Esse é o blog do Professor de Matemática Carlos Barroso. Trabalho no Colégio Estadual Dinah Gonçalves . Valéria-Salvador-Bahia .Inscreva-se Já no meu canal www.youtube.com/accbarroso1 e receba as videoaulas de Matemática.
sábado, 23 de maio de 2020
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Últimas Notícias
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Binômio de Newton
O binômio de Newton é uma maneira de expressar o desenvolvimento de um binômio na forma (a + b)n, com "n" natural.
(a + b)0 = 1
(a + b)1 = a + b
(a + b)2 = a2 + 2 . a . b + b2
(a + b)3 = a3 + 3 . a2 . b + 3 . a . b2 + b3
(a + b)4 = a4 + 4 . a3 . b + 6 . a . b2 + 4 . a . b3 + b4
(a + b)1 = a + b
(a + b)2 = a2 + 2 . a . b + b2
(a + b)3 = a3 + 3 . a2 . b + 3 . a . b2 + b3
(a + b)4 = a4 + 4 . a3 . b + 6 . a . b2 + 4 . a . b3 + b4
A fórmula para o desenvolvimento é dada por:
(a + b)n = . an–p . bp
(a + b)n = . an–p . bp
O número de termos do desenvolvimento é n + 1.
Os coeficientes obtidos pelos números = Cn,p são chamados de números binomiais.
Os números binomiais podem também ser obtidos pelo triangulo de Pascal.
Os números binomiais podem também ser obtidos pelo triangulo de Pascal.
O triângulo de Pascal
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 8 28 56 70 56 28 8 1
1 9 36 84 126 126 84 36 9 1
1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1
.
.
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Cn,0 Cn,1 Cn,2 Cn,3 . . . Cn,n–3 Cn,n–2 Cn,n–1 Cn,n
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 8 28 56 70 56 28 8 1
1 9 36 84 126 126 84 36 9 1
1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1
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Cn,0 Cn,1 Cn,2 Cn,3 . . . Cn,n–3 Cn,n–2 Cn,n–1 Cn,n
Cada linha é criada pela soma do elemento que está na posição acima do que se quer escrever mais o elemento anterior a ele.
Assim, por exemplo, na linha do expoente n = 4 ( considerando que a 1ª linha é a do expoente zero ), tem-se que:
para a 2ª coluna: acima dela tem o número 3 e o anterior é 1, somando-se 3 + 1 = 4;
para a 3ª coluna: acima dela tem o número 3 e o anterior é 3, somando-se 3 + 3 = 6;
para a 4ª coluna: acima dela tem o número 1 e o anterior é 3, somando-se 1 + 3 = 4;
para a 5ª coluna: acima dela não há número e o anterior é 1, somando-se dá 1.
Assim, a linha do expoente n = 4 fica:
1; 4; 6; 4; 1 ( total 5 coeficientes binomiais, pois vem de n + 1 )
Assim, por exemplo, na linha do expoente n = 4 ( considerando que a 1ª linha é a do expoente zero ), tem-se que:
para a 2ª coluna: acima dela tem o número 3 e o anterior é 1, somando-se 3 + 1 = 4;
para a 3ª coluna: acima dela tem o número 3 e o anterior é 3, somando-se 3 + 3 = 6;
para a 4ª coluna: acima dela tem o número 1 e o anterior é 3, somando-se 1 + 3 = 4;
para a 5ª coluna: acima dela não há número e o anterior é 1, somando-se dá 1.
Assim, a linha do expoente n = 4 fica:
1; 4; 6; 4; 1 ( total 5 coeficientes binomiais, pois vem de n + 1 )
Exemplo:
No desenvolvimento de (x + 1)6 tem-se que:
os números binomias são 1, 6, 15, 20, 15, 6, 1
(x + 1)6 = 1 . x6 . 10 + 6 . x5 . 11 + 15 . x4 . 12 + 20 . x3 . 13 + 15 . x2 . 1 4 + 6 . x1 . 15 + 1 . x0 . 16
(x + 1)6 = x6 + 6 . x5 + 15 . x4 + 20 . x3 + 15 . x2 + 6 . x + 1
No desenvolvimento de (x + 1)6 tem-se que:
os números binomias são 1, 6, 15, 20, 15, 6, 1
(x + 1)6 = 1 . x6 . 10 + 6 . x5 . 11 + 15 . x4 . 12 + 20 . x3 . 13 + 15 . x2 . 1 4 + 6 . x1 . 15 + 1 . x0 . 16
(x + 1)6 = x6 + 6 . x5 + 15 . x4 + 20 . x3 + 15 . x2 + 6 . x + 1
Termo geral
As vezes deseja-se obter apenas um elemento do desenvolvimento, assim para se encontrar tal termo usa-se o termo geral.
Tp+1 = Cn,p . an–p . bp
Tp+1 = Cn,p . an–p . bp
Exemplo:
para se obter, por exemplo, o 4° termo do desenvolvimento (2x + 3)7.
Neste caso, para que se tenha T4 ( quarto termo ) deve-se ter p = 3, e daí:
T3 + 1 = . (2x)7–3 . 33
T4 = (7 . 6 . 5) / 3! . (2x)4 . 27
T4 = 35 . 24 . x4 . 27
T4 = 35 . 16 . 27 . x4
T4 = 15120 x4
para se obter, por exemplo, o 4° termo do desenvolvimento (2x + 3)7.
Neste caso, para que se tenha T4 ( quarto termo ) deve-se ter p = 3, e daí:
T3 + 1 = . (2x)7–3 . 33
T4 = (7 . 6 . 5) / 3! . (2x)4 . 27
T4 = 35 . 24 . x4 . 27
T4 = 35 . 16 . 27 . x4
T4 = 15120 x4
Soma dos coeficientes
A soma de todos os coeficientes numéricos do desenvolvimento de um binômio de Newton é feita apenas elevando os coeficientes que estão nos termos do binômio pelo expoente n.
