terça-feira, 7 de abril de 2020

Equação Irracional

Equação Irracional é uma equação em que há incógnita em um ou mais radicais. São equações irracionais:
Equação Irracional
As raízes podem ter qualquer índice, mas no nosso estudo trataremos apenas das equações irracionais que apresentarem raízes quadradas. Não existe fórmula para resolver essas equações, mas temos um processo de resolução prático e seguro que nos conduz a equações cuja resolução já conhecemos.
Vamos acompanhar o método por meio de um exemplo.

Resolver a equação:
Equação Irracional

1º passo: Isolamos o radical num dos membros da equação. Se existir mais de um radical, escolher um deles e isolar.
Equação Irracional

2º passo: Elevamos ao quadrado os dois membros da equação.
Equação Irracional

3º passo: Resolvemos a equação.
Se na primeira vez que elevarmos a equação ao quadrado, continuar a existir a raiz quadrada, ela deve ser isolada e a equação será novamente elevada ao quadrado tantas vezes forem necessárias até que não exista mais nenhum radical.
Equação Irracional

4º passo: Dessa maneira, obtemos uma outra equação que não tem, necessariamente, o mesmo conjunto verdade da equação proposta. Quase sempre, a última equação admite todas as raízes da primeira e mais algumas raízes, chamadas de raízes estranhas, que não são raízes da primeira equação.
Para contornar este problema, iremos efetuar uma verificação para eliminar as raízes estranhas e obter o conjunto solução correto. Esta verificação consiste em substituir na equação original os valores de x obtidos.
Observe:
equação irracional
Notamos que 1 é solução da equação mas 6 não é, assim sendo:
S={1}

2. Mudança de Variável
Como já vimos a mudança de variável tem o objetivo de facilitar a resolução de equações que apresentem grau de dificuldade considerável. Veremos um exemplo de resolução a seguir.
Exemplo:
Equação Irracional
Primeiro, arrumamos a equação:
Equação Irracional
Faremos a seguinte troca:
Equação Irracional
Elevando ao quadrado, teremos:
Equação Irracional
Substituindo em (1):
Equação Irracional
Voltando à mudança variável:
Equação Irracional
Daí, teremos:
Equação Irracional
Bibliografia http://www.vestibulandoweb.com.br

Proporção





Polígonos Regulares e Circunferência

O cálculo de algumas medidas de polígonos regulares, como lado e apótema, pode ser realizado com a ajuda de uma circunferência. Para eventuais cálculos o polígono deve estar inscrito na circunferência, onde determinaremos a medida do lado e do apótema em função da medida do raio.

Quadrado inscrito na circunferência
Aplicando o Teorema de Pitágoras temos as seguintes relações:
Lado
Apótema

Hexágono inscrito na circunferência
Lado
Observe pela figura que foram formados 6 triângulos, todos equiláteros. Para verificarmos essa afirmação basta lembrarmos que o giro completo na circunferência possui 360º, dividindo esse valor entre os seis triângulos criamos ângulos com vértice no centro da circunferência iguais a 60º. Dessa forma, os ângulos da base de cada triângulo também medem 60º, assim concluímos que são equiláteros. Nesse caso temos que a medida do raio da circunferência é igual à medida do lado do hexágono.
Apótema

Para o cálculo da medida do apótema e do lado em relação a outros polígonos, devemos utilizar como referência as demonstrações realizadas, estabelecendo dependência com a medida do raio da circunferência.
Marcos Noé

Acústica

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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• Os sons são produzidos pela matéria em vibração; ao se deslocar no meio (o ar) qualquer corpo pode ser sede de um movimento vibratório
• Os diferentes níveis de pressão do ar que provocam o som são a base para calcular caixas acústicas
• O som se propaga em todas as direções dentro de um meio apropriado
• No ouvido as ondas atingem o tímpano, q começa a vibrar na mesma freqüência dessas ondas, e transmite ao cérebro por impulsos elétricos o som.
• O ouvido é um transdutor receptivo (dispositivo q transforma um tipo de energia em outro tipo)
• Ondas sonoras são longitudinais (pulsos longitudinais)
• Ouvido humano: 20Hz – 20000Hz (abaixo = infra-sons e acima=ultra-sons)
• Ondas sonoras audíveis: vibração de cordas, de colunas de ar, discos e membranas
• O som musical (agradável) é produzido por vibrações periódicas; o ruído (desagradável) é produzido por vibrações aperiódicas
• A maioria se transmite pelo ar, mas nas grandes altitudes os sons não são muito audíveis pq o ar é menos denso. (no ar denso as mols. gasosas estão mais próximas e transmitem a energia cinética entre si mais facilmente)
• Por isso sons não se transmitem no vácuo (não existe meio material para sua propagação)
• Os sólidos transmitem o som melhor q os líquidos, e estes melhor que os gases.
• Qto maior a vibração da fonte, maior a energia sonora, então qto maior a amplitude da onda maior a intensidade do som.
• Intensidade sonora: bel (B) ou decibéis.
• Acima de 160 dB podem romper o tímpano
• Altura do som: graves ou baixos têm freqüência menor - Agudos ou altos têm freqüência maior
• Onda sonora = onda material = onda mecânica (ondas na água, na corda ou mola tb são mecânicas)
REFLEXÃO
Reflexão
ECO = é o som refletido q se distingue do som direto
• Para ouví-lo é preciso estar a mais de 17m de distância do obstáculo refletor, pq o ouvido humano só distingue sons com intervalo de 0,1s
• O som (v =340m/s) percorre 34m nesse tempo

REVERBERAÇÃO = reflexões múltiplas q reforçam o som e prolongam-no durante algum tempo depois de cessada a emissão
• É o prolongamento propriamente dito
• Ocorre qdo o som refletido atinge o observador no instante em q o som direito está se extinguindo, ocasionando o prolongamento da sensação auditiva

ABSORÇÃO
• Propriedade dos materiais e formas existentes onde o som se propaga
• O raio refletido guarda menor potencial sonoro q o incidente

VELOCIDADE DO SOM
• o que se desloca são as ondas
• o deslocamento do feixe sonoro depende diretamente do meio onde ele se propaga
• qto mais denso o meio, maior a velocidade da propagação (levando em conta as características internas de cada material e a temperatura, sendo q a última pode alterar bastante as mols. do material)
• qto mais denso o material, mais próximas e rigidamente ligadas estão suas mols, o q aumenta a velocidade do som; a temperatura atua diretamente nessas 2 características
• a velocidade do pulso depende da intensidade da força de tração e da densidade do meio em q se propaga, qto maior a força de tração maior a velocidade de propagação.
• Qto mais a corda estiver esticada maior será a intensidade da força q uma parte exerce sobre as mais próximas.
• Qto maior a densidade do meio, menor a propagação do pulso. (fórmula de Taylor)Fórmula da Taylor

