Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes:
* um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono);
* um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4).
* uma base orgânica nitrogenada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk84n-7SlaU16H4XzVmjPEcH83Bh5n4AxYv6lA3OHXmXpQT3SZIy3EddlNVG6disCJmjwkRS0_wskun_T-s_qu_S60vA1z-3fGwAOsfvsyk8c0KnY5uKgFs49LsYOb6hnezaqUvsqaJmA/s320/dna2.jpg)
Sabia-se de sua presença nas células, mas a descoberta de sua função como substâncias controladoras da atividade celular foi um dos passos mais importantes da história da Biologia. A partir do século XIX, com os trabalhos do médico suíço Miescher, iniciaram-se as suspeitas de que os ácidos nucléicos eram os responsáveis diretos por tudo o que acontecia em uma célula. Em 1953, o bioquímico norte-americano James D. Watson e o biologista molecular Francis Crick propuseram um modelo que procurava esclarecer a estrutura e os princípios de funcionamento dessas substâncias.
O volume de conhecimento acumulados a partir de então caracteriza o mais extraordinário conhecimento biológico que culminou, nos dias de hoje, com a criação da Engenharia Genética, área da Biologia que lida diretamente com os ácidos nucléicos e o seu papel biológico.
De seus três componentes (açúcar, radical fosfato e base orgânica nitrogenada) apenas o radical fosfato não varia no nucleotídeo. Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis.
Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo: ribose e desoxirribose (assim chamada por ter um átomo de oxigênio a menos em relação à ribose.
Já as bases nitrogenadas pertencem a dois grupos:
* as púricas: adenina (A) e guanina (G);
* as pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPn4bV_pzKC4JSQYSPbyMnfkeOX-WIy_p_hZDcx7vB5aomLXCeALpuUpTqH9984HBpfoSXTOnOhbO06zgyJ0ZdlTrOsElEhyphenhyphenRn4LBpmL_MWLCyzcORQz-0oBJpcA3umX3kTUR6meaLIkI/s320/dna.jpg)
DNA e RNA: Qual é a diferença?
É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam as macromoléculas dos dois tipos de ácidos nucléicos: o ácido ribonucléico (RNA) e o ácido desoxirribonucléico (DNA). Eles foram assim chamados em função dos açúcar presente em suas moléculas: O RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxirribose.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia6WbzJHRcPR9EUbbXkjVyv3ozErabBXB0bMXmrdWxQDe5gkxUeN-eahY8VTf3KhhCseNkNHu4Y116_6J4MMqiQFM5luU4dzhqOrOxLOknFdtHFpYTD4bjylFiccjrcfvnWA7CSgo80e8/s320/dna6.png)
Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra-se a uracila. A importância e o funcionamento dos ácidos nucléicos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj78TgPi_fhR0Xu_x0xIiJF8RE_bbfUsf9jq7XC133Dat7KJmJw4S4JUhGn7g1RVBzzQwvPEkTjbF8efB4OVTGeeR-LFeVB7GyblohLDmR4FNDKesV0qrnXx9Jo7zMwg44yCO6z6RTsGJQ/s320/dna7.png.jpg)
www.sobiologia.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário