terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Cinematica parte II

Vimos que, quando um objeto está em movimento, ele muda de posição ao longo de sua trajetória. A cada posição do objeto, associamos um espaço (s), e a variação de espaço representa o deslocamento escalar (s).

A tal variação de espaço ocorre num intervalo de tempo (t), definido pela diferença entre o instante final e o inicial do percurso.

Quando relacionamos o deslocamento escalar s e o correspondente intervalo de tempo t, obtemos a velocidade escalar média (vm).
Velocidade Escalar Média Velocidade Escalar Média
A velocidade escalar média apresenta sempre o mesmo sinal que o deslocamento escalar (s), pois o intervalo de tempo é sempre positivo. Assim, podemos ter velocidade escalar média positiva, negativa ou nula, dependendo exclusivamente do deslocamento escalar.

No Sistema Internacional (SI), a unidade para a velocidade é o metro por segundo (m/s). Outras unidades, tais como cm/s e km/h são muito utilizadas.

As relações entre elas são as seguintes:
Conversões

Para transformar km/h para m/s, dividimos por 3,6; para o inverso, multiplicamos por 3,6.
Como exemplo, suponha um carro efetuando um deslocamento escalar de 36 km num intervalo de tempo de 0,50 h. A sua velocidade escalar média neste percurso corresponde a:
Velocidade Escalar Média
O resultado encontrado (72 km/h = 20 m/s), significa a suposta velocidade escalar constante que o carro poderia ter utilizado no trajeto.
1. Velocidade Escalar Instantânea
Alguns dos meios de transporte utilizados pelo homem – carro, trem, avião – possuem um instrumento – o velocímetro – que indica o módulo da velocidade escalar instantânea (Velocidade instantanea), ou seja, o valor absoluto da velocidade escalar do móvel no instante em que efetuamos a leitura, em relação à Terra.
Velocidade Escalar
Quando o movimento for progressivo, a velocidade escalar instantânea será positiva ( Velocidade instantanea > 0) e quando for retrógrado, negativa (Velocidade instantanea <>
Esta velocidade pode ou não coincidir com a velocidade escalar média do movimento. Enquanto a primeira representa a velocidade real (Velocidade instantanea) num determinado instante, a segunda indica a velocidade escalar hipotética (Velocidade instantaneam) que o móvel poderia ter mantido entre dois instantes. Se o móvel mantiver sua velocidade escalar instantânea constante, então sua velocidade escalar média coincidirá com a instantânea.
A determinação da velocidade escalar instantânea é feita a partir da velocidade escalar média (s/t), fazendo-se o intervalo de tempo (t) tender a zero, isto é, tender a um valor extremamente pequeno, que acarretará uma variação de espaço (s) também extremamente pequena e, nessas condições, a velocidade escalar média tenderá para um valor que expressa a velocidade escalar instantânea. Assim, escrevemos:
Velocidade Escalar
Na equação acima, lim significa limite.
Em termos práticos, podemos determinar a velocidade escalar instantânea da seguinte forma:
Velocidade Escalar
O físico e matemático inglês Isaac Newton descobriu, no século XVII, o processo matemático denominado derivação de funções, que permitiu obter certas grandezas instantâneas. A partir disto, temos:
Velocidade Escalar
Simbolicamente, isto é expresso assim:
Derivada (lê-se derivada de s em relação a t)

Cada função matemática tem a sua derivada específica. Para o estudo da Cinemática, no ensino médio, tem grande importância a derivada de uma função polinomial, a qual é calculada de acordo com a técnica descrita a seguir.
• Função horária dada:

• Indicação da derivada:

• Cálculo da derivada:


A expressão final é denominada função horária da velocidade. Ela nos permite determinar a velocidade escalar num instante t qualquer.
Exemplo:
A função horária do espaço de um móvel é dada por:
s = 2t3 + 4t2 - 5t + 7 (SI)
Obter a velocidade escalar do móvel num instante t.
Resolução:
Cinematica
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Eletricidade

A história da Eletricidade começa na Antigüidade. Os gregos notaram que o âmbar, quando atritado, adquiria a propriedade de atrair pequenos pedaços de palha.
Vamos ilustrar essa propriedade através de exemplos.
Consideremos dois bastões de vidro e um pedaço de seda. Vamos, com esses objetos, realizar o seguinte experimento: inicialmente, cada bastão de vidro é atritado com o pedaço de seda. Em seguida, um dos bastões de vidro é suspenso por um fio e o outro bastão de vidro é aproximado do primeiro. Observamos que os dois bastões de vidro repelem-se.
Eletricidade
Os bastões de vidro repelem-se após terem sido atritados com a seda.

