sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Células

Célula, unidade mínima de um organismo, capaz de atuar de maneira autônoma. Alguns organismos microscópicos, como bactérias e protozoários, são células únicas, enquanto os animais e plantas são formados por muitos milhões de células organizadas em tecidos e órgãos.
Características gerais das células
Pode-se classificá-las em células procarióticas e eucarióticas. As primeiras, que incluem bactérias e algas verde-azuladas, são células pequenas, de 1 a 5 µm de diâmetro, e de estrutura simples. O material genético (ADN) não está rodeado por nenhuma membrana que o separe do resto da célula. As células eucarióticas, que formam os demais organismos vivos, são muito maiores (medem entre 10 a 50 µm de comprimento) e têm o material genético envolto por uma membrana que forma um órgão esférico importante chamado de núcleo. Apesar das muitas diferenças de aspecto e função, todas as células estão envolvidas numa membrana — chamada membrana plasmática — que encerra uma substância rica em água, chamada citoplasma. Quase todas as células bacterianas e vegetais estão também encapsuladas numa parede celular grossa e sólida, composta de polissacarídeos, externa à membrana plasmática. Todas as células contêm informação hereditária codificada em moléculas de ácido desoxirribonucléico (ADN); esta informação dirige a atividade da célula e assegura a reprodução e a transmissão dos caracteres à descendência.
Núcleo: é o órgão mais importante em quase todas as células animais e vegetais; é esférico, mede cerca de 5 µm de diâmetro, e está rodeado por uma membrana dupla. A interação com o citoplasma acontece através de orifícios chamados de poros nucleares. Dentro do núcleo, as moléculas de ADN e proteínas estão organizadas em cromossomos, que costumam aparecer dispostos em pares idênticos. O núcleo controla a síntese de proteínas no citoplasma. O ARN mensageiro (ARNm) é sintetizado de acordo com as instruções contidas no ADN e deixa o núcleo através dos poros. Já no citoplasma, o ARNm une-se a corpos pequenos chamados ribossomas e codifica a estrutura primária de uma proteína específica.
Citoplasma: compreende todo o volume da célula, com exceção do núcleo. Engloba numerosas estruturas especializadas e organelas.
Citoesqueleto: é uma rede de filamentos protéicos do citosol que se encarrega de manter a estrutura e a forma da célula. Também é responsável por muitos dos movimentos celulares.
Mitocôndrias: uma das organelas mais importantes do citoplasma e é encontrada em quase todas as células eucarióticas. São as organelas produtoras de energia. Os cloroplastos são organelas ainda maiores, encontradas nas células de plantas e algas.
Outras organelas:A maior parte dos componentes da membrana celular forma-se numa rede tridimensional irregular de espaços, rodeada, por sua vez, por uma membrana e chamada de retículo endoplasmático (RE), no qual formam-se também os materiais expulsos pela célula. O aparelho de Golgi é formado por pilhas de sacos planos envoltos em membranas. Este aparelho recebe as moléculas formadas no retículo endoplasmático, transforma-as e dirige-as para diferentes lugares da célula. Os lisossomas são pequenas organelas que contêm reservas de enzimas necessárias à digestão celular de várias moléculas indesejáveis. As membranas formam muitas outras vesículas pequenas, encarregadas de transportar materiais entre organelas.
Divisão celular
CélulaTodas as células de qualquer planta ou animal surgiram a partir de uma única célula inicial — o óvulo fecundado — por um processo de divisão. O óvulo fecundado divide-se e forma duas células-filhas idênticas, cada uma das quais contém um jogo de cromossomos igual ao da célula parental. Depois, cada uma das células-filhas volta a se dividir, e assim continua o processo. Nesta divisão, chamada de mitose, duplica-se o número de cromossomos (ou seja, o ADN) e cada um dos jogos duplicados constituirá a dotação cromossômica de cada uma das duas células-filhas em formação. Na formação dos gametas, acontece uma divisão celular especial das células germinais, chamada de meiose, na qual se reduz à metade sua dotação cromossômica; só se transmite a cada célula nova um cromossomo de cada um dos pares da célula original.