EFEITO DOPPLER
• É a variação do comprimento de onda (λ) devido ao movimento (afastamento/aproximação) da fonte emissora
• Mais comum o efeito Doppler sonoro
Efeito Dopplerfa= freqüência da fonte; vo= velocidade do observador; v = velocidade do som
• a freqüência aparentemente aumenta qd o observador se aproxima da fonte, e ao se afastar dela vo deve ser subtraído de v.
• no caso de movimento, temos
Efeito Doppler
• um corpo plástico (q se recupera de uma deformação) devolve a energia armazenada na deformação (resiliência); corpos elásticos conduzem melhor o som
RESSONÂNCIA
• todo sistema elástico possui uma freqüência natural de vibração; todo corpo reage a uma vibração em virtude de sua inércia;
• qd uma fonte sonora vibra na mesma frequencia de um sistema este passa a vibrar com grande intensidade = é a ressonância.

Autoria: Natalie Rosa Pires

Acetona

A acetona forma-se, juntamente com outros produtos, na destilação seca da madeira. Em casos patológicos, bem como após um jejum prolongado, a acetona parece na urina humana.

Existem certos microorganismos capazes de produzir a acetona durante o metabolismo dos hidratos de carbono - Bacillus macerans e Clostridium acetumbutiricum. Esse fato tem sido aproveitado para fins técnicos de preparação desse composto.

O método de Piria foi, no passado, utilizado industrialmente para se obter acetona. Hoje em dia, é sintetizado a partir do acetileno, segundo o esquema:

ZnO

2 C2H2 + 3 H2O - (CH3)2C=O + CO2 + 2 H2

400 ºC


Obs: Trata-se de uma reação estranha, difícil mesmo de ser compreendida.

A hidrogenação catalítica do isopropanol vem sendo usada, com muito sucesso, como processo industrial de preparação da acetona. Esse processo é identico ao da obtenção do formaldeído e do acetaldeído. Todavia desenvolveu-se um outro método de oxidação do isopropanol por meio de oxigênio do ar, na ausência de catalisadores.

420 - 460 ºC

(CH3)2CH-OH + O2 - (CH3)2C=O + H2O2

Obs: Essa reação constitui um bom processo de obtenção da água oxigenada.

Um método muito interessante, usado para preparar acetona industrialmente, consiste no rearranjo do hidroperóxido do cumeno. Fenol é preparado comercialmente nessa oxidação. O mecanismo desse rearranjo, que é catalisado por ácido, parece ser o seguinte:




A acetona, líquido incolor muito volátil, é largamente usada como matéria-prima para o preparo de diversas substâncias orgânicas. Todavia sua principal aplicação consiste ser solvente de inúmeros produtos, tais como acetato de celulose, lacas, resinas, acetileno, etc. É totalmente miscível com água, sendo também usada para homogeneização de misturas de solventes. Um derivado da acetona que apresenta ação hipnótica é o sulfonal (veja estrutura do composto abaixo).

Plano de Argand - Gauss

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Por volta do século XV, os matemáticos tinham um único pensamento: "O quadrado de um número positivo, bem como o de um número negativo, é positivo. Um número negativo não é quadrado de nenhum número, pois não existe raiz quadrada de um número negativo”.
Raízes quadradas de números negativos continuavam aparecendo, e o que mais preocupava os matemáticos da época era que essas raízes, sendo desenvolvidas de acordo com as regras algébricas, forneciam resultados satisfatórios, que não podiam ser obtidos de outra forma.
Foi através de estudos relacionados aos matemáticos Wessel, Argand e Gauss, que muitos resolveram associar os números a e b de um complexo a coordenadas de um ponto no plano, criando assim uma representação geométrica para um complexo.

A criação dos números complexos revolucionou, de certa forma, a Matemática, pois se criava mecanismos para obtenção de resultados envolvendo a raiz quadrada de um número negativo, até então um mistério. Os complexos são formados por uma parte real (x) e outra imaginária (y), assumindo a seguinte forma algébrica: z = x + yi. O número complexo pode ser representado no plano através de um ponto Q de coordenadas (x, y), sobre o eixo x marcamos a parte real e sobre o eixo y a parte imaginária de z. O ponto Q deve receber o nome de afixo ou imagem geométrica de z.


Representando geometricamente um número complexo

a) z = 1 + i, A(1,1)
b) z = 3 + 2i, B(3,2)
c) z = -2 + 4i, C(-2,4)
d) z = -3 -4i, D(-3,-4)
e) z = 2 + 2i, E(2,2)
f) z = 4i, F(0,4)
g) z = -5, G(-5,0)

Pará


Bandeira do Pará
Significado da bandeira: o vermelho representa a força da população paraense; a faixa branca, o Rio Amazonas e a linha do Equador (que “corta” o estado na porção norte); e a estrela azul simboliza o estado do Pará.
Com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, o Pará é o segundo maior estado do Brasil. Essa unidade federativa integra a Região Norte e faz fronteiras com o Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amazonas, Roraima, Amapá, Suriname, Guiana e com o Oceano Atlântico.
O Pará apresenta uma grande diversidade paisagística, abrigando áreas de cerrado, Floresta Amazônica, mangues e campos na ilha de Marajó. O relevo é caracterizado por planície, depressões e pequenos planaltos. A hidrografia é formada pelos rios Amazonas, Jari, Pará, Tapajós, Tocantins, Trombetas e Xingu.

Localização do Pará no mapa do Brasil
De acordo com dados do Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará é habitado por 7.558.078 pessoas, sendo o estado mais populoso da Região Norte. A maioria dos habitantes (68,5%) reside em áreas urbanas. Belém, capital estadual, é a cidade mais populosa: 1,3 milhão de habitantes.
Na economia, o estado se destaca pela grande produção de minério de ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro e estanho. A agropecuária baseia-se na criação de rebanhos bovinos, bubalinos, equinos e suínos, além do cultivo de cana-de-açúcar, laranja, mandioca, arroz, pimenta-do-reino, etc. O setor industrial, pouco diversificado, atua nos segmentos alimentício, madeireiro, mineração, químico e de alumínio.
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Fatoração

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O QUE SIGNIFICA FATORAR?

