quarta-feira, 22 de julho de 2020

Problema Com Mais De 2 Torneiras

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com        
www.youtube.com/accbarroso1   

Ex.: Abrindo-se a torneira A, um reservatório ficará cheio numa hora. Abrindo-se a torneira B, encherá o reservatório em 2 horas, e abrindo-se a torneira C, encherá em 3 horas. Quando estará o reservatório cheio de água se abrirmos as torneiras simultaneamente?
Solução pela matemática tradicional:

Solução pelas dicas:
Usa-se o macete: inverte, soma e inverte


fonte:matematicapratica.com

Semelhança

SEMELHANÇA


Conceito:

Duas figuras são semelhantes se tiverem a mesma forma (não importa o tamanho).


EXEMPLOS




Dizdemos que:

-- Duas circunferências são sempre semelhantes.
-- Dois quadrados são sempre semelhantes.


TRIÂNGULO SEMELHANTES


Observe que:
-- Os ângulos correspondentes são congruentes.
-- Os lados correspondentes são proporcionais

Então:

Dois triângulos semelhantes têm ângulos correspondentes congruentes e lados correspondentes proporcionais

em simbolos:

Observação: A constante K é chamada razão de semelhança


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


Solução:

Como os triângulos são semelhantes, temos:

a) 3/6 = x/8 =y/11

3/6 = x/8
6x= 24/6
x = 4

b) 3/6 = y/11
6y = 33
y = 5,5

EXERCÍCIOS

1) Sabendo-se que os triângulos são semelhantes, calcule x e y



TEOREMA FUNDAMENTAL

Toda a reta paralela a um lado de um triângulo e que intercepta os outros dois lados determina um triângulo semelhante ao primeiro.


Devemos provar que os triângulos ADE e ABC têm os três ângulos correspondentes congruentes e os lados correspondentes proporcionais.

1º parte


 2º Parte

Nos triângulos os lados correspondentes são proporcionais 
.


CASOS DE SEMELHANÇA DE TRIÂNGULO

Não é necessário conhecer todas as condições de semelhança de triângulos para chegar à conclusão de que eles são semelhantes basta algumas delas. 

1) CASO AA (ângulo - ângulo)

Dois triângulos são semelhantes se têm dois ângulos correspondentes congruentes.


2) CASO LAL (lado - ângulo - lado)

Dois triângulos são semelhantes se têm dois lados correspondentes proporcionais e o ângulo correspondente entre eles congruentes.

3) CASO LLL (lado --lado--Lado)

Dois triângulos são semelhantes se têm os lados correspondentes proporcionais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


1) Na figura abaixo, os triângulos são semelhantes. Calcular x


2) Na figura abaixo, os triângulos são semelhantes. Calcule x.


EXERCÍCIOS 


2) Calcule y:

3) Calcule x:



4) Calcule y , sabendo que os triângulos são semelhantes:

fonte:jmpgeograafia.blogspot.com.br

Matemática para 6º ano

RACIONALIZAÇÃO DE RADICAIS

Expressões Numéricas Envolvendo Multiplicação

Resolver uma expressão numérica significa encontrar um número resultante das operações indicadas. Nesse tipo de expressão envolvendo multiplicação, temos também a presença dos sinais da adição e da subtração, e os métodos resolutivos consistem em seguir as seguintes regras:

1º passo
Dar preferência às multiplicações.

2º passo
Após a resolução das multiplicações, resolva as adições, as subtrações, bem como a eliminação dos parênteses. Em seguida, a dos cochetes, e por final, a eliminação das chaves, realizando sempre o jogo de sinal pertinente à cada situação.


