segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Equação 1º grau

Fração

Idade Antiga


Ruínas de um templo construído na Antiguidade.
Dá-se o nome de Idade Antiga ao período compreendido entre (aproximadamente) 4000 a.C., com o aparecimento da escrita, até 476, com o fim do Império Romano do Ocidente. A Idade Antiga é dividida entre Antiguidade Oriental (Mesopotâmios, Egípcios, Hebreus, Fenícios e Persas) e Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma).

A Antiguidade Oriental aborda a história dos povos do Crescente Fértil, região abundante em água, na qual os homens das primeiras civilizações desenvolveram sua agricultura, baseada na irrigação. Chama-se Crescente Fértil pela semelhança da região com o quarto crescente da Lua, e pela fertilidade do solo, decorrente da abundância aquática. Formam essa região os rios Nilo, Eufrates e Tigre; e os mares Mediterrâneo, Vermelho e Cáspio. Os homens da Idade Antiga aprenderam a construir sistemas de irrigação e a controlar as secas e cheias dos rios, fato este que facilitou seu desenvolvimento, já que as águas, além de dar-lhes o alimento, fertilizavam as plantações, sua principal economia. Através das águas também desenvolveram seu calendário, marcando os dias de acordo com as secas e cheias. O curioso é que, mais tarde, nos períodos de exploração, a água de muitas dessas regiões desapareceu, dando lugar a grandes desertos.

Já a Antiguidade Ocidental foi marcada pela abundância cultural. Os gregos foram os primeiros a se estabelecerem próximo ao Mar Mediterrâneo. Considerada o berço da cultura ocidental, foi na Grécia que surgiram as primeiras ciências (Medicina, Física, Astronomia, Matemática, História, Filosofia, etc.) e as artes (teatro, Arquitetura, esculturas, etc.). Povos politeístas, os gregos construíram, em homenagem a seus deuses, imponentes templos, que figuram hoje entre as maravilhas do mundo construídas pelo homem. Um pouco ao lado, na Península Itálica, encontra-se a região onde existiu um dos maiores impérios do mundo. Roma, além de capital do Império Romano, foi a precursora da língua latina (que, por sua vez, gerou as línguas portuguesa, espanhola, francesa, italiana, entre outras) e do Direito. Antes da formação do Império, Roma vivenciou um período Monárquico (com a dominação etrusca) e um período Republicano (com a dominação patrícia). Sua principal característica foi sua expansão territorial.
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Derivadas aula 2

Lampião e Maria Bonita

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br

Lampião e Maria Bonita



Lampião e Maria Bonita
No final do século XIX houve grupos de bandidos que lutavam contra a opressão dos coronéis, no Brasil: o cangaço. No Nordeste, a miséria assolava. As secas eram duradouras, tornando o alimento escasso. As disputas por terra eram violentas e a ordem era controlada por coronéis e seus bandos, já que a lei não valia no sertão. Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, liderou o bando contra a ditadura dos coronéis. Ao lado de sua companheira, Maria Bonita, roubava de ricos e enfrentava a polícia, espalhando o medo por onde passava.

Lampião nasceu em 1900, em Serra Talhada, sertão de Pernambuco. Seu pai foi assassinado numa briga de terras, quando Virgulino ainda era criança. Esse fato lhe traumatizou e influenciou sua entrada no cangaço. Alguns encaravam os cangaceiros como um grupo de bandidos. Outros os adoravam por lutarem contra a opressão: eles eram os únicos que conseguiam fazer frente ao domínio dos coronéis, o que lhes garantiu o apoio das pessoas mais humildes, já que os policiais trabalhavam para os latifundiários.