Fatorar significa transformar em produto

FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS

Fatorar um polinômio significa transformar esse polinômio num produto indicado de polinômios ou monômios e polinômios .
A propriedade distributiva será muito usada sob a denominação de colocar em evidencia. Vejamos a seguir alguns casos de fatoração.

1) FATOR COMUM
Vamos fatorar a expressão ax + bx + cx

Ax + bx + cx = x . (a + b + c)

O x é fator comum e foi colocado em evidência.

Exemplos


Vamos fatorar as expressões

1) 3x + 3y = 3 (x + y)
2) 5x² - 10x = 5x ( x – 2)
3) 8ax³ - 4a²x² = 4ax²(2x – a)

EXERCÍCIOS

1) Fatore as expressões:

a) 4x + 4y = R: 4 ( x + y)b) 7a – 7b = R: 7 (a - b)c) 5x – 5 = R: 5 (x - 1)d) ax – ay = R: a (x - y)e) y² + 6y = R: y (y + 6)f) 6x² - 4a = R: 2 (3x² - 2a)g) 4x⁵ - 7x² = R: x² ( 4x³ - 7)
h) m⁷ - m³ = R : m³( m⁴- 1)
i) a³ + a⁶ = R: a³ ( 1 + a³)
j) x² + 13x = R: x(x + 13)k) 5m³ - m² =
l) x⁵⁰ + x⁵¹ =
m) 8x⁶ - 12x³ =
n) 15x³ - 21x² =
o) 14x² + 42x =
p) x²y + xy² =

2) Fatore as expressões:

a) 2a – 2m + 2n = R: 2 (a -m+n)b) 5a + 20x + 10 = R: 5(a + 4x + 2)c) 4 – 8x – 16y = R: 4(1 - 2x - 4y)d) 55m + 33n = R: 11(5m + 3n)e) 35ax – 42ay =
f) 7am – 7ax -7an =
g) 5a²x – 5a²m – 10a² =
h) 2ax + 2ay – 2axy =

3) Fotore as expressões:

a) 15x⁷ - 3ax⁴ =
b) x⁷ + x⁸ + x⁹ =
c) a⁵ + a³ - a² =
d) 6x³ -10x² + 4x⁴ =
e) 6x²y + 12xy – 9xyz =
f) a(x -3) + b(x -3) =
g) 9 ( m + n )- a( m –n)


2) AGRUPAMENTO
Vamos fatorar a expressão ax + bx + ay + by

ax + bx + ay + by
x( a + b) + y ( a+ b)
(a + b) .( x +y)

Observe o que foi feito:

Nos dois primeiros temos “x em evidencia”
Nos dois últimos fomos “y em evidência”
Finalmente “ (a + b) em evidência”
Note que aplicamos duas vezes a fatoração utilizando o processo do fator comum

Exemplos:

Vamos fatorar as expressões:

1º exemplo

5ax + bx + 5ay + by
x.( 5a + b) + y (5a + b)
(x + y) (5a + b)

2º exemplo

x² + 3x + ax + 3a
x(x + 3) + a ( x + 3)
(x + 3) . ( x + a)


EXERCÍCIOS

1) Fatore as expressões:

a) 6x + 6y + ax + ay =
b) ax + ay + 7x + 7y=
c) 2a + 2n + ax +nx=
d) ax + 5bx + ay + 5by =
e) 3a – 3b + ax – bx =
f) 7ax – 7a + bx – b =
g) 2x – 2 + yx – y =
h) ax + a + bx + b =

2) Fatore as expressões:

a) m² + mx + mb + bx=
b) 3a² + 3 + ba² + b =
c) x³ + 3x² + 2x + 6 =
d) x³ + x² + x + 1 =
e) x³ - x² + x – 1 =
f) x³ + 2x² + xy + 2y =
g) x² + 2x + 5x + 10 =
h) x³ - 5x² + 4x – 20 =


3) DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS Vimos que : ( a+ b ) (a –b) = a² + b²
Sendo assim: a² + b²= ( a+ b ) (a –b)
Para fatorar a diferença de dois quadrados, basta determinar as raízes quadradas dos dois termos.

1º exemplo

x² - 49 = (x + 7) ( x – 7)


2º exemplo

9a² - 4b² = ( 3a + 2b) (3a – 2b)

Exercícios

1) Fatore as expressões:

a) a² - 25 =
b) x² - 1 =
c) a² - 4 =
d) 9 - x² =
e) x² - a² =
f) 1 - y² =
g) m² - n² =
h) a² - 64 =

2) Fatore as expressões

a) 4x² - 25 =
b) 1 – 49a² =
c) 25 – 9a² =
d) 9x² - 1 =
e) 4a² - 36 =
f) m² - 16n² =
g) 36a² - 4 =
h) 81 - x² =
i) 4x² - y²=
j) 16x⁴ - 9 =
k) 36x² - 4y² =
l) 16a² - 9x²y² =
m) 25x⁴ - y⁶ =
n) x⁴ - y⁴ =


4) TRINÔMIO QUADRADO PERFEITO

Vimos que:

(a +b)² = a² + 2ab + b² Logo a² + 2ab + b² = (a +b)²

(a -b)² = a² - 2ab + b² Logo a² - 2ab + b² = (a -b)²

Observe nos exemplos a seguir que:
Os termos extremos fornecem raízes quadras exatas.
Os termos do meio deve ser o dobro do produto das raízes.
o resultado terá o sinal do termo do meio.

EXERCÍCIOS

1) Coloque na forma fatorada as expressões:

a) x² + 4x + 4 = R:(x + 2)²b) x² - 4x + 4 = R:(x -2)²c) a²+ 2a + 1 = R: (a + 1)²d) a² - 2a + 1 = R: (a – 1)²e) x²- 8x + 16= R: ( x – 4)²f) a² + 6a + 9 = R: (a + 3)²g) a² - 6a + 9 = R: (a + 3)²h) 1 – 6a + 9a² = R: (1 – 3a)²
2) Fatore as expressões

a) m² -12m + 36=
b) a² + 14a + 49 =
c) 4 + 12x + 9x² =
d) 9a² - 12a + 4 =
e) 9x² - 6xy + y² =
f) x² + 20x + 100 =
g) a² - 12ab + 36b² =
h) 9 + 24a + 16a² =
i) 64a² - 80a + 25 =
j) a⁴ - 22a² + 121
l) 36 + 12xy +x²y²
m) y⁴ - 2y³ + 1

Unidades de Conservação Características das áreas de proteção integral Alice Dantas Brites

Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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A idéia de proteger áreas com características naturais ou culturais relevantes e, desta maneira, resguardar seus recursos, não é nova. Existem indícios de que esta prática já era realizada desde a Antiguidade por algumas civilizações, como, por exemplo, os egípcios.

