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Segundo Reinado

O Primeiro Reinado foi marcado, inicialmente, por um período de transição entre os governos de Portugal e do Brasil e, em seguida, por um momento de conflitos, revoltas e autoritarismo. Após a morte de Dom João VI, o poder em Portugal foi disputado por Dom Pedro I e seu irmão, Dom Miguel, que deu um golpe em Maria da Glória, filha de Pedro e herdeira do trono, após a abdicação deste. Dom Pedro I abdicou também do trono brasileiro e voltou a Portugal, deixando seu filho, Dom Pedro II, como imperador.

Na ocasião da abdicação, Dom Pedro II tinha apenas cinco anos. Uma junta regencial foi conclamada para governar o Brasil até sua maioridade. Esse período ficou conhecido como o Período Regencial. Após o Golpe da Maioridade, Dom Pedro II assumiu o trono.

Dom Pedro II governou o Brasil por quase meio século. O Império conheceu uma fase de calmaria na política interna, por conta da estabilidade econômica, proveniente da economia cafeeira. Mas o imperador cometeu um erro grave ao envolver o país na Guerra do Paraguai, que debilitou a economia. Dom Pedro II perdeu o apoio de fazendeiros e da Igreja Católica, fato esse que fomentou o crescimento do movimento republicano.

Além de diversos conflitos, o Segundo Reinado foi marcado pela pressão externa para abolir o escravismo. Assim, no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel decretou o fim da escravatura no Brasil. Essa notícia não foi bem-aceita entre os senhores de escravos, gerando outros confrontos. A pressão aumentava pelo fim do Império, principalmente porque Dom Pedro II não tinha filho homem, e, quando morresse, quem herdaria o trono seria sua filha, Isabel. O problema é que Isabel era casada com Conde d’Eu, militar francês. Não seria bom para o Brasil ser liderado por um estrangeiro.

No Rio de Janeiro, os republicanos se reuniram com o Marechal do exército, Deodoro da Fonseca, para pedir-lhe que iniciasse a queda da monarquia. Deodoro, amigo de Pedro, estava indeciso, mas, pressionado, proclamou a República no dia 15 de novembro de 1889. Dom Pedro II, intimidado, partiu para o exílio na Europa, vindo a falecer em 1891, em Paris.

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