
nós cantáramos
vós cantáreis
eles cantaram


Futuro do Pretérito do Indicativo

eu cantaria
tu cantarias
ele cantaria
nós cantaríamos
vós cantaríeis
eles cantariam


Futuro do Presente do Indicativo

eu cantarei
tu cantarás
ele cantará
nós cantaremos
vós cantareis
eles cantarão


Presente do Subjuntivo

que eu cante
que tu cantes
que ele cante
que nós cantemos
que vós canteis
que eles cantem


Imperfeito do Subjuntivo

se eu cantasse
se tu cantasses
se ele cantasse
se nós cantássemos
se vós cantásseis
se eles cantassem


Futuro do Subjuntivo

quando eu cantar
quando tu cantares
quando ele cantar
quando nós cantarmos
quando vós cantardes
quando eles cantarem


Imperativo Afirmativo

canta tu
cante ele
cantemos nós
cantai vós
cantem eles


Imperativo Negativo

não cantes tu
não cante ele
não cantemos nós
não canteis vós
não cantem eles


Infinitivo Pessoal

por cantar eu
por cantares tu
por cantar ele
por cantarmos nós
por cantardes vós
por cantarem eles



Verbo Escrever

infinitivo: escrever
gerúndio: escrevendo
particípio: escrevido


Presente do Indicativo

eu escrevo
tu escreves
ele escreve
nós escrevemos
vós escreveis
eles escrevem


Imperfeito do Indicativo

eu escrevia
tu escrevias
ele escrevia
nós escrevíamos
vós escrevíeis
eles escreviam


Perfeito do Indicativo

eu escrevi
tu escreveste
ele escreveu
nós escrevemos
vós escrevestes
eles escreveram


Mais-que-perfeito do Indicativo

eu escrevera
tu escreveras
ele escrevera
nós escrevêramos
vós escrevêreis
eles escreveram


Futuro do Pretérito do Indicativo

eu escreveria
tu escreverias
ele escreveria
nós escreveríamos
vós escreveríeis
eles escreveriam


Futuro do Presente do Indicativo

eu escreverei
tu escreverás
ele escreverá
nós escreveremos
vós escrevereis
eles escreverão


Presente do Subjuntivo

que eu escreva
que tu escrevas
que ele escreva
que nós escrevamos
que vós escrevais
que eles escrevam


Imperfeito do Subjuntivo

se eu escrevesse
se tu escrevesses
se ele escrevesse
se nós escrevêssemos
se vós escrevêsseis
se eles escrevessem


Futuro do Subjuntivo

quando eu escrever
quando tu escreveres
quando ele escrever
quando nós escrevermos
quando vós escreverdes
quando eles escreverem


Imperativo Afirmativo

escreve tu
escreva ele
escrevamos nós
escrevei vós
escrevam eles


Imperativo Negativo

não escrevas tu
não escreva ele
não escrevamos nós
não escrevais vós
não escrevam eles


Infinitivo Pessoal

por escrever eu
por escreveres tu
por escrever ele
por escrevermos nós
por escreverdes vós
por escreverem eles

Autoria: Leonardo Yuri de O. Piovesan

Dietas Balanço de massa e energia é fundamental para perder peso

A maioria das dietas parte de um princípio científico correto e simples que consiste em analisar o processo de alimentação e seus efeitos sobre o peso corporal como um balanço de massa e energia.

Esta equação é baseada naquela regrinha que todo mundo conhece: energia e massa não se perdem ou criam, apenas se transformam. Assim temos:

total das massas e energias que entram em um sistema = total das massas e energias que saem do sistema + acúmulo de massa e energia no sistema.

Acúmulo positivo ou negativo
Este acúmulo pode ser positivo ou negativo e a figura abaixo dá um exemplo ilustrativo de balanço de massa:


Balanço de massa em um reservatório de água


Aplicando o balanço de massa temos:

massa que entra = massa que sai + acúmulo
20 l/min = 30l/min + acúmulo
acúmulo = - 10 l/min

Neste exemplo, o sistema, que no caso é o reservatório de água, apresenta um balanço de massa com um acúmulo negativo de 10 litros por minuto.

