quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Óptica geométrica -b Tipos de fonte luminosa e de meios de propagação

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
email accbarroso@hotmail.com


Quando observamos os fenômenos físicos, notamos que muitos deles podem ser descritos geometricamente. A geometria, que como sabemos é um ramo da matemática, torna-se uma valiosa ferramenta através da qual os físicos traduzem as observações que fazem da natureza em uma linguagem adequada à análise dos fenômenos.

É assim com a astronomia e suas órbitas elípticas e com a mecânica e seus vetores. Também é assim no estudo das propriedades e comportamentos da luz, no ramo da física quechamamos de óptica geométrica.

O principal personagem do mundo da óptica é o raio de luz, que possui uma propriedade que facilita muito a interpretação geométrica de seu comportamento: eles se propagam em linha reta.

Raio de luz
Na verdade o raio de luz é uma abstração, uma figura teórica a partir do qual estudamos os feixes de ondas eletromagnéticas que constituem a luz, os mesmos que podemos ver emitidos de qualquer lanterna.

A lanterna, o sol e até mesmo os vagalumes são fontes primárias de luz, ou seja, corpos que geram luz a partir de alguma transformação físico-química que ocorre neles mesmos. Há também os corpos que não possuem luz própria mas são capazes de refletir a luz gerada por outros corpos. Estes corpos são chamados de fontes de luz secundárias. A lua cheia iluminando a noite é o exemplo mais comum de uma fonte de luz secundária.

Meios de propagação
Uma vez que a fonte de luz emitiu um feixe luminoso, ele passa a se propagar à velocidade de 300.000 Km/s no vácuo. Só que a luz também se propaga por outros meios que não o vácuo. Esses outros meios de propagação da luz são classificados de acordo com o modo como interagem com o feixe de raios de luz que incide sobre eles.

Com base nisso, os meios de propagação da luz podem ser transparentes, translúcidos ou opacos.

Meio de propagação transparente
Transparentes são os meios de propagação que se deixam atravessar pelos raios de luz sem afetar a ordenação de seus feixes. O ar atmosférico é transparente e, por isto, invisível, já que a luz o atravessa quase como se ele não existisse (note-se o quase: a rigor, o único meio totalmente transparente é o vácuo, mas para todos os efeitos práticos podemos estender a definição para outros meios cujas interações com a luz sejam pequenas demais para ser percebidas a olho nu).

A figura que segue mostra um feixe de raios de luz atravessando um meio de propagação transparente.

Meios transparentes são atravessados pelos raios luminosos sem afetar a orientação dos feixes. O observador enxerga a imagem do objeto vista através do corpo sem distorções.


Meio de propagação translúcido
Os meios translúcidos também se deixam atravessar pelos raios de luz, mas, ao contrário do que ocorre nos meios transparentes, esta passagem não se dá sem interações nas quais o meio afeta a orientação dos raios, fazendo com que objetos vistos através de meios translúcidos pareçam deformados.

A figura abaixo representa o comportamento dos raios de luz através dos corpos translúcidos:


Meios translúcidos são atravessados pelos raios luminosos, mas afetam a orientação dos feixes. O observador enxerga uma imagem distorcida do objeto vista através do corpo.


Meio de propagação opaco
Meios opacos são impermeáveis à luz, o que significa que estes meios bloqueiam os raios luminosos, que não conseguem atravessá-lo. Nesse caso, não é possível a um observador ver objetos através dele, conforme a figura:

Meios translúcidos são atravessados pelos raios luminosos, mas afetam a orientação dos feixes. O observador enxerga uma imagem distorcida do objeto vista através do corpo.


Meio de propagação opaco
Meios opacos são impermeáveis à luz, o que significa que estes meios bloqueiam os raios luminosos, que não conseguem atravessá-lo. Nesse caso, não é possível a um observador ver objetos através dele, conforme a figura:



Os raios de luz não atravessam meios opacos e um observador não pode ver através deles.