Lampião era temido por onde passava, mas usava da violência apenas contra as forças opressoras. Ajudava os pobres com o dinheiro que tomava dos ricos. Em certa ocasião, seu bando chegou a um sítio e disse à proprietária, uma senhora de idade, que gostaria de jantar. Um dos cangaceiros disse que gostaria de comer carne, mas a senhora havia preparado frango. O cangaceiro saiu pela porta e voltou com uma cabra morta, ordenando que a senhora a preparasse. Ela caiu aos prantos, dizendo que era daquela cabra que tirava o leite para o sustento da família. Lampião ordenou que o cangaceiro pagasse a cabra à senhora. Este, colérico, tirou um punhado de moedas do bolso, deixou sobre a mesa e disse que aquilo, para ele, era “esmola”. Lampião levantou-se, empunhou seu facão, apontou para o pescoço do cangaceiro e disse para ele pagar a cabra, já que as moedas dadas anteriormente eram apenas “esmola”.

Em 1938, a polícia conseguiu capturar Lampião e seu bando. Num sítio, no interior de Sergipe, foram executados e degolados. As cabeças do bando foram mumificadas e expostas no Museu Nina Rodrigues, Bahia, até serem enterradas, em 1968. Seu parceiro, Corisco, o “Diabo Louro”, conseguiu fugir. Em 1940, organizou um bando e atacou várias cidades do vale do São Francisco, como vingança. Foi morto em julho do mesmo ano.

Peculiaridades da escravidão no Brasil

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br

Peculiaridades da escravidão no Brasil

Rainer Sousa


A história da escravidão foi marcada por uma diversidade de situações nem sempre privilegiada pelas narrativas correntes.
Quando estudamos a questão do escravo no Brasil, nos deparamos com diversos relatos que denunciam os horrores e a exploração que marcaram essa página de nossa história. Ao longo de quatro séculos, uma grande leva de pessoas trazidas do continente africano aportaram em solo brasileiro para comporem de maneira involuntária a força de trabalho que, durante muito tempo, sustentou economicamente o país. Segundo algumas estimativas, cerca de quatro milhões de africanos foram trazidos somente ao Brasil.

Além de se tornarem o sustentáculo de nossa economia durante muito tempo, a escravidão também alcançou um importante status econômico ao configurar uma lucrativa atividade. Os traficantes poderiam alcançar lucros vultosos que poderiam facilmente ultrapassar a marca dos 300 por cento. Contudo, a venda dessa valiosa “mercadoria” também exigia um processo de preparação onde o escravo passava por um período de engorda e recuperação física.

Apesar de toda essa complexidade de ações e valores que giravam em torno da escravidão, a história nacional nos comprova que a condição de um escravo poderia variar bastante. Muito antes dos movimentos abolicionistas que ganharam força no século XIX, havia uma considerável população de ex-escravos que alcançavam a liberdade por meio da compra da alforria ou da concessão voluntária de seus proprietários.

Na verdade, esse é um primeiro e superficial aspecto que abarca toda uma série de situações que elenca a história da escravidão no Brasil. A miscigenação racial experimentada em terras tupiniquins – apesar de não minimizar o problema do preconceito e a violência – nos mostra uma flexibilidade nas relações instituídas entre os escravos e seus senhores. Um dos mais famosos exemplos foi de Chica da Silva, que se casou com seu senhor e se tornou proprietária de escravos e terras.

Um outro intrigante exemplo dessa proximidade entre brancos e negros aconteceu no Rio Grande do Sul do século XIX. No cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, foram encontrados os restos mortais de um casal de escravos enterrado ao lado do barão de Nonoai. Este rico senhor de escravos, na verdade, ficou conhecido pelo fato de libertar todos os seus escravos de uma só vez. Impressionado com a notícia, o imperador Dom Pedro II lhe concedeu o título de barão.

Essas situações, apesar de minoritárias, despertam os olhos para outra realidade historicamente vivida e muitas vezes desprezada por uma perspectiva simplista que coloca o tema sob uma perspectiva dual e maniqueísta. Deveras, a História deve ser vista com o cuidado de uma ciência marcada por nuances muitas vezes reprimidas por narrativas que generalizam e empobrecem o passado.