Vamos, agora, repetir o experimento com duas barras de plástico atritadas com um pedaço de lã ou pele de animal. Observamos que as duas barras de plástico repelem-se, da mesma maneira que os bastões de vidro do experimento anterior.
Eletricidade
As barras de plástico repelem-se após terem sido atritadas com lã.

Finalmente, aproximamos a barra de plástico atritada com lã do bastão de vidro atritado com seda. Observamos, agora, uma atração entre eles.
Eletricidade

Esses experimentos realizados com o vidro, seda, plástico e lã podem ser repetidos com muitos outros materiais. Chegaremos sempre às seguintes conclusões:
1) corpos feitos do mesmo material, quando atritados pelo mesmo processo, sempre se repelem;
2) corpos feitos de materiais diferentes, atritados por processos diferentes, podem atrair-se ou repelir-se.

Os bastões de vidro e as barras de plástico, quando atritados com a seda e a lã, respectivamente, adquirem uma propriedade que não possuíam antes da fricção: eles passam a se atrair ou a se repelir quando colocados convenientemente um em presença do outro. Nessas condições, dizemos que os bastões de vidro e as barras de plástico estão eletrizados.

Verificamos, então, através de experiências, que os corpos eletrizados podem ser classificados em dois grandes grupos: um semelhante ao vidro – eletricidade vítrea – e o outro, semelhante ao plástico – eletricidade resinosa.

Benjamin Franklin, político e escritor americano, por volta de 1750, introduziu os termos eletricidade positiva e negativa para as eletricidades vítrea e resinosa, respectivamente.

Para entendermos cientificamente o que ocorre num processo de fricção entre vidro e seda ou entre plástico e lã, devemos ter alguns conceitos básicos a respeito de carga elétrica e estrutura da matéria.

2. Carga Elétrica
A matéria é formada por átomos, que por sua vez são constituídos por um pequeno núcleo central e por uma eletrosfera.
A. Núcleo
É a parte central do átomo, em que se localiza praticamente toda a massa do átomo e onde encontramos várias partículas, das quais, do ponto de vista da Eletricidade, destacamos duas: prótons e nêutrons.
Prótons: partículas que apresentam a propriedade denominada carga elétrica, ou seja, trocam entre si, ou com outras partículas, ações elétricas de atração ou repulsão. Os prótons são partículas portadoras de carga elétrica positiva.
Nêutrons: partículas que apresentam carga elétrica nula, ou seja, não trocam ações elétricas de atração ou de repulsão.

B. Eletrosfera
É uma região do espaço em torno do núcleo onde gravitam partículas menores, denominadas elétrons. Os elétrons possuem massa desprezível quando comparada à dos prótons ou dos nêutrons.
Elétrons: partículas que, como os prótons, apresentam a propriedade denominada carga elétrica, isto é, trocam ações elétricas de atração ou repulsão. Os elétrons são partículas portadoras de carga elétrica negativa.
Eletricidade

3. Quantidade de carga elétrica
Aos corpos, ou às partículas, que apresentam a propriedade denominada carga elétrica , podemos associar uma grandeza escalar denominada quantidade de carga elétrica , representada pelas letras Q ou q , e que no Sistema Internacional de Unidades (SI) é medida em coulomb (C).

A quantidade de carga elétrica positiva do próton e a quantidade de carga elétrica negativa do elétron são iguais em valor absoluto, e correspondem à menor quantidade de carga elétrica encontrada na natureza, até os dias atuais. Essa quantidade é representada pela letra e e é chamada de quantidade de carga elétrica elementar.

Em 1909, a quantidade de carga elétrica elementar foi determinada experimentalmente por Millikan. O valor obtido foi:
Carga elétrica

Nessas condições, podemos escrever as quantidades de carga elétrica do próton e do elétron como sendo:
qp = + e = +1,6 · 10–19 C

qe = – e = –1,6 · 10 –19 C

Para o nêutron temos qn = 0.