Exemplo 1

8 – 6 * [ (+ 2) * (– 5) – (– 6 + 7) * (–2 + 6)]
8 – 6 * [ ( – 10) – (+ 1) * (+ 4 )]
8 – 6 * [ –10 – (+ 4)]
8 – 6 * [ – 10 – 4 ]
8 – 6 * [ – 14]
8 + 84
+ 92


Exemplo 2

– { – [ (– 6 + 9) * (– 12 + 14) * (–7 + 10)]
– { – [ (+ 3) * (+ 2) * (+ 3)]
– { – [ + 18 ]
– { – 18 }
+ 18


Exemplo 3

{– [(+ 5 + 6) – (+ 7 – 9) * (–1 – 1)]} – {[(– 1 – 2) * (– 3 + 5) – 4]}

{ – [ (+ 11) – ( – 2) * ( – 2)]} –{[ (– 3) * (+ 2) – 4]}

{ – [ ( + 11) – (+ 4)]} – {[(– 6) – 4]}

{ – [ +11 – 4]} – {[– 6 – 4]}

{ – [+ 7]} – {– 10}

{ – 7} + 10

– 7 + 10

+ 3



Exemplo 4
{[(+ 12 + 7) – (+ 12 – 16) * (–7 – 1)]} * {[(– 8 – 2) * (– 4 + 5) – 14]}

{[(+ 19) – (– 4) * (– 8)]} * {[(– 10) * (+ 1) – 14]}

{[ (+ 19) – (+ 32)]} * {[( – 10) – 14]}

{+19 – 32} * { –10 – 14}

{ – 13} * { – 24}

+ 312



Exemplo 5
50 –{ 15 + [ 4² * ( 10 – 2 ) + 5 * 2 ] }

50 –{ 15 + [ 16 * 8 + 10 ]}

50 – { 15 + [ 128 + 10 ] }

50 – { 15 +138 }

50 – 153

– 103


Exemplo 6
100 – {[25 + ( –2 – 1 )]} * [(2 + 49) * (– 3 – 7)]

100 – {[25 + (– 3)]} * [(+ 51) * ( – 10)]

100 – {[25 – 3]} * [– 510]

100 – {22} * [– 510]

100 – {– 11220}
100 + 11220

+ 11320
Marcos Noé Pedro da Silva

Óxidos

Os óxidos são compostos binários, isto é, são substâncias formadas pela combinação de dois elementos, um deles é o oxigênio (que é o mais eletronegativo entre eles). Os óxidos se classificam em função do seu comportamento na presença de outros elementos como: água, bases e ácidos, sendo assim eles podem ser: básicos, ácidos, neutros, anfóteros, mistos, ou peróxidos, vejamos a diferença entre eles:

Óxidos básicos: o metal presente em sua fórmula, geralmente apresenta “carga elétrica” +1 e +2, ou seja, possuem caráter iônico.

Óxidos ácidos: no geral são formados por ametais e, apresentam caráter covalente.

Óxidos neutros: eles não reagem com água, ácido ou base, são covalentes, ou seja, sua composição é de ametais.

Óxidos anfóteros: pode se apresentar de dois modos. Em presença de um ácido se comportam como óxidos básicos, e na presença de uma base como óxidos ácidos.

Óxidos duplos ou mistos: quando dois elementos se unem e formam um óxido, esse vai ser denominado óxido misto.

Peróxidos: possuem em sua fórmula o grupo (O2) 2-.
Nos compostos CO2, SO2, Na2O, Fe2O3 e ZnO, entre outros, notamos a presença do elemento oxigênio ligado a mais um elemento. Tal característica permite reunir essas substâncias na categoria dos óxidos.

Óxidos são compostos binários em que o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.

Fórmula geral:

Ey+O2- → E2Oy

O composto OF2, por exemplo, seria um óxido?

Como o flúor é o único elemento mais eletronegativo que o oxigênio, concluímos que o composto OF2 não é óxido de flúor, mas sim o fluoreto de oxigênio.

Em um óxido, a ligação entre o oxigênio e outro elemento pode ser iônica ou covalente.
- Óxidos iônicos são compostos nos quais o oxigênio está ligado a um metal de baixa eletronegatividade, isto é, alcalinos e alcalinoterrosos, que fornecem elétrons para o oxigênio.

Exemplos: Li2O e MgO

- Óxidos moleculares, ou covalentes, são compostos nos quais o oxigênio está ligado a um elemento de grande eletronegatividade.

Exemplos: CO2 , SO2 e NO.

