domingo, 3 de maio de 2020

Complexo de Golgi


Complexo de Golgi

Ao corar uma célula nervos com nitrato de prata, o médico italiano Camilo Golgi em 1898, observou que o metal se depositava em certas regiões da célula, evidenciando uma estrutura em forma de rede, que foi chamada aparelho ou complexo de Golgi; atualmente, pela nova nomenclatura, complexo golgiense. Após o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi possível observar que essa organela é formada por uma pilha de sacos achatados e pequenas vesículas esféricas.

Secreção de Proteínas

O complexo golgiense recebe proteínas e lipídios do retículo endoplasmático e os concentra em pequenos sacos ou vesículas que podem ser levados para outras organelas, para a membrana plasmática ou para fora da célula, conforme o tipo de proteína. A função de secretar e “empacotar” proteínas explica por que o complexo golgiense é bem desenvolvido em células glandulares. No processo de secreção da proteína observa-se que o aminoácido é, primeiramente, incorporado às moléculas de proteínas no retículo endoplasmático, depois no complexo golgiense e, por fim, eliminado pela célula em pequenos “pacotes” de enzimas, os grânulos de zimogênio.


A divisão celular e o complexo golgiense

Em células vegetais, o complexo golgiense exerce uma função adicional: durante a divisão da célula, produz vesículas que se fundem e formam uma nova membrana plasmática entre as duas células-filhas. Origina também glicídios que formarão a lamela média e glicídios.

A formação de espermatozóide e o complexo golgiense

O acrossoma, uma vesícula presente no espermatozóide e rica em enzimas que facilitam a penetração desse gameta no óvulo, é produzido a partir do complexo golgiense da espermátide, célula que dá origem ao espermatozóide.
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