Exercícios sobre movimentos circulares


Exercícios sobre movimentos circulares



Testes:

01. (AMAN) Um ponto material parte do repouso e se desloca sobre um plano horizontal em trajetória circular de 5,0 metros de raio com aceleração angular constante. Em 10 segundos o ponto material percorreu 100 metros. A velocidade angular do ponto material neste instante vale:

a) 16 rad . s-1

b) 4,0 rad . s-1

c) 20 rad . s-1

d) 2,0 rad . s-1

e) 0,40 rad . s-1





02. (UnB) O tempo de revolução do elétron mais interno em torno do núcleo mais pesado é 10-20s.

a) Em um dia, o elétron dá 86 . 1024 voltas.

b) Em duas horas, o elétron dá 72 . 1023 voltas.

c) Em uma hora, o elétron dá 36 . 1022 voltas.

d) Em um mês, o elétron dá 25 . 1025 voltas.

e) Em um ano, o elétron dá 255 . 1025 voltas.





03. (FUND. CARLOS CHAGAS) Um relógio funciona durante um mês (30 dias). Neste período o ponteiro dos minutos terá dado um número de voltas igual a:

a) 3,6 . 102

b) 7,2 . 102

c) 7,2 . 103

d) 3,6 . 105

e) 7,2 . 105





04. (UFES) A ordem de grandeza da velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, é:

a) 10-4

b) 10-3

c) 10-1

d) 101

e) 105





05. (FUND. CARLOS CHAGAS) Considere que o raio da Terra no plano do equador é igual a 6,0 . 103km. O módulo da velocidade escalar de um ponto do equador, em relação a um referencial com a origem no centro da Terra é, em m/s, igual a:

a) 1,1 . 102

b) 2,1 . 102

c) 3,2 . 102

d) 4,3 . 102

e) 5,4 . 102





06. (FUND. CARLOS CHAGAS) Uma partícula executa um movimento uniforme sobre uma circunferência de raio 20 cm. Ela percorre metade da circunferência em 2,0 s. A freqüência, em hertz, e o período do movimento, em segundos, valem, respectivamente:

a) 4,0 e 0,25

b) 2,0 e 0,50

c) 1,0 e 1,0

d) 0,50 e 2,0

e) 0,25 e 4,0





07. (FUND. CARLOS CHAGAS) Uma roda gira em torno de seu eixo, de modo que um ponto de sua periferia executa um movimento circular uniforme. Excetuando o centro da roda, é correto afirmar que:

a) todos os pontos da roda têm a mesma velocidade escalar;

b) todos os pontos da roda têm aceleração centrípeta de mesmo módulo;

c) o período do movimento é proporcional à freqüência;

d) todos os pontos da roda têm a mesma velocidade angular;

e) o módulo da aceleração angular é proporcional à distância do ponto ao centro da roda.





08. (FAAP) Dois pontos A e B situam-se respectivamente a 10 cm e 20 cm do eixo de rotação da roda de um automóvel em movimento uniforme. É possível afirmar que:

a) O período do movimento de A é menor que o de B.

b) A freqüência do movimento de A é maior que a de B.

c) A velocidade angular do movimento de B é maior que a de A.

d) As velocidades angulares de A e B são iguais.

e) As velocidades lineares de A e B têm mesma intensidade.