Exemplo:
A soma dos coeficientes do desenvolvimento de (2x + 3y)5 é dada por:
(2 + 3)5 = 55 = 3125.
Logo, a soma dos coeficientes de (x + y)n é dada por:
(1 + 1)n = 2n.
Exemplo:
A soma dos coeficientes do desenvolvimento de (2x + 3y)5 é dada por:
(2 + 3)5 = 55 = 3125.
Logo, a soma dos coeficientes de (x + y)n é dada por:
(1 + 1)n = 2n.
Exercícios Resolvidos
R01 — Determine a soma dos coeficientes dos termos do desenvolvimento de (5x – 7)8.
A soma dos coeficientes é dada por:
(5 – 7)8 = (– 2)8 = 256.
(5 – 7)8 = (– 2)8 = 256.
R02 — O último termo do desenvolvimento do binômio (1 – x)n+1 é o 11º. Obtenha o 4º termo.
Se o último é o 11ª então há n + 1 = 10, assim n = 9.
O 4ª termo é dado por:
T3+1 = C9,3 . 16 . (– x)3
T4 = 84 . 1 . (– x3) = – 84 x3.
O 4ª termo é dado por:
T3+1 = C9,3 . 16 . (– x)3
T4 = 84 . 1 . (– x3) = – 84 x3.
R03 — Qual o termo médio do desenvolvimento de (x + 2)6?
Como está elevado a 6 então há 7 termos, e o central é o 4ª termo.
T3+1 = C6,3 . x3 . 23
T4 = 20 . x3 . 8
T4 = 160 x3
T3+1 = C6,3 . x3 . 23
T4 = 20 . x3 . 8
T4 = 160 x3
R04 — Determine o termo independente de x no desenvolvimento de (x + 1/x)10.
Para o termo ser independente de x, o expoente de x tem que ser zero, assim:
Em Cn,p . xn–p . (1/x)p tem-se:
C10,p . x10–p . (x)–p e daí, 10 – p – p = 0
10 – 2p = 0, ou seja, p = 5.
C10,3 = 10 . 9 . 8 / 3! = 120.
Em Cn,p . xn–p . (1/x)p tem-se:
C10,p . x10–p . (x)–p e daí, 10 – p – p = 0
10 – 2p = 0, ou seja, p = 5.
C10,3 = 10 . 9 . 8 / 3! = 120.
R05 — O terceiro termo de um desenvolvimento de um binômio é Cn,2 . xn–2. Qual o valor de "n" se o coeficiente binomial desse termo é 30?
Neste caso tem-se que Cn,2 = 35, logo:
n . (n – 1) = 30
n2 – n – 30 = 0
= (– 1)2 – 4 . 1 . (– 30) = 1 + 120 = 121 n' = (1 + 11) / 2 = 6 e n'' = (1 – 11) / 2 = – 5 ( está descartado, pois n tem que ser um número natural )
Logo, n = 6.
n . (n – 1) = 30
n2 – n – 30 = 0
= (– 1)2 – 4 . 1 . (– 30) = 1 + 120 = 121 n' = (1 + 11) / 2 = 6 e n'' = (1 – 11) / 2 = – 5 ( está descartado, pois n tem que ser um número natural )
Logo, n = 6.
Exercícios Propostos
P01 — Qual é o termo que tem x5 no desenvolvimento de (x + 3)8?
P02 — Determine a soma dos coeficientes do desenvolvimento de (x – 3y)5.
P03 — No desenvolvimento de (3x + 13)n há 13 termos. Qual a soma dos coeficientes destes termos?
P04 — Determine o 6º termo do binômio (2x + 1)8, desenvolvido segundo as potências decrescentes de x.
P05 — (UFBA) Sabendo-se que a soma dos coeficientes no desenvolvimento do binômio (a + b)m é igual a 256, calcule (m/2)!
P06 — (MACK-SP) Os 3 primeiros coeficientes no desenvolvimento de (x2 + 1/(2x))n estão em progressão aritmética. O valor de n é:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
P07 — (FGV-SP) Desenvolvendo-se a expressão [(x + 1/x) . (x – 1/x)]6, obtém-se como termo independente de x o valor:
a) 10 b) – 10 c) 20 d) – 20 e) 36
a) 10 b) – 10 c) 20 d) – 20 e) 36
P08 — (UFBA) Calcule o termo independente de "x" no desenvolvimento de (x2 + 1/x)9.
P09 — (UFPI) Se "a" e "b" são números reais tais que (a + b)10 = 1024 e se o 6º termo do desenvolvimento binomial é 252, então:
a) a = 1/2 e b = 3/2 b) a = 3 e b = – 1 c) a = 2/3 e b = 4/3 d) a = 1/2 e b = 5/3 e) a = 1 e b = 1
a) a = 1/2 e b = 3/2 b) a = 3 e b = – 1 c) a = 2/3 e b = 4/3 d) a = 1/2 e b = 5/3 e) a = 1 e b = 1
P10 — Qual o termo independente de "x" no desenvolvimento de (x/2 + 1/x)6?
fonte:hpdemat.apphb.com
Potenciação
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
Definição: Potenciação ou Exponenciação significa multiplicar um número real (base) por ele mesmo X vezes, onde X é a potência (número natural). Exemplo:
32 (leia-se “três elevado ao quadrado”, ou “três elevado à segunda potência” ou ainda “três elevado à dois”).
No exemplo, precisamos multiplicar o 3 por ele mesmo. Ficando: 3.3 = 9.
