As células-tronco podem ser divididas em dois tipos: as embrionárias e as adultas.
(I) As CTE (células-tronco embrionárias)
Células obtidas da fase embrionária de uma espécie. No caso da espécie humana, qualquer célula obtida do embrião, fase de até 8 semanas do desenvolvimento. A obtenção hoje dessas células é feita essencialmente a partir de embriões congelados em estoque nas clínicas de fertilização in vitro. Inclusive no Brasil, já existe autorização legal para a utilização para fins de pesquisa sobre esse tipo celular, conforme a Lei de Biossegurança (2005) criada e aprovada no Congresso Nacional, assinada pelo atual presidente da república, Sr. Luis Inácio Lula da Silva e mantido na íntegra pelos ministros do Supremo Tribunal Federal nesse ano.Há outras formas de obtenção mas ainda são hipóteses e formas recém-criadas. A clonagem terapêutica seria uma delas mas ainda não foi conseguida. Alguns pesquisadores já obtiveram as células-tronco com a técnica de diagnóstico pré-implantacional, técnica em que uma célula é extraída do embrião sem danos para ele. Essa célula removida é multiplicada em meio de cultura apropriado. Recentemente, um grupo japonês e outro norte-americano conseguiu obter as IPS ("células-tronco de pluripotência induzida"), a partir de células somáticas de pacientes.
A vantagem das CTEs é sua versatilidade. Elas podem virar qualquer tipo celular corporal, sendo chamadas de pluripotentes. A desvantagem é o seu controle. Ainda não foram usadas no tratamento humano porque ao invés de desenvolverem em tipos celulares de interesse, tornam-se tumores.
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