09. (FUND. CARLOS CHAGAS) Duas polias de raios R1 e R2 estão ligadas entre si por uma correia. Sendo R1 = 4R2 e sabendo-se que a polia de raio R2 efetua 60 rpm, a freqüência da polia de raio R1, em rpm, é:

a) 120

b) 60

c) 30

d) 15

e) 7,5





10. (MED - OSEC) Num relógio comum, o ponteiro dos minutos se superpõe ao ponteiro das horas às 3 horas, 16 minutos e x segundos. Qual dos valores indicados nas alternativas mais se aproxima de x?

a) 18

b) 20

c) 21

d) 22

e) 24







Resolução:


01 - B
02 - C
03 - B
04 - A
05 - D
06 - E 07 - D
08 - D
09 - D
10 - D
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composição de Números em Fatores Primos

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com        



Fatorar significa escrever um número através da multiplicação de fatores primos. Lembrando que números primos são aqueles que somente são divisíveis por 1 e ele mesmo. A fatoração de números é um processo prático muito comum em situações que envolvem cálculo de raízes, simplificação de raízes, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum.

O processo consiste em dividir um número natural pelos algarismos primos sequenciais: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29 e assim sucessivamente. Os números resultantes da divisão serão os fatores primos do número. Observe como proceder na fatoração do número 1260:



A forma fatorada do número 1260 é: 2 x 2 x 3 x 3 x 5 x 7.

Cálculo de raízes utilizando fatoração

Determinar a raiz quadrada de um número consiste simplesmente em descobrir o número que elevado ao quadrado resulta no algarismo que está dentro da raiz. Algumas raízes são determinadas mentalmente, por exemplo:

√25 = 5, pois 5² = 25
√9 = 3, pois 3² = 9
√81 = 9, pois 9² = 81
√100 = 10, pois 10² = 100

Mas algumas raízes envolvem números grandes, e, nesse caso, buscar resultados mentais para resolução pode se tornar um processo longo e cansativo. Quando essas raízes aparecerem, utilize a fatoração e agrupe os números de acordo com o índice da raiz. Por exemplo, vamos determinar a raiz quadrada do número 484.

1º passo: fatorar o número

2º passo: como a raiz é quadrada, o índice da raiz é 2. Então vamos agrupar os fatores semelhantes como potências de expoente igual a 2.

484 = 2 * 2 * 11 * 11 = 2² * 11², então:
√484 = √2² * 11² = 2 * 11 = 22

A raiz quadrada do número 484 é 22, pois 22 * 22 = 484

Observe outro exemplo:

Determinar a (raiz cúbica de 27000). Seria complicado descobrir o número que elevado ao cubo resulte em 27000, por isso, vamos fatorar.

O índice da raiz é igual a três, então os fatores semelhantes serão agrupados três a três, se possível.
27500 = 2 * 2 * 2 * 3 * 3 * 3 * 5 * 5 * 5 = 2³ * 3³ * 5³, então:
√27500 = √2³ * 3³ * 5³ = 2 * 3 * 5 = 30

A raiz cúbica do número 27000 é 60, pois 30 * 30 = 900.

Simplificação de raízes

Algumas raízes não possuem resultado exato, por isso devemos pelo menos utilizar a simplificação de raízes utilizando a fatoração. Por exemplo, vamos simplificar a seguinte expressão: √72 (raiz quadrada do número 72).

72 = 2 * 2 * 2 * 3 * 3 = 2² * 2 * 3²
√72 = √2² * 2 * 3² = 2 * 3 * √2 = 6√2

Portanto, a forma fatorada de √72 é 6√2.

Veja outro exemplo:

Vamos simplificar a expressão √2205.

2205 = 3 * 3 * 5 * 7 * 7 = 3² * 5 * 7²
√2205 = √3² * 5 * 7² = 3 * 7 * √5 = 21√5

A forma simplificada de √2205 é 21√5.
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Os Gases Nobres


Os Gases Nobres

São gases que dificilmente se combinam com outras substâncias, correspondendo a menos de 1% do ar. Eles não são utilizados pelo organismo dos seres vivos, entram e saem inalterados durante a respiração.

Entre os gases nobres, o argônio é o que está presente em maior quantidade (0,93%).

Em lâmpadas comuns (incandescentes), o argônio é muito utilizado, já que a sua produção é barata.