Então 33 = 3 . 3 . 3 = 3 . 9 = 27
Algumas outras definições que podem ser utilizadas:
a1 = a
a0 = 1, a ≠ 0
Propriedades
1 – Multiplicação de potências de bases iguais = mantenha a base e some os expoentes:
an . am = an+m
2 – Divisão de potências de bases iguais – mantenha a base e subtraia os expoentes:
(an) / (am) = an-m , “a” diferente de zero.
3 – Potência de potência = mantenha a base e multiplique os expoentes:
(am)n = am . n
Atenção
As potências abaixo NÃO são iguais:
(am)n
e
amn
na primeira, resolvemos o que está entre parênteses primeiro, já na segunda, nós devemos elevar m à n, e depois elevar a ao resultado da operação anterior.
4 – (a . b)n = an . bn
5 – (a/b)n = an/bn , “b” diferente de zero.
Potenciação com números negativos
Observe os exemplos abaixo:
(-3)2 = 9
-32 = -9
O sinal de negativo ( – ) na frente do três, só fará parte da potenciação quando estiver dentro de um parêntese, caso contrário, ele continua no seu lugar no resultado.
Porém, no primeiro exemplo, o expoente é 2, número par, por isto o negativo do 3 ao final se transforma em positivo. Se fosse 3, o resultado seria negativo:
(-3)3 = (-3) . (-3) . (-3) = 9 . (-3) = -27
se tirarmos os parênteses
-33 = – 3 . 3 . 3 = -9 . 3 = -27
Lucas Martins
Ciclo de Krebs
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email
accbarroso@hotmail.com
O Ciclo de krebs e a produção de energia para o trabalho celular.
O Ciclo de Krebs, ou também conhecido como ciclo do ácido cítrico por ser a primeira substância a ser formada durante o ciclo, é uma das etapas do processo da respiração celular dos organismos aeróbios, ocorrendo no interior das mitocôndrias das células eucariontes.
Devido o seu caráter metabólico, catabólico e anabólico, é considerado como rota anfibólica, de degradação e construção de substâncias com finalidade de produzir energia suficiente para as atividades desenvolvidas pela célula.
Esse ciclo composto por oito reações controladas enzimaticamente, tem seu início a partir da degradação por oxidação, uma reação do ácido oxalacético com a acetil-coenzima-A, substância originada na glicólise em conseqüência da ação catabólica da enzima desidrogenase sobre o piruvato (molécula altamente energética), produzindo duas moléculas de CO2.
O produto dessa oxidação origina uma molécula de citrato, mediador de um composto com cinco carbonos (cetoglutarato), que durante o percurso desse ciclo é quebrado liberando prótons receptados pelo NAD (aceptor intermediário de hidrogênios).
A degradação contínua e o cetoglutarato formam o alfa-cetoglutarato, molécula menos energética contendo quatro carbonos. No entanto, ainda quebrada, libera mais H+, recolhidos nesse momento pela molécula de FAD, finalizando o processo com a restituição do ácido oxalacético, enzima iniciadora do ciclo.
Além do dióxido de carbono são produzidos íons H+, conforme mencionado são absorvidos pelo NAD e FAD (NADH e FADH2), destinados às cristas mitocôndriais, onde ocorre a cadeia respiratória e produção de ATP.
www.mundoeducacao.com.br
Relações ecológicas
Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
Relações ecológicas
Em um ecossistema, os seres vivos relacionam-se com o ambiente físico e também entre si, formando o que chamamos de relações ecológicas.
As relações ecológicas ocorrem dentro da mesma população (isto é, entre indivíduos da mesma espécie), ou entre populações diferentes (entre indivíduos de espécies diferentes). Essas relações estabelecem-se na busca por alimento, água, espaço, abrigo, luz ou parceiros para reprodução.
A seguir veremos alguns exemplos desses tipos de relações.
Relações Harmônicas (relações positivas)
Intra-específica (entre indivíduos da mesma espécie)
Sociedade
União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins)
O que mais chama a atenção em uma colméia é a sua organização. Todo o trabalho é feito por abelhas que não se reproduzem, as operárias. Elas se encarregam de colher o néctar das flores, de limpar e defender a colméia e de alimentar as rainhas e as larvas (as futuras abelhas) com mel, que é produzido a partir do néctar.
A rainha é a única fêmea fértil da colméia coloca os ovos que irão originar outras operárias e também os zangões (os machos), cuja única função é fecundar a rainha.
Portanto, uma sociedade é composta por um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos de forma a permanente e cooperando entre si.
Entre os mamíferos também encontramos vários exemplos de sociedades, como os dos castores, a dos gorilas, a dos babuínos e a da própria espécie humana. A divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto as abelhas, mas também há varias formas de cooperação. É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo; ou mesmo um animal dividir alimento com outros.
Colônia
Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro, caravela.
Colônia é um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais. Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colônia. Um recife de coral, por exemplo, é construído por milhões de pequenos animais (pólipos) que secretam à sua volta um esqueleto rígido. A garrafa-azul (Physalia) é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador, especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa; cada um deles não sobrevive isolado da colônia.
As bactérias e outros organismos unicelulares também se agrupam muitas vezes dentro de um invólucro mucoso.
As abelhas e formigas, por outro lado, diferenciam-se em rainha, zangão com funções reprodutivas e as obreiras (ou operárias) com outras funções, mas cada indivíduo pode sobreviver separadamente. Por isso, estas espécies são chamadas eusociais, ou seja, formam uma sociedade e não uma colônia.
Interespecífica (entre indivíduos de espécies diferentes)
Mutualismo
Associação obrigatória entre indivíduos, em que ambos se beneficiam. Ex.: líquen, bois e microorganismos do sistema digestório.