Isto quer dizer que a cada dez minutos sua quantidade total de água armazenada é reduzida em dez litros, o que implica que neste espaço de tempo o tanque estará vazio.

Balanço de massa e energia
As dietas padronizadas se baseiam no mesmo princípio sendo que, neste caso, o balanço de massa e energia considera como sistema o nosso corpo. Temos, então: total da massa dos alimentos metabolizados = total das massas de nutrientes queimados para geração de energia + acúmulo

Dos alimentos que ingerimos, uma parte da massa é excretada pelo corpo, não entrando na equação. O restante é a massa de alimentos metabolizados, aquela que o organismo submete às transformações químicas necessárias para suprir suas necessidades de energia e construção celular.

Metabolismo energético
O metabolismo energético é essencialmente uma combustão, na qual o carbono dos alimentos reage com o oxigênio da respiração, produzindo energia e dióxido de carbono residual, que é expelido pelos pulmões. Assim, podemos dizer que uma parte da massa dos alimentos é queimada pelo organismo, se transformando em gás carbônico que sai do sistema, neste caso, nosso corpo.

O restante da massa de alimentos ingerida e não queimada se transforma em acúmulo de massa. Dele, uma parte pode ser destinada pelo organismo à reposição celular, reconstruindo tecidos e órgãos do corpo ou como ganho de massa muscular.

Uma outra parte pode se transformar em acúmulo energético, por meio da formação de tecido adiposo que o organismo estoca para queimar quando necessário, ou seja, quando o balanço de massa e energia tiver acúmulo negativo.
Lembrando, tecido adiposo é o nome técnico dado para a tão temida e odiada gordura corporal.

As três possibilidades de balanço
Assim, o balanço de massa e energia das dietas segue três possibilidades:

1) Se a quantidade de alimentos ingerida é igual à quantidade queimada para geração de energia, então o acúmulo do sistema é zero e o peso corporal se mantém constante;
2) Se a quantidade de alimentos ingerida é menor que a quantidade queimada para geração de energia, então o acúmulo é negativo, forçando o corpo a queimar as reservas estocadas na forma de gordura, reduzindo o peso corporal;
3) Se a quantidade de alimentos ingerida é maior que a quantidade queimada para geração de energia, o acúmulo é positivo e o corpo estoca a energia excedente na forma de gordura, aumentando o peso corporal.

Dificuldades para emagrecer com dietas
Se as regras são tão simples, por que tantas pessoas não conseguem emagrecer, mesmo seguindo rigorosamente as dietas receitadas?

A resposta é que as pessoas nem sempre seguem as dietas com rigor; porém, há ainda um fator técnico decisivo a ser considerado. As dietas padronizadas podem definir com bastante precisão a quantidade de calorias - o total energético disponível na forma de energia química - nos alimentos ingeridos. E só.

No entanto, elas não podem estabelecer com exatidão quanto cada pessoa queimará da alimentação ingerida. Isto porque tudo depende do metabolismo de cada um que, em certos indivíduos, é alto, ou seja, os alimentos são queimados e a energia é produzida com mais facilidade do que em pessoas com o metabolismo baixo.

Diferentes metabolismos
Assim, o máximo que as dietas padronizadas podem fazer é partir de uma média dos metabolismos pesquisados e usar esta média como dado de referência. Mas, como em qualquer média, metade das pessoas estará acima e outra metade estará abaixo dela, apenas aqueles com metabolismos razoavelmente próximos da média obterão o resultado teórico previsto.

Além disto, diferentes metabolismos processam de modo distinto os nutrientes. Pessoas com tendência genética para o ganho de massa muscular tendem a transformar ingestões adicionais de proteínas em músculos, enquanto que as que não possuem este padrão metabólico ganham massa muscular muito mais lentamente, mesmo praticando a mesma dosagem e tipo de exercícios físicos do primeiro grupo.

Exercícios físicos
E, por falar em exercícios físicos, sabemos que eles são fundamentais em qualquer balanço de massa e energia com o objetivo de redução de gordura corporal, uma vez que quanto maior o nível de atividade física, maior a quantidade de energia requerida pelo corpo e, portanto, maior a quantidade de alimentos queimada para este fim.