A tabela abaixo apresenta a massa e a quantidade de carga elétrica das principais partículas atômicas:
Cargas elétricas
4. Quantização da quantidade de carga elétrica
Carga elétrica
Q – quantidade de carga elétrica
e – carga elétrica elementar
n – nº de elétrons em falta ou em excesso
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Expressões numericas

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com

      

Definimos expressão numérica como o conjunto de números agrupados entre si através de sinais operatórios. O cálculo das expressões deve ser feito na ordem indicada, observando que inicialmente são resolvidas as operações entre parênteses, em seguida os colchetes e por último as chaves.

As expressões que ocorrerem à presença das operações da adição, subtração, multiplicação e divisão serão resolvidas da seguinte ordem: primeiramente as multiplicações e divisões na ordem que surgirem e posteriormente as adições e subtrações. As operações devem ser iniciadas a partir dos parênteses mais internos, seguindo a ordem colchetes e depois chaves.

A seguir demonstraremos a resolução de algumas expressões seguindo as regras citadas anteriormente. Nessas expressões utilizaremos somente a presença de numerais pertencentes ao conjunto dos números inteiros (positivos, negativos e elemento neutro).

Exemplo 1

20 – {–10 – [–8 + ( 5 – 12 )] – 20}
20 – {–10 – [–8 + (–7)] – 20}
20 – {–10 – [–8 –7] – 20}
20 – {–10 – [–15] – 20}
20 – {–10 +15 –20}
20 – {–15}
20 + 15
35

Exemplo 2

{(–18) + [(–2) * (+8 –5)] : (–6)}
{(–18) + [(–2) * (+3)] : (–6)}
{(–18) + [ –6] : (–6)}
{(–18) + [ + 1]}
{–18 + 1}
–17

Exemplo 3

{(–1) + [(–6) – (–3 +5)] * (–1)} * {(–8) + (–5 +6) * (–7)}
{(–1) + [(–6) – (+2)] * (–1)} * [(–8) + (+1) * (–7)]
{(–1) + [–6 –2] * (–1)} * [(–8) + (–7)]
{(–1) + [–8] * (–1)} * [–8 –7]
{(–1) + [+8]} * [–15]
{–1 + 8} * [–15]
+ 9 * [–15]
– 135

Exemplo 4

{[( 8 *4 + 3) : 7 + ( 3 + 15 : 5) * 3] * 2 – (19 – 7) : 6} * 2 + 20
{ [ ( 32 + 3) : 7 + (3 + 3) * 3 ] * 2 – 12 : 6} * 2 + 20
{ [ 35 : 7 + 6 * 3 ] * 2 – 2 } * 2 + 20
{ [ 5 + 18 ] * 2 – 2 } x 2 + 20
{ 23 * 2 – 2} * 2 + 20
{ 46 – 2 } * 2 + 20
44 * 2 + 20
88 + 20
108
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Complemento Nominal

Complemento nominal é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).


Obj. direto complemento nominalEx.: Faça uma rápida leitura do texto.

núcleo do adjunto adverbial de lugarEle mora perto de um grande hotel.
Complemento nominal do advérbio perto.O núcleo do complemento nominal é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo), poderá ser também representado por um pronome oblíquo.

núcleo do objeto direto.
Ex.: Tenho-lhe uma justificada admiração.
complemento nominal de admiração

O complemento nominal pode caber a uma oração com valor de substantivo, receberá o nome de oração subordinada substantiva completiva nominal.Ex.: Chego à conclusão de que o contrato só beneficiou
os americanos.
oração principal oração subordinada substantiva
completiva nominal
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

Gerúndio

O gerúndio é uma forma verbal que indica uma ação que está em andamento, algo que não está completo. Essa forma verbal sempre é formada pela partícula –ndo unida ao verbo. Exemplos: Eu vou estar confirmando os dados. Você está sendo redirecionado.

O gerúndio pode ser utilizado com outros verbos ou sozinho, quando adquire a função de advérbio:
Ex: Fazendo assim, vai ser fácil. (Gerúndio com função de advérbio).

A grande questão ligada ao uso do gerúndio é que esta forma verbal é amplamente usada de forma incorreta, principalmente em serviços de telemarketing e atendimento ao consumidor. Todos nós já nos deparamos com situações nas quais um atendente de uma empresa usa o gerúndio de forma abusiva: “O senhor pode estar respondendo a um questionário?”; “Nossa empresa vai estar lhe informando”, etc.