Porém, a primeira área que segue o conceito moderno de conservação, aliando esta ao uso público, foi o Parque de Yellowstone, criado em 1872, nos Estados Unidos. No entanto, na época em que foi criado, o principal objetivo do parque não era a conservação da biodiversidade, mas, sim, preservar a beleza cênica da região e propiciar atividades de lazer em sua área.

No Brasil, André Rebouças, engenheiro durante o governo de dom Pedro 2º, chegou a propor, em 1876, a criação dos parques da Ilha do Bananal, no Estado de Tocantins, e de Sete Quedas, no Paraná. Mas apenas no século 20 foram criados os primeiros Parques Nacionais do país: o de Itatiaia, em 1937, o da Serra dos Órgãos, em 1939, ambos no Rio de janeiro, e o Parque Nacional do Iguaçu, criado em 1939, no Paraná.

SNUC e Áreas de Conservação
No ano de 2000 foi criada no Brasil a lei que trata do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).

O SNUC foi elaborado após anos de discussões e tem como objetivo padronizar e instituir critérios para a criação, legislação, manejo e gestão de áreas protegidas, estabelecendo os diversos tipos de Unidades de Conservação (UCs) do país. Porém, a divisão ainda não é de todo clara, sendo que algumas categorias de UCs são muito similares, o que, por vezes, dificulta a processo de decisão sobre a criação de uma nova unidade.

Segundo o SNUC, Unidades de Conservação são áreas com limites definidos, dentro do território nacional, incluindo porções de água doce ou salgada, que possuem características naturais importantes. Essas áreas são protegidas por regimes de leis específicos, a fim de garantir sua preservação.

O principal objetivo das UCs é a manutenção da biodiversidade da área, bem como dos recursos naturais e genéticos associados a ela.

As UCs, entre outras funções, também têm um papel importante na conservação de espécies raras ou ameaçadas de extinção, na preservação ou recuperação das características naturais de ecossistemas, no estímulo ao desenvolvimento local sustentável, na promoção de pesquisas científicas e atividades educacionais, na proteção de locais de grande beleza cênica, de importância arqueológica ou cultural e na promoção do turismo ecológico.

Subtipos
Após a lei do SNUC, as Unidades de Conservação do Brasil passaram a ser subdivididas em dois grandes subtipos: áreas de proteção integral e áreas de uso sustentável.

As áreas de proteção integral possuem grandes restrições, sendo que as únicas atividades permitidas são: a pesquisa científica, atividades relacionadas à educação e, em alguns casos, o turismo. Já as áreas de uso sustentável permitem alguma exploração extrativista.

Dentre as áreas de proteção integral temos cinco categorias: Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. No caso das áreas de uso sustentável existem sete tipos: Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Desenvolvimento Sustentável, Reserva de Fauna, Área de Relevante Interesse Ecológico e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

A seguir veremos com mais detalhes os cinco tipos de áreas de proteção integral.

Estação Ecológica
As Estações Ecológicas têm como objetivo a conservação da biodiversidade e a realização de pesquisas científicas. Se existirem áreas particulares dentro dos limites da estação, estas são desapropriadas. Só são permitidas visitas com objetivos educacionais ou para pesquisas científicas. Para entrar numa estação ecológica é necessário obter uma licença fornecida pelo órgão responsável pela administração da unidade.

Existem mais de 8.000.000 ha de áreas destinadas a Estações Ecológicas no país. Alguns exemplos são a Estação Ecológica Juréia-Itatins, no Estado de São Paulo, que engloba áreas de Mata Atlântica e ecossistemas costeiros, e a Estação Ecológica Jutaí-Solimões, situada no Amazonas e que protege uma grande área de Floresta Amazônica.

Reserva Biológica
As Reservas Biológicas têm como objetivo a preservação total da biodiversidade e das demais características naturais presentes dentro dos seus limites. Não é permitida a presença de áreas particulares dentro da reserva. Só são permitidas visitas com finalidades educacionais ou científicas, mediante autorização do órgão administrador responsável pela reserva.

A área destinada às Reservas Biológicas no Brasil soma mais de 5.000.000 ha. Exemplos destas UCs são a Reserva Biológica da União, que engloba uma região de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, e a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, que inclui áreas de Mata Atlântica e ecossistemas costeiros, em Santa Catarina.

Parque Nacional
O Parque Nacional tem como objetivo a conservação de áreas que englobem ecossistemas com grande importância ecológica e de grande beleza cênica. Não são permitidas áreas particulares dentro dos seus limites. A visitação pública e o turismo ecológico, bem como as atividades científicas, são permitidos, desde que sigam as normas e restrições estabelecidas pelo órgão administrador do parque.

Os Parques Nacionais perfazem mais de 22.000.000 ha do território nacional. Exemplos: Parque Nacional da Serra da Bocaina, que engloba áreas de Mata Atlântica no Estado de São Paulo, Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, no Estado do Mato Grosso, e o Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizado em uma área de cerrado da Bahia.


IBAMA
Parque Nacional da Chapada Diamantina. Bahia.

Monumento Natural
O Monumento Natural tem como objetivo a conservação de locais de natureza rara e de extrema beleza cênica, como, por exemplo, cachoeiras e cânions. É permitida a presença de propriedades particulares, desde que estas não entrem em conflito com a conservação da área. A visitação pública e as atividades científicas são permitidas, mas seguindo as normas estabelecidas pelo órgão administrador da unidade.

Alguns exemplos são o Monumento Natural Monólitos de Quixadá, situado numa região de cerrado no Ceará, e o Monumento Natural da Cachoeira do Ferro Doido, na Bahia.

Monumento Natural Monólitos de Quixadá, Ceará

Refúgio de Vida Silvestre
Os Refúgios da Vida Silvestre são áreas destinadas à conservação e sobrevivência de espécies da fauna, local ou migratória, e da flora. Podem incluir áreas particulares, desde que estas não entrem em conflito com os objetivos de conservação das espécies. A visitação pública e as atividades científicas são permitidas seguindo as normas estabelecidas pelo órgão administrador da unidade.

A área ocupada por este tipo de UC é de cerca de 130.000 ha, sendo que uma das maiores é o Refúgio de Vida Silvestre das Veredas do Oeste Baiano, localizado na região do cerrado da Bahia.
*Alice Dantas Brites é professora de biologia e mestranda em Ciência Ambiental.