Princípios de óptica geométrica
Além de sua interação com os meios de propagação, o comportamento dos raios de luz é definido pelos princípios da óptica geométrica.

O primeiro princípio é o da propagação retilínea dos raios de luz, já comentado. Um raio de luz se propaga em linha reta em meios de propagação homogêneos. Em outras palavras: a luz se propaga em linha reta quando as características do meio não variam.

Quando o meio é heterogêneo ou a luz passa bruscamente de um meio para outro pode ocorrer o fenômeno da refração dos raios de luz, situação em que o feixe luminoso se desvia do seu curso original por conta de variações no meio.

É este fenômeno que produz aquele efeito conhecido do lápis que parece quebrado dentro do copo d'água, como se vê abaixo:


Os raios de luz se propagam em linha em reta em meios homogêneos. Quando há mudança de meios de propagação, como no caso do lápis imerso no copo de água, os raios se desviam de sua trajetória retilínea original e distorcem a imagem do lápis.

O segundo princípio da óptica geométrica é o da reversibilidade na trajetória da luz. A trajetória de um raio de luz continua a mesma quando seu sentido de propagação é invertido, como mostrado na próxima figura:

O raio de luz refletido segue a mesma trajetória tanto no sentido do ponto A para o ponto B quanto do ponto B para o ponto A.

Por fim, o terceiro princípio da óptica geométrica nos diz que os raios de luz são interpenetráveis ou independentes. Ou seja, quando dois feixes de luz se cruzam, cada um segue seu caminho sem ser afetado pelo outro.

A óptica geométrica explica o comportamento da luz de um modo tão exato que precisamos lembrar que a geometria é uma abstração matemática, enquanto a luz é real. Mais que isso: a luz é nossa principal fonte de percepção da realidade.
Carlos Roberto de Lana é professor e engenheiro químico.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Números Primos

Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 (um) e ele mesmo.
Exemplos:
1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
=> 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
=> 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo: 15 tem mais de dois divisores => 15 é um número composto.
  • Reconhecimento de um número primo
Para saber se um número é primo, dividimos esse número pelos números primos 2, 3, 5, 7, 11 etc. até que tenhamos:
=> ou uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,
=> ou uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de zero. Neste caso o número é primo.
Exemplos:
1) O número 161:
  • não é par, portanto não é divisível por 2;
  • 1+6+1 = 8, portanto não é divisível por 3;
  • não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
  • por 7: 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não é um número primo.
2) O número 113:
  • não é par, portanto não é divisível por 2;
  • 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
  • não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
  • por 7: 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
  • por 11: 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11), e além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.
EXERCÍCIOS
1 – O que é um número primo?
2 – Quais são os dez primeiros números primos?
3 – Qual é o único número par que é primo?
4 – Verdadeiro ou falso.
a) Todos os números primos são ímpares.
b) Existem números que são primos e compostos.
5 – Verifique se os números abaixo são primos ou compostos.
31 33 41 45 57 73 91 97 99 239
fonte: Cruz Junior Florisvaldo