Esse vício de linguagem tem suas origens na língua inglesa. Seria uma tradução literal do emprego do verbo “going to”. Ex: “I am going to do something” (Estou indo fazer algo). No entanto, é preciso ressaltar que em alguns casos o uso do gerúndio é correto. A questão é que existe uma falsa impressão de que o gerúndio traz vantagens estilísticas sobre outros processos, o que não é verdade.

O gerúndio é corretamente usado quando transmite a idéia de movimento, progressão, duração, continuidade. Alguns casos em que o gerúndio é empregado corretamente:

- “Em virtude do atraso, estaremos recebendo o pagamento em conta corrente nos dias 08 e 09 de setembro”
- “O que você vai fazer durante o fim de semana? Vai estar viajando?”
- “Ele está fazendo a prova agora.”

Artigo

Artigo é a palavra que precede o substantivo, servindo para classificá-lo quanto ao gênero e ao número. O artigo pode especificar ou generalizar o substantivo classificando-o em definido ou indefinido. Atuam sempre como adjuntos adnominais dos substantivos que os precedem.

Classificação dos Artigos

Artigo Definido (o, a, os, as): especifica o substantivo que o acompanha. Ex: "Meu vizinho gosta de animais. O gato dele é lindo...”

Artigo Indefinido (um, uma, uns, umas): generaliza o substantivo que o acompanha. Ex: "Um bichinho do meu vizinho sumiu".

Combinações dos Artigos
Os artigos podem fazer combinações e contr ações com preposições.
Preposições
Artigos
o, os
a, as
um, uns
uma, umas
a
ao, aos
à, às
-----
-----
de
do, dos
da, das
dum, duns
duma, dumas
em
no, nos
na, nas
num, nuns
numa, numas
por (per)
pelo, pelos
pela, pelas
-----
-------
Por Gabriela Cabral

Quando não usar a crase?

Em meio a tantas exceções, às vezes é mais simples você memorizar quando a crase não é utilizada do que quando é!

Então, vejamos os casos:

1. Antes de palavras, substantivos masculinos:

a) Ele veio a pé.
b) Não vendemos a prazo.
c) Vamos conhecer a fazenda a cavalo.
d) Você deve se vestir a caráter.
e) Ele foi a diferentes lugares.

2. Antes de verbo no infinitivo:

a) Começou a sorrir quando dei a notícia!
b) Ficou a pensar nela o dia todo!
c) Estava a celebrar sua vitória!

3. Diante de nomes de cidades:

a) Chegou a Belo Horizonte em segurança.
b) Quem tem boca, vai a Roma.
c) Foi a Vitória conhecer o mar.

Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à Veneza dos apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.

4. Em substantivos que se repetem: gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente, ponta a ponta.

5. Diante de pronomes (pessoais, demonstrativos, de tratamento, indefinidos e relativos):

a) Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo daria certo!
b) Você vai sair a esta hora?
c) Comunicarei a Vossa Alteza a sua decisão!
d) Dê comida a qualquer um que tenha fome!
e) Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho!

6. Antes do artigo indefinido “uma”: Ele foi a uma comunhão.

7. Diante de palavras, substantivos no plural:

a) Alugaremos as salas deste prédio!
b) Não gosto de ficar próximo a pessoas que conversam demais!
c) Gosto de ir a praças para ler!

8. Antes de números cardinais: Vou embora daqui a quinze minutos.

9. Antes de nomes de mulheres consideradas célebres:

a) Refiro-me a Brigitte Bardot e sua má postura!
b) Este livro faz referência a Joana D’Arc.

10. Diante da palavra “casa” quando significar o lugar de moradia: Foi a casa. Voltou a casa.

Detalhe importante: Se a palavra “casa” vier determinada por adjunto adnominal, aceita a crase: Fui à casa de meus avós ou Voltei à casa de meus pais.