Acontece, entretanto, que mesmo aí, cada metabolismo reage de maneira diferente. A relação entre a quantidade de exercícios executada, a de energia consumida e a de gordura corporal queimada para este fim varia de pessoa para pessoa. Devemos lembrar, de novo, que também as receitas de exercícios físicos se baseiam em médias estatísticas sendo que algumas vezes serão excessivas para alguns e insuficientes para outros interessados na perda de peso.

Uso do bom senso
Como sempre, nestes casos, o bom senso e a boa ciência mandam que se consulte um médico ou um especialista nutricional antes de se começar qualquer dieta. Assim, ela será indicada de acordo com o metabolismo específico de cada um.

Era o que a NASA fazia quando prescrevia a dieta de seus astronautas; mas, não se sabe como, alguém achou que a receita servia para todo mundo e acabou virando moda.

Como moda e saúde nem sempre se misturam, é mais importante dar mais atenção ao doutor que o atende do que ao último doutor da dieta milagrosa dos best sellers.

Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.

Lei de Mendel » Poliibridismo

Poliibridismo


Chamamos de poliibridismo quando o cruzamento analisa três ou mais características. Nestes casos, a utilização do quadro de cruzamentos torna-se inviável; então, podemos obter os resultados por meio de métodos mais práticos como veremos a seguir:

I – Para determinar o número de genótipos do cruzamento AabbCc x aaBBCc:

1.° decomponha o poliíbrido e analise cada caráter separadamente;

2.° tendo determinado o número de genótipos para cada caráter, efetue o produto dos números encontrados.

Decompondo


Então: 2 x 1 x 3 = 6 genótipos

II – Para determinar o número de fenótipos: proceda como para os genótipos.

Resolvendo:



Então: 2 x 1 x 2 = 4 fenótipos diferentes.

III– Para determinar o número total de combinações gaméticas ou genotípicas: acha-se o número de gametas de cada indivíduo e multiplicam-se os números obtidos. Isso nos dá o total de combinações genotípicas.

Resolvendo:

1.° indivíduo – AabbCc = 2n = 2² = 4 gametas

2.° indivíduo – aaBBCc= 2n = 2¹ = 2 gametas

Logo: 4 x 2 = 8 combinações

IV– Determinação de qualquer classe genotípica.

Exemplo: No cruzamento AabbCc x aaBBCc, determine a probabilidade de nascer um indivíduo AaBbCC.

Desmembrando:



Logo: 1/2 x 1 x 1/4 = 1/8

V– Determinação de qualquer classe fenotípica.

Exemplo: Dado o cruzamento AabbCc x aaBBCc, determine a probabilidade de se obter um indivíduo com o seguinte fenótipo para os três caracteres analisados: dominante, dominante e dominante.

Utiliza-se o mesmo procedimento utilizado anteriormente.

Desmembrando:



Então: 1/2 x 1 x 3/4 = 3/8



Gregor Mendel partiu para a análise de dois ou mais caracteres, simultaneamente, em um mesmo cruzamento. Os resultados demonstraram que os genes determinantes de caracteres diferentes distribuem-se independentemente nos gametas, recombinando-se ao acaso. Assim, podemos analisar, por meio da segregação independente, cruzamentos envolvendo dois, três ou mais pares de alelos.

DIIBRIDISMO

Quando são analisados dois pares de alelos.

Exemplo:

Em ervilhas:

Cor da semente Textura da semente

Amarela: V_ Lisa: R_

Verde: vv Rugosa: rr_




Como tirar gametas?

Para determinar os gametas de um determinado indivíduo, combine de todas as formas possíveis os genes de um caráter com os genes do outro caráter que está sendo analisado em conjunto.


Modo prático para achar o número de gametas produzidos por um determinado genótipo:

Número de gametas = 2n

n = número de heterozigotos ou híbridos existentes no genótipo.

Exemplos:

a) VVRr : 2n = 2¹ = 2 gametas diferentes ( VR e Vr).

b) VvRr : 2n = 2² = 4 gametas diferentes (VR, Vr, vR e vr).

c) vvrr : 2n = 2º = 1 um só tipo de gameta (vr).