Polinômios adição

O procedimento utilizado na adição e subtração de polinômios envolve técnicas de redução de termos semelhantes, jogo de sinal, operações envolvendo sinais iguais e sinais diferentes. Observe os exemplos a seguir:

Adição

Exemplo 1

Adicionar x2 – 3x – 1 com –3x2 + 8x – 6.

(x2 – 3x – 1) + (–3x2 + 8x – 6) → eliminar o segundo parênteses através do jogo de sinal.

+(–3x2) = –3x2
+(+8x) = +8x
+(–6) = –6

x2 – 3x – 1 –3x2 + 8x – 6 → reduzir os termos semelhantes.

x2 – 3x2 – 3x + 8x – 1 – 6

–2x2 + 5x – 7

Portanto: (x2 – 3x – 1) + (–3x2 + 8x – 6) = –2x2 + 5x – 7


Exemplo 2

Adicionando 4x2 – 10x – 5 e 6x + 12, teremos:

(4x2 – 10x – 5) + (6x + 12) → eliminar os parênteses utilizando o jogo de sinal.

4x2 – 10x – 5 + 6x + 12 → reduzir os termos semelhantes.

4x2 – 10x + 6x – 5 + 12

4x2 – 4x + 7

Portanto: (4x2 – 10x – 5) + (6x + 12) = 4x2 – 4x + 7

Subtração

Exemplo 3

Subtraindo –3x2 + 10x – 6 de 5x2 – 9x – 8.

(5x2 – 9x – 8) – (–3x2 + 10x – 6) → eliminar os parênteses utilizando o jogo de sinal.

– (–3x2) = +3x2
– (+10x) = –10x
– (–6) = +6

5x2 – 9x – 8 + 3x2 –10x +6 → reduzir os termos semelhantes.

5x2 + 3x2 – 9x –10x – 8 + 6

8x2 – 19x – 2

Portanto: (5x2 – 9x – 8) – (–3x2 + 10x – 6) = 8x2 – 19x – 2


Exemplo 4

Se subtrairmos 2x³ – 5x² – x + 21 e 2x³ + x² – 2x + 5, teremos:

(2x³ – 5x² – x + 21) – (2x³ + x² – 2x + 5) → eliminando os parênteses através do jogo de sinais.

2x³ – 5x² – x + 21 – 2x³ – x² + 2x – 5 → redução de termos semelhantes.

2x³ – 2x³ – 5x² – x² – x + 2x + 21 – 5

0x³ – 6x² + x + 16

– 6x² + x + 16

Portanto: (2x³ – 5x² – x + 21) – (2x³ + x² – 2x + 5) = – 6x² + x + 16


Exemplo 5

Considerando os polinômios A = 6x³ + 5x² – 8x + 15, B = 2x³ – 6x² – 9x + 10 e C = x³ + 7x² + 9x + 20. Calcule:

a) A + B + C

(6x³ + 5x² – 8x + 15) + (2x³ – 6x² – 9x + 10) + (x³ + 7x² + 9x + 20)
6x³ + 5x² – 8x + 15 + 2x³ – 6x² – 9x + 10 + x³ + 7x² + 9x + 20
6x³ + 2x³ + x³ + 5x² – 6x² + 7x² – 8x – 9x + 9x + 15 + 10 + 20
9x³ + 6x² – 8x + 45

A + B + C = 9x³ + 6x² – 8x + 45

b) A – B – C

(6x³ + 5x² – 8x + 15) – (2x³ – 6x² – 9x + 10) – (x³ + 7x² + 9x + 20)
6x³ + 5x² – 8x + 15 – 2x³ + 6x² + 9x – 10 – x³ – 7x² – 9x – 20
6x³ – 2x³ – x³ + 5x² + 6x² – 7x² – 8x + 9x – 9x + 15 – 10 – 20
6x³ – 3x³ + 11x² – 7x² – 17x + 9x + 15 – 30
3x³ + 4x² – 8x – 15

A – B – C = 3x³ + 4x² – 8x – 15
extraido de www.mundoeducacao.com.br

Equações Matemáticas na Conversão de Temperaturas

No Brasil, a unidade de temperatura que utilizamos é o grau Celsius (ºC), diferente dos países de origem inglesa. Nesses países, a unidade usual é o Fahrenheit (ºF).
Através da observação e relação entre as duas temperaturas foi possível estabelecer uma fórmula geral capaz de transformar Celsius em Fahrenheit ou Fahrenheit em Celsius. Observe algumas relações de temperaturas:

0 ºC = 32 ºF 100 ºC = 212 ºF –20 ºC = –4 ºF

As análises matemáticas envolvendo situações comparativas entre temperaturas em graus Celsius e temperaturas em Fahrenheit originaram uma expressão algébrica no intuito de conversões de temperatura. Observe:

Exemplo 1
No Rio de Janeiro foi registrada a temperatura de 36 ºC. Qual seria a temperatura correspondente em ºF?
A temperatura em Fahrenheit correspondente a 36 ºC é 96,8ºF.


Exemplo 2
Qual a temperatura em graus Celsius correspondente a 70 ºF?
Existe outra forma de realizar a conversão. Observe:

Celsius → Fahrenheit
Multiplicamos a temperatura em ºC por 1,8 e somamos 32 ao resultado.


Exemplo 3
Converter a temperatura de 15 ºC para ºF.

15 x 1,8 = 27 + 32 = 59 ºF


Fahrenheit → Celsius
Subtraímos a temperatura em ºF por 32 e dividimos o resultado por 1,8.


Exemplo 4
Converter a temperatura de 40 ºF para ºC.