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Transformações Lineares

  1. Obter a expressão geral da transformação linear T:R³toR² definida de tal modo que T(1,0,0)=(1,0), T(0,1,0)=(1,1) e T(0,0,1)=(1,−1). Depois de obter a forma geral, obtenha o vetor v em R³, tal que T(v)=(1,2).
    Para resolver este problema devemos escrever o vetor v=(x,y,z) como combinação linear dos elementos de C={e1,e2,e3} que é a base canônica de R³, que são e1=(1,0,0), e2=(0,1,0) e e3= (0,0,1). Assim
    (x,y,z) = a(1,0,0)+ b(0,1,0)+ c(0,0,1) = (a,0,0)+(0,b,0)+(0,0,c) = (a,b,c)
    Assim, x=a, y=b e z=c e como T é linear, segue que:
    T(x,y,z) = T[x(1,0,0)+ y(0,1,0)+ z(0,0,1)]
    = T[x(1,0,0)]+T[y(0,1,0)]+T[z(0,0,1)]
    = xT(1,0,0)+yT(0,1,0)+zT(0,0,1)
    = x(1,0)+y(1,1)+z(1,−1)
    = (x+y+z,y−z)
    assim, a forma geral da referida transformação linear é:
    T(x,y,z) = (x+y+z,y−z)
    Para obter o vetor v=(x,y,z) em R³ tal que T(x,y,z)=(1,2), tomaremos a forma T(x,y,z)=(x+y+z,y−z) exigindo que T(x,y,z)=(1,2). Basta resolver o sistema:
    x+y+z = 1
    y − z = 2
    Como o sistema possui três variáveis e duas equações lineares, este sistema terá infinitas soluções. Somando membro a membro as equações acima, obteremos x+2z=3, de onde segue que x=−2y+3. Se escolhermos y=1, obteremos x=1 e z=3 e assim obteremos um vetor em R com a propriedade desejada que é v=(1,1,3).
    Também podemos resolver este problema da seguinte forma:
    Como x=−2y+3 e y=z+2, escrevemos x em função de z para obter x=−2z−1.
    Desse modo, (x,y,z)=(−2z−1,z+2,z). Tomando z=t, podemos escrever as equações paramétricas da reta que tem a direção do vetor v=(−2,1,1) e passa pelo ponto P0= (−1,2,0).
    x(t)=−2t−1,    y(t)=t+2,    z(t)=t
    Poderíamos ainda escrever (x,y,z)=(3−2y,y,y−2).
  2. Obter expressão geral da transformação linear T:R³toR² tal que T(1,0,0)=(1,0), T(1,1,0)=(2,3) e T(1,1,1)=(4,7).
    Para resolver este problema escreveremos o vetor v=(x,y,z) como combinação linear dos elementos da base B={(1,0,0),(1,1,0),(1,1,1)} para obter
    (x,y,z) = a(1,0,0)+ b(1,1,0)+ c(1,1,1) = (a,0,0)+(b,b,0)+(c,c,c) = (a+b+c,b+c,c)
    Assim, x=a+b+c, y=b+c e z=c e desse modo:
    T(x,y,z) = T[x(1,0,0)+ y(1,1,0)+ z(1,1,1)]
    = T[x(1,0,0)]+T[y(1,1,0)]+T[z(1,1,1)]
    = xT(1,0,0)+yT(1,1,0)+zT(1,1,1)
    = x(1,0)+y(2,3)+z(4,7)
    = (x+2y+4z,x+3y+7z)

Referências bibliográficas

  1. Boyer,Carl Boyer. História da Matemática,Editora Edgard Blücher,São Paulo. Pag.424-427. 1974.
  2. Howard Eves. Introdução à História da Matemática. Tradução de Hygino H. Domingues. 3a.ed. Campinas-SP: Editora da UNICAMP. Pag.552-556. 2002.

Adição e subtração de polinômios

Marcelo Rigonatto




Operações com polinômios
As operações de adição e subtração de polinômios requerem a utilização de jogos de sinais, redução de termos semelhantes e o reconhecimento do grau do polinômio. A compreensão dessas operações é fundamental para o aprofundamento dos estudos futuros sobre polinômios. Vejamos como são realizadas as operações de adição e subtração com exemplos.

Adição de Polinômios.

Exemplo 1. Dados os polinômios P(x) = 8x5 + 4x4 + 7x3 – 12x2 – 3x – 9 e Q(x) = x5 + 2x4 – 2x3 + 8x2 – 6x + 12. Calcule P(x) + Q(x).