Demonstração de cruzamentos:


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Funções de 2º grau














Função inversa

O objetivo de uma função inversa é criar funções a partir de outras. Uma função somente será inversa se for bijetora, isto é, os pares ordenados da função f deverão pertencer à função inversa f –1 da seguinte maneira: (x,y) Є f –1 (y,x) Є f.


Dado os conjuntos A = {–2,–1,0,1,2} e B = {3, 4, 5, 6, 7} e a função A→B definida pela fórmula f(x) = x + 5, veja o diagrama dessa função abaixo:
Então: f = { (–2, 3) ; (–1, 4) ; (0, 5) ; (1, 6) ; (2, 7)}

Essa função é bijetora, pois cada elemento do domínio está ligado com um elemento diferente no conjunto imagem. Assim, podemos dizer que essa função, por ser bijetora, admite inversa.

A sua função inversa será indicada por f –1: B→A, e será preciso realizar a troca entre x e y na função y = x + 5, dessa forma temos: x = y + 5 → –y = –x + 5 → y = x – 5, portanto f –1(x) = x – 5.
Veja o diagrama abaixo:
Então: f –1(x)= {(3, –2); (4, –1) ; (5, 0); (6, 1) ; (7, 2)}

O que é domínio na função f vira imagem na f –1(x)e vice e versa.



Dada uma sentença de uma função y = f(x), para encontrar a sua inversa é preciso seguir alguns passos. Observe:

Exemplo 1

Dada a função f(x) = 3x -5, para determinarmos a sua inversa f –1(x) precisamos fazer uma troca x e y na expressão y = 3x – 5. Assim teremos x = 3y – 5, logo:

x = 3y – 5
–3y = –x –5 (multiplicar por –1)
3y = x + 5
y = (x + 5)/3

Portanto, a função f(x) = 3x -5 terá inversa igual a f –1(x) = (x + 5)/3.



Exemplo 2

Dada a função f(x) = x² a sua inversa será:

Realizando a troca entre x e y na expressão y = x² → x = y², logo:

x = y²
√x = √y²
√x = y
y = √x

A função f(x) = x² terá inversa f –1(x) = √x


Exemplo 3

Determine a inversa da função f(x) = (2x+3)/(3x–5), para x ≠ 5/3.

Realizando a troca entre x e y na expressão y = (2x+3)/(3x–5) → x = (2y+3)/(3y–5), logo:

x = (2y+3)/(3y–5)
x*(3y–5) = 2y + 3
3yx – 5x = 2y + 3
3yx – 2y = 5x + 3
y(3x – 2) = 5x + 3
y = (5x+3)/(3x–2), para x ≠ 2/3.
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Produtos Notáveis Cubo da soma de dois termos aula 5

Domínio, Contradomínio e Imagem de uma Função

Domínio, Contradomínio e Imagem de uma Função

Marcos Noé




Função
Uma função é dada por uma relação entre dois conjuntos, definida por uma lei de formação. Ao estudarmos uma função determinamos o domínio, o contradomínio e a imagem. Vamos através de diagramas de flechas demonstrar esses três elementos pertencentes ao estudo das funções.

Os elementos do conjunto A serão relacionados com os elementos do conjunto B através de uma lei de formação. Observe:


O conjunto A é formado pelos elementos {–1, 0, 2, 3, 4} e o conjunto B pelos elementos {–1, 0, 1, 5, 6, 7, 8, 9}. Observe que os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos de B segundo a função de A → B (função de A em B) pela lei de formação f(x) = 2x + 1. Observe:

f(–1) = 2 * (–1) + 1 = –2 + 1 = –1
f(0) = 2 * 0 + 1 = 0 + 1 = 1
f(2) = 2 * 2 + 1 = 4 + 1 = 5
f(3) = 2 * 3 + 1 = 6 + 1 = 7
f(4) = 2 * 4 + 1 = 8 + 1 = 9


Nessa relação, temos que o domínio é dado pelo conjunto A, o contradomínio representado pelo conjunto B e a imagem pelos elementos de B que possuem relação com os elementos do conjunto A.

