A moeda no Brasil Colônia
Rainer Sousa
No período colonial, mercadorias e moedas estrangeiras foram comumente empregadas em nossa economia.
No período colonial, o território brasileiro sofreu uma série de intervenções que visava atender os interesses particulares da metrópole portuguesa. Seguindo a cartilha mercantilista, a nação ibérica implantou negócios que passariam muito tempo organizando todo nosso fluxo econômico. Contudo, em meio esse processo de integração com a economia mercantil, pouco se fala sobre as características da economia interna.
Entre outras tantas perguntas que aparecem, temos certa curiosidade em descobrir como os colonizadores realizavam comércio sem a existência de uma moeda brasileira. Nas primeiras décadas do século XVI, a presença de moedas em nossa economia era possível somente pelas mãos dos portugueses. Estes, não se importando muito em desenvolver uma economia autônoma por aqui, acabavam forçando os colonos a movimentarem seus bens na base da troca.
Em vários relatos, os moradores da colônia fazem referência ao uso do açúcar como meio de pagamento. A falta de metais preciosos nos cofres lusitanos tornava essa situação ainda mais complicada. Contudo, no período em que o governo espanhol administrou as terras brasileiras, a disponibilidade de moedas para o comércio se tornou maior. Dessa forma, o chamado real hispano-americano circulou algum tempo em nossa economia.
No período em que estiveram dominando boa parte do litoral nordestino, os holandeses tiveram a preocupação de dinamizar a economia interna criando a primeira Casa da Moeda do Brasil, construída em 1645. Nesse tempo, fabricaram-se os florins e soldos, as primeiras moedas a serem fabricadas em terras tupiniquins. Quando reassumiu a colonização, o reino português decidiu reaproveitar as moedas existentes imprimindo o brasão da Coroa Lusitana por cima.
A primeira Casa da Moeda de origem lusitana surgiu em 1694, na cidade de Salvador. Os chamados réis (popularmente apelidados de patacas) foram a principal moeda nacional e circularam em nossa economia durante quase cento e quarenta anos. Essa primeira moeda era feita de prata e se dividia em exemplares de 20, 40, 80, 160 e 320 réis. Somente em 1834, doze anos após a independência, os cruzados foram fabricados a fim de definir uma moeda legitimamente nacional.
Entre outras tantas perguntas que aparecem, temos certa curiosidade em descobrir como os colonizadores realizavam comércio sem a existência de uma moeda brasileira. Nas primeiras décadas do século XVI, a presença de moedas em nossa economia era possível somente pelas mãos dos portugueses. Estes, não se importando muito em desenvolver uma economia autônoma por aqui, acabavam forçando os colonos a movimentarem seus bens na base da troca.
Em vários relatos, os moradores da colônia fazem referência ao uso do açúcar como meio de pagamento. A falta de metais preciosos nos cofres lusitanos tornava essa situação ainda mais complicada. Contudo, no período em que o governo espanhol administrou as terras brasileiras, a disponibilidade de moedas para o comércio se tornou maior. Dessa forma, o chamado real hispano-americano circulou algum tempo em nossa economia.
No período em que estiveram dominando boa parte do litoral nordestino, os holandeses tiveram a preocupação de dinamizar a economia interna criando a primeira Casa da Moeda do Brasil, construída em 1645. Nesse tempo, fabricaram-se os florins e soldos, as primeiras moedas a serem fabricadas em terras tupiniquins. Quando reassumiu a colonização, o reino português decidiu reaproveitar as moedas existentes imprimindo o brasão da Coroa Lusitana por cima.
A primeira Casa da Moeda de origem lusitana surgiu em 1694, na cidade de Salvador. Os chamados réis (popularmente apelidados de patacas) foram a principal moeda nacional e circularam em nossa economia durante quase cento e quarenta anos. Essa primeira moeda era feita de prata e se dividia em exemplares de 20, 40, 80, 160 e 320 réis. Somente em 1834, doze anos após a independência, os cruzados foram fabricados a fim de definir uma moeda legitimamente nacional.
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