Geometria Analítica - Cônicas
ElipseConsiderando, num plano
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Por exemplo, sendo P, Q, R, S, F1 e F2 pontos de um mesmo plano e F1F2 <>
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Observações:
1ª) A Terra descreve uma trajetória elíptica em torno do sol, que é um dos focos dessa trajetória.
A lua em torno da terra e os demais satélites em relação a seus respectivos planetas também apresentam esse comportamento.
2ª) O cometa de Halley segue uma órbita elíptica, tendo o Sol como um dos focos.
3ª) As elipses são chamadas cônicas porque ficam configuradas pelo corte feito em um cone circular reto por um plano oblíquo em relação à sua base.
Elementos
Observe a elipse a seguir. Nela, consideramos os seguintes elementos:
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- focos : os pontos F1 e F2
- centro: o ponto O, que é o ponto médio de
- semi-eixo maior: a
- semi-eixo menor: b
- semidistância focal: c
- vértices: os pontos A1, A2, B1, B2
- eixo maior:
- eixo menor:
- distância focal:
Relação fundamental
Na figura acima, aplicando o Teorema de Pitágoras ao tri6angulo OF2B2 , retângulo em O, podemos escrever a seguinte relação fundamental:
a2 =b2 + c2
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Excentricidade
Chamamos de excentricidade o número real e tal que:
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Pela definição de elipse, 2c <>
Observação:Quando os focos são muito próximos, ou seja, c é muito pequeno, a elipse se aproxima de uma circunferência.
Equações
Vamos considerar os seguintes casos:
a) elipse com centro na origem e eixo maior horizontal
Sendo c a semidistância focal, os focos da elipse são F1(-c, 0) e F2(c, 0):
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Aplicando a definição de elipse
, obtemos a equação da elipse:
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b) elipse com centro na origem e eixo maior vertical
Nessas condições, a equação da elipse é:
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Considerando, num plano
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Por exemplo, sendo P, Q, R, S, F1 e F2 pontos de um mesmo plano e F1F2 = 2c, temos:
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A figura obtida é uma hipérbole. Observação:Os dois ramos da hipérbole são determinados por um plano paralelo ao eixo de simetria de dois cones circulares retos e opostos pelo vértice: | ![]() |
Elementos
Observe a hipérbole representada a seguir. Nela, temos os seguintes elementos:
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- focos: os pontos F1 e F2
- vértices: os pontos A1 e A2
- centro da hipérbole: o ponto O, que é o ponto médio de
- semi-eixo real: a
- semi-eixo imaginário: b
- semidistância focal: c
- distância focal:
- eixo real:
- eixo imaginário:
Excentricidade
Chamamos de excentricidade o número real e tal que:
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Como c > a, temos e > 1.
Equações
Vamos considerar os seguintes casos:
a) hipérbole com centro na origem e focos no eixo Ox
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F1 (-c, 0)
F2 ( c, 0)
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Aplicando a definição de hipérbole:
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Obtemos a equação da hipérbole:
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b) hipérbole com centro na origem e focos no eixo Oy
Nessas condições, a equação da hipérbole é:
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Hipérbole eqüilátera
Uma hipérbole é chamada eqüilátera quando as medidas dos semi-eixos real e imaginário são iguais:
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a = b
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Assíntotas da hipérbole
Assíntotas são retas que contêm as diagonais do retângulo de lados 2a e 2b.
Quando o eixo real é horizontal, o coeficiente angular dessas retas é
; quando é vertical, o coeficiente é
.
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![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image30.gif)
Equação
Vamos considerar os seguintes casos:
a) eixo real horizontal e C(0, 0)
As assíntotas passam pela origem e têm coeficiente angular
; logo, suas equações são da forma:
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image29.gif)
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image31.gif)
b) eixo vertical e C(0, 0)
As assíntotas passam pela origem e têm coeficiente angular
; logo, suas equações são da forma:
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image33.gif)
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image32.gif)
Parábola
Dados uma reta d e um ponto F
, de um plano
, chamamos de parábola o conjunto de pontos do plano
eqüidistantes de F e d.
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Assim, sendo, por exemplo, F, P, Q e R pontos de um plano
e d uma reta desse mesmo plano, de modo que nenhum ponto pertença a d, temos:
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Observações:
1ª) A parábola é obtida seccionando-se obliquamente um cone circular reto:
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image36.gif)
2ª) Os telescópios refletores mais simples têm espelhos com secções planas parabólicas.
3ª) As trajetórias de alguns cometas são parábolas, sendo que o Sol ocupa o foco.
4ª) A superfície de um líquido contido em um cilindro que gira em torno de seu eixo com velocidade constante é parabólica.
Elementos
Observe a parábola representada a seguir. Nela, temos os seguintes elementos:
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image37.gif)
- foco: o ponto F
- diretriz: a reta d
- vértice: o ponto V
- parâmetro: p
Então, temos que:
- o vértice V e o foco F ficam numa mesma reta, o eixo de simetria e.
Assim, sempre temos
.
![](https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/Image38.gif)
- DF =p
- V é o ponto médio de
Equações
Vamos considerar os seguintes casos:
a) parábola com vértice na origem, concavidade para a direita e eixo de simetria horizontal
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Como a reta d tem equação
e na parábola temos:
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-
;
- P(x, y);
- dPF = dPd ( definição);
obtemos, então, a equação da parábola:
y2 = 2px
|
b) parábola com vértice na origem, concavidade para a esquerda e eixo de simetria horizontal
Nessas condições, a equação da parábola é:
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