Nomenclatura dos Óxidos

Nomeamos os óxidos de acordo com os grupos de divisão:

Óxidos moleculares: “óxido de elemento“; antes da palavra óxido e do nome do elemento, colocamos os prefixos mono, di, tri, tetra, penta, etc. para indicar a quantidade de átomos de oxigênio e do elemento existentes na fórmula:

Exemplos:

CO2: dióxido de carbono

N2O5: pentóxido de dinitrogênio

Cl2O7: heptóxido de dicloro

O uso do prefixo mono é facultativo:

CO: monóxido de carbono ou óxido de carbono.

Óxidos iônicos: escrevemos a palavra óxido seguida da preposição de e do nome do elemento associado ao oxigênio.

Exemplos:

Na2O: óxido de sódio

CaO: óxido de cálcio

Caso o elemento, metal, forme dois cátions diferentes, a distinção é feita da mesma forma que para as bases e para os sais:

Exemplos:

FeO: óxido de ferro II ou óxido ferroso

Fe2O3: óxido de ferro III ou óxido férrico

Classificação dos Óxidos

Podemos classificar os óxidos em:
Básicos: reagem com água, formando uma base, e reagem com ácidos, formando sal e água. Para formar uma base, é necessário um cátion, portanto estes óxidos são todos iônicos. Exemplos:

K2O + H2O → 2KOH

K2O + 2HCl → 2KCl + H2O

Ácidos: reagem com água, formando ácido, e reagem com base, formando sal e água; estes óxidos são todos moleculares. Exemplos:

SO3 + H2O → H2SO4

SO3 + 2NaOH → Na2SO4 + H2O

Podemos considerar os óxidos ácidos como ácidos que perderam água; por isso eles são também chamados de anidridos (sem água):

Anfóteros: reagem tanto com ácido como com base. Exemplos:

Pb, ZnO, Al2O3 …

ZnO + H2SO4 → ZnSO4 + H2O

ZnO + 2NaOH → Na2ZnO2
Neutros ou Indiferentes: não reagem com água, nem com ácido, nem com base. São os óxidos:

CO , NO e N2O
www.infoescola.com

Desafios

DESAFIO



QUESTÃO 23: Das 96 pessoas que participaram de uma festa de confraternização dos

funcionários do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, sabe-se que

75% eram do sexo masculino. Se, num dado momento antes do término da

festa, foi constatado que a porcentagem dos homens havia se reduzido a 60%

do total das pessoas presentes, enquanto que o número de mulheres

permaneceu inalterado, até o final da festa, então a quantidade de

homens que haviam se retirado era



(A) 36.

(B) 38.

(C) 40.

(D) 42.

(E) 44.



SOLUÇÃO:



Inicialmente temos 96 participantes na festa, sendo 75% de homens.

Primeira conclusão ---> 100% (total) - 75% (homens) = 25% de mulheres



75% de 96 = 72. Ou seja, temos 72 homens.

25% de 96 = 24. Ou seja, temos 24 mulheres.



Em um dado momento saem algumas pessoas da festa. Como não sabemos quantas pessoas

restaram na festa, diremos que restaram X pessoas.



Sabemos que o número de mulheres não se alterou, ou seja, a festa ainda possui 24

mulheres.



Sabemos que o número de homens passou a ser de 60% do total de pessoas presentes da

Festa. Ou seja, número de homens é igual a 0,6X (60% de X)



Então: 0,6X + 24 = X

24 = 0,4X

X = 24 = 60

0,4



Então, 0,6X = 0,6 x 60 = 36. Ou seja restaram 36 homens na festa.



Logo, saíram da festa 72 – 36 = 36 homens. GABARITO: LETRA A
http://www.matematicaconcursos.com

Colônia

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br
Colônia
Quando os portugueses descobriram o Brasil, em 1500, estavam mais interessados na exploração das Índias, terra rica em especiarias. Quando o perigo de uma invasão se tornou claro, enviaram expedições de colonização. A primeira expedição, chefiada por Martim Afonso de Souza, aportou em terras tupiniquins em 1532. Chegaram ao litoral paulista, onde hoje é a cidade de São Vicente, e começaram a colonização.

A primeira medida tomada foi iniciar uma plantação de cana-de-açúcar. O Brasil era vasto em plantações de pau-brasil, uma madeira de cor avermelhada que deu nome ao país. Mas a extração da madeira não era uma atividade muito lucrativa. Depois do plantio da cana, outra medida tomada foi a construção de um engenho. O comércio europeu tinha muito interesse no açúcar.

