segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Excreção


A excreção é um dos mecanismos que promove a homeostasia. Esta última consiste na liberação dos resíduos do metabolismo, sendo a maioria destes, tóxica.

Para que a excreção ocorra, devem ser executados três processos: filtração seletiva dos fluidos corporais; reabsorção das substâncias filtradas úteis ao organismo e secreção das substâncias não-necessárias ao organismo para o meio externo.

O produto do metabolismo de aminoácidos é o amoníaco. Este reage com a água, resultando em íon amônia (NH4+), bastante tóxico, mas muito solúvel em água. Desde que haja uma boa disponibilidade desta, liberar amônia não é um problema. Entretanto, por se difundir facilmente nos tecidos, a ausência de água pode causar sérios danos aos animais.

Peixes ósseos e alguns anfíbios têm como produto de excreção, a amônia. Como esses animais são aquáticos ou semi-aquáticos, a perda desta juntamente com água, na excreção, não vem a ser um problema. Estes animais são denominados amoniotélicos.

A partir da amônia, a uréia, menos tóxica, é produzida no fígado dos mamíferos, peixes cartilaginosos, alguns anfíbios e alguns répteis, e é eliminada via urina. Estes são os ureotélicos.

Répteis e aves têm a amônia resultante transformada, no fígado, em ácido úrico – menos tóxico que os outros dois e menos solúvel em água - que será excretado junto com as fezes do animal. A excreção de ácido úrico é uma boa estratégia de evitar perda de água nestes animais terrestres, chamados uricotélicos.

Assim, podemos perceber que o hábitat e excreção de produtos nitrogenados estão fortemente relacionados!
extraido de www.mundoeducacao.com.br

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