Outros gases nobres são:

* neônio, usado em letreiros luminosos (é conhecido como gás néon);
* xenônio, usado em lâmpadas de flash de máquinas fotográficas;
* hélio, um gás de pequena densidade, usado em certos tipos de bexiga e balões dirigíveis;
* radônio, um gás radiativo, que, por isso é perigoso, em determinadas concentrações, para os seres vivos.



O Vapor de Água


Ao se colocar água bem gelada num copo e esperar alguns instantes, a parte de fora do copo fica úmida.

Como a água de dentro do copo não pode atravessar o vidro, a água que se formou veio do ar em volta do copo. Foi o vapor de água do ar que se condensou (passou para o estado líquido) em contato com a temperatura mais baixa do copo.

A água no estado de vapor que existe na atmosfera origina-se da evaporação da água dos rios, mares, lagos e solos, e também da respiração e transpiração dos seres vivos.

Talvez você já tenha ouvido falar em umidade relativa do ar. É a relação entre a quantidade de água que existe em certo momento na atmosfera e a quantidade máxima que ela pode conter (em torno de 4%). Quando essa quantidade é atingida, dizemos que o ar está saturado. O ar está saturado nas nuvens, no nevoeiro e quando começa a chover. Quanto maior a umidade relativa, maior a chance de chover.


Existe um instrumento simples que pode ser utilizado para medir a umidade relativa do ar: o higrômetro de cabelo.

Que é que um higrômetro mede?

Um higrômetro indica umidades relativas. No higrômetro de cabelo um fio de cabelo humano, prêso em A, é enrolado no eixo B e fixo à mola C que o distende. Quando a umidade do ar aumenta, o cabelo absorve água do ar e expande, fazendo rolar o eixo com ponteiro ao ser distendido pela mola. O ponteiro indica a umidade relativa numa escala graduada
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Lei de Terras de 1850


A Lei de Terras retardou a formação de uma classe de pequenos e médios proprietários no Brasil.
A questão agrária no Brasil, tão atual e discutida por diversos setores de nossa sociedade, remonta um longo processo histórico que assinala o problema da concentração de terras em nosso país. Durante o Segundo Reinado, destacamos um dos mais importantes marcos desse processo no momento em que o poder imperial estabelece a Lei de Terras de 1850. Sendo um fruto de seu tempo, essa lei assinalou o predomínio dos grandes proprietários de terra no cenário político do século XIX.

Essa lei surgiu em uma época de intensas transformações sociais e políticas do Império. Naquele mesmo ano, duas semanas antes da aprovação da Lei de Terras, o governo imperial criminalizou o tráfico negreiro no Brasil por meio da aprovação da Lei Euzébio de Queiroz. De fato, essas duas leis estavam intimamente ligadas, pois o fim da importação de escravos seria substituído por ações que incentivavam a utilização da mão de obra assalariada dos imigrantes europeus.

A chegada desse novo contingente populacional, representava uma ameaça ao interesse econômico de muitos proprietários de terra. De fato, vários dos imigrantes europeus esperavam chegar ao Brasil para obterem terras onde poderiam praticar um tipo de agricultura contrário ao sistema monocultor e agroexportador estabelecido pela nossa classe proprietária de terras. Além disso, a extinção do regime de sesmarias, abolido em 1822, representava um risco à grande propriedade mediante a falta de uma nova lei agrária.

Antes da aprovação dessa lei, já em 1843, foi oferecida à Câmara de Deputados um primeiro projeto de lei onde se defendia uma política agrária semelhante à que foi criada para o processo de colonização australiano. Esse primeiro projeto liberava a compra de terras devolutas por meio de pagamento à vista e com altos valores, a criação de um imposto sob a propriedade das terras e o estabelecimento do registro e demarcação de todas as propriedades em um prazo de seis meses.