Como era inviável a coroa portuguesa enviar trabalhadores ao Brasil, trataram de recrutar trabalhadores nativos. Os indígenas possuíam sua cultura própria, tinham seus costumes e falavam seu próprio idioma. Pelo uso da força, foram escravizados pelos invasores e enviados aos engenhos para trabalharem na produção do açúcar. Mas a Igreja portuguesa interviu. Como tinha interesses na evangelização dos nativos e no trabalho deles em suas missões espalhadas pela colônia, a Igreja proibiu a escravidão de indígenas no Brasil. Em 1539, Duarte Coelho, donatário de Pernambuco, enviou um pedido ao rei para lhe enviar escravos aprisionados em Guiné. Iniciou-se, então, a escravidão de negros no Brasil.

A medida tomada mostrou-se eficaz, pois o negro, mais forte que o índio, rendia mais. Calcula-se que mais de três milhões e meio de africanos foram trazidos ao Brasil. Trouxeram consigo sua cultura e seus costumes. Através da mistura de negros, índios e europeus, o Brasil foi formando sua cara, um povo miscigenado.

Divisão de polinômios

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com        


Polinômio é uma expressão algébrica composta por dois ou mais monômios. Na divisão de polinômios, utilizamos duas regras matemáticas fundamentais: realizar a divisão entre os coeficientes numéricos e divisão de potências de mesma base (conservar a base e subtrair os expoentes).
Quando trabalhamos com divisão, utilizamos também a multiplicação no processo. Observe o seguinte esquema:
Vamos dividir um polinômio por um monômio, com o intuito de entendermos o processo operatório. Observe:

Exemplo 1:
Caso queira verificar se a divisão está correta, basta multiplicar o quociente pelo divisor, com vistas a obter o dividendo como resultado.

Verificando → quociente * divisor + resto = dividendo4x * (3x² + x – 2) + 0
12x³ + 4x² – 8x

Caso isso ocorra, a divisão está correta. No exemplo a seguir, iremos dividir polinômio por polinômio. Veja:

Exemplo 2:
Verificando → quociente * divisor + resto = dividendo(2x – 5) * (5x – 9) + (–5)
10x² – 18x – 25x + 45 + (–5)
10x² – 43x + 45 – 5
10x² – 43x + 40


Observe o exemplo de número 3:
Verificando → quociente * divisor + resto = dividendo
(3x² + x – 1) * (2x² – 4x + 5) + 0
6x4 – 12x³ + 15x² + 2x³ – 4x² + 5x – 2x² + 4x – 5
6x4 – 10x³ + 9x² + 9x – 5


Exemplo 4:

Verificando → quociente * divisor + resto = dividendo
(4x – 5) * (3x² – x + 2) + (2x + 7)
12x³ – 4x² + 8x – 15x² + 5x – 10 + (2x + 7)
12x³ – 19x² + 13x – 10 + 2x + 7
12x³ – 19x² + 15x – 3
Por Marcos Noé