Abelhas, beija-flores e borboletas são alguns animais que se alimentam do néctar das flores. O néctar é produzido na base das pétalas das flores e é um produto rico em açucares. Quando abelhas, borboletas e beija-flores colhem o néctar, grãos de pólen se depositam em seu corpo. O pólen contém células reprodutoras masculinas da planta. Pousando em outra flor, esses insetos deixam cair o pólen na parte feminina da planta. As duas células reprodutoras - a masculina e a feminina - irão então se unir e dar origem ao embrião (contido dentro da semente). Perceba que existe uma relação entre esses insetos e a planta em que ambos lucram. Esse tipo de relação entre duas espécies diferentes e que traz benefícios para ambas é chamada mutualismo. Os animais polinizadores obtêm alimento e a planta se reproduz.
Outro exemplo, é os liquens, associação mutualística entre algas e fungos. Os fungos protegem as algas e fornecem-lhes água, sais minerais e gás carbônico, que retiram do ambiente. As algas, por sua vez, fazem a fotossíntese e, assim, produzem parte do alimento consumido pelos fungos.
Liquens e polinizadores
www.sobiologia.com.br
Teoria de conjuntos
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
A Teoria dos conjuntos é a teoria matemática dedicada ao estudo da associação entre objetos com uma mesma propriedade, elaborada por volta do ano de 1872. Sua origem pode ser encontrada nos trabalhos do matemático russo Georg Cantor (1845-1918), os quais buscavam a mais primitiva e sintética definição de conjunto. Tal teoria ficou conhecida também como “teoria ingênua” ou “teoria intuitiva” por causa da descoberta de várias antinomias (ou paradoxos) associados à ideia central da própria teoria. Tais antinomias levaram a uma axiomatização das teorias matemáticas futuras, influenciando de modo indelével as ciências da matemática e da lógica. Mais tarde, a teoria original receberia complementos e aperfeiçoamentos no início do século XX por outros matemáticos.
O conhecimento prévio de tal teoria serve como base para o desenvolvimento de outros temas na matemática, como relações, funções, análise combinatória, probabilidade, etc.
Como definição intuitiva de conjuntos, dadas por Cantor, surgiam em sua teoria exemplos como:
1. um conjunto unitário possui um único elemento
2. dois conjuntos são iguais se possuem exatamente os mesmos elementos
3. conjunto vazio é o conjunto que não possui nenhum elemento
4. Os conjuntos podem ser finitos ou infinitos. Um conjunto finito pode ser definido reunindo todos os seus elementos separados por vírgulas. Já um conjunto infinito pode ser definido por uma propriedade que deve ser satisfeita por todos os seus membros.
A ideia de conjunto era um conceito primitivo e auto explicativo de acordo com a teoria; não necessitaria de definição.
Esta forma de representar um conjunto, pela enumeração de seus elementos é denominada “forma de listagem”. Poderia-se representar o mesmo conjunto por uma determinada propriedade de seus elementos, sendo x, por exemplo, um número qualquer do conjunto Z representado abaixo:
Z = {1,3,5,7,9,11, … }
teríamos, concluindo:
Z = { x | x é ímpar e positivo } = { 1,3,5, … }.
Merece destaque outras relações básicas, que independem de um cálculo matemático mais complexo, utilizando-se lógica básica e pura. São exemplos desta afirmação as relações a seguir:
1 – Pertinência, que estabelece se um elemento pertence ou não pertence a um conjunto pré-estabelecido:
- dado um número x, caso ele pertença ao conjunto, escrevemos x ∈ A, ou “x” pertence ao conjunto A
- caso “x” não pertença ao conjunto, registra-se x ∉ A
- um conjunto sem elementos é um conjunto vazio, representado pela letra grega φ (phi)
2 – Subconjunto:
Caso todo o elemento do conjunto A pertença também ao conjunto B, sem que todos os elementos deste segundo grupo pertençam todos a B, diremos que “A é subconjunto de B”: A ⊂ B
3 – Conjuntos numéricos fundamentais:
Trata-se de qualquer conjunto cujos elementos são números, entre eles, o conjunto de números naturais N = {0,1,2,3,4,5,6…}; o conjunto de números inteiros Z = {…, -4,-3,-2,-1,0,1,2,3,… } (sendo que N ⊂ Z); conjunto de números racionais Q = { 2/3, -3/7, 0,001, 0,75, 3, etc.) (sendo que N ⊂ Z ⊂ Q); conjunto de números irracionais, etc.
4 – União
Ocorre união quando o conjunto união contempla todos os elementos de dado conjunto A ou de dado conjunto B.
Exemplo: {0,1,3} ∪ { 3,4,5 } = { 0,1,3,4,5}
Assim, através de suas numerosas combinações, que fornecem poderosa ferramenta para a construção da matemática de base axiomática, apesar de seu conteúdo predominantemente dedutivo, logo surgiu o “Paradoxo de Russel”, que é a contradição mais famosa da teoria dos conjuntos.
Bibliografia:
http://www.dcc.ufam.edu.br/~ruiter/afc/node1.html - página do Departamento de Ciência da Computação da UFAM – Teoria dos Conjuntos
http://www.paulomarques.com.br/arq1-1.htm – Página “Matemática do Científico e Vestibular”, de Paulo Marques – Noções de conjuntos
Números Romano
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
www.accbarrosogestar.wordpress.com Os romanos usavam um sistema interessante para representar os números. Utilizavam sete letras do alfabeto e a cada uma delas atribuíam valores:
Os numerais I, X, C, M só podem ser repetidos até três vezes.
I = 1
II = 2
III =3
X = 10
XX = 20
XXX = 30
C = 100
CC = 200
CCC = 300
M = 1.000
MM = 2.000
MMM = 3.000
Vamos aprender alguns numerais romanos
Atenção: os numerais I, X e C, escritos à direita de numerais maiores, somam-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
VII = 7 ( 5 + 2 )
LX = 60 ( 50 + 10 )
LXXIII = 73 (50+20+3)
CX = 110 (100+10)
CXXX = 130 (100+30)
MCC = 1.200 (1.000+200)
Os numerais I, X e C, escritos à esquerda de numerais maiores, subtraem-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
IV = 4 (5-1)
IX = 9 (10-1)
XL = 40 (50-10)
XC = 90 (100-10)
CD = 400 (500-100)
CM = 900 (1.000-100)
Colocando-se um traço horizontal sobre um ou mais numerais, multiplica-se seu valor por 1.000.