A proposta, que já assegurava boa parte dos interesses dos grandes proprietários, foi aprovada e enviada para o Senado. No ano de 1848, os senadores decidiram estabelecer algumas alterações que retiravam a cobrança do imposto e substituía as penas de desapropriação – mediante situação irregular – pelo pagamento de multas. Após a aprovação dessas correções, o Senado aprovou definitivamente a lei no ano de 1850.

Por meio desta, a terra se transformava em uma mercadoria de alto custo, acessível a uma pequena parte da população brasileira. Com isso, pessoas com condição financeira inferior – como ex-escravos, imigrantes e trabalhadores livres – tinham grandes dificuldades em obter um lote de terras. Paralelamente, apesar de regulamentar a propriedade agrária, a lei de terras não foi cumprida em boa parte das propriedades, legitimando o desmando e a ampliação de terras dos grandes proprietários.

Apesar de ter sido criada em um momento completamente distinto das nossas instituições políticas e condições sócio-econômicas, a Lei de Terras de 1850 legalizou o penoso processo de concentração de terras que marcou a história brasileira. Ainda hoje, alguns movimentos populares tentam superar esse arcaico traço de nossa história ao defender uma reforma agrária capaz de facilitar o acesso às terras para aquelas famílias camponesas que almejam uma condição de vida mais digna.

Produtos Notáveis Mais Comuns

PN1. Quadrado da soma de dois números reais a e b quaisquer – a mais b ao quadrado é igual ao quadrado do primeiro mais duas vezes o primeiro vezes o segundo, mais o quadrado do segundo:

(a + b)2 = a2 + 2ab + b2

Demonstração:

Pela definição de potenciação temos que:

(a + b)2 = (a + b)(a + b)

Utilizando-se da propriedade distributiva da multiplicação:

(a + b)2 = a(a + b) + b(a + b) = a2 + ab + ba + b2

E, finalmente pela propriedade comutativa vem:

(a + b)2 = a2 + 2ab + b2

PN2. Quadrado da diferença de dois números reais a e b quaisquer – a menos b ao quadrado é igual ao quadrado do primeiro menos duas vezes o primeiro vezes o segundo, mais o quadrado do segundo:

(a – b)2 = a2 – 2ab + b2

PN3. O Produto da soma pela diferença de dois números reais a e b quaisquer é igual ao quadrado do primeiro termo (a) menos o quadrado do segundo (b):

(a + b)(a – b) = a2 – b2

Demonstração:

Novamente é decorrência das propriedades distributiva e comutativa da multiplicação:

(a + b)(a – b) = a(a – b) + b(a – b) = a2 – ab + ba – b2 = a2 – b2

PN4. Cubo da soma de dois números reais a e b quaisquer – a mais b ao cubo é igual ao cubo do primeiro mais três vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo, mais três vezes o primeiro vezes o quadrado do segundo, mais o cubo do segundo:

(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

Demonstração:

Da definição de potenciação:

(a + b)3 = (a + b)(a + b)2

Pela propriedade PN1:

(a + b)3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2)

Da propriedade distributiva da multiplicação vem:

(a + b)3 = a(a2 + 2ab + b2) + b(a2 + 2ab + b2)

=> (a + b)3 = a3 + 2a2b + ab2 + ba2 + 2ab2 + b3

Somando os termos comuns com o uso da propriedade comutativa:

(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

PN5. Cubo da diferença de dois números reais a e b quaisquer – a menos b ao cubo é igual ao cubo do primeiro menos três vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo, mais três vezes o primeiro vezes o quadrado do segundo, menos o cubo do segundo:

(a + b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

PN6. Produto de Stevin:

(x + a)(x + b) = x2 + (a + b)x + ab

PN7. Produtos de Warring:

[1] a3 + b3 = (a + b)(a2 – ab + b2)

[2] a3 – b3 = (a – b)(a2 + ab + b2)

Demonstração de [1]:

Da propriedade PN4 temos que:

(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

Por outro lado:

(a + b)3 = (a + b)(a + b)2 = (a + b)(a2 + 2ab + b2)

Substituindo na igualdade anterior vem:

a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2)