A água na história do homem

O Homem primitivo
O ser humano não consegue viver longe da água que bebe e dos resíduos que produz. Essa parece ser uma preocupação que acompanha as civilizações desde as épocas mais remotas.
Embora, com o passar dos tempos, a humanidade tenha aperfeiçoado muitas técnicas para coletar água e afastar os detritos, o problema permanece até os dias de hoje.
Os povos primitivos utilizavam métodos simples para recolher as águas das chuvas, dos rios e dos lagos.
Na sua fase nômade, em que mudava constantemente de lugar, o homem deixava restos de alimentos e dejetos acumulando-se dentro da própria habitação.
Lixo
É evidente que a quantidade de detritos produzida era insuficiente para causar alterações ambientais. Os hábitos da população primitiva eram extremamente simples e consumia-se apenas o essencial para a sobrevivência. Além disso, as populações da época eram constituídas de poucas pessoas.
A partir do momento em que o homem passou a desenvolver o desmatamento e a agricultura tiveram início os processos de modificação dos recursos naturais como o solo e a água. A produção de lixo, esgotos e outros detritos começou a formar grandes acúmulos que favoreceram a proliferação de ratos e insetos e a poluição dos rios.
As civilizações antigas
Com o decorrer do tempo, as necessidades humanas e o crescimento da população passaram a exigir quantidades cada vez maiores de água e facilidade de acesso ás fontes existentes . Ao mesmo tempo, eram procuradas novas fontes de suprimento, inclusive no subsolo.
Na América, os incas e mesmo as civilizações mais antigas já construíam numerosos sistemas de canalização de águas para irrigação, principalmente nas terras áridas da costa do Peru.
Os egípcios dominavam técnicas sofisticadas de irrigação do solo na agricultura e métodos de armazenamento de líquido, pois dependiam das enchentes do Rio Nilo.
Agricultura
Agricultura na região do Nilo
As construções destinadas ao transporte de água, chamadas de aquedutos, eram grandiosas, principalmente entre os romanos. Essas obras abasteciam dezenas de termas ( ou banhos públicos ), muito apreciadas pela população da época. Além disso , os aquedutos supriam as cidades com a água dos lagos em fontes artificiais. Os romanos também se destacaram na construção de redes de esgotos e de canalizações para escoamento das águas de chuvas na cidade.
Por volta do ano 300 d.C., existiam em Roma mais de 300 banhos públicos. Consumiam-se cerca de 3 milhões de litros de água por dia. As termas eram construções sofisticadas, com piscinas de água quente, morna ou fira, ao lado de salas para a prática de esportes e massagem.
Para outras civilizaçoes, as residências construídas na Antiguidade, inclusive as pertencentes á nobreza, não possuíam sanitários. Nas cidades e no campo era comum as pessoas evacuarem diretamente no solo. A camada mais rica da população usava recipientes para fazer suas necessidades e em seguida descarregava o conteúdo em local próximo ás moradias. Quando chovia, as fezes eram levadas pelas enxurradas até os rios, contaminando a águas e disseminando doenças.
Naquela época, alguns povos já aravam o solo para o plantio da lavoura, sem adotar medidas que evitassem o transporte de terra pelas enxurradas, tornando as águas mais sujas de barro.
Para tornar a água limpa antes de ser utilizada nas atividade domésticas, certos povos, principalmente os egípcios e japoneses, filtravam o líquido em vasos de porcelana.
Da Idade Média á sociedade industrial
Durante a Idade Média, os hábitos dos camponeses e senhores eram semelhantes aqueles praticados pelas civilizações passadas. A situação se agravou com o início do desenvolvimento industrial, em meados do século XVIII, quando as fábricas de tecidos levaram os artesãos em massa para os grandes centros urbanos.
As áreas industriais cresciam rapidamente e os serviços de saneamento básico, como suprimento de água e limpeza de ruas, não acompanhavam essa expansão. Em consequência, o período foi marcado pela volta de graves epidemias, sobretudo do cólera e da febre tifóide, transmitidos pela água contaminada, que fizeram milhares de vítimas.
Inicialmente a Inglaterra e em seguida outros países europeus realizaram uma grande reforma sanitária. Foram instaladas as descargas líquidas, semelhantes as utilizadas atualmente, transportando os detritos para as canalizações de águas pluviais.
O Brasil foi um dos primeiros paises do mundo a implantar redes de coleta para escoamento das águas das chuvas. Porém esse sistema foi instalado somente no Rio de Janeiro e atendia a área da cidade onde estava instalada a aristocracia.
Atualmente, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia permitiu que fontes contaminadas se tornassem potáveis após tratamento. Hoje existem métodos diversificados para que o esgoto e o lixo não afetem a saúde e o meio ambiente. Porém, em toda a história da humanidade, a deterioração dos recursos naturais nunca atingiu tamanha proporção como nos dias atuais.
Uso da água nos séculos 20 e 21
No século 20, a população mundial triplicou, o que significa mais fábricas, mais desperdício, mais irrigação nas lavouras, etc. O consumo de água aumentou cerca de seis vezes e mais de um bilhão de pessoas atualmente vivem sem acesso a fontes de água de qualidade, de acordo com dados da ONU. Segundo a mesma fonte, cerca de dois bilhões e meio de pessoas vivem sem saneamento básico.
No Brasil, o uso dos recursos hídricos começa a ficar p r e o c u p a n t e : falta água na maioria das bacias do Nordeste, na Grande São Paulo, certas regiões de Minas Gerais, Bahia e em algumas áreas do Rio Grande do Sul. Possuímos 16% de água doce do planeta, d i s t r i b u ida de modo irregular. Cerca de 68% de nossos recursos hídricos estão no Norte, onde tem menos gente; apenas 3% estão no Nordeste e 6% no Sudeste, onde a população é maior.
Para evitar a crise da água, seriam necessários: evitar desperdício, interromper processos poluidores e criar novas maneiras de captação, controle e distribuição da água. Em alguns países, como EUA e Japão, há cidades onde a água do esgoto é tratada e vai para as torneiras.
Neste nosso projeto sobre a água, faremos a princípio, uma análise da água com suas propriedades, usos e ocorrência na Natureza, seguida da avaliação da poluição, da escassez Toda a água de abastecimento de Ribeirão Preto vem de um imenso reservatório de águas subterrâneas chamado Aqüífero Guarani, de onde é extraída pelo Daerp através de poços tubulares profundos.
O Aqüífero Guarani se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da Argentina, Paraguai e Uruguai. Ocupa uma área de 1,2 milhões de km2, dos quais 70% encontram-se no Brasil. É um dos maiores reservatórios subterrâneos de água do mundo. Foi batizado de Guarani em homenagem à nação indígena do mesmo nome que habitava a região.
Autoria: Ana Flávia da Cruz S. Silva