Exemplos:
V = 5.000
IX = 9.000
X = 10.000
www.infoescola.com
Toxoplasmose Higiene é a melhor proteção contra essa doença
O parasita Toxoplasma gondii
Ficar doente já não é bom. Mas estar doente sem saber é pior ainda. Existem doenças assintomáticas, isto é, que em geral não apresentam sintomas e passam despercebidas por um certo tempo. Uma dessas moléstias é a toxoplasmose, popularmente conhecida como "doença de gato".
Esse nome popular passa duas idéias equivocadas. Primeiro, porque o gato não contrai essa doença. Em segundo lugar, embora esta seja a forma mais comum, esses felinos não são os únicos a transmitir o protozoário Toxoplasma gondii, que causa a toxoplasmose: todos os mamíferos e aves podem fazer isso.
Toxoplasmose no mundo
Um terço da população mundial pode estar contaminada pelo Toxoplasma gondii , segundo estimativas do Ministério da Saúde brasileiro. O mesmo estudo diz que, entre novembro de 2001 e janeiro de 2002, o Brasil registrou o maior surto de toxoplasmose do mundo, ocorrido no município de Santa Isabel do Ivaí, no Paraná.
Pode-se estar contaminado, sem desenvolver a doença. Isso é possível graças aos anticorpos do nosso organismo que destroem as formas ativas do protozoário.
Mesmo assim, os cistos do Toxoplasma gondii ficam intactos, "escondidos" nos tecidos do organismo. Nesse caso, enquanto, o indivíduo estiver com o sistema imunológico normal, ele não desenvolve a doença. No entanto, se as suas defesas imunológicas diminuírem por algum motivo, como, por exemplo, doenças graves, stress intenso e cirurgias, os cistos podem ser reativados, provocando o surgimento dos sintomas da toxoplasmose.
Toxoplasma no ser humano
Esse protozoário é um parasita tão pequeno que vive dentro das células dos animais. Os cistos - bradizoítos encistados - do T.gondii, presentes em baratas, lagartixas, ratos e pequenas aves são ingeridos pelos gatos.
No intestino dos felinos, os bradizoítos se instalam de forma permanente e dão origem a oocistos imaturos, uma forma do cisto que ainda não transmite a doença.
O ciclo do Toxoplasma gondii inicia-se quando essas formas imaturas são eliminadas através das fezes e urina do gato infectado.
Para se ter uma idéia, um gato pode eliminar, de uma só vez, 500 milhões de oocistos. Esses demoram de um a cinco dias para amadurecer e adquirir a forma infectante, que causa a toxoplasmose. Como já foi dito, o ser humano, bem como outros mamíferos, e também as aves, são hospedeiros intermediários do Toxoplasma gondii.
Onde o toxoplasma termina seu ciclo
No intestino humano, os oocistos liberam esporozoítos e esses invadem os enterócitos, as células intestinais ligadas à absorção de nutrientes.
Dentro dessas células, os esporozoítos reproduzem-se de forma assexuada, até que a célula hospedeira se rompa e libere os taquizoítos - que são os "filhos" dos esporozoítos.
Os taquizoítos invadem células no sangue e nos tecidos parenquimatosos - fígado, rins, intestino, glândulas salivares, estômago etc. - e se reproduzem até que ocorra a lise celular, isto é, que a célula se rompa outra vez.
Essas formas produzem novos "filhotes", os braquizoítos, que, se forem ingeridos por felinos, originam oocistos - e o ciclo recomeça. Os felídeos são os únicos animais nos quais o protozoário pode completar o seu ciclo e realizar a reprodução sexuada - daí o nome popular de doença do gato - , e por isso, eles são denominados "hospedeiros definitivos".
Alimentos contaminados e toxoplasmose
Os gatos não são os únicos transmissores do protozoário. Coelhos, aves, bovinos, caprinos e suínos também podem transmiti-lo ao ser humano, por oocistos presentes em sua carne.
Se esses animais se alimentarem de vegetais que tiveram contato com urina ou fezes infectados, os oocistos entram em seus organismos. Ao comer vegetais mal lavados, carne crua ou malcozida de animais contaminados, o ser humano pode ingerir oocistos de Toxoplasma gondii. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), essa é a forma mais comum de transmissão do parasita a seres humanos.
Sintomas da toxoplasmose
Pessoas saudáveis não costumam apresentar sintomas quando contraem toxoplasmose. Os sintomas, em geral, só aparecem em quem está com o sistema imunológico deficiente ou debilitado. Nesses casos, a doença pode ser mais grave porque o parasita fica livre para evoluir e causar danos.
Em casos mais graves de toxoplasmose, esses pacientes podem sofrer de febre, cefaléia, dores nos músculos e articulações, hipertrofia de glândulas. Mulheres grávidas quando são contaminadas transmitem ao feto, o Toxoplasma gondii, por meio da placenta. Isso pode causar a morte do feto ou o nascimento de bebês com hidrocefalia, problemas de visão ou outros problemas do sistema nervoso.
A higiene é o melhor remédio
Os médicos identificam a doença através de exames de sangue específicos. Para evitar o contágio da toxoplasmose, deve-se evitar a ingestão de carne crua ou malpassada, lavar muito bem verduras e frutas, manter a higiene dos locais em que animais de estimação fazem suas necessidades.
Também é aconselhável lavar as mãos após o contato com carnes cruas e verduras, e após o contato com gatos. Deve-se ainda, estar sempre calçado em terrenos, fazendas e áreas com lixo. A higiene é o melhor remédio contra a toxoplasmose.