11. Diante da palavra “terra” quando significar “terra firme”: Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.

Observação importante:

O uso da crase é facultativo: antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga); antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar de seu amor) e com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

Modernização e crescimento do Brasil

Modernização e crescimento do Brasil

Por Eduardo de Freitas




Com a modernização do país a população teve acesso aos meios de comunicação, como a televisão.
Durante o século XX, no campo econômico, o Brasil alcançou um bom índice de crescimento, se inseriu no grupo dos três países que mais alcançou níveis altos de ascensão, entre os anos de 1890 e 1980.

No ano de 1890, existiam restritas 50 nações independentes, e o Brasil não se colocava entre as vinte primeiras economias mundiais. Mais tarde, passados cem anos, em 1990 o mundo já apresentava outra configuração, agora com aproximadamente duzentas nações independentes, o Brasil também mudou o panorama de destaque diante do cenário mundial, ocupando a oitava economia com um dos maiores PNBs, era superado somente pelas nações potências, como Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e China.

No entanto, no final do século XX a economia brasileira deixou a condição de oitava economia, e nos primeiros anos do século XXI, foi superado por outras que apresentavam percentuais de crescimento maiores, isso se deve também ao baixo desempenho das atividades econômicas e sucessivas crises.

Apesar de perder o posto entre as principais economias do mundo, o Brasil conseguiu, durante esse período, ingressar no processo de modernização de uma forma acelerada e intensa. Na segunda metade do século XX presenciou um grande desenvolvimento industrial e, conseqüentemente, de urbanização que deu origem a um país razoavelmente moderno, de característica urbana, industrializado e de economia complexa, que coloca em evidência a diferença em relação ao país no século XIX, que tinha na produção de café e demais atividades rurais as fontes de receitas.

As transformações e avanços ocorridos na economia e no sistema produtivo produziram reflexos também na ordem social, os serviços de infra-estrutura puderam ser oferecidos à população, proporcionando uma melhor qualidade de vida, dos quais se destacam o acesso à eletricidade, água tratada, acesso aos meios de comunicação em massa como o rádio, televisão, aumento na expectativa de vida e diminuição nas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil.

Salvo que as transformações foram acontecendo de forma isolada e parcial, pois o país apresenta dados desanimadores em relação às taxas de analfabetismo que ultrapassam os 15 milhões de pessoas com mais de 15 anos, índices raros em comparação com a maioria das nações, além disso, milhões de residências não contam com o serviço de esgoto e água tratada.

Diante das mudanças apresentadas podemos constatar que tais evoluções tiveram ligadas aos setores financeiros como a economia e a indústria, e o humano foi tratado com displicência, pois a camada de pobreza cresce assustadoramente, e acentua continuamente as desigualdades sociais.

Atividades econômicas: empregados, desempregados e inativos no Brasil

Atividades econômicas: empregados, desempregados e inativos no Brasil

Por Eduardo de Freitas




Carteira de Trabalho
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza pesquisas sobre o panorama do emprego e atividades econômicas desempenhadas pela população, o resultado dessa pesquisa é obtido a partir de entrevistas, dessa forma o instituto considera como PEA (População Economicamente Ativa) todos aqueles que trabalham ou que estão à procura de emprego.

O grupo de pessoas ocupadas é composto por trabalhadores inseridos no setor formal e informal. O primeiro representa todas as pessoas que trabalham com vínculo empregatício (direitos trabalhistas como carteira de trabalho assinada, ordenado mensal, 13º salário, férias entre outros), além dos profissionais liberais, esses correspondem àqueles que atuam na prestação de serviços tais como advogado, economista entre outros. O segundo diz respeito ao conjunto de pessoas que atuam de forma autônoma e/ou informal, ou seja, subempregos que não tem vínculo empregatício mas que, no entanto, conseguem obter renda. É considerado trabalho informal: camelôs, diaristas, guardadores de carros, vendedores ambulantes, bóias-frias, artesãos, barraqueiros, etc. É bom destacar que o trabalho formal contribui para o sistema tributário, já o informal não colabora com o sistema.

Os trabalhadores desempregados se enquadram no PEA, pois são enquadrados numa condição temporária, devido a sua participação no mercado de trabalho.
Quando a taxa de desemprego sofre aumentos, automaticamente é repassado aos valores dos salários pagos, que é diminuído, esse processo é decorrente da grande oferta de mão-de-obra disposta no mercado.

São considerados trabalhadores inativos aqueles que na semana da coleta dos dados do instituto de pesquisa não saíram em busca de trabalho, dessa forma quem não está à procura de trabalho é tido como inativo.