Solução:

P(x) + Q(x) = (8x5 + 4x4 + 7x3 – 12x2 – 3x – 9) + ( x5 + 2x4 – 2x3 + 8x2 – 6x + 12)
P(x) + Q(x) = (8x5 + x5 ) + ( 4x4 + 2x4 ) + ( 7x3 – 2x3 ) + (– 12x2 + 8x2 ) + (– 3x – 6x) + ( – 9 + 12)
P(x) + Q(x) = 9x5 + 6x4 + 5x3 – 4x2 – 9x + 3

Exemplo 2. Considere os polinômios:

A(x) = – 9x3 + 12x2 – 5x + 7
B(x) = 8x2 + x – 9
C(x) = 7x4 + x3 – 8x2 + 4x + 2

Calcule A(x) + B(x) + C(x).

Solução:
A(x) + B(x) + C(x) = (– 9x3 + 12x2 – 5x + 7) + (8x2 + x – 9) + (7x4 + x3 – 8x2 + 4x + 2)
A(x) + B(x) + C(x) = 7x4 + (– 9x3 + x3) + (12x2 + 8x2 – 8x2) + (– 5x + x + 4x) + (7 – 9 + 2)
A(x) + B(x) + C(x) = 7x4 – 8x3 + 12x2

Para a operação de adição valem as seguintes propriedades:

a) Propriedade comutativa
P(x) + Q(x) = Q(x) + P(x)

b) Propriedade associativa
[P(x) + Q(x)] + A(x) = P(x) + [Q(x) + A(x)]

c) Elemento neutro
P(x) + Q(x) = P(x)
Basta tomar Q(x) = 0.

d) Elemento oposto
P(x) + Q(x) = 0
Basta tomar Q(x) = – P(x)

Subtração de Polinômios.

A subtração é feita de maneira análoga à adição, mas deve-se ficar muito atento aos jogos de sinais. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 3. Considere os polinômios:

P(x) = 10x6 + 7x5 – 9x4 – 6x3 + 13x2 – 4x + 11
Q(x) = – 3x6 + 4x5 – 3x4 +2x3 + 12x2 + 3x + 15

Efetue P(x) – Q(x).

Solução:

P(x) – Q(x) = (10x6 + 7x5 – 9x4 – 6x3 + 13x2 – 4x + 11) – (– 3x6 + 4x5 – 3x4 +2x3 + 12x2 + 3x + 15)
P(x) – Q(x) = 10x6 + 7x5 – 9x4 – 6x3 + 13x2 – 4x + 11 + 3x6 – 4x5 + 3x4 – 2x3 – 12x2 – 3x – 15
P(x) – Q(x) = 13x6 + 3x5 – 6x4 – 8x3 + x2 – 7x – 4

Exemplo 4. Dados os polinômios:

A(x) = x3 + 2x2 – 3x + 7
B(x) = 5x3 + 3x2 – 2x + 1
C(x) = 6x3 + 5x2 – 5x + 8

Calcule A(x) + B(x) – C(x).

Solução:

A(x) + B(x) – C(x) = (x3 + 2x2 – 3x + 7) + (5x3 + 3x2 – 2x + 1) – (6x3 + 5x2 – 5x + 8)
A(x) + B(x) – C(x) = x3 + 2x2 – 3x + 7 + 5x3 + 3x2 – 2x + 1 – 6x3 – 5x2 + 5x – 8
A(x) + B(x) – C(x) = (x3 + 5x3 – 6x3) + (2x2 + 3x2 – 5x2) + (– 3x – 2x + 5x) + (7 + 1 – 8)
A(x) + B(x) – C(x) = 0 + 0 + 0 + 0 = 0

Cilindro

Considere dois planos, α e β, paralelos, um circulo de centro O e raio contido num deles, e uma reta r concorrente com os dois.

Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião de todos os segmentos paralelos a r, com extremidades no circulo e no outro plano.

Qualquer segmento paralelo a r, com extremidades nas duas circunferências, é chamado geratriz do cilindro, e o segmento com extremidades nos centros O e O’ dos círculos é denominado eixo do cilindro. A distância entre os planos α e β é a altura h do cilindro.