Centríolos
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
Os centríolos são organelas citoplasmáticas comum nas células eucariontes, ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada de centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendicularmente um ao outro.
Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas.
Entre as funções desempenhadas, destacam-se:
• Constituição do fuso aromático durante o mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se cada um para extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes filamentosos que se unem à região do centrômero dos cromossomos, que proporcionalmente realizam a separação dos cromossomos homólogos ou das cromátides irmãs.
• Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades, dependendo do tipo de organismo (unicelular ou multicelular), seja:
- Uma alga ou protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos, propiciando além da locomoção a absorção de partículas.
- Ou também presentes em algumas células especializadas do corpo humano: no revestimento interno da traquéia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado) removendo impurezas do sistema respiratório; integração de cílios na superfície das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o útero); e compondo o flagelo dos gametas masculinos (os espermatozóides).
Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de locomoção, necessitam de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em conseqüência, a estruturação dos microtúbulos situados na base dos centríolos (chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, tanto dos cílios quanto dos flagelos, requer de um par de microtúbulos centrais, aumentando a resistência do anexo locomotor.
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Sistema de Equações do 1º Grau Metodo de Comparação
Colégio estadual dinah gonçalves
professor Antonio Carlos Carneiro Barroso www.accbarrosogestar.wordpress.com
http://accbarrosogestar.blogspot.com.br
apostila para 7ª série ou 8º ano
Resolver um sistema de equações com duas variáveis consiste em utilizar técnicas matemáticas na determinação das incógnitas x e y. Os métodos utilizados pelos matemáticos na resolução consistem em: resolução gráfica, substituição, adição e comparação. Vamos fixar nosso estudo no método da comparação, que consiste em isolar a mesma incógnita nas duas equações, realizando a comparação entre elas. Observe a resolução dos modelos a seguir:
Exemplo 1
Isolando x na 1ª equação
x + y = 7
x = 7 – y
Isolando x na 2ª equação
x – 2y = – 5
x = – 5 + 2y
Realizando a comparação
x = x
7 – y = – 5 + 2y
– y – 2y = –5 –7
– 3y = – 12 *(–1)
3y = 12
y = 12/3
y = 4
Para calcularmos o valor de x utilizamos qualquer uma das equações substituindo y por 4.
x = – 5 +2y
x = – 5 + 2 * 4
x = – 5 + 8
x = 3
Solução do sistema: (3; 4)
Exemplo 2
Isolando x na 1ª equação
x + 2y = 40
x = 40 – 2y
Isolando y na 2ª equação
x – 3y = – 35
x = – 35 + 3y
Realizando a comparação
x = x
–35 + 3y = 40 – 2y
3y + 2y = 40 + 35
5y = 75
y = 15
Calculamos o valor de x substituindo y = 15 em qualquer das equações.
x = – 35 + 3y
x = – 35 + 3 * 15
x = –35 + 45
x = 10
Solução do sistema: (10; 15)
Exemplo 3
Isolar y na 1ª equação
2x + y = 4
y = 4 – 2x
Isolar y na 2ª equação
3x + y = – 3
y = – 3 – 3x
Realizando a comparação
y = y
4 – 2x = – 3 – 3x
–2x + 3x = –3 – 4
x = –7
Calculando y através de x = – 7
y = – 3 – 3x
y = –3 – 3 * (–7)
y = –3 + 21
y = 18
Solução do sistema: (–7; 18)
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professor Antonio Carlos Carneiro Barroso www.accbarrosogestar.wordpress.com
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apostila para 7ª série ou 8º ano
Resolver um sistema de equações com duas variáveis consiste em utilizar técnicas matemáticas na determinação das incógnitas x e y. Os métodos utilizados pelos matemáticos na resolução consistem em: resolução gráfica, substituição, adição e comparação. Vamos fixar nosso estudo no método da comparação, que consiste em isolar a mesma incógnita nas duas equações, realizando a comparação entre elas. Observe a resolução dos modelos a seguir:
Exemplo 1
Isolando x na 1ª equação
x + y = 7
x = 7 – y
Isolando x na 2ª equação
x – 2y = – 5
x = – 5 + 2y
Realizando a comparação
x = x
7 – y = – 5 + 2y
– y – 2y = –5 –7
– 3y = – 12 *(–1)
3y = 12
y = 12/3
y = 4
Para calcularmos o valor de x utilizamos qualquer uma das equações substituindo y por 4.
x = – 5 +2y
x = – 5 + 2 * 4
x = – 5 + 8
x = 3
Solução do sistema: (3; 4)
Exemplo 2
Isolando x na 1ª equação
x + 2y = 40
x = 40 – 2y
Isolando y na 2ª equação
x – 3y = – 35
x = – 35 + 3y
Realizando a comparação
x = x
–35 + 3y = 40 – 2y
3y + 2y = 40 + 35
5y = 75
y = 15
Calculamos o valor de x substituindo y = 15 em qualquer das equações.
x = – 35 + 3y
x = – 35 + 3 * 15
x = –35 + 45
x = 10
Solução do sistema: (10; 15)
Exemplo 3
Isolar y na 1ª equação
2x + y = 4
y = 4 – 2x
Isolar y na 2ª equação
3x + y = – 3
y = – 3 – 3x
Realizando a comparação
y = y
4 – 2x = – 3 – 3x
–2x + 3x = –3 – 4
x = –7
Calculando y através de x = – 7
y = – 3 – 3x
y = –3 – 3 * (–7)
y = –3 + 21
y = 18
Solução do sistema: (–7; 18)
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Equinodermos
Professor de Matemática Antonio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com
www.youtube.com/accbarroso1O ouriço-do-mar pertence à classe Echinoidea dos equinodermos
São conhecidas aproximadamente 6000 espécies pertencentes ao filo Echinodermata. Esses animais de epiderme e esqueleto interno calcários são triblásticos, celomados, sem metameria e deuterostômios, podendo apresentar espinhos. De hábito exclusivamente marinho, podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica. No estágio larval, possuem simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos destes animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
CLASSE STELLEROIDEA: Compreende os indivíduos que apresentam corpo com braços.