Freqüência Absoluta

Quando queremos levantar dados estatísticos devemos seguir os seguintes passos:
Escolher uma população estatística
• Classificar os dados escolhidos sobre uma população estatística.
• Escolher uma característica a ser observada na população. Essa característica é chamada de característica estatística.
• Elaborar uma tabela de dados com as características estatísticas.

Veja o exemplo:

Considere um grupo de 10 adolescentes de um colégio estadual. Iremos pesquisar dentre eles quantos lêem 2 livros por mês, quantos lêem 1 livro por mês e quantos não lêem. O quadro abaixo mostra essa pesquisa. Veja o resultado:

Dos 10 adolescentes que participaram da pesquisa:

5 lêem 2 livros por mês.
3 lêem 1 livro por mês.
2 não tem o hábito da leitura.

Veja o que podemos coletar dessa pesquisa:

População estatística: grupo dos 10 adolescentes.
Unidade estatística: cada adolescente que pertence ao grupo.
Variável estatística: quantidade de livros lidos por mês.

Quantidade de livros lidos (xi) Quantidade de adolescentes (Fi)
2 5
1 3
0 2
Total = 10

A primeira coluna contém os valores de xi que são as quantidades de livros lidos por mês e na segunda coluna contém os valores de Fi que é a quantidade de adolescentes que lêem livros durante o mês.

Os valores de Fi é a freqüência absoluta, ou seja, é o número de vezes que a variável estatística assume o valor Fi.

Observando os exemplos da tabela dizemos que:
A freqüência absoluta dos adolescentes que lêem 1 livro por mês é 3.
A freqüência absoluta dos adolescentes que lêem 0 livros por mês é 2.
Por Danielle de Miranda

Compostos orgânicos: características gerais

Líria Alves




A cetona é um composto orgânico
Os compostos orgânicos em sua maioria são formados pela ligação entre átomos de carbono e hidrogênio. Sendo assim, a atração entre elétrons das moléculas orgânicas é praticamente a mesma, essa propriedade nos leva a abordar uma característica dos compostos orgânicos: a polaridade.

Polaridade

Todas as ligações dos compostos orgânicos formadas somente por carbono e hidrogênio são apolares, pois os átomos unidos demonstram uma pequena desigualdade de eletronegatividade. Quando na molécula de um composto orgânico houver outro elemento químico, além de carbono e hidrogênio, suas moléculas passarão a apresentar certa polaridade.



Solubilidade

Compostos orgânicos são praticamente insolúveis em água, mas por outro lado, tendem a se dissolver em outros compostos orgânicos, sejam eles polares ou apolares. Toda regra tem exceção e alguns compostos orgânicos que são polares podem se dissolver na água, como o ácido acético, açúcar, álcool comum, acetona, etc.