40 – 32 = 8 : 1,8 = 4,4 ºC

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática

Função

Chama-se polinomial toda função cuja lei que associa x à imagem de x é um polinômio. Por exemplo, são polinomiais as funções de definidas por: - f(x) = x3 – 5x2 + 3x + 1 - g(x) = x5 - h(x) = 3x + 1 Função polinomial de 1º grau Definição Chama-se polinomial de 1º grau toda função definida de em por: F(x) = ax +b Com a, b e a ≠ 0. Para que a linguagem ficar mais clara, vamos utilizar a expressão função de 1º grau, em vez de função polinomial de 1º grau. Gráfico da função de 1º grau O gráfico de uma função de 1º grau é uma reta. Veja o gráfico de f(x) = 2x – 3, com f:
Entendemos que o gráfico de f(x) = ax + b é uma reta, certamente só precisamos conhecer dois de seus pontos obviamente só precisamos conhecer dois de seus pontos para traçá-la. Esses pontos podem ser obtidos atribuindo-se dois valores arbitrário para x e determinando suas imagens. Porém, dois pontos bastante convenientes são aqueles em que a reta corta os eixos.
Assim, é importante você saber que: A reta corta o eixo Ox na raiz da função (f(x) = 0) A reta corta o eixo Oy no ponto definido por f(0) Por fim, sendo f(x) = ax + b → f(0) = b Desse modo, podemos dizer que a reta definida por f(x) = ax +b corta o eixo Oy no ponto de ordenada b. Veja como podemos construir o gráfico de f: → definida por f(x) = -2x +3 - A reta corta o eixo Oy no ponto de ordenada 3. -Cálculo da raiz de f(x) f(x) = 0 -2 +3 = 0 → x = A reta corta o eixo Ox no ponto de abscissa .
Função linear Definição Chama-se linear toda função defina de em por F(x) = ax Com a * Dese modo, a função linear é o caso particular da função de 1º. Grau, f(x) = ax + b, em que b = 0. Por isso, o gráfico de uma função linear é um reta que passa pela origem do sistema cartesiano, isto é: f(x) = ax → f(0) = 0 Assim, para fazer o gráfico de uma função linear basta determinar mais um de seus pontos. Por exemplo, o gráfico de f(x) = → f(3) = 2.
Dentre as funções lineares convém destacar estas duas: F(x) = x e f(x) = -x O gráfico da primeira é a reta bissetriz dos quadrantes ímpares (1º e 3º) e o da segunda é a bissetriz dos quadrantes pares.
A função f: → definida por f(x) = x é chamada função identidade.

NUMEROS RACIONAIS


Numero racional é todo o numero que pode ser escrito na forma a/b (com b diferente de zero)

Exemplos

a) 5 = 5/1
b) -2 = -2/1
c) 0,7 = 7/10
d) 2,83 = 283/100
e) 0,444... = 4/9
f) 0,7272... 72/99

Observe que:

- todo o número inteiro é um número racional
- toda decimal exata é um número racional
- toda decimal periódica é um número racional



NÚMEROS IRRACIONAIS

Os números que não podem ser escritos em forma de fração são chamados de números irracionais , os números irracionais têm infinitas casas decimais e não são periódicas.

Exemplos

a) 0,4137128.....
b) 7,1659314....
c) -0,4837616...
d) -2,8283541....

As raízes quadradas de números que não são quadrados perfeitos são também exemplos de números irracionais.

a) √2 = 1,4142....
b) √3 = 1,7320....



NUMEROS REAIS


A união dos conjuntos dos números racionais e irracionais chama-se conjunto dos números reais que será indicado com IR .

Exemplos

a) ¾ é um número racional. É também um número real
b) √7 é um número irracional .É também um número real

Obs: que todo o número natural é inteiro, todo o numero inteiro é também racional e todo o racional é também real



OPERAÇÕES EM IR – PROPRIEDADES

Todas as operações estudadas em Q e suas respectivas propriedades também são validas em IR. Para quaisquer numero reais a, b, c, temos:


ADIÇÃO

1) Fechamento
(a + b) € IR

2) Comutativa
a + b = b + a

3) Associativa
(a + b ) + c = a + ( b + c)

4) Elemento Neutro
a + 0 = 0 + a = a

5) Elemento oposto
a + (-a) = 0




MULTIIPLICAÇÃO

1) Fechamento
(a . b) € IR

2) Comutativa
a . b = b . a

3) Associativa
( a . b) . c = a . ( b . c)

4) Elemento Neutro
a . 1 = 1 . a = a

5) Elemento inverso
a . 1/a = 1 ( a ≠ 0 )



VALOR NUMÉRICO DE UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA

Observe os dois tipos de expressão matemáticas:

Expressão numéricas

a) 7 -1 + 4
b) 2. 5 – 3
c) 8² - 1 + 4

Expressões Algébricas

a) x + y – z
b) 2x – 4ª + 1
c) 3x² - 5x + 9

Expressões numéricas – possuem apenas números.
Expressões algébricas – possuem números e letras ou apenas letras


VALOR NÚMERICO DE UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA

Para obter o valor numérico de uma expressão algébrica, você deve proceder do seguinte modo:

1º Substituir as letras por números reais dados.
2º Efetuar as operações indicadas, devendo obedecer à seguinte ordem:

a) Potenciação
b) Divisão e multiplicação
c) Adição e subtração

IMPORTANTE!
Convém utilizar parênteses quando substituímos letras por números negativos

Exemplo 1

Calcular o valor numérica de 2x + 3a
para x = 5 e a = -4

2.x+ 3.a
2 . 5 + 3 . (-4)
10 + (-12)
-2

Exemplo 2

Calcular o valor numérico de x² - 7x +y
para x = 5 e y = -1

x² - 7x + y
5² - 7 . 5 + (-1)
25 – 35 -1
-10 – 1
-11



Exemplo 3

Calcular o valor numérico de :
2 a + m / a + m ( para a = -1 e m = 3)

2. (-1) + 3 / (-1) + 3
-2 + 3 / -1 +3
½

Exemplo 4

Calcular o valor numérico de 7 + a – b (para a= 2/3 e b= -1/2 )

7 + a – b
7 + 2/3 – (-1/2)
7 + 2/3 + 1 / 2
42/6 + 4/6 + 3/6
49/6


EXERCICIOS

1) Calcule o valor numérico das expressões:

a) x – y (para x =5 e y = -4) (R:9)
b) 3x + a (para x =2 e a=6) (R: 12)
c) 2x + m ( para x = -1 e m = -3) (R: -5)
d) m – 2 a ( para m =3 e a = -5) (R: 13)
e) x + y ( para x = ½ e y = -1/5) (R: 3/10)
f) a –b ( para a =3 e b = -1/2) (R: 7/2)

2) Calcule o valor numérico das expressões
a) a³ - 5 a (para a = -2) (R: 2)
b) x² - 2y ( para x = -3 e y =5) (R: -1)
c) 3a² - b² (para a = -2 e b = -7) (R: -37)
d) 5a² + 3ab (para a = -3 e b = 4) (R: 19)
e) a² + 4a (para a = 2/3) (R: 28/9)



EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

TERMO ALGÉBRICO OU MONÔMIO

Um produto de números reais, todos ou em parte sob representação literal, recebe o nome de monômio ou termo algébrico

Exemplos

a) 7x
b) 4/5 a²
c) -5x²y
d) –xyz

Em todo monômio destacamos o coeficiente numérico e a parte literal (formada por letras)

Exemplo

7x , coeficiente 7 e parte literal x
4/5a² coeficiente 4/5, parte literal a²
-5x²y coeficiente -5, parte literal x²y
-xyz coeficiente -1, parte literal xyz

Obs: todo o número real é um monômio sem parte literal



GRAU DE UM MONÔMIO

O grau de um monômio é dado pela soma dos expoentes de sua parte literal

Exemplo 1

Qual o grau do monômio 7x³y² ?