Subclasse Asteroidea:
Representada pelas estrelas-do-mar, habitantes de costas marinhas, praias e rochas. Possuem, geralmente, cinco braços, sendo que estes não partem de um disco central. São carnívoras e necrófagas.
Representada pelas serpentes-do-mar: animais noturnos que, durante o dia, se enterram no substrato ou se escondem sob pedras ou plantas. São parecidos com as estrelas-do-mar, mas seus braços são mais longos, esguios e articulados, e partem do disco central. São raspadores e necrófagos
Representada pelos pepinos-do-mar, indivíduos de corpo alongado e mole, em razão da ausência de carapaça. Vivem, geralmente, enterrados. São comensais e parasitas de algumas espécies de anelídeos, caranguejos e peixes.
Animais de corpo arredondado, sem braços, com espinhos móveis e delgados: bolacha-de-praia e ouriço-do-mar. Os primeiros se alimentam de partículas orgânicas; os ouriços, de plantas marinhas e partículas orgânicas, e vivem em fendas de rochas circundadas pela água do mar. Possuem menor capacidade de regeneração.
O ouriço-do-mar pertence à classe Echinoidea dos equinodermos
São conhecidas aproximadamente 6000 espécies pertencentes ao filo Echinodermata. Esses animais de epiderme e esqueleto interno calcários são triblásticos, celomados, sem metameria e deuterostômios, podendo apresentar espinhos. De hábito exclusivamente marinho, podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica. No estágio larval, possuem simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos destes animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
CLASSE STELLEROIDEA: Compreende os indivíduos que apresentam corpo com braços.
Subclasse Asteroidea:
Representada pelas estrelas-do-mar, habitantes de costas marinhas, praias e rochas. Possuem, geralmente, cinco braços, sendo que estes não partem de um disco central. São carnívoras e necrófagas.
Subclasse Ophiuroidea:
Representada pelas serpentes-do-mar: animais noturnos que, durante o dia, se enterram no substrato ou se escondem sob pedras ou plantas. São parecidos com as estrelas-do-mar, mas seus braços são mais longos, esguios e articulados, e partem do disco central. São raspadores e necrófagos
CLASSE HOLOTHUROIDEA
Representada pelos pepinos-do-mar, indivíduos de corpo alongado e mole, em razão da ausência de carapaça. Vivem, geralmente, enterrados. São comensais e parasitas de algumas espécies de anelídeos, caranguejos e peixes.
CLASSE ECHINOIDEA
Animais de corpo arredondado, sem braços, com espinhos móveis e delgados: bolacha-de-praia e ouriço-do-mar. Os primeiros se alimentam de partículas orgânicas; os ouriços, de plantas marinhas e partículas orgânicas, e vivem em fendas de rochas circundadas pela água do mar. Possuem menor capacidade de regeneração.
CLASSE CRINOIDEA
Representada pelos lírios-do-mar, animais de braços ramificados e bastante brilhantes. Vivem em locais mais profundos, inclusive na região abissal, fixados por pedúnculo ao solo ou a recifes. Alimentam-se de plâncton microscópico e detritos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Flor
As angiospermas apresentam um conjunto de características reprodutivas reunidas em uma estrutura exclusiva deste grupo, a flor. Esta estrutura evoluiu tanto a ponto de promover o sucesso da diversidade das Angiospermas.
A típica estrutura floral das Angiospermas é monoclina, com pistilos e estames inseridos no mesmo receptáculo. Neste caso as sépalas tem a função de proteger a estrutura e as pétalas de atrair polinizadores.
A partir da flor primitiva (de estrutura básica) houve a evolução: redução do número de elementos; disposição espiralada dos elementos passando à disposição cíclica; tépalas indiferenciadas se diferenciando em cálice e corola; mudança de simetria da flor de actinomorfa para zigomorfa; formação de um hipanto que gradualmente se funde ao ovário com modificação do ovário súpero para ovário ínfero e reunião das flores em inflorescências.
Partes da Flor
Considera-se a flor como sendo um ramo de crescimento determinado, que está localizado na porção terminal do caule, de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evolução do vegetal como um conjunto, as folhas, os nós, os entrenós desse ramo foram se modificando profundamente, dando origem ao que conhecemos hoje como “flor”.
Uma flor quando é completa apresenta as estruturas abaixo ilustradas:
Partes da Flor
- Pétala: unidade da corola.
- Sépala: unidade do cálice.
- Perianto: formado pelo cálice e a corola, auxiliam no processo reprodutivo.
- Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
Os nectários, responsáveis pela produção do néctar, são formados no receptáculo ou em outras partes da flor.
- Pedúnculo: está posicionado abaixo do receptáculo e é o eixo de sustentação da flor.
- Estigma: é a área receptiva do pistilo das flores, onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Pode estar posicionado no ápice do pistilo, ou lateralmente. É a parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen.
- Antera: é a parte final do estame nas flores. Formam uma espécie de “saco” que é revestido internamente por um tecido esporogênico. É aqui que são produzidos os grãos do pólen. Essa estrutura floral é dividida em um ou dois compartimentos onde o pólen é armazenado.
A antera “protege” o pólen até seu maturamento completo. Quando isto ocorre a antera se abre para liberar o grão já maduro. Esta abertura pode ocorrer de algumas maneiras:
*Abertura rimosa: esta é a abertura mais comum. Neste caso a antera simplesmente sofre uma abertura no sentido longitudinal.