Classificação

Um cilindro é classificado segundo o ângulo formado pela geratriz com os planos das bases:

- Reto: geratriz perpendicular às bases e igual à altura;
- Oblíquo: todo cilindro que não é reto.

O cilindro reto é também chamado cilindro de revolução, pois pode ser obtido pela rotação de um retângulo em torno de um de seus lados.
[Cilindro]

Secção meridiana do cilindro

Chamamos secção meridiana de um cilindro, a interseção do cilindro com um plano que contém seu eixo.

Quando a altura de um cilindro reto é igual a 2R, a secção meridiana é um quadradode lado 2R e esse cilindro é denominado cilindro eqüilátero.

Áreas e volume do cilindro reto

A área de cada base do cilindro reto depende do raio R e é dada por:

Vamos calcular a área lateral:



A área total será:



Temos então que a área total é dada por:

O princípio de Cavalieri também nos permite concluir que o volume do cilindro reto é dado pelo produto da área da base pela altura ou pela geratriz:
[Cilindro]

www.infoescola.com

Adição e subtração de frações numéricas

São dois os casos em que ocorre adição ou subtração de frações numéricas. Veja-os:
Caso 1denominadores iguais.
Para adicionar ou subtrair frações numéricas com denominadores iguais, conserve o denominador e adicione (ou subtraia) os numeradores.
adicao-substracao-fracoes-algebricas-1
Caso 2denominadores diferentes.
Para adicionar ou subtrair frações numéricas com denominadores diferentes, encontre o m.m.c. dos denominadores, divida-o pelo denominador das frações iniciais e multiplique o quociente pelo numerador das mesmas.  Depois é só somar os numeradores obtidos.
adicao-substracao-fracoes-algebricas-2

Adição e subtração de frações algébricas

Da mesma forma que ocorre com as frações numéricas, as frações algébricas são somadas ou subtraídas obedecendo dois casos diferentes.
Caso 1denominadores iguais.
Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denominadores iguais, as mesmas regras aplicadas às frações numéricas aqui são aplicadas também.
adicao-substracao-fracoes-algebricas-3

Caso 2denominadores diferentes.
Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denominadores diferentes, siga as mesmas orientações dadas na resolução de frações numéricas de denominadores diferentes.
adicao-substracao-fracoes-algebricas-4

adicao-substracao-fracoes-algebricas-5

“Os números tem intenção e linguagem próprias.” 
Referência bibliográfica:BIANCHINI, Edwaldo. Matemática, 8º ano. – 7 ed. – São Paulo: Moderna, 2011.

Fonte www.infoescola.com

Equação do Segundo Grau

Chamamos de equação do 2º grau as equações do tipo:
Equação Segundo Grau
onde a, b e c são números conhecidos com a 0.
Exemplos:
1º) 2x2 – 3x + 5 = 0 (a = 2, b = –3 e c = 5)
2º) 5x2 + 7x = 0 (a = 5, b = 7 e c = 0)
3º) 4x2– 11 = 0 (a = 4, b = 0 e c = –11)
A – Resolução da equação do 2º grau
Exemplos:
1º) Resolver em R a equação:
x2-16=0
Notemos que nesta equação do 2º grau o coeficiente b é igual a zero por isto ela é chamada de equação do 2º grau incompleta. Vamos acompanhar a sua resolução:
x2-16=0 x2=16
x2-16=0 x = –4 ou x = +4

