Localização do território de Kosovo
A Iugoslávia era um país formado pelas repúblicas da Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegóvina, Macedônia e Montenegro, além de duas regiões autônomas – Kosovo e Vojvodina – de influência sérvia. Sua população apresentava grande pluralidade étnico-cultural, composta por sérvios, croatas, eslovenos, macedônios, albaneses, húngaros. Apesar dessa diversidade, o governo de Josip Broz (marechal Tito), líder de origem croata, conseguiu manter a harmonia no país.
Com a morte de Tito, em 1980, os diferentes grupos étnicos entraram em constantes convergências políticas e em 1990, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), os movimentos separatistas se fortaleceram na Iugoslávia. As diferentes repúblicas que integravam a nação iugoslava foram obtendo suas independências através de conflitos armados e muitas mortes.
Kosovo, considerado território autônomo, era habitado por 2 milhões de pessoas, sendo que 90% da sua população era de origem albanesa. Entretanto, em 1989, o poder central da Sérvia adotou medidas rígidas nesse território, proibindo o ensino da língua albanesa e o direito de uma polícia própria. Com o fortalecimento do movimento separatista armado, liderado pelo ELK (Exército de Libertação de Kosovo), o então presidente da Iugoslávia, Slobodan Milosevic, reagiu com violência, promovendo um massacre à população civil de origem albanesa, numa tentativa de limpeza étnica. Em represália, vários sérvios residentes em Kosovo passaram a ser perseguidos pela população local, intensificando ainda mais os conflitos.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentou, em 1999, um acordo pacífico para o fim do conflito, porém Slobodan Milosevic negou o acordo. A resposta foi dada através do envio de tropas da Otan para o confronto com os iugoslavos. Esse fato ficou conhecido como a guerra de Kosovo e só teve fim após 78 dias de intensos bombardeios e milhares de mortes.
Kosovo, considerado território autônomo, era habitado por 2 milhões de pessoas, sendo que 90% da sua população era de origem albanesa. Entretanto, em 1989, o poder central da Sérvia adotou medidas rígidas nesse território, proibindo o ensino da língua albanesa e o direito de uma polícia própria. Com o fortalecimento do movimento separatista armado, liderado pelo ELK (Exército de Libertação de Kosovo), o então presidente da Iugoslávia, Slobodan Milosevic, reagiu com violência, promovendo um massacre à população civil de origem albanesa, numa tentativa de limpeza étnica. Em represália, vários sérvios residentes em Kosovo passaram a ser perseguidos pela população local, intensificando ainda mais os conflitos.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentou, em 1999, um acordo pacífico para o fim do conflito, porém Slobodan Milosevic negou o acordo. A resposta foi dada através do envio de tropas da Otan para o confronto com os iugoslavos. Esse fato ficou conhecido como a guerra de Kosovo e só teve fim após 78 dias de intensos bombardeios e milhares de mortes.
Desde então, Kosovo busca obter sua independência e reconhecimento como Estado-Nação. Após muitos anos em guerra, além de muitas mortes e refugiados, no dia 17 de fevereiro de 2008 foi aprovada (por 109 votos a zero) a declaração de independência de Kosovo. Porém, representantes políticos da Sérvia alegam que o país nunca reconhecerá a independência de Kosovo. A Rússia, aliada histórica da Sérvia, também é contrária ao processo de independência kosovar. Esse fato pode gerar consequências negativas no âmbito político, social e econômico entre os países vizinhos, fortalecendo as rivalidades étnicas na região.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
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