*Abertura poricida: neste caso a antera se abre em poros, comumente no ápice.
*Abertura valvar: neste caso a antera apresenta uma forma muito rara de deiscência, resultando no destaque parcial de certos pedaços da superfície da estrutura, que abre-se em seguida como uma válvula.
As anteras e seus processos, junto à sua cor e cheiro, são parte principal do processo de atração de polinizadores.
Bibliografia:
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.).
http://www.scribd.com/doc/4122853/Partes-de-Uma-Flor-Completa
http://www.brasilescola.com/biologia/flor.htm
A típica estrutura floral das Angiospermas é monoclina, com pistilos e estames inseridos no mesmo receptáculo. Neste caso as sépalas tem a função de proteger a estrutura e as pétalas de atrair polinizadores.
A partir da flor primitiva (de estrutura básica) houve a evolução: redução do número de elementos; disposição espiralada dos elementos passando à disposição cíclica; tépalas indiferenciadas se diferenciando em cálice e corola; mudança de simetria da flor de actinomorfa para zigomorfa; formação de um hipanto que gradualmente se funde ao ovário com modificação do ovário súpero para ovário ínfero e reunião das flores em inflorescências.
Partes da Flor
Considera-se a flor como sendo um ramo de crescimento determinado, que está localizado na porção terminal do caule, de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evolução do vegetal como um conjunto, as folhas, os nós, os entrenós desse ramo foram se modificando profundamente, dando origem ao que conhecemos hoje como “flor”.
Uma flor quando é completa apresenta as estruturas abaixo ilustradas:
Partes da Flor
- Pétala: unidade da corola.
- Sépala: unidade do cálice.
- Perianto: formado pelo cálice e a corola, auxiliam no processo reprodutivo.
- Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
Os nectários, responsáveis pela produção do néctar, são formados no receptáculo ou em outras partes da flor.
- Pedúnculo: está posicionado abaixo do receptáculo e é o eixo de sustentação da flor.
- Estigma: é a área receptiva do pistilo das flores, onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Pode estar posicionado no ápice do pistilo, ou lateralmente. É a parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen.
- Antera: é a parte final do estame nas flores. Formam uma espécie de “saco” que é revestido internamente por um tecido esporogênico. É aqui que são produzidos os grãos do pólen. Essa estrutura floral é dividida em um ou dois compartimentos onde o pólen é armazenado.
A antera “protege” o pólen até seu maturamento completo. Quando isto ocorre a antera se abre para liberar o grão já maduro. Esta abertura pode ocorrer de algumas maneiras:
*Abertura rimosa: esta é a abertura mais comum. Neste caso a antera simplesmente sofre uma abertura no sentido longitudinal.
*Abertura poricida: neste caso a antera se abre em poros, comumente no ápice.
*Abertura valvar: neste caso a antera apresenta uma forma muito rara de deiscência, resultando no destaque parcial de certos pedaços da superfície da estrutura, que abre-se em seguida como uma válvula.
As anteras e seus processos, junto à sua cor e cheiro, são parte principal do processo de atração de polinizadores.
Bibliografia:
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.).
http://www.scribd.com/doc/4122853/Partes-de-Uma-Flor-Completa
http://www.brasilescola.com/biologia/flor.htm
A Lua - satélite natural da Terra
Satélites naturais são os corpos celestes que vagam no espaço em torno de outros, como a Lua em torno da Terra, os satélites não têm luz própria, eles são astros iluminados.
Os satélites artificiais são construídos pelo homem. Também viajam pelo espaço, mas com uma missão especial: a de receber e enviar mensagens para o nosso planeta.
Outros planetas também têm satélites, por exemplo, Saturno tem dezoito satélites (luas) movendo-se a sua volta.
O único satélite natural da Terra é a Lua, ou seja, ela gira em torno da Terra. Para completar uma volta em torno da Terra a Lua leva 28 dias e esse giro chama-se revolução, neste mesmo período, a Lua dá um giro completo em torno de si mesma.
Como a Lua também é iluminada pelo Sol, dependendo da posição dela e da Terra em relação ao Sol vemos diferentes fases da Lua.
As quatro fases principais do ciclo são:
Nova
A Lua é nova quando a face visível da Lua voltada para a Terra não recebe nenhuma luz do Sol. Dizemos também que nesse dia a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova não é visível, a não ser durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde, aproximadamente. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.
Crescente
Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua está 90° separada do Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto - crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste, 50% iluminada pelo Sol (situação que ocorre somente num momento específico).
Cheia
A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.
Minguante
Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste, também 50% iluminado num certo instante. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente.
www.colegioweb.com.br
Os satélites artificiais são construídos pelo homem. Também viajam pelo espaço, mas com uma missão especial: a de receber e enviar mensagens para o nosso planeta.
Outros planetas também têm satélites, por exemplo, Saturno tem dezoito satélites (luas) movendo-se a sua volta.
O único satélite natural da Terra é a Lua, ou seja, ela gira em torno da Terra. Para completar uma volta em torno da Terra a Lua leva 28 dias e esse giro chama-se revolução, neste mesmo período, a Lua dá um giro completo em torno de si mesma.
Como a Lua também é iluminada pelo Sol, dependendo da posição dela e da Terra em relação ao Sol vemos diferentes fases da Lua.
As quatro fases principais do ciclo são:
Nova
A Lua é nova quando a face visível da Lua voltada para a Terra não recebe nenhuma luz do Sol. Dizemos também que nesse dia a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova não é visível, a não ser durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde, aproximadamente. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.
Crescente
Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua está 90° separada do Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto - crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste, 50% iluminada pelo Sol (situação que ocorre somente num momento específico).
Cheia
A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.
Minguante
Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste, também 50% iluminado num certo instante. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente.
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