Assim: Equação do Segundo Grau

2º) Resolver em R a equação:
x2 + 11x = 0
Notemos que nesta equação do 2º grau o coeficiente c é igual a zero e por isto ela é chamada, também, de equação do 2º grau incompleta. Vamos acompanhar a sua resolução:
x2 + 11x = 0 x(x + 11) = 0

x2 + 11x = 0 x = 0 ou x + 11 = 0

x2 + 11x = 0 x = 0 ou x = –11

Assim: Equaçao do Segundo Grau

3º) Resolver em R a equação:
x2 + 4x + 4 = 16
Observemos que x2 + 4x + 4 é, na sua forma fatorada, é igual a (x + 2)2, então:
x2 + 4x + 4 = 16 passa a ser (x + 2)2 = 16
Assim:
x2 + 4x + 4 = 16 (x + 2)2 = 16

x2 + 4x + 4 = 16 x + 2 = –4 ou x + 2 = 4

x2 + 4x + 4 = 16 x = –6 ou x = 2
Assim: Equação do Segundo Grau

4º) Resolver em R a equação:
x2– 6x + 5 = 0
Observemos que x2– 6x + 5 não é um quadrado perfeito, donde se conclui que o procedimento utilizado no exemplo anterior não poderá repetido. Não poderá ser repetido a menos que façamos algumas modificações na equação, como veremos a seguir:
x2é “o quadrado do primeiro”, 6x é “duas vezes o primeiro (que é x) pelo segundo”, logo, o segundo só poderá ser o número 3 e, assim, “o quadrado do segundo será igual a 9”. Como o quadrado perfeito só aparecerá se tivermos x2 – 6x + 9, acrescentaremos aos dois membros da igualdade o número 9.
Assim:
x2 – 6x + 5 = 0 x2– 6x + 5 + 9 = 9

x2– 6x + 5 = 0 x2– 6x + 9 = 4

x2– 6x + 5 = 0 (x – 3)2 = 4

x2– 6x + 5 = 0 x – 3 = –2 ou x – 3 = 2

x2 – 6x + 5 = 0 x = 1 ou x = 5
Assim: Equação Segundo Grau
B – Fórmula de Bhaskara
Vamos resolver a equação: ax2 + bx + c = 0, que é a forma geral da equação do 2º grau.
Inicialmente multiplicamos os dois membros da igualdade por a. Teremos:
a2x2+ abx + ac = 0
Notemos que a expressão:
Equação Segundo Grau
é um quadrado perfeito e, assim podemos acrescentar aos dois membros da igualdade o número Equação Segundo Grau.
a2x2 + abx + Equação Segundo Grau = Equação Segundo Grau
Logo:
Equação Segundo Grau
Chamando b2– 4ac de discriminante da equação do 2º grau, que será representado pela letra grega delta (delta), teremos:
Equação Segundo Grau
Dessa forma, resolvemos a equação do 2º grau com os coeficientes literais a, b e c o que nos permite estabelecer uma fórmula já nossa conhecida, chamada “fórmula de Bhaskara” a qual resolverá qualquer equação do 2º grau, bastando substituir os coeficientes pelos números na equação a resolver.
Equação Segundo Grau
Exemplo
Resolver em R a equação
5x2– 12x + 4 = 0
temos, a = 5, b = –12 e c = 4
substituindo na fórmula de Bhaskara.
Equação Segundo Grau
Observação: Se a equação não estiver na forma ax2 + bx + c = 0 deve ser preparada através das operações conhecidas tais como eliminação de denominadores, retirada de parênteses, dentre outras.
C. Discussão do Número de Soluções da Equação do 2º Grau
Quando resolvemos uma equação do 2º grau, já colocada na sua forma normal é importante observar que três casos podem surgir em relação ao cálculo do discriminante. Observe:
1º caso: > 0 A equação terá duas raízes reais e distintas.
Exemplo
Resolver em R:
Equação Segundo grau
2º caso: = 0 A equação terá duas raízes reais e iguais.
Exemplo
Resolver em R:
Equação Segundo grau
3º caso: < src="http://www.vestibulandoweb.com.br/matematica/teoria/seta-direita.gif" align="absmiddle" border="0"> A equação não terá raízes reais.
Exemplo
Equação Segundo grau
www.vestibulandoweb.com.br