Solução:

Somando-se os expoentes dos fatores literais,temos 3 + 2 = = 5
resposta 5º



Exemplo 2

Qual o grau do monômio -8a²bc?
Solução:
Somando-se os expoentes dos fatores, temos: 2 + 1 + 1 = 4
resposta 4º grau

Observação:
O grau de um monômio também pode ser dado em relação a uma letra de sua parte literal.

Exemplo 3
7 x³y² - é de 3º grau em relação a x , é do 2º grau em relação a y

EXERCÍCIOS

1) De o grau de cada um dos seguintes monômios:

a) 5x² = (R: 2º grau)
b) 4x⁵y³ = (R: 8º grau)
c) -2xy² = (R: 3º grau)
d) a³b² = (R: 5º grau)
e) 7xy = (R: 2º grau)
f) -5y³m⁴= (R: 7º grau)
g) 6abc = (R: 3º grau)
h) 9x³y²z⁵ = (R: 10º grau)


POLINÔMIO COM UMA VARIÁRIAL

Polinômio é uma expressão algébrica de dois ou mais termos

Exemplos

1) 7x – 1
2) 8x² - 4x + 5
3) x³ + x² - 5x + 4
4) 4x⁵ - 2x³ + 8x² x + 7

Convém destacar que:

- Os expoentes da variável devem ser números naturais 1, 2, 3, 4, ......
- Os polinômios de dois termos são chamados binômios ( exemplo 1)
- Os polinômios de três termos são chamados trinômios (exemplo 2)
- Os polinômios com mais de três termos não tem nomes especiais. (exemplos 3 e 4)

GRAU DE UM POLINÔMIO A UMA VARIALVEL

O grau de um polinômio é indicado pelo maior expoente da variável

Exemplo

a) 7x⁴ - 3x² + 1 é um polinômio do 4º grau
b) x³ - 2x⁵ + 4 é um polinômio do 5º grau Em geral, os polinômios são ordenados segundo as potencias decrescentes da variáveis

Exemplos

5x³ + x⁴ + 6x – 7x² + 2 ( polinômio não ordenado)
x⁴ + 5x³ - 7x² + 6x + 2 ( polinômio ordenado)

Quando um polinômio estiver ordenado e estiver faltado uma ou mais potencias, dizemos que os coeficientes desses termos são zero e o polinômio é incompleto.

Exemplos

x⁴ + 5x + 1 ( polinômio incompleto)
x⁴ + 0x³ + 0x² + 5x + 1 (forma geral ou completa)


TERMOS SEMELHANTES

Dois ou mais termos são semelhantes quando têm a mesma parte literal

Exemplos

a) 5m e -7m são termos semelhantes
b) 2xy³ e 9y³x são termos semelhantes

Obs : não importa a ordem dos fatores literais Não são semelhantes os termos: 4x e 7x² observe que os expoentes de x são diferentes

EXERCICIOS

1) Quais pares de termos são sememlhantes?

a) 7a e 4a (X)
b) 2x² e -6x² (X)
c) 4y e 5y²
d) 8xy e –xy (X)
e) 5a e 4ab
f) 4ab e 5/8 ab (X)
g) 8xy e 5yx (X)
h) 4x²y e –xy
i) xy² e 2x²y
j) 3acb e abc (X)

REDUÇÃO DE TERMOS SEMELHANTES

Quando, numa mesma expressão, tivermos dois ou mais termos semelhantes podemos reduzi-los todos a um único termo, usando a propriedade distributiva

EXEMPLOS

1) 5x +3x – 2x = (5 + 3 – 2 )x = 6x
2) 7xy – xy + 5xy = (7 -1 + 5) xy = 11xy

Conclusão: somamos os coeficientes e conservamos a parte literal

EXERCÍCIOS

1) Reduza os termos semelhantes

a) 8a + 2a = (R: 10a)
b) 7x – 5x = (R: 2x)
c) 2y² - 9y² = (R: -7y²)
d) 4a² - a² = (R: 3a²)
e) 4y – 6y = ( -2y)
f) -3m² + 8m² = (R: 5m²)
g) 6xy² - 8y²x = (R: -2y²x)
h) 5a – 5a = (R: 0)

2) Reduza os termos semelhantes:

a) 7x – 5x + 3x = (R: 5x)
b) 2y – y – 10y = (R: -9y)
c) 4a + a – 7a = (R: -2a)
d) x² + x² - 2x² = (R: 0 )
e) ab – ab + 5ab = (R: 5ab)
f) 4x³ - x³ + 2x³ = (R: 5x³)
g) 10x – 13x – x = (R: -4x)
h) 8x – 10x + 4x = (R: 2x)

3) Reduza os termos semelhantes:

a) 8x + 1x/2 = (R: 17x/2)
b) 3a - 2a/3 = (R: 7a/3)
c) 1x/2 + 1x/3 = (R: 5x/6)
d) 2x/3 - 1x/2 = (R: 1x/6)
e) 1y/2 – 2y/5 = (R: 1y/10)
f) 2x + 1x/2 – 3x/4 = (R: 7x/4)

Há casos em que numa expressão há termos diferentes e termos semelhantes entre si. Observe que a redução só pode ser feita com termos semelhantes.

