quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Lisossomo


Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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O interior de uma célula

Organismos unicelulares, como as amebas e uma parte de invertebrados, apreendem seres por fagocitose, esses não podem ser vistos a olho nu, e posteriormente realizam a digestão intracelular das moléculas orgânicas complexas que geram esses seres.

Não ficam espalhadas no citosol as enzimas que executam essa digestão. Essas são criadas no retículo endoplasmático rugoso e direcionadas ao complexo golgiense; logo após são embrulhadas em pequenas vesículas, os lisossomos. Aqueles que por ventura não contribuíram para a realização da digestão possuem o nome de primários.

São considerados secundários: vacúolo digestivo, vacúolo autofágico e o corpo residual.
Hidrolases ácidas são as enzimas, recebem esse nome porque provocam a digestão através do rompimento de moléculas de alimento com moléculas de água.

Digestão

O fagossomo se desenvolve no decurso da fagocitose no interior da célula, se agrupa com o lisossomo dando origem a um vacúolo digestivo, neste se encontra a partícula ingerida e as enzimas digestivas.

Ao longo do processo digestivo, as moléculas orgânicas simples geradas por meio do processo atravessam a membrana do vacúolo e se dispersam no citosol. Posteriormente à digestão resta um corpo residual, com material não ingerido. Tal corpo pode ser extinto através da exocitose na parte exterior da célula, caso comum nos protozoários, ou também pode armazenar no citoplasma, assim como nas células do tecido nervoso, fígado e glóbulos brancos.

A fagocitose não se limita em somente nutrir, grande parte dos animais usam a fagocitose para defender o organismo contra uma série de bactérias e microorganismos.

As organelas e as células desgastadas, que não são úteis ao bom funcionamento do organismo, são removidas ou eliminadas pelo lisossomo, esse processo é conhecido por autofagia, a célula fica com uma característica extremamente dinâmica, pois pode nutrir uma célula com partes de uma célula mais velha, um exemplo claro é o fígado que regenera cerca de 50% de seu conteúdo por semana.

Muitas vezes durante o desenvolvimento de um organismo, há ocasiões que conjuntos de células são exterminados, esse é o mesmo sistema que acontece com o girino no momento da metamorfose quando esse se desenvolve e perde a calda.

O processo que rompe os lisossomos das células é chamado de autólise.
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