Domínio: {–1, 0, 2, 3, 4}
Contradomínio: {–1, 0, 1, 5, 6, 7, 8, 9}
Imagem: {–1, 1, 5, 7, 9}


Na seguinte situação, relacionaremos o conjunto A com o conjunto B, obedecendo a uma nova lei de formação, dada por f(x) = x² – 2. Observe os cálculos que determinarão o conjunto imagem dos elementos de A.

f(–1) = (–1)² – 2 = 1 – 2 = –1
f(0) = 0² – 2 = 0 – 2 = –2
f(2) = 2² – 2 = 4 – 2 = 2
f(3) = 3² – 2 = 9 – 2 = 7
f(4) = 4² – 2 = 16 – 2 = 14
Domínio: {–1, 0, 2, 3, 4}
Contradomínio: {–2, –1, 2, 7, 14}
Imagem: {–2, –1, 2, 7, 14}

Em algumas situações o contradomínio e a imagem são iguais, isto é, possuem os mesmos elementos.


Na seguinte relação, a lei de formação será dada por f(x) = x³, o conjunto A será formado pelos elementos {–2, –1, 0, 1, 2, 3}. Vamos determinar o conjunto B imagem desse domínio representado pelo conjunto A.

f(–2) = (–2)³ = –8
f(–1) = (–1)³ = –1
f(0) = 0³ = 0
f(1) = 1³ = 1
f(2) = 2³ = 8
f(3) = 3³ = 27
Domínio: {–2, –1, 0, 1, 2, 3}
Contradomínio: {–8, –1, 0, 1, 8, 27}
Imagem: {–8, –1, 0, 1, 8, 27}

Tegumento - Exercícios resolvidos

Tegumento - Exercícios resolvidos

01. (FUVEST) O gráfico abaixo representa duas curvas que indicam o que acontece com o metabolismo de animais: uma para animais que mantêm constante temperatura do corpo e outra para animais cuja temperatura do corpo é igual à do ambiente.





Que animais têm curva do tipo Y?



a) camundongo, canário e rã;

b) caranguejo, lula e pescada;

c) elefante, baleia e avestruz;

d) gaivota, pescada e jacaré;

e) baleia, tubarão e pescada.



Resposta: B

02. Como são classificados, em relação à temperatura corporal, os animais desenhados abaixo?



ResoLUÇÃO: A e C são homeotermos; B e D são pecilotermos.



03. Analise o desenho abaixo e assinale a alternativa FALSA:





a) a epiderme é avascular, possui tecido epitelial pavimentoso e origina-se do ectoderma do embrião;

b) a glândula sudorípara ocorre nas aves e nos mamíferos e está relacionada à homeotermia;

c) a derme possui tecido conjuntivo fibroso, rico em material intercelular, colágeno e elastina;

d) a hipoderme possui tecido conjuntivo adiposo e origina-se do mesoderma do embrião;

e) a derma é vascular, possui terminações nervosas e origina-se do mesoderma do embrião.



Resposta: B



04. (UNICAMP) Em relação ao peixe-boi, o padre Fernão Cardim escreveu, por volta de 1625 “...este peixe é nestas partes real, estimado sobre todos os demais peixes... tem carne toda de fibras, como a da vaca... e também tem toucinho... sua cabeça é toda de boi com couro e cabelos... olhos e língua...” No trecho citado, identifique a única palavra que permite reconhecer, sem dúvida, o peixe-boi como sendo um mamífero.



ResoLUÇÃO: Cabelos.



05. (CESGRANRIO) A queratinização das células do tegumento nos vertebrados tem por função:



a) originar, por invaginações da epiderme, os diferentes tipos de glândulas que lubrificam o organismo;

b) proteger as células vivas subjacentes da epiderme contra a ação de agentes externos;

c) estabelecer uma zona de recepção sensorial, controle e regulação dos estímulos internos do corpo;

d) formar a derme, cuja missão principal é dar firmeza e flexibilidade à epiderme;

e) produzir depósitos de substâncias calcáreas, como os ossos chatos do crânio de muitos vertebrados e

as escamas dos peixes teleósteos.



