Turcos ou turco-otomanos?
Rainer Sousa
Othman: o chefe político turco que deu origem ao Império Turco-Otomano.
Quando estudamos o fim do Império Bizantino ou a Primeira Guerra Mundial, deparamos com a designação dos chamados turco-otomanos. Mas afinal, qual é a diferença entre os turco-otomanos, que em diferentes momentos aparecem nos livros de História, e os turcos que hoje habitam a Turquia? Para obter essa resposta, somente nos deslocando para a Antigüidade Oriental.
Em sentindo original, o termo “turco” é comumente utilizado para designar as populações provenientes da região central da Ásia. A mais remota menção feita aos turcos surgiu no século V, quando um povo chamado “gokturco” apareceu nessa época como os sucessores da decadente civilização dos hunos que, até então, comandou a Ásia Central.
Entre os séculos V e VII os turcos desenvolveram sua economia graças a uma intensa atividade comercial. Entre os povos com os quais mantinham um grande número de acordos comerciais, se destacavam os chineses, mongóis, persas e coreanos. As rotas comerciais conquistadas pelos turcos compreendiam uma grande região que ia desde o nordeste da Europa, até o leste da China.
No momento em que o Império Turco começou a dar seus primeiros sinais de colapso, a expansão árabe conseguiu incidir sobre os rumos da civilização turca. Uma das tribos turcas convertidas ao islamismo, os chamados selêucidas, iniciou uma série de batalhas que conquistou partes do Império Bizantino. Entre os séculos XI e XIII, esse processo de expansão resultou no domínio sobre os principais centros urbanos da Península Ática.
Nesse período, uma tribo seminômade turca se deslocou do norte para a porção oeste da Pérsia. Coincidentemente a região vivia um período instável onde os selêucidas disputavam o controle da Pérsia com os mongóis. A tribo aliou-se aos selêucidas e, assim, garantiu a vitória desses contra os exércitos do guerreiro mongol Tamerlão. Em sinal de agradecimento, o sultão selêucida cedeu a esta tribo uma região de fronteira próxima ao Império Bizantino.
A pequena tribo iniciou a formação de um estado centralizado e expansionista sob a liderança de um monarca. Entre os diferentes reis deste novo Estado, destacou-se Osman I (ou Othman), que inspirou o nome “turco-otomano”. Os conflitos militares contra os bizantinos garantiram, séculos depois, a formação de um novo império.
No ano de 1453, sob a liderança de Maomé II, os turco-otomanos conseguiram conquistar regiões na Europa onde hoje se situam Grécia, Hungria, Bulgária e Sérvia. A partir disso, formaram o chamado Império Turco-Otomano que só se sucumbiu com os conflitos da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918).
Em sentindo original, o termo “turco” é comumente utilizado para designar as populações provenientes da região central da Ásia. A mais remota menção feita aos turcos surgiu no século V, quando um povo chamado “gokturco” apareceu nessa época como os sucessores da decadente civilização dos hunos que, até então, comandou a Ásia Central.
Entre os séculos V e VII os turcos desenvolveram sua economia graças a uma intensa atividade comercial. Entre os povos com os quais mantinham um grande número de acordos comerciais, se destacavam os chineses, mongóis, persas e coreanos. As rotas comerciais conquistadas pelos turcos compreendiam uma grande região que ia desde o nordeste da Europa, até o leste da China.
No momento em que o Império Turco começou a dar seus primeiros sinais de colapso, a expansão árabe conseguiu incidir sobre os rumos da civilização turca. Uma das tribos turcas convertidas ao islamismo, os chamados selêucidas, iniciou uma série de batalhas que conquistou partes do Império Bizantino. Entre os séculos XI e XIII, esse processo de expansão resultou no domínio sobre os principais centros urbanos da Península Ática.
Nesse período, uma tribo seminômade turca se deslocou do norte para a porção oeste da Pérsia. Coincidentemente a região vivia um período instável onde os selêucidas disputavam o controle da Pérsia com os mongóis. A tribo aliou-se aos selêucidas e, assim, garantiu a vitória desses contra os exércitos do guerreiro mongol Tamerlão. Em sinal de agradecimento, o sultão selêucida cedeu a esta tribo uma região de fronteira próxima ao Império Bizantino.
A pequena tribo iniciou a formação de um estado centralizado e expansionista sob a liderança de um monarca. Entre os diferentes reis deste novo Estado, destacou-se Osman I (ou Othman), que inspirou o nome “turco-otomano”. Os conflitos militares contra os bizantinos garantiram, séculos depois, a formação de um novo império.
No ano de 1453, sob a liderança de Maomé II, os turco-otomanos conseguiram conquistar regiões na Europa onde hoje se situam Grécia, Hungria, Bulgária e Sérvia. A partir disso, formaram o chamado Império Turco-Otomano que só se sucumbiu com os conflitos da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918).
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