domingo, 1 de dezembro de 2019

Império Bizantino


Istambul, capital da Turquia, anteriormente, palco do Império Bizantino.
O ano de 476 ficou marcado pela queda do Império Romano do Ocidente. Para conter as sucessivas invasões, o Império precisava de dinheiro e de soldados. Através de sua expansão territorial, na Idade Antiga, apossou-se de muitos territórios. Mas a escassez de verba, junto com a diminuição de mão de obra servil, fragilizou a defesa imperial, culminando no seu declínio. O lado oriental, liderado pelo imperador Constantino, permaneceu como último reduto da cultura romana.

Construída sobre a colônia grega de Bizâncio, Constantinopla (atual Turquia), capital do Império Bizantino, localizava-se em uma posição estratégica: entre a Ásia e a Europa. Dominava as rotas marítimas dos mares Egeu e Negro, e as rotas terrestres. Por ser próxima da Grécia, recebeu forte influência da cultura helenística, adotando o grego como sua segunda língua. Povos de diferentes etnias chegavam a todo o momento à Constantinopla, tornando-a um celeiro cultural.

No campo econômico, destacaram-se o comércio e a agricultura. Toda a economia era fortemente controlada pelo Estado. No campo religioso predominou o cristianismo. Em 1054 ocorreu o Grande Cisma do Oriente. Descontente com a união entre Igreja e Estado, o lado oriental fundou sua própria Igreja, a Ortodoxa. Quanto à cultura, o Império Bizantino era reduto de diferentes povos. A produção cultural é fruto dessa diversidade, misturando o luxo oriental com a leveza greco-romana. Como exemplo, temos a Igreja de Santa Sofia, que serviu de modelo para a construção de outras Igrejas.

No século XV, uma crise assolou Constantinopla. Após constantes tentativas de invasões, a capital bizantina cedeu. Os turco-otomanos tomaram a capital e instauraram sua política de impostos abusivos e aumento de preços. Como consequência, houve um êxodo, principalmente dos intelectuais, para a Península Itálica, levando consigo bastante conhecimento que, mais tarde, resultou no que conhecemos por Renascimento. Estava decretada a queda do Império Romano do Oriente que, historicamente, marcou o fim da Idade Média.
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