Combustibilidade

A maioria dos compostos que são bons combustíveis, ou seja, se queimam com facilidade, são de origem orgânica.
Exemplos: gás utilizado em fogões, álcool dos automóveis.

Temperatura de fusão e de ebulição

Em geral as temperaturas de fusão e de ebulição dos compostos orgânicos são baixas. A baixa solubilidade dos compostos orgânicos apolares é responsável por pontos de fusão e ebulição menores comparados aos dos compostos inorgânicos, ou seja, as interações intermoleculares são mais fracas.

Outros fatores que influenciam a temperatura de ebulição e fusão de uma substância são o tamanho e a geometria da molécula. A geometria de uma molécula interfere em sua força intermolecular, quanto mais forte a ligação, mais elevado se tornará o ponto de ebulição. O tamanho também julga, quanto maior um composto, maior sua massa molecular e conseqüentemente, maior será seu ponto de ebulição.

Os jornais e a censura do regime militar

Professor de Matemática no Colégio Estadual Dinah Gonçalves
E Biologia na rede privada de Salvador-Bahia
Professor Antonio Carlos carneiro Barroso
email accbarroso@hotmail.com
Extraído de http://www.alunosonline.com.br

Os jornais e a censura do regime militar

Rainer Sousa


Ao centro, um censor revisa uma edição do “Estadão” antes que a mesma chegasse às bancas de jornal.
Quando falamos em censura, logo nos reportamos aos tempos em que a Ditadura Militar controlou os meios de comunicação e manifestações artísticas do país. Contudo, esse tipo de controle já é bastante antigo em nosso passado, sendo já percebido durante a colonização. Naqueles tempos, a Coroa Portuguesa e os inquisidores da Igreja atuavam na busca de publicações que pudessem ter conteúdo inapropriado. Até o século XVIII, o Brasil não possuía nenhuma loja ou empresa de tipografia.

Durante o regime militar, os órgãos de comunicação foram duramente vigiados para que nenhum tipo de informação ofensiva contra o governo chegasse ao conhecimento da população. Afinal de contas, o impacto de uma denúncia ou a realização de alguma crítica poderia instigar a oposição ao governo e, em pouco tempo, ameaçar a longevidade do regime de exceção que controlou a nação brasileira por praticamente duas décadas.

Muitas vezes, o mecanismo de repressão do governo nem precisava chegar a anular a publicação de uma matéria pronta. Os próprios editores e jornalistas sabiam que tipo de notícia poderia inflamar os ânimos dos representantes do regime. Em alguns casos, antes que uma notícia fosse divulgada, era comum que os censores enviassem bilhetes ou fizessem ligações que já determinavam aquilo que não iria para as páginas de jornal. Já em outras situações, a visita de um censor empreendia um controle ainda maior.

Para que algumas informações fossem repassadas, os comunicadores dessa época utilizavam de uma série de recursos para então divulgar mensagens bastante sugestivas. Falsas previsões do tempo anunciando “tempo fechado” ou a chegada de “fortes ventos” poderiam indicar que a censura atuou de modo ferrenho contra o jornal. Muitas vezes, uma censura realizada de última hora tinha a capacidade de desorganizar uma página inteira já diagramada para a edição do dia seguinte.

Buscando a denúncia da ação da censura, alguns jornais publicavam poemas famosos ou receitas no lugar das notícias vetadas. A censura chegou a proibir que as páginas ficassem em branco. Imagine encontrar os versos de Camões no meio de um caderno de política ou uma receita de pão de queijo entre as páginas policiais. A sensação de estranheza e desconforto era bem menor do que a dos repórteres e redatores que tinham informações inteiras arrancadas de um veículo de comunicação de grande circulação.

Com o processo de abertura, iniciado em 1978, observou-se que os jornais começaram a ter maior liberdade para cumprirem a sua função pública original. No entanto, isso não quer dizer que hoje vivamos em uma era de plenas liberdades. A maciça injeção de verbas públicas em alguns veículos de comunicação forçou diversos jornalistas a não escreverem determinados assuntos em prol da manutenção do seu emprego. Parece que os tempos são outros, mas os dilemas ainda vigoram de certo modo.