Ajustando a igualdade e colocando os termos comuns em evidência:

a3 + b3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2) – 3a2b – 3ab2

=> a3 + b3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2) – 3ab(a + b)

=> a3 + b3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2 – 3ab) = (a + b)(a2 – ab + b2)

Progressão Geométrica aula 3

Cálculo de Derivadas

 Olá, na matéria de hoje vou mostrar a definição e o modo prático para se calcular a derivada de um função explícita (y ou f(x) isolado). No próximo artigo, vou mostrar algumas propriedades da diferenciação.
Definição:
OBS: Para usar a definição, é necessário um conhecimento prévio sobre Limites.
Definição:
Lim    f(x+Δx) - f(x)
Δx >> 0      Δx
- Método prático:
OBS: Esse método só serve para derivadas de uma função potência (não exponencial natural).
Método Prático: Dx(x^n) = n.x^n-1 (leia-se Derivada de x elevado a n é igual a n multiplicado por x elevado a n-1.
  Exemplo: f(x) = x³ então f'(x) = 3x² .
http://www.infoescola.com/

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Limites

OBMEP

Dirigido a professores de Matemática de escolas públicas municipais e estaduais, com dois anos de experiência no ensino básico, o programa OBMEP na Escola 2020 está com as inscrições abertas até 28 de junho.
A meta principal é melhorar a qualidade do ensino da disciplina no país, estimulando a adoção de novas práticas didáticas nas salas de aula e atividades extraclasses com o uso dos materiais da OBMEP, como provas e bancos de questões.
Professores de todo o país serão orientados no desenvolvimento de conteúdos programáticos, seguindo a prática didática de resolução de problemas, no trabalho com grupos de alunos selecionados em suas escolas ou em escolas vizinhas.
A seleção para a atuação no programa será feita a partir da Prova de Habilitação 2019, que ocorrerá em 28 de setembro. Os professores premiados na edição 2019 da OBMEP (lista será divulgada em 3 de dezembro) já estão com as vagas garantidas, independentemente da realização ou não da prova, bem como de seu resultado.
Realizado pelo IMPA com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), o programa é promovido com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC).
O OBMEP na Escola 2020 conta, também, com o patrocínio da Fundação Itaú Social por meio de bolsas oferecidas aos professores participantes. De março a setembro de 2020, os professores habilitados e selecionados receberão uma bolsa no valor mensal de R$ 765 para realizarem as atividades.
Para fazer a inscrição, clique aqui.
Para mais informações, acesse o regulamento.
Fique sempre bem informado, clique aqui e participe do nosso grupo para receber as novidades em primeira mão.
Fonte:https://impa.br

Colocação pronominal

"[...] a pronúncia brasileira diversificada da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com o falar dos portugueses".

(Said Ali, Gramática Secundária da Língua Portuguesa, 4ª ed. São Paulo: Melhoramentos)

"A Gramática, alicerçada na tradição literária, ainda não se dispôs
a fazer concessões a algumas tendências do falar de brasileiros cultos, e não leva em conta as possibilidades estilísticas que os escritores conseguem extrair da colocação de pronomes átonos".

(Bechara, Evanildo Moderna Gramática Portuguesa, 37ª ed. rev. amp. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004)

Existem várias discussões em relação ao critério brasileiro da colocação pronominal face ao modelo português. Como bem salienta Evanildo Bechara, a linguística moderna pede que eles sejam revistos. No entanto, devido aos objetivos desta nossa pequena explanação, nos limitaremos a passar em revista os principais casos de colocação, de acordo com a norma prescritiva das gramáticas tradicionais.

Pronomes oblíquos átonosme/ te/ se/ o(s)/ a(s)/ lhe(s)/ nos/ vos

Há três colocações possíveis desses pronomes em relação ao verbo:










  • Próclise - o pronome vem antes do verbo. Ex.: Não me interessam seus motivos.
  • Ênclise - o pronome vem depois do verbo. Ex.: Interessam-me seus motivos.
  • Mesóclise - o pronome vem no meio do verbo: Ex.: Interessar-me-ão os seus motivos.