Resposta: B



06. (FUVEST) Cite três mecanismos que permitem a manutenção de temperatura relativamente constante nos animais homeotermos em repouso.



ResoLUÇÃO: No frio: aumento do metabolismo, vasoconstrição periférica, diminuição da transpiração.

No calor: diminuição do metabolismo, vasodilatação periférica, aumento da transpiração.



07. Considere os quatro mecanismos seguintes, relacionados com a regulação da temperatura do corpo dos mamíferos:



I. dilatação dos vasos sangüíneos superficiais;

II. eriçamento dos pêlos;

III. aumento da secreção de suor;

IV. tremor do corpo.



Em um mamífero que esteja em um ambiente frio e úmido ocorrerão apenas:



a) I e II

b) I e III

c) I e IV

d) II e III

e) II e IV



Resposta: E



08. O que são melanócitos?



ReSoLUÇÃO: Células tegumentares portadoras do pigmento denominado melanina. No homem essas células localizam-se

nas camadas mais profundas da epiderme.



09. O que é homocromia?



ResoLUÇÃO: Capacidade do ser vivo imitar a coloração ambiental, facilitando o ataque e a defesa. Ex.: camaleão.



10. No homem, a função principal da sudorese é:



a) nutrir as células epidérmicas desprovidas de irrigação sangüínea;

b) dissolver e remover o produto das glândulas sebáceas que se acumula sobre a pele;

c) acelerar a perda de calor, provocando, pela evaporação, um abaixamento da temperatura na superfície da

pele;

d) eliminar o excesso de água do tecido celular subcutâneo, sem a perda de substâncias que normalmente

seriam eliminadas pelos rins;

e) evitar a morte das células superficiais da epiderme por dessecação.



Resposta: C
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Valor Númerico de Polinômio aula 6

Volume do cone

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Marcelo Rigonatto




Cones
O cone é um dos sólidos geométricos com bastante aplicação no cotidiano. Diversas embalagens, produtos e até reservatórios apresentam a forma de um cone circular reto. Em virtude da sua grande utilização, é necessário conhecer seus elementos e fórmulas para o cálculo de sua área e volume. Vejamos o que é necessário para obter o volume de um cone de revolução.

Considere um cone circular reto de altura h e raio r como mostra a figura.
Assim como na pirâmide, o volume do cone é dado em função da área de sua base e da altura h. Podemos pensar no cone como sendo uma pirâmide com uma das faces arredondadas. Logo, seu volume pode ser obtido fazendo:

Como a base do cone é uma circunferência de raio r, temos que:

Assim, a fórmula para o cálculo do volume do cone pode ser reescrita da seguinte forma:

Onde,

r → é a medida do raio da base
h → é a altura do cone
V → é o volume do cone

Observe que para obter o volume do cone não é necessário conhecer a medida da geratriz e a fórmula é semelhante à da pirâmide.

Vejamos alguns exemplos de aplicação da fórmula.

Exemplo 1. Calcule o volume de um cone circular reto de 13 cm de altura e raio da base medindo 6 cm. (Use π = 3,14)

Solução: Pelo enunciado do problema, temos que:
r = 6 cm
h = 13 cm
V = ?

Utilizando a fórmula do volume, obtemos:

Portanto, o cone apresenta um volume de 489,84 cm3.

Exemplo 2. Um reservatório de água possui a forma de um cone de revolução com 8 metros de profundidade. Sabendo que o diâmetro da base mede 4 metros, determine a capacidade, em litros, desse reservatório. (Use π = 3,14)

Solução:

Segundo o enunciado do problema, temos que:
h = 8 m (profundidade)
r = d/2 = 4/2 = 2 m

Determinar a capacidade é o mesmo que calcular o volume do reservatório. Assim, utilizando a fórmula do volume do cone, obtemos:

Como o problema deseja saber a capacidade do reservatório em litros, devemos lembrar da seguinte relação:

1 m3 = 1000 litros

Assim, a capacidade do reservatório será:

V = 33,49 ×1000 = 33490 litros

Aula de Matematica