Exemplo 1

7x + 8y – 2x – 5y
7x -2x + 8y -5y
5x + 3y

Exemplo 2:

4a³ + 5a² + 7a – 2a² + a³ - 9a + 6
4a³+ a³+ 5a²– 2a²+ 7a- 9ª + 6
5a³ + 3a² - 2a + 6

EXERCÍCIOS

1) Reduza os termos semelhantes:

a) 6a + 3a – 7 = (R: 9a - 7)
b) 4a – 5 – 6a = (R: -2a - 5)
c) 5x² + 3x² - 4 = (R: 8x² - 4)
d) X – 8 + x = (R: 2x -8)
e) 4m – 6m -1 = (R: -2m -2)
f) 4a – 3 + 8 = (R: 4a + 5)
g) x² - 5x + 2x² = (R: 3x² - 5x)
h) 4a – 2m – a = (R: 3a - 2m)
i) Y + 1 – 3y = (R: -2y + 1)
j) X + 3xy + x = (R : 3x + 3xy)

2) Reduza os termos semelhantes

a) 7a – 2a + 4b – 2b = (R: 5a + 2b)
b) 5y² - 5x – 8y² + 6x = (R: -3y² + 1x)
c) 9x² + 4x- 3x² + 3x = (R: -6x² + 7x)
d) X + 7 + x – 10 – 1 = (R: 2x -4)
e) x³ - x² + 7x² + 10x³ + 4 = ( -11x³ + 6x² + 4)
f) 2x³ - 7x² + 4x – 2 + 8 – 3x² = ( R:
g) 4a²b – 3b² - 6b² - 2a²b – 1 = (R:

3) Reduza os termos semelhantes

a) 1/2x – 1/3y + x=
b) 4a- 1/2a + 5 - 1/3 =
c) 1/2a- 3a² + a + 3a = 9ª – 6a²
d) 4y – 3/5y + 1/2 + 1 = 34y + 15
e) 2m + 3 + m/2 – ½ = 10m +10


ELIMINAÇÃO DE PARÊNTESES, COLCHETES E CHAVES

Vamos lembrar que:
1) Ao eliminar parênteses procedimentos pelo sinal positivo(+),não troque os sinais dos termos incluídos nos parênteses.

Exemplo

2x + (5x – 3)
2x + 5x – 3
7x – 3

2) Ao eliminar parênteses precedidos pelo sinal negativo ( - ), troque os sinais dos termos incluídos nos parênteses.

Exemplo

7x – (4x – 5)
7x – 4x + 5
3x + 5

Obs: Para a eliminação de colchetes e chaves são validas as regras acima.

Exemplos 1

5x + (3x -4) – (2x – 9)
5x +3x – 4 -2x + 9
5x + 3x -2x -4 + 9
6x + 5

Exemplo 2

8x – [-2x + (10 + 3x – 7)]
8x –[-2x +10+3x-7]
8x +2x -10-3x+7
8x + 2x – 3x -10 +7
7x -3

Exemplo 3

2x² + { 3x – [ 6x – ( 3x² + x)]}
2x² + { 3x – [ 6x – 3x² - x]}
2x² + { 3x – 6x + 3x² + x}
2x² + 3x – 6x + 3x² + x
2x² + 3x² + 3x -6x + x
5x² -2x

EXERCÍCIOS

1) Reduza os termos semelhantes nas seguintes expressões algébricas:

a) 6x + (2x – 4) – 2 = (R: 8x – 6)
b) 7y -8 – (5y – 3) = (R: 2y – 5)
c) 4x – ( -3x + 9 – 2x) = (R: 9x – 9)
d) 3x – (-2x +5) – 8x + 9 = (R: -3x + 4)
e) 4x – 3 + (2x + 1 ) = (R: 6x – 2)
f) ( x + y ) – ( x + 2y) = (R: -y)
g) (3x – 2y) + ( 7x + y) = (R: 10x – y)
h) –(8x + 4) – ( 3x + 2) = (R: -11x – 6)

2) Reduza os termos semelhantes nas seguintes expressões algébricas

a) 5x + ( 3x – 2) – ( 10x – 8) = (R: -2x + 6)
b) 6x + (5x – 7) – (20 + 3x) = (R: 8x -27)
c) ( x + y + z ) + x – ( 3y + z) = (R: 2x – 2y)
d) (m + 2n ) – ( r - 2n ) – ( n + r) = (R: m + 3n – 2r)
e) –(6y + 4x ) + ( 3y – 4x ) – ( -2x + 3y) = (R: -6y – 6x)

3) Reduza os termos semelhantes nas seguintes expressões algébrica:

a) 6x² - [ 4x² + ( 3x – 5 ) + x = (R: 2x² - 4x + 5)
b) 3x + { 2y – [ 5x – ( y + x )]} = (R: -x + 3y)
c) -3x + [ x² - ( 4x² - x) + 5x] = (R: -3x² + 3x)
d) Xy – [2x + ( 3xy – 4x ) + 7x ] = (R: -2xy - 5x)
e) 8x – [( x + 2m) – ( 3x – 3m)] = (R: 10x – 5m)
f) X – ( b – c) + [ 2x + ( 3b + c) ]= (R: 3x + 2b + 2c )
g) –[x + ( 7 – x) – ( 5 + 2x) ]= (R: -2x -2)
h) {9x – [ 4x – ( x – y ) – 5y ] + y} = (R: 6x + 5y)
i) ( 3x + 2m) – [ (x – 2m) – ( 6x + 2m) ] = (R: 8x + 6m)
j) 7x³ - { 3x² -x – [ 2x – ( 5x³ - 6x²) – 4x ]} = (R: 2x³ + 3x² - x)
k) 2y – { 3y + [ 4y – ( y – 2x)+ 3x ] – 4x } + 2x = (R: 11y – 4x)
l) 8y + { 4y – [ 6x – y – ( 4x – 3y ) – y ] -2x } = (R: 6x + 4y)
m) 4x – { 3x + [ 4x – 3y – ( 6x – 5y ) – 3x ] – 6y }
n) 3x – { 3x – [ 3x – ( 3x –y ) – y ] –y } - y

4) Reduza os termos semelhantes:
a) -2n – (n – 8) + 1 = (R: -3n + 9)
b) 5 – ( 2x – 5) + x = (R: -x +10)
c) 3x + ( -4 – 6x) + 9 = (R: -3x +5)
d) 8y – 8 – ( -3y + 5) = (R: 11y – 13)
e) X – [ n + (x + 3) ] = (R: -n -3)
f) 5 + [x – ( 3 – x) ] = (R: 2x + 2)
g) x² - [ x – (5 - x²)] = (R: -x + 5)
h) 5x – y – [x – (x - y)] = (R: 5x – 2y)

5) Reduza os termos semelhantes:

a) 2x + ( 2x + y) – ( 3x – y) + 9x = (R: 10x + 2y)
b) 5x – { 5x – [ 5x – ( 5x – m ) – m ] –m } – m = (R: 0)
c) – { 7x – m – [ 4m – ( n – m – 3x) – 4x ] + n } = (R: -8x + 6m -2n)
d) 5xy – { - (2xy + 5x )+ [3y – (-xy +x + 3xy)]} = (R: 11xy + 6x - 3y)
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