    A colocação do pronome átono obedece a várias normas, dentre elas, por exemplo, o número de verbos presentes na frase, se é formada de um só verbo ou mais de um (locução verbal) etc.

    Próclise

    1. Em orações subordinadas:
  • O pai pediu que o filho se afastasse. (substantiva objetiva direta)
  • Seria penoso conciliar o sono no estado de nervos em que me achava. (adjetiva restritiva)
  • Desci pelas escadas do sétimo andar, logo que o zelador do prédio me comunicou, pelo telefone, o acontecimento. (adverbial temporal)

    2. Com adjunto adverbial, sem pausa:
  • Naquela época se encontravam em seu cofre os brilhantes provindos de nossa atividade em Goiânia.

    Advérbios (hoje, aqui, sempre, talvez, muito...):
  • Ele sempre nos diz as mesmas palavras. Observação: Havendo pausa, o pronome vem depois do verbo.

    3. Oração iniciada por palavras interrogativa ou exclamativa:
  • Quem te contou isso?
  • Como você se engana!

    4. Junto de palavra de sentido negativo (não, nada, nem, nunca...):
  • Nunca o vi tão triste.
  • Notei, num casaco esporte, a falta de um botão, de cuja perda não me lembrava.

    5. Junto de pronomes (Relativos: que, quais, qual, onde.../ Indefinidos: alguém, muitos, todos, poucos.../ Demonstrativos: este, esta, aquele, aquilo...):
  • Todos me deram apoio.
  • Este é o garoto de quem lhe falei.
  • Muitos se dizem capazes de vencer.
  • Essa notícia me pegou de surpresa.

    6. Com o verbo no infinitivo precedido de preposição:
  • Até se darem conta do erro, passou muito tempo. (infinitivo)

    7. Com o verbo no gerúndio precedido da preposição em:
  • Em se discutindo esse assunto, apresente seus argumentos.

    Observação: Se gerúndio não for precedido de em, deve ocorrer ênclise (comparar com o item 3, a seguir).

    8. Em orações que exprimem desejo:
  • Os anjos te acompanhem!

    9. Conjunções (que, quando, embora, se, como...):
  • Espero que nos encontremos logo.

    Ênclise

    1. No início de oração:
  • "Disse-me o gerente: A polícia..."

    Observação: Na linguagem informal falada ou escrita, contudo, é comum iniciar-se a oração com pronome oblíquo átono.
  • Me diga aí qual foi o resultado do seu time.

    Observação: A próclise ou a ênclise em início de oração dependerá do tipo de linguagem que a situação e o contexto recomendam: formal ou informal, falada ou escrita.

    2. Com o verbo no imperativo afirmativo:
  • No jantar, alimentem-me pouco.

    3. Com o verbo no gerúndio não precedido da preposição em:
  • "...sentia graves acontecimentos tramando-se em torno de mim".
  • "O pão nosso de cada dia dai-nos hoje".

    Mesóclise

    Coloca-se o pronome no meio do verbo: (a) quando o verbo estiver no futuro; (b) quando iniciar a frase; e (c) quando antes dele não houver palavra atrativa:
  • "Dir-lhe-ei tudo o que penso".
  • "Vê-la-ia hoje à noite".
  • *Jorge Viana de Moraes é professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação na área de Letras. Atualmente, mestrando em Língua Portuguesa e Filologia pela Universidade de São Paulo.

    Crase

    Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.


    Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:


    • Aonde (preposição a + advérbio onde)
    • Ao (preposição a + artigo o)


    Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:


    • da ( preposição de + artigo a)
    • na (preposição em + artigo a)


    Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.


    Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.


    Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.


    Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.


    Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.


    É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.Veja:


    Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
    À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
    Quero uma pizza à moda italiana.


    Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).
    Por Sabrina Vilarinho

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