Nos países centrais a população considerada como ativa atinge cerca de 50%, em contrapartida nos países periféricos esse número é superior, uma vez que os jovens e os idosos têm necessidade de trabalhar para sobreviver, sendo que o primeiro ajuda no orçamento familiar e o segundo para acrescentar nos valores das aposentadorias.

Divisão Regional no Brasil

Divisão Regional no Brasil

Por Eduardo de Freitas




Divisão regional do Brasil
O termo região é extremamente utilizado, principalmente na ciência geográfica que representa uma das categorias da Geografia. A palavra região pode ser utilizada em várias escalas, em nível particular e geral, em nível econômico ou natural. Dessa forma, utilizamos o termo nas seguintes ocasiões: região produtora de café, região industrial, região rica, região pobre, região de clima tropical, região afetada por furacão e dezenas de outras possibilidades.

As regiões se diferem por causa de suas particularidades, desprezando sua grandeza ou localização geográfica. São distintas por suas atuações com a produção agropecuária (região da soja, milho, leite, tomate entre outras), centros urbanos (região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro), influência de um município (região de Goiânia, Uberlândia, Presidente Prudente etc.).

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1970, dividiu o território brasileiro em regiões: Região Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte. Em 1988, com a divisão do Estado de Goiás, a demarcação territorial sofreu uma modificação, o novo estado do Tocantins foi incorporado à região Norte.

A configuração econômica, social e cultural de uma região é resultado do contexto histórico, essa pode ser alterada de acordo com diversos interesses, algumas regiões substituíram suas atuações econômicas, como deixar de extrair ouro devido seu declínio para praticar a pecuária, mudança de uma região natural para um centro industrial ou rural, diante disso fica evidente que as regiões são dinâmicas em suas características.

Após a Segunda Guerra Mundial o mundo passou por várias transformações, dentre essas está o fenômeno da globalização, que proporcionou uma interligação entre as regiões do planeta, deixaram de ser isoladas para se integrarem de forma global, assim qualquer região pode alterar o mundo e também ser alterada.

Formas de trabalho rural no Brasil

Formas de trabalho rural no Brasil

Por Eduardo de Freitas




Trabalhador rural
No Brasil, aproximadamente 17,8 milhões de pessoas estão envolvidas no trabalho rural, número que corresponde a 21,1% da população economicamente ativa do país.
O trabalho no campo não se desenvolve de maneira homogênea, existem diversas formas de relação. Desse modo, são classificadas em:

• Posseiros: São trabalhadores rurais que ocupam terras do governo com a finalidade de desenvolver a agropecuária.

• Parceiros: São parcerias fixadas entre o dono de terras e um trabalhador rural. Dessa forma, um disponibiliza o espaço agrário e outro a força de trabalho. Ao fim do processo, toda a produção é dividida conforme acordo pré-estabelecido, para determinar o percentual que cabe para cada uma das partes.

• Pequenos proprietários: São pequenos produtores rurais que atuam em sua terra, geralmente com mão-de-obra familiar. A produção gerada na propriedade é destinada ao abastecimento da própria família e o excedente é comercializado no mercado local.

• Arrendatários: Agricultores que não possuem terras, mas que dispõem de equipamentos agrícolas. Desse modo, para produzir, alugam ou arrendam a terra de terceiros. O pagamento do aluguel é realizado em moeda corrente ou com parte da produção.

• Assalariados permanentes: Trabalho com certa estabilidade. Isso quer dizer que o serviço não tem um prazo determinado para terminar, ou seja, é fixo.

• Assalariados temporários: Trabalhadores rurais que desempenham atividades por um período determinado. Essa relação de trabalho pode acontecer por dia, empreitadas, períodos de colheitas. Isso é comum no corte de cana; os bóias-frias trabalham por alguns meses do ano.

• Não-remunerados: Corresponde ao trabalho realizado muitas vezes pelo grupo familiar (filhos, esposas, etc.), sem que haja o pagamento de salários. Existe outra forma de trabalho não-remunerado: o trabalho escravo, que ainda tem sido praticado em algumas fazendas do Brasil.

Ciclo Trigonométrico equação trigonométrica tipo senx aula 15

Ciclo Trigonométrico equação trigonométrica tipo senx aula 15