quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Membrana Plasmática


Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Modelo representando a Membrana Plasmática

Nossas células desempenham diversas funções continuamente, sendo que seu estudo desperta nosso interesse por compreender o funcionamento do organismo. Vejamos: Quando inspiramos absorvemos o gás oxigênio e liberamos o gás carbônico, mas de que forma esses gases são transportados pelo sangue? Será que existem bolhinhas de ar dentro das artérias e veias? Para onde vai o oxigênio e de onde vem o gás carbônico?

A resposta para essas perguntas está nas células, mais precisamente no funcionamento de uma estrutura que a delimita como o piso, as paredes e o telhado de uma casa. A membrana plasmática.

A membrana plasmática é uma finíssima película constituída basicamente por fosfolipídios e proteínas, sendo por isso conhecida como lipoproteica. Na célula animal, outra importante substância presente é o colesterol. Apresenta duas camadas fosfolipídicas, uma interna e outra externa, onde as proteínas estão associadas, sendo que algumas delas estão inseridas na própria estrutura da membrana, realizando a função de ponte para determinadas substâncias.

A dinâmica da membrana é conhecida através de um modelo denominado mosaico fluido, onde as moléculas fosfolipidicas se apresentam lado a lado, interagindo sempre uma com a outra, apresentando um aspecto fluido, contínuo. As proteínas inseridas nesse conjunto dinâmico estão literalmente mergulhadas, atravessando a estrutura da membrana e realizando ligação do meio interno com o externo.

Apresenta uma importante característica de ser seletiva para as substâncias internas e externas e, dessa forma, há vários mecanismos para a manutenção dos níveis de concentração desses solutos dentro da célula. Podemos destacar duas formas básicas para passagem de substâncias pela barreira imposta pela membrana: O transporte passivo, onde não há gasto energético para a célula; e o transporte ativo, onde já existe gasto energético. Quando existe a formação de pequenas bolsas membranares, chamamos esse transporte para dentro da célula através da membrana de endocitose, que pode acontecer de duas formas: Fagocitose, se for sólido; ou pinocitose, se for líquido. Em caso de liberação de substâncias em bolsas para o meio externo, é chamado exocitose.

A membrana plasmática é uma estrutura complexa e extremamente frágil, há envoltórios externos que a protege e a auxilia na realização de algumas de suas funções. Essas estruturas externas podem ser o glicocálix e as paredes celulares.

O glicocálix está presente na maioria das células animais e em certos protozoários. Na célula animal pode estar diretamente associado à membrana, formando uma malha protetora que lembra uma casca. É constituído, como o próprio nome já determina, de glicídios, associados a proteínas ou lipídeos.

As células vegetais apresentam ainda uma estrutura integrada à parede celulósica, que permite a comunicação de substâncias entre as células vizinhas. São pequenos canais, conhecidos como plasmodesmos.

A parede bacteriana é uma estrutura complexa e resistente, tendo como principal função impedir o rompimento da membrana celular em meios hipotônicos. Já em relação às paredes celulares, essas estão presentes em bactérias, fungos, certos protozoários, algas e plantas.

Nas plantas e nas algas a parede celular é formada pela celulose, sendo também conhecida como parede celulósica. É um revestimento. As paredes bacterianas podem ser Gram positivas, formadas basicamente por peptídeoglicano; enquanto as Gram negativas apresentam uma segunda membrana lipoproteica acima da estrutura, mais fina, de peptídeoglicano.

Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Equipe Mundo Educação

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